Durou apenas três meses a passagem do delegado na direção-geral da Polícia Civil. Ele foi forçado a pedir demissão após a divulgação de vídeo, feito em junho de 2011, no qual ataca Agnelo Queiroz. Em certo trecho, Onofre diz que não adiantaria pedir ajuda "quando o governador estiver saindo do camburão da Polícia Federal". Em entrevista publicada no Correio na terça-feira, Onofre garantiu não haver qualquer gravação que colocasse a conduta dele sob suspeita. Ontem, visivelmente constrangido, disse que as acusações foram "galhofas" e "brincadeiras".
"Nem vou ver"
Agnelo afirmou não haver "condição concreta" para Onofre continuar no cargo, mas disse que a gravação não tem credibilidade.
Um dia após divulgação de imagens em que Onofre de Moraes aparece atacando o governador, Agnelo Queiroz decide mudar o comando da Polícia Civil. Demissão agrava crise na corporação, palco de disputas políticas entre diferentes grupos
O delegado Onofre de Moraes, 55 anos, não suportou a pressão e entregou, na manhã de ontem, o cargo de diretor-geral da Polícia do Distrito Federal ao governador Agnelo Queiroz (PT). Em um vídeo divulgado na noite de quarta-feira e gravado em junho de 2011, o policial aparece fazendo críticas ao petista e outros personagens da política brasiliense. Nas imagens, Onofre diz que Agnelo sairia no camburão da Polícia Federal e que teria feito esquemas durante a carreira pública. O vídeo foi divulgado no blog do jornalista Edson Sombra um dia depois de o Correio publicar uma entrevista exclusiva em que o então diretor desafiava o blogueiro.
A crise envolvendo Onofre teve início no último dia 24, quando o delegado aposentado Durval Barbosa prestou depoimento à Polícia Federal. Segundo o delator da Caixa de Pandora, Onofre teria oferecido R$ 150 mil para que Sombra deixasse de publicar críticas à atual gestão. Na entrevista ao Correio, o ex-diretor negou as acusações e disse se tratar de retaliação a uma investigação aberta pela Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT) contra a Babytour Agência de Viagens, Turismo e Representação Ltda., empresa da mulher de Sombra, Wânia Luzia de Souza. Onofre desafiou o jornalista a publicar os vídeos. "Só saio da direção-geral por determinação do governador ou morto", disse o delegado na noite de quarta-feira, antes da divulgação das imagens.
Logo depois das declarações, Sombra divulgou o vídeo que compromete o ex-diretor. As imagens foram veiculadas em primeira mão no site do Correio, na madrugada de ontem. Apesar de afirmar não ter visto a gravação, o governador aceitou o pedido de demissão de Onofre. "Não havia condição concreta de Onofre continuar no cargo. Ele acha que o ocorrido, de fato, pode causar um constrangimento", disse o chefe do Executivo em evento, à tarde, no Shopping Popular de Ceilândia (
Na manhã de ontem, Agnelo convocou o então diretor e o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, para uma reunião na residência oficial de Águas Claras. Segundo o petista, Onofre pediu para deixar o cargo. Interinamente, o diretor-adjunto, João Rodrigues, assume o comando da corporação. A expectativa é que o novo nome seja anunciado ainda hoje. "O governador explicou que a medida se fez necessária para garantir a normalidade administrativa e funcional da Polícia Civil do DF. Ele designou o secretário de Segurança para conduzir o processo de substituição", anunciou o porta-voz do governo, Ugo Braga.
Coletiva
À tarde, foi a vez de Onofre falar sobre a crise envolvendo seu nome. Por volta das 16h, ele entrou no auditório da Direção da Polícia Civil para anunciar o seu desligamento do cargo. O delegado alegou que, como se tratava de uma reunião entre amigos, falou "galhofas e brincadeiras" sobre o governador. "Pedi exoneração em respeito às pessoas que eu citei na fita. Como em qualquer grupo de colegas, numa conversa de botequim, falamos galhofas e brincadeiras sobre algumas pessoas", defendeu-se.
