Para Marisa Serrano, violação de sigilos é “terrorismo de Estado”
A senadora Marisa Serrano (MS), vice-presidente nacional do PSDB, afirmou nesta sexta-feira (27) que a violação ilegal das declarações de imposto de renda “demonstra com clareza que o governo Lula está flertando com modelos de Estado policial e autoritário”. De acordo com a investigação da própria Receita Federal, mais de 140 pessoas tiveram seus dados sigilosos quebrados no escritório do Fisco em Mauá (SP).
Para a parlamentar, à medida em que se cristaliza o aparelhamento da máquina pública vai se estabelecendo “verdadeiras práticas de terrorismo de Estado”. A senadora avalia que este ato contra integrantes do PSDB ou de pessoas ligadas ao partido também cria um clima de “terror e intimidação aos cidadãos”.
Marisa Serrano também comentou a violação do sigilo fiscal de seu 1° suplente, o empresário Antonio Russo Netto, como exemplo claro de partidarização de uma ação criminosa com intenção de atingir o PSDB. “Fica a impressão que o PT estava preparando dossiês para intimidar e chantagear pessoas que não estão de acordo com seu projeto político”, comentou.
Segundo a senadora, não há dúvida de que a ação é político-eleitoral e que deve ser questionada a responsabilidade da candidata do PT à Presidência em relação aos fatos. A parlamentar também citou casos precedentes que apontam nesta direção: os dossiês contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e Ruth Cardoso; a intimidação da ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira para proteger membros da família Sarney e a formação do dossiê de campanha elaborado por equipe de inteligência da candidata petista.
De acordo com a tucana, o eleitor brasileiro pode analisar fatos como estes e julgar qual caminho deseja seguir: o do Estado autoritário intervencionista ou do Estado democrático de Direito, que respeita a liberdade e a individualidade dos cidadãos
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