Mudança no tabuleiro da Capital
É difícil não avaliar como afastamento, separação, esfriamento ou algo do tipo as declarações para A GAZETA do presidente do PMDB no Estado, deputado Lelo Coimbra, sobre o PT. Ao defender um "novo ciclo" em Vitória, Lelo sinaliza que os partidos deverão ficar em lados diferentes na eleição da Capital.
Além disso, soou como mais um sinal do mal-estar entre as siglas, já apontado em colunas anteriores. Vejamos: primeiro o prefeito João Coser (PT) passou a declarar apoio à colega Iriny Lopes, após apostar na aliança com o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) durante boa parte de 2011. O meio político foi surpreendido com essa mudança de discurso.
Depois, quando A GAZETA trouxe à tona as suspeitas sobre as desapropriações da Prefeitura de Vitória, alguns peemedebistas cogitaram nos bastidores se afastar do projeto petista. E agora, por fim, Lelo indica que o PMDB trabalha com outro projeto que não o da petista Iriny Lopes.
Claro que esse movimento não seria feito sem o aval do ex-governador Paulo Hartung, maior liderança do PMDB e do grupo político ao qual Lelo pertence.
Aliás, a interlocutores próximos, Hartung já viria sinalizando, há algum tempo que a cidade quer um projeto diferente do PT. Em outras palavras: ele e seu grupo não caminharão com os petistas, pondo fim a uma aliança que começou no governo dele.
O fato vêm gerando interpretações diversas no meio político. Uma leitura mais pragmática aponta, por exemplo, que é conveniente para Hartung agora se afastar de Coser e da gestão petista na Capital, hoje envolvida em desgastes políticos e administrativos.
Outra avaliação: Hartung retorna ao campo político da "reforma", ou seja, ao seu campo ideológico de militância, que nunca incluiu o PT. "O ex-governador está se reconciliando com sua história de vida, retornando ao seu campo onde se sente mais confortável", observa o cientista político Fernando Pignaton.
O fato é que há sinais claros de mudança no tabuleiro. De um lado está o PT e Iriny, e de outro o PMDB e o bloco hartunguista. Os nomes colocados nesse grupo são Luciano Rezende (PPS), Lelo Coimbra (PMDB), Ricardo Ferraço (PMDB) e Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB). Este último se "reconciliou" com Hartung, após as críticas a ele na campanha de 2010.
Se eles caminharão juntos no primeiro turno ou não, só o tempo dirá. Mas o fato de contarem com a simpatia de Hartung é mais um sinal de que ele conta com opções para não ficar com o PT e não ser candidato, como aliás já vem indicando a aliados próximos.
Fonte: Praça oito - A Gazeta
É difícil não avaliar como afastamento, separação, esfriamento ou algo do tipo as declarações para A GAZETA do presidente do PMDB no Estado, deputado Lelo Coimbra, sobre o PT. Ao defender um "novo ciclo" em Vitória, Lelo sinaliza que os partidos deverão ficar em lados diferentes na eleição da Capital.
Além disso, soou como mais um sinal do mal-estar entre as siglas, já apontado em colunas anteriores. Vejamos: primeiro o prefeito João Coser (PT) passou a declarar apoio à colega Iriny Lopes, após apostar na aliança com o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) durante boa parte de 2011. O meio político foi surpreendido com essa mudança de discurso.
Depois, quando A GAZETA trouxe à tona as suspeitas sobre as desapropriações da Prefeitura de Vitória, alguns peemedebistas cogitaram nos bastidores se afastar do projeto petista. E agora, por fim, Lelo indica que o PMDB trabalha com outro projeto que não o da petista Iriny Lopes.
Claro que esse movimento não seria feito sem o aval do ex-governador Paulo Hartung, maior liderança do PMDB e do grupo político ao qual Lelo pertence.
Aliás, a interlocutores próximos, Hartung já viria sinalizando, há algum tempo que a cidade quer um projeto diferente do PT. Em outras palavras: ele e seu grupo não caminharão com os petistas, pondo fim a uma aliança que começou no governo dele.
O fato vêm gerando interpretações diversas no meio político. Uma leitura mais pragmática aponta, por exemplo, que é conveniente para Hartung agora se afastar de Coser e da gestão petista na Capital, hoje envolvida em desgastes políticos e administrativos.
Outra avaliação: Hartung retorna ao campo político da "reforma", ou seja, ao seu campo ideológico de militância, que nunca incluiu o PT. "O ex-governador está se reconciliando com sua história de vida, retornando ao seu campo onde se sente mais confortável", observa o cientista político Fernando Pignaton.
O fato é que há sinais claros de mudança no tabuleiro. De um lado está o PT e Iriny, e de outro o PMDB e o bloco hartunguista. Os nomes colocados nesse grupo são Luciano Rezende (PPS), Lelo Coimbra (PMDB), Ricardo Ferraço (PMDB) e Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB). Este último se "reconciliou" com Hartung, após as críticas a ele na campanha de 2010.
Se eles caminharão juntos no primeiro turno ou não, só o tempo dirá. Mas o fato de contarem com a simpatia de Hartung é mais um sinal de que ele conta com opções para não ficar com o PT e não ser candidato, como aliás já vem indicando a aliados próximos.
Fonte: Praça oito - A Gazeta
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