Ocupando atualmente o cargo de governador no mandato 2006-2010, já exerceu os mandatos de deputado federal constituinte (1987-1991), deputado federal (1991-1995) e senador (1995-2003), os cargos de Secretário de Planejamento de São Paulo (1983/1986), ministro do Planejamento e Orçamento (1995-1996), ministro da Saúde (1998-2002) e ainda prefeito de São Paulo (2005-2006). José Serra foi candidato à Presidência da República pela coligação PSDB-PMDB em 2002, tendo sido derrotado no 2º turno por Luís Inácio Lula da Silva.
Serra (PSDB-SP) tornou-se o único pré-candidato a Presidência da República pelo PSDB para as eleições brasileiras de 2010, diante da desistência oficial de seu competidor Aécio Neves (PSDB-MG), anunciada em 17 de dezembro de 2009.[1][2]
Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.[3]
JOSÉ SERRA FOI PRESIDENTE DA UNE - Em fins de 1962, Serra foi um dos fundadores da Ação Popular (AP). Participou de congressos em vários estados brasileiros como presidente da UEE-SP, tornando-se conhecido, o que veio a facilitar sua eleição para presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), em julho de 1963, como candidato da Ação Popular. . A UNE, na época, tinha status de partido político,[4][12] dando a Serra a condição participar da política nacional e a oportunidade de contato com autoridades, governadores, e com o então presidente João Goulart, o Jango.
Como Presidente da UNE foi convidado a discursar no comício em homenagem a Getulio Vargas, na presença do então Presidente João Goulart e criticou-o por pretensa intervenção nos estados de SP e Guanabara, cujos Governadores trabalhavam para derrubá-lo. Foi mais aplaudido que o próprio Presidente.
Em 13 de março de 1964, no famoso comício da Central do Brasil, onde Jango defendeu as reformas de base, Serra, então com 21 anos, foi o mais jovem a discursar.[16] O comício foi considerado pelos conservadores uma provocação e visto como um momento-chave de radicalização do governo, ajudando na junção de forças políticas, sociais e militares para derrubar Jango.
Consumado o golpe militar, aconselhado por um deputado amigo do ex-presidente Juscelino Kubitschek, refugiou-se na embaixada da Bolívia, onde permaneceu por três meses. Os militares não queriam deixá-lo sair do país, por considera-lo perigoso demais. Resolvido o impasse, foi então para a Bolívia e depois para a França, onde permaneceu até 1965.[
Radicou-se no Chile, participando de ações políticas para denunciar a repressão no Brasil junto de outros exilados, como Armênio Guedes, Fernando Gabeira, Almino Afonso e Betinho, conhecendo também César Maia, a quem incentivou estudar economia. Permaneceu no Chile por oito anos, vivendo carreira acadêmica até 1973. Trabalhou ao lado de Fernando Henrique Cardoso e Maria da Conceição Tavares. Casou-se em 1967 com a psicóloga e bailarina Sylvia Mónica Allende Ledezma, com quem teve dois filhos, Verônica, nascida em 1969, e Luciano, em 1973, meses antes do golpe de estado naquele país.
Fez mestrado na Escolatina (Escola de Pós-Graduação em Economia da Universidade do Chile, concluído em 1972, além de dar aulas de matemática para economistas, num instituto da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), órgão da ONU. Chegou a prestar assessoria ao governo de Allende por alguns meses. Decretado o golpe liderado pelo general Augusto Pinochet, em setembro de 1973, Serra ajudou a transportar vários perseguidos à embaixada do Panamá. Foi preso no aeroporto quando tentava deixar o país com a família, sendo levado ao Estádio Nacional, onde muitos foram torturados e mortos. Um major que o libertou foi posteriormente fuzilado. Serra refugiou-se na embaixada da Itália, ficando como exilado político por oito meses aguardando um salvo-conduto. Partiu depois para os Estados Unidos onde fez seu segundo mestrado, e ainda o doutorado em Ciências Econômicas na Universidade de Cornell, concluído em 1976. Trabalhou como professor visitante do Instituto para Estudos Avançados em Princeton, NJ entre 1976 e 1978.
Depois de catorze anos no exílio, retornou ao país em 1977, sendo um dos poucos que se arriscaram a fazê-lo antes da lei de anistia de 1979. Foi admitido como professor de economia da Universidade de Campinas (Unicamp), onde permaneceu até 1983.
Em 1982, trabalhando como pesquisador no CEBRAP, sob os auspícios da Fundação Ford, coordenou a elaboração do programa de governo do candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, Franco Montoro: "Quando Franco Montoro, um político da oposição, se elegeu governador de São Paulo nas eleições de 1982, José Serra e outros deixaram o Centro (CEBRAP) para trabalhar no governo do Estado". Serra foi convidado por Franco Montoro para assumir a Secretaria de Planejamento, tomando posse no novo governo em março de 1983.
Como Secretário Estadual de Planejamento possibilitou o andamento de grandes obras do governo Montoro, como a expansão da linha leste-oeste do metrô na capital, a construção 4 mil quilômetros de estradas vicinais e da hidrovia Tietê-Paraná. Desativou a Paulipetro - estatal de prospecção de petróleo paulista criada por Paulo Maluf.
