O vírus HIV-2, um segundo tipo do organismo que causa a Aids, teve sua presença confirmada no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz, durante o II Congresso de Infectologia do Estado do Rio de Janeiro, nesta semana. Encontrado em 15 pacientes, o vírus tem uma taxa de replicação menor e, por isso, pode ser considerado como uma versão mais “lenta” (mas também fatal) do HIV-1, o mais conhecido no país. O achado tem um impacto direto na questão do tratamento oferecido pelo governo federal, uma vez que o HIV-2 é resistente aos antirretrovirais do tipo não-nucleosídeos – uma das classes medicadas no Brasil.
“Os dois têm a mesma ação no organismo humano, mas o HIV-2 produz menos partículas virais que o HIV-1. Como não há tanta partícula no organismo da pessoa infectada, a possibilidade de transmissão é menor, mas ela existe”, explica Ana Carolina Vicente, chefe do Laboratório de Genética Molecular de Microorganismos da Fundação Oswaldo Cruz e líder da pesquisa. Isso significa que, ao ser contaminada, a pessoa demora mais a desenvolver a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids).
De acordo com Dirceu Greco, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, o vírus já tinha sido identificado no país anteriormente. “A novidade é que, pela primeira vez, ele foi caracterizado genotipicamente. A descoberta não representa um risco maior à população”, salienta. No Brasil, o HIV-2 ainda representa uma parcela pequena da população infectada. As formas de contágio, no entanto, continuam sendo as mesmas: contato sexual, pelo sangue e de mãe para filho, durante a gestação.
Mais frequente nos países ao norte da África, o vírus HIV-2 pode significar um risco extra às pessoas que já possuem o HIV-1. “Se imaginarmos que a infecção atinge diretamente nosso sistema imunológico, com o contágio dos dois vírus, nosso sistema de defesa será bombardeado por dois agentes”, comenta Ana Carolina. Como os vírus convivem em sintonia e se multiplicam simultaneamente no organismo, o contágio, chamado de infecção conjunta ou superinfecção, ocorre também com subtipos do HIV-1, classificados com letras de A a H (no Brasil, os subtipos mais comuns são o B, C e o F). Por isso, os especialistas são unânimes no alerta: a prevenção com camisinha deve ser usada pelos soropositivos mesmo em relações com outras pessoas soropositivas.
fonte: http://bit.ly/drS6fo
É SO MAIS UM PESADELO
ResponderExcluirQuer dizer que o teste antigo já não vale?
ResponderExcluirDr. quais as chances do virus ser detectado com 42 dias? pois tive uma relação de risco e estou daquele jeito, preocupado, e a pessoa com a qual tive relação estava com 42 dias de uma relação de risco. fizemos o teste os dois para provar um para o outro que não temos nada mas ainda não recebemos o resultado.
ResponderExcluirDr.o senhor é pesquisador também? veja só, a saliva tem enzimas que neutralizam o virus, e pq não retirarmos essas enzimas recria-las e potenciliza-las em laboratorio para a elaboração de um vacina. outra coisa o mel da abelha tiuba tambem tem enzimas mas que fortalecem as celulas de defesa. se neutralizarmos o virus e potencilizarmos as celulas de defesa o virus vai parar de se reproduzir e podera ser destruido tanto pelo seu tempo de vida dentro do organismo quanto pela ação de defesa das celulas linfocitos e Killer
ResponderExcluirFIZ UM EXAME DE SANGUE A POUCO TEMPO,E DETECTOU HIV,MAS NAO FAÇO SEXO SEM CAMISINHA,ESTE EXAME PODE TER DADO ERRADO?
ResponderExcluirNamoro um rapaz a 5 anos e semana passada ele me revelou ser portador do vírus HIV desde antes de me conhecer.Ja fizemos sexo oral ,anal enfim tudo sem camisinha.Eu entendo que ele tenha ficado receoso mais eu ainda estou em choque e o resultado ainda não saiu.Quais são as chaces de eu te pego o virus.Estou aflita.
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