Semanas antes da abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, o então presidente Luiz Inácio da Silva vestiu o uniforme do messianismo e anunciou, ao lado do fanfarrão Sérgio Cabral Filho (PMDB), que encerrado o evento esportivo a capital fluminense e seu entorno teriam o melhor e mais eficiente sistema de segurança pública do País. Uma bobagem descomunal, pois a Cidade Maravilhosa, assim como muitas importantes capitais brasileiras, continua refém da criminalidade.
Repetindo o que ocorreu com as muitas promessas feitas por Lula durante os oito anos em que esteve no poder central, a questão da segurança pública do Rio de Janeiro ultrapassou com folga os limites do bom senso, como crimes bárbaros ocorrendo horas antes da abertura da maior festa popular do planeta, o Carnaval.
Contrariando as profecias boquirrotas de Lula e do governador Cabaral Filho, um estuprador violentou uma menina de doze anos dentro de um ônibus que fazia o trajeto Glória-Leblon, na última quarta-feira (15).
Ao entrar no ônibus – que tinha, além do motorista, a cobradora e duas mulheres, além da vítima –, o acusado, segurando uma arma, exigiu que a menina sentasse na parte traseira do ônibus, violentou-a e mudou de lugar. Consumado o crime, o estuprador acariciou outra mulher, que reagiu com um grito. Em seguida, o suposto criminoso fugiu do coletivo e embarcou em outro ônibus no Jardim Botânico, rumo ao bairro de São Conrado.
Como essa ópera bufa em que se transformou o Rio de Janeiro não pode ser privilégio de Lula e Cabral, faz-se necessário trazer ao olho do furacão o prefeito Eduardo Paes, que por ocasião da escolha da capital fluminense como sede provisória da FIFA durante a Copa, disse que o Rio havia dado “uma chinelada na paulistada”. Não que a cidade de São Paulo seja a mais tranquila do mundo, mas estupros em ônibus e à luz do dia não acontecem.
Para a sorte de Sérgio Cabral Filho, o Congresso Nacional só volta a funcionar no próximo dia 28 de fevereiro, quando o estupro já terá caído na vala do esquecimento. Em qualquer país minimamente civilizado e responsável, o governador e o secretário de Segurança já teriam pedido demissão.
Muito estranhamente, os palacianos que tanto falaram em direitos humanos e criticaram a reintegração de posse de área conhecida como “Pinheirinho”, em São José dos Campos, no interior paulista, até agora não se manifestaram sobre o absurdo que é o estupro de uma jovem dentro de um ônibus. E isso dificilmente acontecerá, pois o PMDB, partido do governador Cabral Filho, é o principal pilar da base de sustentação do governo de Dilma Rousseff.
Com a palavra, os ministros Gilberto Carvalho, crítico ácido da ação no Pinheirinho, e Eleonora Menicucci, defensora contumaz do aborto
Fonte: Ucho.Info
CARO MARCOS
ResponderExcluirREAÇÕES MIRABOLANTES DESSA TCHURMA SÓ VALEM QUANDO FOR EM TERRITÓRIO DA OPOSIÇÃO. DO CONTRÁRIO DIZEM QUE NÃO PASSA DE INTRIGA DASELITE E DA MIDIA GOLPISTA!!!!
E TEM GENTE QUE AINDA ACREDITA QUE GOVERNO PETISTA E SEUS ALIADOS TRABALHAM PARA O POVO E PELO POVO!!!!
Marisa Cruz