Por ocasião da candidatura de Tancredo Neves à Presidência da República, licenciou-se do cargo de secretário, em dezembro de 1984, para integrar o grupo de economistas escolhido para elaborar o programa econômico do candidato, ao lado de Celso Furtado, Hélio Beltrão e Sérgio Coutinho, Com a morte de Tancredo Neves, Serra retornou a seu cargo de secretário em São Paulo.
Afastou-se da secretaria de estado em 13 de fevereiro de 1986, para se candidatar a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PMDB, a fim de integrar a assembleia nacional constituinte que fora convocada. Recebeu cerca de 160 mil votos, elegendo-se com a quarta maior votação do estado.
Na constituinte, Serra foi relator da Comissão do Sistema Tributário, Orçamento e Finanças e também integrou a Comissão de Sistematização. Criticando a atuação sem coordenação de seu partido, o PMDB, não seguiu a orientação partidária em todas as votações. Votou a favor da desapropriação das propriedades rurais improdutivas e foi contra a estabilidade no emprego e a favor do parlamentarismo. Foi o constituinte que conseguiu o maior percentual de aprovação de emendas, logrando aprovar 130 das 208 que apresentou. Uma delas criou o Fundo de Amparo ao Trabalhador - (FAT), para o financiamento do seguro-desemprego com uma fonte de recursos sólida e permanente, fazendo com que o benefício começasse a ser efetivamente pago no Brasil.
Na constituinte, lutou pela criação do FINSOCIAL, fundo que destinaria recursos à programas sociais e participou na criação dos fundos constitucionais regionais FPM e FPE, que destinam recursos para o desenvolvimento das regiões mais carentes, em especial Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Foi o relator da comissão que reformulou todo o sistema tributário, os orçamentos públicos e o Sistema Financeiro Nacional. Propôs a elaboração do Plano Plurianual de Investimentos (PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), tendo sido relator da primeira LDO da história do país, referente ao orçamento de 1990.
Foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira - PSDB, em junho de 1988, presidindo sua comissão executiva até 1991. Nas eleições municipais de 1988, foi candidato à prefeitura de São Paulo, mas, em uma eleição ainda sem segundo turno, foi derrotado, ficando atrás de Luiza Erundina (à época no PT), João Leiva (PMDB) e Paulo Maluf. Foi reeleito deputado federal em 1990, com cerca de 340 mil votos, a maior votação do Estado.
Em 1991, foi convidado pelo presidente Fernando Collor para assumir o Ministério da Fazenda, mas recusou, assumindo então Marcílio Marques Moreira. Em 29 de setembro de 1992, votou a favor da abertura de processo de impeachment do presidente Collor, acusado de corrupção.
Em 1994, apoiou o Plano Real, manifestando sua confiança no êxito, mas com reservas, uma vez que alertava a necessidade de reformas, especialmente a tributária. Candidatou-se nesse ano ao Senado, defendendo uma nova revisão constitucional, que daria ênfase à reforma tributária. Defendeu o voto distrital, o fim do voto obrigatório, o fortalecimento dos partidos e a correção das distorções na representação dos estados na eleição dos deputados federais.
Em 1994, foi eleito senador com 6,5 milhões de votos, muito à frente do segundo colocado, Romeu Tuma. Declarou-se de imediato a favor da privatização da Companhia Vale do Rio Doce, desde que lei anterior autorizasse a presença de capital estrangeiro nas concessões.[carece de fontes?] Cogitado para assumir o Ministério da Fazenda, enquanto empresários de seu estado preferiam vê-lo no Ministério da Indústria e Comércio, o presidente eleito Fernado Henrique escolheu Pedro Malan para a Fazenda, convidando Serra para assumir o Ministério do Planejamento. Sua vaga no Senado foi ocupada por seu suplente, Pedro Piva.
Em 1996, concorreu novamente à prefeitura de São Paulo, mas foi derrotado, ficando em terceiro lugar e nem mesmo participou do segundo turno, em que Celso Pitta (indicado do então prefeito Paulo Maluf), derrotou Luiza Erundina (ainda no PT).
Licenciou-se do Senado Federal, para tornar-se ministro do Planejamento e Orçamento (1995-1996). Deixou a pasta para disputar a prefeitura de São Paulo, que perdeu para Celso Pitta. Com isso, retornou ao Senado, onde ficou por dois anos.
Assumiu então o Ministério da Saúde (1998-2002). O programa de combate à AIDS implantado na sua gestão foi copiado por outros países e apontado como exemplar pela ONU. Implantou a lei de incentivo aos medicamentos genéricos, o que possibilitou a queda preço dos medicamentos. Eliminou os impostos federais dos medicamentos de uso continuado. Regulamentou a lei de patentes e encaminhou resolução junto à Organização Mundial do Comércio para licenciamento compulsório de fármacos em caso de interesse da saúde pública. Ampliou as equipes do Programa de Saúde da Família e organizou o Sistema Nacional de Transplantes e a Central Nacional de Transplantes. Promoveu milhares de cirurgias por intermédio de mutirões combatendo doenças como, por exemplo, a catarata. Introduziu a vacinação dos idosos contra a gripe, eliminou doenças como o sarampo e criou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).[
Em sua gestão no Ministério da Saúde, foi enviado ao Congresso Nacional o projeto de lei 3.156, de 2000, que tornava mais rigorosa a política anti-tabagista no Brasil, com a proibição da publicidade e a introdução das imagens de impacto em embalagens de cigarro. Aprovado o projeto, foi sancionado dando origem à Lei nº 10.167, de 2000, regulamentada em 2001 pela Anvisa.
