A dengue é uma enfermidade causada por um arbovirus da familia Flaviviridae, do gênero Flavivirus, com 4 tipos imunológicos, DEN1, DEN2, DEN3, DEN4. É transmitida por picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypt e com vida média de 45 dias, pode contaminar até 300 pessoas. Atualmente é a arbovirose que mais atinge o homem, sendo responsável por mais de 100 milhões de casos/ano. Sua forma mais grave a FHD (febre hemorrágica da dengue) e a Síndrome de choque da dengue, atingem 500.000 pessoas/ano com mortalidade de 10% entre os pacientes internados e de 30% nos pacientes não internados. http://migre.me/bYMZ. No inicio do século XX com a atuação de Oswaldo Cruz no combate ao mosquito Aedes Aegypt para se prevenir a fébre amarela, também causada pelo mesmo, começou a diminuir os casos de dengue, chegando-se mesmo a ser considerada erradicada do País, até que nos anos 80 começamos a vivenciar surtos crescentes, tornando-se sério problema de saúde pública em nossos dias. http://migre.me/bYT0. O que nos trouxe de volta o mosquito, foi o desmatamento desenfreado, empurrando-o para a periferia das grandes cidades, onde encontrou em seus guetos e favelas ambiente fértil para sua procriação e perpetuação da espécie. Falta de saneamento básico, promiscuidade, falta de educação do povo , irresponsabilidade ambiental e omissão de governantes construíram essa tragédia moderna por causa tão antiga, com perdas irreparáveis de vidas e gastos astronômicos na tentativa de controlar o que poderia ser evitado.
O que temos visto então é a propagação da dengue por quase todos os Estados brasileiros, com surtos cada vez mais perigosos, já que o paciente adquire imunidade permanente para o tipo de dengue adquirido, significando que após milhares terem contraído a forma mais simples, ou seja a dengue do tipo I, as pessoas estão sendo acometidas pelos outros tipos, sendo a dengue do tipo II, muito mais perigosa, pois esse vírus é responsável pela quase totalidade das formas mais graves da doença (dengue hemorrágica).
Diante de um surto de grandes proporções, como o que assolou o Rio de Janeiro recentemente, as autoridades planejam ações desesperadas, como instalação de leitos extras até em postos de saúde, hospitais de campanha montados às pressas, importação de médicos, numa clara demonstração do despreparo dos profissionais da rede habitual, exércitos de agentes de saúde atrás de focos do mosquito, propagandas de esclarecimento em todos os veículos de informação, etc. Passado o surto, vem o descaso, a irresponsabilidade e a falta de visão, principalmente dos prefeitos, pois sem uma ação permanente no combate ao mosquito, a volta de novo surto cada vez mais grave pelas razões expostas acima, é só uma questão de tempo.
O verão se aproxima, deve ser um período muito chuvoso segundo as previsões metereológicas, alguns estados já divulgam um grande aumento de casos e a julgar pela passividade e omissão com que o problema vem sendo enfrentado, poderemos estar diante de nova tragédia. Engana-se o Governo Federal achando que gastando fortunas em propaganda em televisão vai resolver o problema. È preciso educar as crianças, transmitir ensinamento, fazer saneamento básico, construir casas mais dignas para a população carente, capacitar profissionais, equipar postos de saúde e hospitais, e principalmente investir em pessoal para o combate permanente ao Aedes aegypt, mas para isso é necessário vontade política e infelizmente para o governo que aí está, Saúde não é prioridade.
O que temos visto então é a propagação da dengue por quase todos os Estados brasileiros, com surtos cada vez mais perigosos, já que o paciente adquire imunidade permanente para o tipo de dengue adquirido, significando que após milhares terem contraído a forma mais simples, ou seja a dengue do tipo I, as pessoas estão sendo acometidas pelos outros tipos, sendo a dengue do tipo II, muito mais perigosa, pois esse vírus é responsável pela quase totalidade das formas mais graves da doença (dengue hemorrágica).
Diante de um surto de grandes proporções, como o que assolou o Rio de Janeiro recentemente, as autoridades planejam ações desesperadas, como instalação de leitos extras até em postos de saúde, hospitais de campanha montados às pressas, importação de médicos, numa clara demonstração do despreparo dos profissionais da rede habitual, exércitos de agentes de saúde atrás de focos do mosquito, propagandas de esclarecimento em todos os veículos de informação, etc. Passado o surto, vem o descaso, a irresponsabilidade e a falta de visão, principalmente dos prefeitos, pois sem uma ação permanente no combate ao mosquito, a volta de novo surto cada vez mais grave pelas razões expostas acima, é só uma questão de tempo.
O verão se aproxima, deve ser um período muito chuvoso segundo as previsões metereológicas, alguns estados já divulgam um grande aumento de casos e a julgar pela passividade e omissão com que o problema vem sendo enfrentado, poderemos estar diante de nova tragédia. Engana-se o Governo Federal achando que gastando fortunas em propaganda em televisão vai resolver o problema. È preciso educar as crianças, transmitir ensinamento, fazer saneamento básico, construir casas mais dignas para a população carente, capacitar profissionais, equipar postos de saúde e hospitais, e principalmente investir em pessoal para o combate permanente ao Aedes aegypt, mas para isso é necessário vontade política e infelizmente para o governo que aí está, Saúde não é prioridade.
Dr. Marco, em setembro/2010, quando se iniciou uma campanha contra a dengue aquí em Vitória(ES), lembrei-me da vacinação contra a H1N1 e questionei o MS, via e-mail, o porquê da não criação de uma vacina contra a dengue.
ResponderExcluirA resposta que obtive foi a de que seria muito complexo cria uma vacina única que fosse eficaz contra os quatro tipos de dengue. Por isso não a criariam.
Sugerí que criassem quatro vacinas: uma para cada tipo.
Nunca mais obtive nenhuma resposta deles.
EduardoNegr