O Brasil já está derrotado na Copa do Mundo de 2014, a dois anos do seu início. De 101 projetos essenciais para atender à demanda de equipamentos públicos para o grande certame, apenas cinco estão prontos. Por esse balanço ridículo, o país está perdendo um jogo importantísmo: o da confiança em sua capacidade de organizar evento desse porte.
As chamadas obras da Matriz de Responsabilidade para a Copa do Mundo são 101. Dessas, 41 ainda não começaram e 55 estão em andamento. Para os 13 aeroportos a serem reformados, estão previstas 31 intervenções, das quais 13 ainda estão na estaca zero. Já os serviços de engenharia em oito dos 12 estádios em construção não chegaram nem à metade. Esse é o balanço, resumido e preocupante, do preparativo que deixa muito a desejar.
O valor das cinco obras concluídas até agora equivale a 1% do orçamento aprovado, mais de R$ 27 bilhões, para infraestrutura. Mas o problema não é dinheiro. Está na incompetência do setor público para tocar projetos, obstáculo difícil de ser removido da noite para o dia.
Nem dentro do governo há certeza de reversão dessa situação. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, tenta transmitir otimismo sem consistência ao afirmar que tudo ficará pronto nos prazos previstos. Ao mesmo tempo, o secretário Especial de Portos, José Leônidas, dissemina ceticismo. Anuncia que o Palácio do Planalto já preparou um plano B para um píer no Rio de Janeiro em formato de Y: usar a parte do projeto que estiver pronta até a Copa, e aproveitar o que já existe. Trata-se de um dos principais projetos para receber visitantes. E ainda nem saiu do papel.
No campo econômico, movimentado pela Copa do Mundo, o Brasil também está desperdiçando ótimas chances. O atraso nas obras emperra o tão propalado aquecimento das atividades produtivas, que já deveria estar intenso. Se o governo der celeridade aos seus investimentos para o maior evento do esporte, também fortalecerá o país contra a crise financeira global.
Fonte: A Gazeta
As chamadas obras da Matriz de Responsabilidade para a Copa do Mundo são 101. Dessas, 41 ainda não começaram e 55 estão em andamento. Para os 13 aeroportos a serem reformados, estão previstas 31 intervenções, das quais 13 ainda estão na estaca zero. Já os serviços de engenharia em oito dos 12 estádios em construção não chegaram nem à metade. Esse é o balanço, resumido e preocupante, do preparativo que deixa muito a desejar.
O valor das cinco obras concluídas até agora equivale a 1% do orçamento aprovado, mais de R$ 27 bilhões, para infraestrutura. Mas o problema não é dinheiro. Está na incompetência do setor público para tocar projetos, obstáculo difícil de ser removido da noite para o dia.
Nem dentro do governo há certeza de reversão dessa situação. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, tenta transmitir otimismo sem consistência ao afirmar que tudo ficará pronto nos prazos previstos. Ao mesmo tempo, o secretário Especial de Portos, José Leônidas, dissemina ceticismo. Anuncia que o Palácio do Planalto já preparou um plano B para um píer no Rio de Janeiro em formato de Y: usar a parte do projeto que estiver pronta até a Copa, e aproveitar o que já existe. Trata-se de um dos principais projetos para receber visitantes. E ainda nem saiu do papel.
No campo econômico, movimentado pela Copa do Mundo, o Brasil também está desperdiçando ótimas chances. O atraso nas obras emperra o tão propalado aquecimento das atividades produtivas, que já deveria estar intenso. Se o governo der celeridade aos seus investimentos para o maior evento do esporte, também fortalecerá o país contra a crise financeira global.
Fonte: A Gazeta
Nenhum comentário:
Postar um comentário