Ele também tentou justificar os adjetivos dirigidos à antecessora, a delegada Mailine Alvarenga, a quem chamou de "empregada doméstica" em um dos trechos do vídeo. Onofre admitiu ter se sentido preterido quando a delegada foi escolhida para comandar a corporação. "Fui o delegado que mais trabalhou na campanha do governador, pedindo votos. Então, muita coisa que eu disse foi uma forma de desabafo", disse.
Na entrevista, o chefe do Departamento de Polícia Especializada (DPE), Mauro Cézar Lima, sentou-se à direita de Onofre. Ele também aparece no vídeo. "Fui (à casa do Sombra) para fazer uma visita de cortesia a um amigo de mais de 20 anos. Ele se sentia ameaçado e eu ia levar uma palavra de conforto, me colocar à disposição para ajudá-lo. Estou absolutamente tranquilo de que não pratiquei nenhum crime", disse Mauro Cézar. Ele ressaltou que a permanência dele no cargo dependerá do próximo diretor.
Mais vídeos
Onofre disse que Sombra e Durval Barbosa estariam preparando a divulgação de outros vídeos que podem comprometer mais autoridades. "Tenho informações de que eles têm mais de 3 mil áudios e vídeos para soltar. Eles dominaram a cidade e eu me tornei vítima porque não abaixei a cabeça para eles", disse o ex-diretor, sem confirmar se existe investigação em andamento sobre as supostas gravações.
O delegado teve uma passagem meteórica no comando da Polícia Civil. Saiu antes de completar três meses no cargo. Ele anunciou ontem a sua aposentadoria com os olhos marejados. E disse: "Saio com a cabeça erguida e com a sensação de que deixei uma polícia mais operacional e menos política". O presidente da Câmara Legislativa, Patrício (PT), leu ontem a convocação de Onofre, prevista para próxima terça. "O vídeo é grave. Não dá para ele sair só pedindo desculpas."
Trechos dos diálogos
"Eu liguei para o Buchinho hoje e falei: "Quando o seu governador estiver saindo de camburão da Polícia Federal". Aí ele falou: "Isso aí eu acho difícil". Mas eu falei que o Arruda (José Roberto Arruda, ex-governador do DF) achava impossível e saiu. "Quando o seu governador tiver saindo do camburão da Polícia Federal e eu estiver aposentado e vendo, eu só vou falar: pede à diretora (Mailine Alvarenga) para tirar ele (sic)". Foi o recado que eu mandei. Direto.
"Não, o que é isso?" [teria questionado o interlocutor]. "Cláudio, eu estou muito velho pra ficar com esse negócio de amanhã,
ou depois"."
"Maurinho (Mauro Cézar), você tem de entender o seguinte. Vai um bandido preso lá na DP e diz: "Aquele delegado é um corrupto porque me tomou isso e me tomou aquilo". O juiz, primeiro, não vai acreditar. Aí vem o segundo bandido, o terceiro. Aí o juiz vai dizer: "Ele é bandido mesmo". É o que vai acontecer com o Agnelo. Vem o primeiro processo, Polícia Federal, Ministério Público, pá, um processo, pá, outro, pá, outro. Sabe o fim dele qual é? Renúncia."
"Você é um delegado de plantão, mas faz os seus esquemas. Você é pintinho e ninguém vai querer te destruir. Pra quê?. Vira delegado-adjunto, vai fazendo seus negocinhos, ainda é pintinho. Delegado-chefe, já dá uma olhada. Vira diretor. Aí, nego fuça tudo. O problema do Agnelo foi esse. Enquanto ele era um deputado federal e ficava só no periférico, tudo bem. Foi para o Ministério do Esporte, já... Até como ministro ele nem se expôs tanto. Veio esse negócio, e se o Durval (Barbosa, delator da Caixa de Pandora) morresse,
era pior para ele."
