segunda-feira, 26 de julho de 2010

Socialismo à La Chávez.

Um olhar mais atento sobre nossa realidade, mostra-nos um Estado agigantado, ocupando cada vez mais, papel importante na vida dos cidadãos, tornando-os dependentes do paternalismo estatal. Notícia veiculada na semana passada, afirma que mais de 100 milhões de brasileiros vivem às custas dos impostos que pagamos. Não é portanto, sem motivos que nossa carga tributária é das mais altas do mundo. Só o bolsa família beneficia 11 milhões de famílias, ou seja, aproximadamente 40 milhões de brasileiros, some-se a isso o funcionalismo público, as estatais, criadas às centenas, os outros programas sociais e temos a teia estatal que vai nos envolvendo a todos.


Por outro lado, pagamos um alto preço por esta política imediatista, já que as ações constitucionais, como educação, saúde e segurança pública estão sendo colocadas em segundo plano. Uma educação de péssima qualidade, saúde pública incapaz de atender minimamente com dignidade a população e a segurança virando notícias das grandes redes de TV e jornais todos os dias, completam a tragédia cotidiana a que somos submetidos.

Nesta última sexta-feira a ONU divulgou relatório em que coloca o Brasil como um dos países onde a desigualdade social é das maiores do mundo, o que me faz concluir que algo de muito errado está acontecendo com essa política assistencialista, ampliada e alardeada pelo Presidente Lula, como o grande programa social a ser exportado para outras Nações.

Absolutamente vergonhoso para todos nós, ninguém questiona o fato de que os brasileiros das classes menos favorecidas estarem se alimentando melhor e que até evoluímos no sentido da aquisição de alguns bens de consumo, mais por crédito farto e empréstimos consignados, do que propriamente pelo aumento da renda familiar. A falta de capacitação para os beneficiados do bolsa família, a baixa exigência de uma contrapartida na freqüência escolar e sem prazo de vigência para o benefício, a exemplo do salário desemprego, torna o programa apenas assistencialista , não promovendo a ascensão social permanente. Só o emprego e a educação elevará a auto-estima, criando verdadeiros cidadãos, eliminando o conceito de bolsa esmola , que é o melhor adjetivo que identifica o programa nos moldes atuais.

Numa outra vertente, consideramos preocupante e perigoso para a democracia, esse Estado gigante, compartilhado entre companheiros e aliados, muitas vezes sem a competência como primeira condição. Junte-se a isso um líder populista, demagogo, egocêntrico e está plantada a semente de uma árvore totalitária, só não enxerga quem não quer, as tentativas estão sendo feitas e o PNDH3 é o maior exemplo da ideologia do socialismo à La Chávez do lulopetismo.

Acidentes de percurso , como o mensalão do PT com envolvimento de altos dirigentes petistas como José Dirceu, Palocci e outras personalidades do círculo íntimo do Presidente, inviabilizou a tese do terceiro mandato para Lula, mas a se concretizar a eleição de Dilma Rousseff, acreditem, o Brasil caminhará no sentido inverso da democracia que possibilitou a chegada do PT ao poder.

4 comentários:

  1. Faz pensar !!! Mas tem que fazer agir.

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  2. A salvação da democracia brasileira está nas mãos de José Serra.Se o Dragão Vermelho vencer,tcháu liberdade democrática.

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  3. Concordo com o Chumbo Grosso!
    Temos que pensar muito no assunto, mas, principalmente AGIR!
    Parados é que nãopodemosficar!

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  4. pois é, o momento é agora!

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