Em coletiva de imprensa, realizada nesta quinta-feira (26), o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, cobrou respostas da candidata petista, Dilma Rousseff, sobre as recém divulgadas quebras de sigilo de tucanos na Receita Federal. "Não é a primeira vez que eu sofro esse tipo de baixaria", afirmou o tucano, para depois acrescentar que "há uma permanente guerra de baixarias".
Serra lembrou ter sido vítima do dossiê dos aloprados em 2002, que teria sido organizado por membros da campanha do atual candidato do PT ao governo paulista, Aloizio Mercadante, e afirmou ser prática recorrente do PT acusar as vítimas. "A candidata beneficiada (pela quebra dos sigilos) tem que dar explicações ao Brasil sobre quem são os responsáveis pela quebra de sigilo dessas quatro pessoas. O País precisa se defender disso", afirmou o candidato tucano.
Além do vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge, a Receita Federal violou, sem razões profissionais legais, os sigilos fiscais de outras três pessoas ligadas ao PSDB. Em Mauá (SP), foram vasculhadas informações do Imposto de Renda do ex-ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, do ex-diretor da Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) Ricardo Sérgio e de Gregorio Marin Preciado, ligado ao presidenciável José Serra.
O PSDB vai protocolar nesta quinta-feira uma representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Dilma e sua coligação Para o Brasil Seguir Mudando (PT, PMDB, PDT, PCdoB, PSB, PR, PRB, PTN, PSC e PTC). O que motiva a medida judicial do partido tucano é o "abuso do poder político" em função do uso da Receita Federal para fins eleitorais. "Essa modalidade dos nossos adversários é criminosa porque confronta a Constituição", acusou Serra.
Para o presidenciável tucano, "a quebra do sigilo bancário de quatro pessoas é um crime. Um crime contra a Constituição e com finalidade eleitoral. Isso é claríssimo. Tanto é que a quebra contra Eduardo Jorge foi passada pelo jornal Folha de S. Paulo como tendo sido recolhida no comitê do PT, no comitê da Dilma".
O tucano ainda afirmou que a violação mostra "o peso do governo entrando na vida privada e utilizando para finalidades eleitorais como chantagem". E completou: "é uma transgressão gravíssima".
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