Quem é quem
Veja quem participa da conversa divulgada no vídeo:
Edson Sombra
» Jornalista e blogueiro, é amigo do delator da Caixa de Pandora, Durval Barbosa, e um dos depositários dos vídeos gravados pelo delegado aposentado na época em que supostamente operava um esquema de corrupção no governo local. Em janeiro de 2010, teria recebido proposta de suborno de um emissário do então governador, José Roberto Arruda, que resultou na prisão do gestor.
Onofre de Moraes
» Delegado há 34 anos, tornou-se diretor-geral da Polícia Civil do DF, em novembro de 2011, após a queda da delegada Mailine Alvarenga. Próximo a políticos da base governista, foi indicado para o cargo pelo chefe de gabinete do governador, Cláudio Monteiro. Antes de assumir a direção, chefiava a 3ª DP (Cruzeiro). Até o início do ano, mantinha amizade com Sombra.
Mauro Cézar Lima
» Atual chefe do Departamento de Polícia Especializada (DPE), costumava frequentar a casa do blogueiro. Já foi aliado do ex-governador Joaquim Roriz e chegou a se candidatar a deputado distrital pelo PTdoB. Ele também foi presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil. No ano passado, antes de assumir o DPE, exercia função de confiança na assessoria do atual governador.
Dogival Galdino Lima Júnior
» Empresário, trabalhou por
15 anos em uma construtora da cidade até fundar a DGL Empreendi-mentos Imobiliários. A empresa é investigada pela Divisão de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap). Com interesses na Feira do Paraguai, procurava divulgar supostas irregularidades cometidas pela Terracap no local.
Doginal Galdino Lima
» Irmão de Dogival, o agente da Polícia Civil exerceu no ano passado a chefia da Seção de Contra Inteligência, setor vinculado à Direção-Geral da corporação. Em dezembro de 2011, foi exonerado da função para ser promovido posteriormente. De acordo com publicação Diário Oficial, de 11 de janeiro, ele foi nomeado diretor-adjunto da Divisão de Apoio Técnico e Estratégico.
Ricardo Taffner e Saulo Araújo - Correio Brasiliense
"Nem vou ver"
Agnelo afirmou não haver "condição concreta" para Onofre continuar no cargo, mas disse que a gravação não tem credibilidade.
O delegado Onofre de Moraes, 55 anos, não suportou a pressão e entregou, na manhã de ontem, o cargo de diretor-geral da Polícia do Distrito Federal ao governador Agnelo Queiroz (PT). Em um vídeo divulgado na noite de quarta-feira e gravado em junho de 2011, o policial aparece fazendo críticas ao petista e outros personagens da política brasiliense. Nas imagens, Onofre diz que Agnelo sairia no camburão da Polícia Federal e que teria feito esquemas durante a carreira pública. O vídeo foi divulgado no blog do jornalista Edson Sombra um dia depois de o Correio publicar uma entrevista exclusiva em que o então diretor desafiava o blogueiro.
A crise envolvendo Onofre teve início no último dia 24, quando o delegado aposentado Durval Barbosa prestou depoimento à Polícia Federal. Segundo o delator da Caixa de Pandora, Onofre teria oferecido R$ 150 mil para que Sombra deixasse de publicar críticas à atual gestão. Na entrevista ao Correio, o ex-diretor negou as acusações e disse se tratar de retaliação a uma investigação aberta pela Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT) contra a Babytour Agência de Viagens, Turismo e Representação Ltda., empresa da mulher de Sombra, Wânia Luzia de Souza. Onofre desafiou o jornalista a publicar os vídeos. "Só saio da direção-geral por determinação do governador ou morto", disse o delegado na noite de quarta-feira, antes da divulgação das imagens.
