Nesta quinta-feira (1), o candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra, criticou o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) em debate organizado pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), em Brasília, e condenou o suposto uso de dinheiro público para financiar protestos da entidade.
"O MST se diz um movimento de reforma agrária, para usar o movimento político revolucionário de caráter socialista", afirmou ele, que participa de debate na Confederação Nacional da Agricultura (CNA). "Sou contra que usem dinheiro do governo para isso. Ao governo não compete dar dinheiro para os diversos movimentos de forma disfarçada. É um movimento", completou.
"O movimento de invasões não é de reforma agrária", afirmou. "Não adianta por o boné, na outra hora tira o boné e põe na gaveta", disse, em referência ao comportamento da petista Dilma Rousseff que tem sido criticada por ora abraçar a causa do MST, ora criticar determinadas atitudes movimento. "É uma coisa que precisa ter clareza", disse. Nos últimos dias, a ex-ministra da Casa Civil colocou um boné do MST em evento em Aracaju.
Serra reiterou ainda suas críticas ao financiamento do governo a movimentos sociais e sindicais. "É importante no debate ideológico, a gente mostrar", afirmou o tucano, que não se diz contra ao MST, mas ao fato de, segundo ele, esconderem seus reais intuitos. "É um movimento que propõe um tipo de modelo ao Brasil", disse, para depois explicar que esse modelo já não está mais vigente. "O MST também tem invadido áreas de plantação de árvores", afirmou.
Entre os presentes na sede da CNA, o recém oficializado vice de Serra, deputado Indio da Costa (DEM-RJ), o líder tucano na Câmara, João Almeida (BA), o articulador político de Serra, deputado Jutahy Magalhães (BA) e o presidente do PPS, Roberto Freire.
Via Portal Terra
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