É inconcebível ressuscitar ranços da ditadura, defende Fruet
Nos últimos oito anos, o controle dos veículos de comunicação vem à pauta toda vez que a imprensa brasileira exerce seu papel de fiscalizar os abusos do governo federal. Um desejo oculto do PT, segundo o deputado Gustavo Fruet (PR). "Não se pode ressuscitar velhos ranços do período de recessão. O tempo passou, mas o PT não parece ter evoluído.".
Fruet lamentou a insistência do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Franklin Martins, de impor limites ao trabalho da imprensa. No lançamento de um canal de televisão controlado por um sindicato do ABC Paulista, o ministro voltou a criticar a imprensa nessa segunda-feira. Isso menos de uma semana depois da candidata do seu partido ter ido ao 8º Congresso Brasileiro de Jornais e ter defendido a liberdade de expressão.
Franklin Martins, no entanto, voltou a dizer que os jornais e emissoras de televisão vão perder o controle sobre as notícias levadas à opinião pública. Ele também afirmou que o canal ajudará a internet a quebrar o poder dos "aquários", jargão que identifica a chefia das redações dos grandes veículos. A afirmação, segundo Fruet, só reforça a intenção do jornalista de controlar a mídia.
A discussão já havia entrado na pauta na semana passada. Por meio de nota à imprensa, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), criticou o ministro da Secretaria de Comunicação de tentar cercear a liberdade de expressão.
A nota divulgada pelo senador classificou como "falsa e nociva" a manifestação da véspera de Franklin Martins, que rebateu críticas do candidato tucano à Presidência, José Serra, sobre o tratamento do governo à mídia. Guerra advertiu que "as liberdades de imprensa e de informações não são dádivas de governo, mas sim conquistas da sociedade brasileira.".
Para Fruet, o governo federal tem investido contra os princípios democráticos desde o início do mandato do PT, em 2003. "É notório o desejo do PT de controlar os meios de comunicação, seguindo os exemplos de Venezuela e Cuba." Fruet afirma ainda que o governo se sente incomodado com uma imprensa livre de mordaça.
Como exemplos da defesa do PT ao controle da imprensa, o parlamentar cita o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), o documento "A grande transformação", aprovado em fevereiro no Congresso Nacional do PT, e, ainda, o programa com as diretrizes de governo da candidata à Presidência, Dilma Rousseff, registrado no Tribunal Superior Eleitoral. Rubricado pela candidata, o programa defende o controle da mídia ao contrário do que ela se comprometeu no Congresso de Jornais.
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