Logo depois das declarações, Sombra divulgou o vídeo que compromete o ex-diretor. As imagens foram veiculadas em primeira mão no site do Correio, na madrugada de ontem. Apesar de afirmar não ter visto a gravação, o governador aceitou o pedido de demissão de Onofre. "Não havia condição concreta de Onofre continuar no cargo. Ele acha que o ocorrido, de fato, pode causar um constrangimento", disse o chefe do Executivo em evento, à tarde, no Shopping Popular de Ceilândia (
Na manhã de ontem, Agnelo convocou o então diretor e o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, para uma reunião na residência oficial de Águas Claras. Segundo o petista, Onofre pediu para deixar o cargo. Interinamente, o diretor-adjunto, João Rodrigues, assume o comando da corporação. A expectativa é que o novo nome seja anunciado ainda hoje. "O governador explicou que a medida se fez necessária para garantir a normalidade administrativa e funcional da Polícia Civil do DF. Ele designou o secretário de Segurança para conduzir o processo de substituição", anunciou o porta-voz do governo, Ugo Braga.
Coletiva
À tarde, foi a vez de Onofre falar sobre a crise envolvendo seu nome. Por volta das 16h, ele entrou no auditório da Direção da Polícia Civil para anunciar o seu desligamento do cargo. O delegado alegou que, como se tratava de uma reunião entre amigos, falou "galhofas e brincadeiras" sobre o governador. "Pedi exoneração em respeito às pessoas que eu citei na fita. Como em qualquer grupo de colegas, numa conversa de botequim, falamos galhofas e brincadeiras sobre algumas pessoas", defendeu-se.
Ele também tentou justificar os adjetivos dirigidos à antecessora, a delegada Mailine Alvarenga, a quem chamou de "empregada doméstica" em um dos trechos do vídeo. Onofre admitiu ter se sentido preterido quando a delegada foi escolhida para comandar a corporação. "Fui o delegado que mais trabalhou na campanha do governador, pedindo votos. Então, muita coisa que eu disse foi uma forma de desabafo", disse.
Na entrevista, o chefe do Departamento de Polícia Especializada (DPE), Mauro Cézar Lima, sentou-se à direita de Onofre. Ele também aparece no vídeo. "Fui (à casa do Sombra) para fazer uma visita de cortesia a um amigo de mais de 20 anos. Ele se sentia ameaçado e eu ia levar uma palavra de conforto, me colocar à disposição para ajudá-lo. Estou absolutamente tranquilo de que não pratiquei nenhum crime", disse Mauro Cézar. Ele ressaltou que a permanência dele no cargo dependerá do próximo diretor.
Mais vídeos
Onofre disse que Sombra e Durval Barbosa estariam preparando a divulgação de outros vídeos que podem comprometer mais autoridades. "Tenho informações de que eles têm mais de 3 mil áudios e vídeos para soltar. Eles dominaram a cidade e eu me tornei vítima porque não abaixei a cabeça para eles", disse o ex-diretor, sem confirmar se existe investigação em andamento sobre as supostas gravações.
O delegado teve uma passagem meteórica no comando da Polícia Civil. Saiu antes de completar três meses no cargo. Ele anunciou ontem a sua aposentadoria com os olhos marejados. E disse: "Saio com a cabeça erguida e com a sensação de que deixei uma polícia mais operacional e menos política". O presidente da Câmara Legislativa, Patrício (PT), leu ontem a convocação de Onofre, prevista para próxima terça. "O vídeo é grave. Não dá para ele sair só pedindo desculpas."
Trechos dos diálogos
"Eu liguei para o Buchinho hoje e falei: "Quando o seu governador estiver saindo de camburão da Polícia Federal". Aí ele falou: "Isso aí eu acho difícil". Mas eu falei que o Arruda (José Roberto Arruda, ex-governador do DF) achava impossível e saiu. "Quando o seu governador tiver saindo do camburão da Polícia Federal e eu estiver aposentado e vendo, eu só vou falar: pede à diretora (Mailine Alvarenga) para tirar ele (sic)". Foi o recado que eu mandei. Direto.
