Aécio Neves alega que, hoje, a identidade do PSB em São Paulo é com o PSDB
São Paulo
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) assumiu ontem um discurso de defesa da candidatura de José Serra a prefeito de São Paulo.
Ao participar de uma reunião com aliados políticos em Belo Horizonte para discutir parcerias para a eleição de outubro, Aécio defendeu o apoio do PSB a Serra, em São Paulo, e disse que tem conversado sobre isso com o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos.
Para o senador, deve prevalecer o "sentimento" do PSB, que é de adesão a Serra. Mas a cúpula do PSB ameaça com intervenção, porque a ordem nacional é se aliar a candidatos do PT, como Fernando Haddad em São Paulo.
"Acho que deveria prevalecer o sentimento da base do partido em São Paulo. Tanto do ponto de vista municipal, da cidade de São Paulo, quanto no Estado, o PSB é nosso parceiro em São Paulo. Não tenho dúvida que a identidade hoje em São Paulo do PSB é muito maior com o PSDB", disse Aécio Neves.
Ele alertou: "Qualquer decisão a fórceps pode não trazer o resultado que se busca na base. E uma decisão tomada de cima para baixo pode até garantir minutos de televisão para a candidatura do PT, mas pode não levar junto o apoio efetivo da militância e das bases do PSB".
Aécio disse saber que o PSB participa da base de sustentação da presidente Dilma Rousseff, que o partido tem "seus compromissos com ela". "A eventual eleição do Serra fortalece muito o projeto do PSDB, independentemente de quem seja o candidato do PSDB. Portanto, todos vamos estar unidos, à disposição, para, da forma que pudermos, ajudá-lo nesta eleição. E ele já mostra um enorme potencial desde a sua largada", disse.
Aécio avaliou que a candidatura de Fernando Haddad a prefeito de São Paulo, se não crescer nas pesquisas, poderá sofrer resistências dentro do PT, por ter sido imposta pela cúpula.
"Acho até que, mais uma vez, a imposição da qual foi vítima o PT, inclusive o de São Paulo, na definição de um candidato que não era o candidato das bases, pode levar o PT ainda a ter percalços neste caminho. Então, são coisas da política: um quadro que parecia, para nós, adverso, poucas semanas atrás, hoje, a meu ver, é extremamente adverso para o PT".
Pré-candidato a presidente em 2014, Aécio disse que a eleição municipal e a eleição para presidente não estão "tão ligadas" como se avalia. Ele disse que a eleição de 2014 só deve começar a ser pensada a partir de julho de 2013.
Campos
Já Eduardo Campos negou ontem que os diretórios estadual e municipal da legenda tenham fechado questão em torno da eventual aliança com o PSDB em São Paulo.
E garantiu que esta definição não sairá antes de junho - mês em que serão realizadas as convenções partidárias.
"A eventual eleição do Serra fortalece muito o projeto do PSDB, independentemente de quem seja o candidato do PSDB. Portanto, todos vamos
estar unidos"
Fonte: A Gazeta
Oi amigo, você acredita nessa adesão, sinceramente? Só se ele ROMPER, totalmente, com o PT em Minas.
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