Em 26 de março passado, os setores amestrados da imprensa nacional noticiavam que o jornalista Policarpo Júnior, diretor de redação da revista Veja em Brasília, havia trocado duzentos telefonemas com o contraventor goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Sem qualquer escrúpulo, esses sempre genuflexos veículos de comunicação, alguns deles atrás de notoriedade a qualquer preço, insinuaram que Policarpo e a Veja renderam-se ao bicheiro goiano preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Foi o suficiente para que o PT e a base aliada cobrassem com vigor o depoimento do jornalista à CPI criada para investigar a teia de relacionamentos de Cachoeira. Afinal, execrar a revista Veja é o objetivo dos petistas.
Quase dois meses depois do início do massacre de Policarpo Júnior, os duzentos telefonemas transformaram-se em apenas dois. As conversas com Cachoeira, segundo relato de um delegado da Polícia Federal à CPI, foram protocolares, do tipo entre jornalista e sua fonte.
O ucho.info afirmou que as acusações contra Policarpo Júnior eram infundadas e que os telefonemas trocados com Carlinhos Cachoeira, neste caso a fonte, fizeram parte do exercício de um profissional de comunicação que se dedica ao jornalismo investigativo. Não há como trazer a público informações sem consultar as fontes, mesmo que estas estejam na alça de mira da Justiça ou da polícia. O jornalismo investigativo exige que o profissional em algum momento se envolva com tais pessoas, o que garante a veracidade da informação.
Nesse episódio, a reputação e a competência de Policarpo Júnior saem intactas, ao passo que o objetivo do Partido dos Trabalhadores em relação à CPI do Cachoeira fica evidente que era comprometer o julgamento do escândalo do mensalão e influenciar nas eleições municipais de outubro próximo, especialmente na da cidade de São Paulo, onde o candidato petista imposto por Lula continua empacado com irrisórios 3% de intenção de voto.
Essa prática do PT é conhecida e acionada quando a legenda se vê em dificuldades. Quando o ucho.info entrevistou os dois delegados federais – Antonio Carlos Rayol e Lorenzo Pompílio da Hora – responsáveis pela prisão do marqueteiro Duda Mendonça em uma rinha de galos no Rio de Janeiro, o editor deste site foi covardemente massacrado por petistas que acionaram jornalistas que sempre se dispõem a vilipendiar a honra alheia. Por ocasião da divulgação das gravações telefônicas do caso Celso Daniel, o que este noticioso fez com absoluta exclusividade, a situação foi pior, pois contou com ameaças de morte e intimidação de familiares.
Para um partido que passou duas décadas defendendo a democracia e frequentando redações com envelopes suspeitos, esse tipo de atitude é no mínimo condenável. É bom parar por aqui e deixar munição para a próxima batalha, pois o projeto de poder do PT faz dessa guerra um episódio quase sem fim. Como disse certa vez o estabanado Luiz Inácio da Silva, agora posando de vítima, “nunca antes na história deste país”.
Fonte: Ucho.Info
CARO MARCOS
ResponderExcluirNUNCA ANTES NESTE PAÍS UM PARTIDO POLÍTICO PRATICOU TANTAS IMORALIDADES TRAVESTINDO-SE DE BONS MOÇOS COMO VEMOS OCORRER HÁ 30 ANOS.
PARA DESTRUIR OPOSITORES COM ENVELOPES SINISTROS (FALSOS DOSSIÊS-2010) OU ESPALHANDO INVERDADES (CASO GILMAR MENDES) A BOCA PEQUENA
PRATICAM ATOS IGNÓBEIS E DISCURSOS INFLAMADOS.
NOSSA ESPERANÇA É QUE O POVO BRASILEIRO TIRE A VISEIRA DOS OLHOS, OS TAMPÕES DOS OUVIDOS E DESPERTEM DE VEZ DO CANTO DA SEREIA PARA QUE A DECÊNCIA SEJA O OBJETIVO DE TODOS NÓS.
Marisa Cruz