Disputou a Presidência da República em 2002, quando obteve mais de 33 milhões de votos no segundo turno (38,73%), perdendo para o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, que obteve quase 53 milhões de votos (61,27%).[46] Dos votos obtidos por Serra, 2,9 milhões o foram na cidade de São Paulo, cidade na qual Lula obteve apenas 127 mil votos a mais, aproximadamente 2% dos votos válidos.
Em 2003, assumiu a presidência nacional do PSDB, partido do qual é um dos fundadores. Depois que assumiu a prefeitura da cidade de São Paulo, eleito em 2004, licenciou-se do cargo no partido. Foi sucedido em 2005 por Eduardo Azeredo (senador por Minas Gerais e também veterano no PSDB).
Em 2004, disputou a Prefeitura de São Paulo, sendo eleito no segundo turno com 3,3 milhões de votos (55% dos votos válidos).
No dia 1º de janeiro de 2005 tomou posse do cargo de prefeito com mandato para até 1º de janeiro de 2009. Um ano e três meses depois, em 31 de março de 2006, deixou a prefeitura de São Paulo nas mãos do seu vice Gilberto Kassab para concorrer às eleições para governador do estado de São Paulo
Desde que chegou ao Palácio dos Bandeirantes, Serra combina uma gestão fiscal agressiva, para elevar receitas e investimentos, com um rígido controle de despesas.
As prioridades de governo têm sido o Rodoanel Mário Covas, a expansão do Metrô, a modernização da rede de trens da grande São Paulo, recuperação de estradas vicinais, expansão das FATECs/ETECs e introdução das AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades).
Fonte: Wikipedia
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QUANDO MINISTRO DO PLANEJAMENTO O QUE SERRA PLANEJOU? DEVE TER SIDO O MENSALÃO QUE FOI CRIADO PELO SEU PARTIDO TENDO COMO CABEÇA EDUARDO AZEREDO.
ResponderExcluirUM HOMEN COM ATRAJETÓRIA DO JOSÉ SERRA JAMAIS PODERIA DEIXAR DE DISPUTAR AS ELEIÇÕES PARA PRESIDENTE DO SEU PAIS,ELE TEM MUITO MAIS COMPETÊNCIA DE QUE A SUA ADIVERSARIA DILMA ROUSSEFF, UMA SIMPLES E MEDILCRE, CRIAÇÃO DO PT E DIGA-SE DE PASSAGEM MUITO MAU FEITAPOR SINAL.
ResponderExcluirENTÃO EU PEÇO A TODOS OS BRASILEIROS QUE NO DIA 03/10/2010, VOTEM EM QUEM CONHECE O BRASIL.
DILMA VAI TENTAR SER VOCÊ MESMA, E NUMCA SER O QUE OS OUTROS QUEREM, TENHA UM POUCO SENSSIBILIDADE HULMANA. ANTES DE QUERER DISPUTAR UM CARGO COMO ESTE SE PREPARE PRIMEIRO E TENHA UMAS AULAS COM O SENHOR JOSÉ SERRA. NOSSO FUTURO PRESIDENTE ESTOU COM O PSDB, E NUNCA COM O PT CAMBADA DE .................GENTE BOAS.ABRAÇOS PARA TODOS OS MEUS SEGUIDORES, VAMOS VOTAR CERTO SERRA NA CABEÇA. ( NÃO VOTE EM MORRO E SIM EM SERRA)
O Serra em toda sua trajetória políca teve como sonho ser presidente, e na obsessão de realizar o sonho, vem nesses anos todos atropelando a todos, pulando de cargo em cargo, chantagenado companheiros de partido, mentindo e embromando todos para realizar seu sonhozinho classe média. O Candidato do PSDB com certeza seria o Aécio Neves, que talvez teria liquidadoa fatura ainda no primiero turno. Dia 31 de outubrovamos mandar esse ogro de volta pra Transilvania definitivamente.
ResponderExcluirO Serra pode não ser o melhor do mundo ,mas com certeza o melhor para o Brasil,sendo sua adversária uma pessoa incredula,mentirosa que diz que o pais é hoje mais classe média que baixa e que a saúde hoje é 10,com tantas misérias que vimos todos os dias em jornais e revistas serias e que também presenciamos este fato e sendo que o que vimos são pessoas morrendo em frente a hospitais e postos de saúde na fila de espera Dilma 13 realmenta é uma pessoa que não conhece o pais onde vive e com sua ignorância da verdadeira situação brasileira e sua falta de curriculo é incapaz de presidir um pais como o brasil
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