O jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira, publicou material do repórter Silvio Navarro, onde ele conta que por duas vezes técnicos do TCE do RS, vinculados ao PT, tentaram ocultar as informações, mas tiveram que entregar tudo depois que o próprio presidente do Tribunal mandou fazer isto.
. O TCE não se pronunciou publicamente sobre isto, muito embora, horas depois, o amestrado grupo de comunicação gaúcho, a RBS, no intuito de desmentir a Folha e prestar serviços a Dilma, tivesse arrancado dali uma declaração de que “as contas de Dilma na secretaria de Minas e Energia foram aprovadas pelo tribunal”, coisa que o jornal não coloca em dúvida.
. Os servidores do TCE são os mais bem pagos do RS. Alguns deles, como João Verle, ocuparam cargos importantíssimos no PT. Verle foi prefeito de Porto Alegtre.
. Em inúmeras repartições acontecem coisas semelhantes aos episódios narrados por Navarro.
. O próprio editor não conseguiu acesso aos registros funcionais de Dilma Roussef na FEE, tampouco conseguiu que lhe falassem em on sobre as pressões do Planalto para que a FEE assumisse a culpa pelo currículo falso de Dilma no Sistema Lattes - e isto que a FEE é órgão estatal do governo do PSDB do RS, mas também ali uma patrulha petista aparelha tudo e controla tudo. Dilma é contratada da FEE há 35 anos, agora está de licença. Ela bateu ponto em apenas 10 dos 35 anos de registro funcional. A Folha usou seis colunas de alto a baixo para fazer as denúncias e concedeu meia coluna para a respostas evasivas de Dilma.
. Na Assembléia Legislativa do Estado, onde também exercem funções dirigentes tucanos, do PMDB, PP e outros Partidos, dados e informações são constantemente sonegados aos jornalistas. O editor protocolou pedidos de cópias de videos na presidência, protocolou requerimentos de vistas de processos, mas não conseguiu levar nada adiante.
. O setor público estadual gaúcho, da mesma forma que o setor público federal, está dominado por estamentos aparelhados pelo PT, o que normalmente ocorre pela via de representações sindicais, associativas e ongueiras, todas elas a serviço do patrimonialismo - a privatização do setor público para seu próprio benefício.
. A expressão mais visível desse aparelho, claríssimo no magistério estadual, foi o confronto político permanente exercido pelo Eixo do Mal durante todo o governo Yeda. O cerco ao Piratini vai completar quatro anos no final de dezembro e voltou a se aguçar durante a atual fase final da campanha eleitoral.
Fonte: http://bit.ly/cWWQ7n
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