Hora da verdade – Depois de admitir a existência do Mensalão do PT e pedir desculpas ao povo brasileiro pelo ocorrido, Luiz Inácio da Silva adotou nova estratégia e passou a negar o maior escândalo de corrupção da história nacional. A ousadia do ex-presidente foi tamanha, que até mesmo o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, foi chantageado para eventualmente colaborar para o adiamento do julgamento do caso. O desejo de Lula era deixar o assunto para depois das eleições, não interferindo nas campanhas dos candidatos do Partido dos Trabalhadores.
Enquanto Lula e muitos dos réus do escândalo continuavam alegando que o criminoso esquema de cooptação de parlamentares não passou de caixa 2 de campanha, o Supremo avançou na análise da denúncia oferecida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Nas duas últimas sessões do julgamento do caso, a maioria dos ministros do STF confirmou a existência do mensalão com a condenação do deputado federal petista João Paulo Cunha, do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, dos seus ex-sócios Cristiano de Mello Paz e Ramon Hollerbach, e de Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil.
Com as condenações proferidas pelo STF fica provado que o Mensalão do PT não apenas existiu, mas usou dinheiro público para comprar a consciência de parlamentares, que passaram a apoiar incondicionalmente o governo do mitômano Lula da Silva.
Agora, a bordo de silêncio quase obsequioso, Lula avalia o prejuízo político que novas condenações podem patrocinar à sua vaidade e ao obtuso e totalitarista projeto de poder de um partido que nos últimos anos se especializou em escândalos de corrupção e o abafamento dos mesmos. A pá de cal, que pode surgir nas próximas semanas, será a eventual condenação de Delúbio Soares, José Genoino e José Dirceu.
Advogados dos réus continuam exercendo o direito de protestar e anunciar eventuais recursos, mas o que os ministros da mais alta Corte da Justiça fizeram foi dar um basta aos desmandos petistas, que até então funcionavam como foices para abrir uma perigosa picada rumo à ditadura esquerdista.
Com a decisão do Supremo, pelo menos dois petistas estão aliviados. Silvio Pereira, o Silvinho “Land
Rover”, ex-secretário-geral do PT, que fez um acordo com a Procuradoria-Geral da República para não mais ser investigado e processado; e José Eduardo Martins Cardozo, ministro da Justiça, que confirmou textualmente a existência do Mensalão do PT e sugeriu punição aos culpados.
Fonte: Ucho.Info
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