CARACAS — O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta quarta-feira (21) que ocorrerá uma "batalha" nesta quinta-feira no encontro da Organização dos Estados Americanos (OEA), diante das acusações da Colômbia sobre a presença de chefes guerrilheiros na nação vizinha. "Deve se dar a batalha diplomática na OEA, onde a Colômbia leva o tema para nos acusar de que somos praticamente os culpados da situação interna deste país", declarou o mandatário durante a assinatura de acordos bilaterais com seu par da Guiana, Bharrat Jagdeo.
Chávez afirmou que deu instruções a seu embaixador junto ao organismo regional, Roy Chaderton, "de não cair em provocações" frente às denúncias movidas por Bogotá nesta semana.
Durante a sessão extraordinária do Conselho Permanente da OEA desta quinta-feira (22), representantes do presidente Álvaro Uribe pretendem apresentar as provas de que membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) estariam escondidos na Venezuela.
"Nesta tarde [ontem] lançaram outra onda de ataques. Disseram que têm vídeos, as provas de um ataque de guerrilheiros colombianos que mataram não sei quantos soldados e que foi planejado na Venezuela", relatou Chávez. "Não caiamos em provocações", acrescentou ele.
As suspeitas sobre a presença de intengrantes das Farc e do ELN em território venezuelano foram rechaçadas pelo governo deste país.
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