Até que seja respeitado o direito da opinião pública de conhecer a origem do enriquecimento consolidado em tempo recorde por um ministro de Estado, a posição de Antonio Palocci é insustentável no governo.
São indispensáveis explicações críveis, com demonstrações cabais das operações que levaram a consultoria de Palocci a faturar R$ 20 milhões em 2010. É um salto fabuloso para a atividade que rendeu não mais do que R$ 160 mil em 2006. Tornou-se inevitável a desconfiança popular quanto aos atos que geraram gigantesco sucesso financeiro.
O texto que saiu da Casa Civil para orientar congressistas aliados ao governo na defesa do ministro - e inadvertidamente foi distribuído como um tratado sobre procedimentos - não passou de uma tentativa de manipulação de cenário. Ressalta que "no mercado de capitais e em outros setores, a passagem por Ministério da Fazenda, BNDES ou Banco Central proporciona uma experiência única que dá enorme valor a esses profissionais no mercado", citando ex-autoridades que atuam destacadamente no setor privado. É tentativa simplória de padronizar desiguais. Agora resta ver se a tropa de choque governista na Câmara conseguirá impedir a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o caso Palocci.
O que intriga os cidadãos comuns que não conhecem poção mágica para multiplicação de patrimônio é que tipo de atuação teve Palocci para amealhar tanto dinheiro rapidamente. O que ele ofereceu aos seus clientes para ser tão bem pago? O que não resta dúvida é que, mesmo afastado do governo Lula por força de vergonhoso escândalo que protagonizou, Palocci continuou a ser interlocutor privilegiado do presidente petista e da alta cúpula do Palácio do Planalto, influência que se irradiou na administração indireta.
Esse somatório pavimentou o caminho que o levou à condição de coordenador de campanha de Dilma Rousseff. No entanto, pela via da transparência, o acúmulo de tais funções não explica o galopante enriquecimento.
Em nome da moralidade, a Procuradoria-Geral da República está querendo saber a fórmula palocciana de multiplicação de dinheiro. O chefe da Casa Civil tem 15 dias, contados desde a última sexta-feira, para dar a resposta - independentemente das tentativas de blindagem feitas dentro do governo.
Por via das dúvidas, a Procuradoria-Geral pode solicitar formalmente ao Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Fazenda um levantamento das contas do ministro investigado. Foi assim que o próprio Palocci bisbilhotou a movimentação financeira do caseiro Francenildo Costa.
Até que tudo fique bem claro, o melhor é o afastamento do chefe da Casa Civil. É o modo de o governo demonstrar compromisso com a ética dentro dos seus quadros funcionais.
A tropa de choque governista na Câmara impediu o convite a Palocci para esclarecer a multiplicação do patrimônio. Agora se articula para evitar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o rumoroso caso
Mesmo afastado do governo Lula por força de vergonhoso escândalo que protagonizou, Palocci continuou a ser interlocutor privilegiado do presidente petista. A sua influência estendeu-se a toda a cúpula do Palácio do Planalto
Fonte: A Gazeta
São indispensáveis explicações críveis, com demonstrações cabais das operações que levaram a consultoria de Palocci a faturar R$ 20 milhões em 2010. É um salto fabuloso para a atividade que rendeu não mais do que R$ 160 mil em 2006. Tornou-se inevitável a desconfiança popular quanto aos atos que geraram gigantesco sucesso financeiro.
O texto que saiu da Casa Civil para orientar congressistas aliados ao governo na defesa do ministro - e inadvertidamente foi distribuído como um tratado sobre procedimentos - não passou de uma tentativa de manipulação de cenário. Ressalta que "no mercado de capitais e em outros setores, a passagem por Ministério da Fazenda, BNDES ou Banco Central proporciona uma experiência única que dá enorme valor a esses profissionais no mercado", citando ex-autoridades que atuam destacadamente no setor privado. É tentativa simplória de padronizar desiguais. Agora resta ver se a tropa de choque governista na Câmara conseguirá impedir a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o caso Palocci.
O que intriga os cidadãos comuns que não conhecem poção mágica para multiplicação de patrimônio é que tipo de atuação teve Palocci para amealhar tanto dinheiro rapidamente. O que ele ofereceu aos seus clientes para ser tão bem pago? O que não resta dúvida é que, mesmo afastado do governo Lula por força de vergonhoso escândalo que protagonizou, Palocci continuou a ser interlocutor privilegiado do presidente petista e da alta cúpula do Palácio do Planalto, influência que se irradiou na administração indireta.
Esse somatório pavimentou o caminho que o levou à condição de coordenador de campanha de Dilma Rousseff. No entanto, pela via da transparência, o acúmulo de tais funções não explica o galopante enriquecimento.
Em nome da moralidade, a Procuradoria-Geral da República está querendo saber a fórmula palocciana de multiplicação de dinheiro. O chefe da Casa Civil tem 15 dias, contados desde a última sexta-feira, para dar a resposta - independentemente das tentativas de blindagem feitas dentro do governo.
Por via das dúvidas, a Procuradoria-Geral pode solicitar formalmente ao Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Fazenda um levantamento das contas do ministro investigado. Foi assim que o próprio Palocci bisbilhotou a movimentação financeira do caseiro Francenildo Costa.
Até que tudo fique bem claro, o melhor é o afastamento do chefe da Casa Civil. É o modo de o governo demonstrar compromisso com a ética dentro dos seus quadros funcionais.
A tropa de choque governista na Câmara impediu o convite a Palocci para esclarecer a multiplicação do patrimônio. Agora se articula para evitar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o rumoroso caso
Mesmo afastado do governo Lula por força de vergonhoso escândalo que protagonizou, Palocci continuou a ser interlocutor privilegiado do presidente petista. A sua influência estendeu-se a toda a cúpula do Palácio do Planalto
Fonte: A Gazeta
rezados Senhores,
ResponderExcluirPasso aqui, carta enviada ao MPF e ao Exmo. Sr Ministro das Comunicações e órgãos de defesa das crianças e adolescentes deste país, bem como informo que a mesma será dirigida á Associação Nacional dos disléxicos AND endereço: ( http://www.andislexia.org.br/):
Pedimos a este grande jornal que a publique como resposta á reportagem do Sr Rafinha Bastos, feita em seu jornal no dia 22 de maio de 2011 no caderno Ilustrada página e-1.
Venho aqui solicitar a Vsas severas providências contra uma personalidade pública, formadora de opinião, que com suas declarações em forma de "piadas" de muito mau gosto, incitam á discriminação e ao temido Bullyng, que atualmente vem sendo tão fortemente combatido a nível mundial.
No Jornal Folha de São Paulo de hoje, na sua seção Ilustrada, página E-1, a "piada" de muito mau gosto nos deixa estarrecidos e ao mesmo tempo preocupados com sua repercussão.
Diz o pretenso humorista : " Déficit de atenção... é a medicina tentando diminuir o sofrimento dos pais por terem dado á luz a um filho idiota"
Senhores, meu filho tem dislexia e por conseguinte, desenvolveu o TDAH, ou, Déficit de atenção, e somente quem passa por este drama sabe das dificuldades que enfrenta diariamente para adapta-lo a uma sociedade competitiva, e torna-lo um cidadão consciente e prestativo, sem mencionar o trabalho cotidiano de aumentar a auto-estima de qualquer criança que se sente diferente por não poder acompanha o ritmo normal dentro de uma sala de aula, ou por não poder se fazer entender no meio social.
Este trabalho com crianças TDAH, além de exercícios com profissionais da área da fonoaudiologia, neurologia,terapeutas, ainda incluem medicação de tarja preta, ministradas a crianças inclusive com idades variando de 5 anos, onde o laboratório que produz o medicamento, efetua rigoroso acompanhamento.
Meu filho tem dez anos, e não merece ser taxado por " idiota" como alude o comediante sem sentido em público.
Assim como nós, acreditamos , que muitos pais que passam por este problema, também estão chocados com estas infelizes declarações, bem como, sentem-se moralmente atingidos.
Onde está o ECA nesta hora, para proteger nossas crianças ?
Se já errado é através de um cidadão comum proferir tal grosseria sem sentido, o que dirão os senhores de um personagem público e formador de opinião ?
Há poucos dias vimos pela nossa TV manifestações contra o abuso sexual contra menores, as palavras proferidas pelo sr Rafael Bastos, não deixa de ser um abuso contra crianças, mas neste caso moral, usando de seu direito de estar perante á mídia, o que propaga ainda mais esta atrocidade e violência descabida.
Peço pois aos senhores, que atentem minuciosamente ao que aqui foi relatado, e que o sr Rafael Bastos receba a punição que nossa Lei prescreve, e que não seja somente uma desmentido público, ou retratação, mas sim, que sua pena seja trabalhar em comunidades com crianças TDAH, para que aprenda a não ofender mais, e nem falar sobre o que claramente desconhece.
Não faço só em nosso nome este pedido, mas em nome de meu filho, que é um cidadão, protegido por Lei especial, Lei Estadual 12.524, mas por tantos outros pequenos cidadãos atingidos moralmente por este "comediante" sem graça ou sentido cívico .
Atenciosamente
Julio Cesar Camerini e Mirta Herrera Camerini