"Não, o que é isso?" [teria questionado o interlocutor]. "Cláudio, eu estou muito velho pra ficar com esse negócio de amanhã,
ou depois"."
"Maurinho (Mauro Cézar), você tem de entender o seguinte. Vai um bandido preso lá na DP e diz: "Aquele delegado é um corrupto porque me tomou isso e me tomou aquilo". O juiz, primeiro, não vai acreditar. Aí vem o segundo bandido, o terceiro. Aí o juiz vai dizer: "Ele é bandido mesmo". É o que vai acontecer com o Agnelo. Vem o primeiro processo, Polícia Federal, Ministério Público, pá, um processo, pá, outro, pá, outro. Sabe o fim dele qual é? Renúncia."
"Você é um delegado de plantão, mas faz os seus esquemas. Você é pintinho e ninguém vai querer te destruir. Pra quê?. Vira delegado-adjunto, vai fazendo seus negocinhos, ainda é pintinho. Delegado-chefe, já dá uma olhada. Vira diretor. Aí, nego fuça tudo. O problema do Agnelo foi esse. Enquanto ele era um deputado federal e ficava só no periférico, tudo bem. Foi para o Ministério do Esporte, já... Até como ministro ele nem se expôs tanto. Veio esse negócio, e se o Durval (Barbosa, delator da Caixa de Pandora) morresse,
era pior para ele."
Quem é quem
Veja quem participa da conversa divulgada no vídeo:
Edson Sombra
» Jornalista e blogueiro, é amigo do delator da Caixa de Pandora, Durval Barbosa, e um dos depositários dos vídeos gravados pelo delegado aposentado na época em que supostamente operava um esquema de corrupção no governo local. Em janeiro de 2010, teria recebido proposta de suborno de um emissário do então governador, José Roberto Arruda, que resultou na prisão do gestor.
Onofre de Moraes
» Delegado há 34 anos, tornou-se diretor-geral da Polícia Civil do DF, em novembro de 2011, após a queda da delegada Mailine Alvarenga. Próximo a políticos da base governista, foi indicado para o cargo pelo chefe de gabinete do governador, Cláudio Monteiro. Antes de assumir a direção, chefiava a 3ª DP (Cruzeiro). Até o início do ano, mantinha amizade com Sombra.
Mauro Cézar Lima
» Atual chefe do Departamento de Polícia Especializada (DPE), costumava frequentar a casa do blogueiro. Já foi aliado do ex-governador Joaquim Roriz e chegou a se candidatar a deputado distrital pelo PTdoB. Ele também foi presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil. No ano passado, antes de assumir o DPE, exercia função de confiança na assessoria do atual governador.
Dogival Galdino Lima Júnior
» Empresário, trabalhou por
15 anos em uma construtora da cidade até fundar a DGL Empreendi-mentos Imobiliários. A empresa é investigada pela Divisão de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap). Com interesses na Feira do Paraguai, procurava divulgar supostas irregularidades cometidas pela Terracap no local.
Doginal Galdino Lima
» Irmão de Dogival, o agente da Polícia Civil exerceu no ano passado a chefia da Seção de Contra Inteligência, setor vinculado à Direção-Geral da corporação. Em dezembro de 2011, foi exonerado da função para ser promovido posteriormente. De acordo com publicação Diário Oficial, de 11 de janeiro, ele foi nomeado diretor-adjunto da Divisão de Apoio Técnico e Estratégico.
Ricardo Taffner e Saulo Araújo - Correio Brasiliense
Se Onofre saiu,de duas uma;ou ele caiu pq enfrentou Durval e Sombra,e ai mostra que a VEJA tava certa e Agnelo tem o rabo preso com os dois;ou caiu pq o governo reconhece que ele ofereceu propina ao Sombra,ou seja,cometeu crime,e ai vale lembrar que por muito menos que isso Arruda foi preso e cassado. Nesse caso a pergunta que fica e o que vai acontecer com Agnelo.
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