A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira (23) nove pessoas, entre servidores públicos e empresários, suspeitas de participar de um esquema de fraude em licitações nas superintendências do Ministério da Agricultura e do Ministério da Pesca e Aquicultura no Amapá.
Entre os presos está Ruy Santos Carvalho, superintendente do Ministério da Agricultura no Estado.
As prisões são mais uma etapa da Operação Mãos Limpas, da PF, que investiga desde o ano passado um suposto esquema de desvio de verbas federais no Amapá por políticos, funcionários públicos e empresários do Estado.
Hoje, foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva e três mandados de prisão temporária. Também foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão nas duas superintendências, em empresas e nas casas de servidores públicos.
Segundo a PF, as investigações, que contaram com o apoio de auditores da CGU (Controladoria-Geral da União), mostraram irregularidades em processos de licitação para a compra de materiais de escritório e de limpeza nas duas superintendências.
Ainda de acordo com a PF, as licitações eram fraudadas e as empresas vencedoras, que recebiam todo o valor previsto na licitação, entregavam apenas parte do material.
O relatório não estimou o valor que foi supostamente desviado.
Em setembro do ano passado, o superintendente do Ministério da Agricultura já havia sido preso pela PF por suspeita de participação num esquema de desvio de verbas.
A reportagem não conseguiu localizar seu advogado. Na sede da superintendência, ninguém foi encontrado para comentar o caso.
OPERAÇÃO MÃOS LIMPAS
Deflagrada em 10 de setembro de 2010, a Operação Mãos Limpas chegou a prender o governador do Estado, Pedro Paulo Dias (PP), por suspeita de participação num esquema de desvio de verbas federais.
Ele passou dez dias na sede da Superintendência da PF em Brasília. Solto, reassumiu o cargo. Ele chegou a tentar a reeleição, mas foi derrotado no primeiro turno.
Nessa primeira fase foram cumpridos 18 mandados de prisão. Entre os presos, além do governador, estavam o ex-governador Waldez Góes (PDT), aliado do presidente do Senado, José Sarney (PMDB), no Amapá, e o então presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Júlio de Miranda Coelho.
Nos meses seguintes, outros políticos, empresários e servidores do Estado do Amapá foram presos, inclusive o prefeito da capital Macapá, Roberto Góes (PDT), primo de Waldez. Todos negam envolvimento nas irregularidades.
DESVIOS
Segundo a PF, a primeira parte da Mãos Limpas revelou indícios de um esquema que desviou R$ 300 milhões de recursos da União repassados para a Secretaria da Educação do Amapá.
Ainda segundo a PF, também foram identificados desvios de recursos no Tribunal de Contas do Estado, na Assembleia Legislativa e em diversas secretarias do governo do Amapá.
Entre os presos está Ruy Santos Carvalho, superintendente do Ministério da Agricultura no Estado.
As prisões são mais uma etapa da Operação Mãos Limpas, da PF, que investiga desde o ano passado um suposto esquema de desvio de verbas federais no Amapá por políticos, funcionários públicos e empresários do Estado.
Hoje, foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva e três mandados de prisão temporária. Também foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão nas duas superintendências, em empresas e nas casas de servidores públicos.
Segundo a PF, as investigações, que contaram com o apoio de auditores da CGU (Controladoria-Geral da União), mostraram irregularidades em processos de licitação para a compra de materiais de escritório e de limpeza nas duas superintendências.
Ainda de acordo com a PF, as licitações eram fraudadas e as empresas vencedoras, que recebiam todo o valor previsto na licitação, entregavam apenas parte do material.
O relatório não estimou o valor que foi supostamente desviado.
Em setembro do ano passado, o superintendente do Ministério da Agricultura já havia sido preso pela PF por suspeita de participação num esquema de desvio de verbas.
A reportagem não conseguiu localizar seu advogado. Na sede da superintendência, ninguém foi encontrado para comentar o caso.
OPERAÇÃO MÃOS LIMPAS
Deflagrada em 10 de setembro de 2010, a Operação Mãos Limpas chegou a prender o governador do Estado, Pedro Paulo Dias (PP), por suspeita de participação num esquema de desvio de verbas federais.
Ele passou dez dias na sede da Superintendência da PF em Brasília. Solto, reassumiu o cargo. Ele chegou a tentar a reeleição, mas foi derrotado no primeiro turno.
Nessa primeira fase foram cumpridos 18 mandados de prisão. Entre os presos, além do governador, estavam o ex-governador Waldez Góes (PDT), aliado do presidente do Senado, José Sarney (PMDB), no Amapá, e o então presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Júlio de Miranda Coelho.
Nos meses seguintes, outros políticos, empresários e servidores do Estado do Amapá foram presos, inclusive o prefeito da capital Macapá, Roberto Góes (PDT), primo de Waldez. Todos negam envolvimento nas irregularidades.
DESVIOS
Segundo a PF, a primeira parte da Mãos Limpas revelou indícios de um esquema que desviou R$ 300 milhões de recursos da União repassados para a Secretaria da Educação do Amapá.
Ainda segundo a PF, também foram identificados desvios de recursos no Tribunal de Contas do Estado, na Assembleia Legislativa e em diversas secretarias do governo do Amapá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário