Sinceramente, tem coisas que não dá para aceitar, depois nos chamam de radicais, intolerantes, golpistas e outros adjetivos, mas como concordar com a posição do Ministério da Educação em relação a esse verdadeiro atentado à língua pátria? “As crianças vai pegar os peixe” é apenas um dos exemplos do livro Para um mundo melhor, adotado e distribuído para milhares de crianças com a justificativa de que a linguagem escrita não pode se sobrepor à linguagem falada.
Pior foi um técnico do Ministério dizer que não quer polemizar o assunto, como não? Como um absurdo desse pode ser oficializado sem que se discuta à exaustão? É verdade que o Governo tem uma base suficiente para aprovar as bobagens que quiser, mas a sociedade precisa se manifestar, os educadores sérios desse país não podem se calar diante de tal atitude autoritária e fora de qualquer propósito.
Não é verdade que esses erros de concordância façam parte do cotidiano de parcela da população ou de lugares específicos, não são gírias, são citações comuns de pessoas que não tiveram um ensino adequado, podem até terem concluído o ensino fundamental e até o ensino médio, mas na verdade não aprenderam o que considero elementar, primário, o básico do básico.
Ao tentar legalizar o errado o MEC admite a incompetência em ofertar um ensino de qualidade e contribui para que no futuro esses brasileiros sejam discriminados pela forma incorreta de se expressar, jamais tais aberrações farão parte do cotidiano de quem tem um mínimo de apreço pela língua portuguesa.
Quem o Sr. Fernando Haddad pensa que é, para macular e nos colocar definitivamente no anedotário internacional? Imagino nossos irmãos portugueses se vingando com toda razão das anedotas maldosas de que sempre foram alvos, você sabe aquela do brasileiro? Nós vai contar!!! kkkkkkkkkkkkk
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