sábado, 24 de julho de 2010

ELEIÇÕES CASADAS. Entenda a politica do Esp.Santo.

Aeleição deste ano só agora está começando de fato, mas no meio político já se traçam cenários sobre a disputa municipal de 2012. Parece um despropósito, mas em política a montagem dos tabuleiros de uma sucessão também considera um esboço da seguinte. Já ocorreu em 2008 em relação a este ano. E agora fala-se que o “tempero” de 2012 será o papel do governador Paulo Hartung (PMDB) na corrida pela Prefeitura de Vitória. Até lá ele estará dois anos sem mandato.


O que Hartung fará quanto ao futuro ninguém sabe, talvez nem ele mesmo, conforme diz a colaboradores próximos. Mas muita gente duvida se ele vestirá o pijama aos 53 anos, ao concluir o atual governo. Por isso já circulam especulações de que seria nome certo na corrida sucessória.

Questionado por amigos sobre o assunto, Hartung faz piada e comenta acabará acreditando na candidatura. Lideranças avaliam que dificilmente ele ficará de fora do processo: ou será mesmo candidato ou indicará alguém de seu grupo político.

Um dos nomes mais ventilados por enquanto é o do deputado Lelo Coimbra (PMDB), antigo aliado de Hartung, ex-vice-governador e um dos prováveis deputados federais reeleitos. Outro citado é Luciano Rezende (PPS), candidato a deputado estadual.

São só alguns exemplos de como o êxito de alguns nomes nesta eleição pode deixá-los em boas condições para o próximo páreo. Há casos semelhantes Estado afora, especialmente na Grande Vitória.

De qualquer forma, a disputa futura na Capital já sinaliza ser uma das mais acirradas das últimas décadas, porque, além do grupo de Hartung, o prefeito João Coser (PT) provavelmente tentará eleger um sucessor – embora pareça ainda não ter preparado um nome.

E os tucanos, não é de hoje, afiam o bico para tentar retomar o município, que esteve nas mãos do PSDB por 12 anos – quatro anos com Hartung e oito com Luiz Paulo Vellozo Lucas.

Antes da campanha o tucanato já vinha dando estocadas nos governos petistas. E agora o vereador Max da Mata (DEM), vice na chapa de Luiz Paulo, engrossa o coro das críticas, aparentemente também sendo talhado para virar uma opção.

Quanto a Luiz Paulo, os próximos passos dele ainda dependem do que ocorrerá na campanha aqui e em Brasília. Se não virar governador e não ganhar um cargo nacional num eventual governo de José Serra, o tucano vira automaticamente o mais cotado do PSDB para tentar retornar à prefeitura.

De qualquer forma, partidos e lideranças estão mesmo focados na atual eleição geral, claro. Mas a nova corrida pelas prefeituras é como a “cereja do bolo” desse processo.

Por isso é que as conversas para o fechamento das atuais coligações também envolveram prognósticos sobre quem ganha e quem perde nos municípios. Não dá para combinar os resultados com tanta antecipação, claro, mas partidos e lideranças sabem que para garantir um bom cacife eleitoral daqui a dois anos é obrigatório largar bem agora.

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