O candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra, afirmou após encontro com sindicalistas nesta quarta-feira (1) que, no caso da suposta quebra do sigilo do Imposto de Renda de sua filha, Verônica Serra, constituíram-se dois crimes. "Primeiro, crime contra a constituição, que é quebrar sigilo. Segundo, um crime de falsidade, inclusive, foram montados documentos forjados como se ela tivesse assinado. É um duplo crime e eles fizeram isso porque sabiam que o vazamento da ação criminosa iria acontecer", afirmou o tucano.
Questionado pelos jornalistas sobre quem seriam "eles", o candidato tucano foi categórico. "Eles, o PT. Eles, a candidatura da Dilma". Sobre o impacto eleitoral que esse episódio pode vir a alcançar nas urnas, Serra respondeu não estar preocupado com isso. "Estou preocupado é com o Brasil", afirmou.
Entenda o caso
O caso veio à tona por meio de uma reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, publicada na noite de terça-feira (31), apontando que documentos da investigação da Corregedoria da Receita Federal revelaram o acesso de dados fiscais da empresária Verônica Serra, filha do presidenciável tucano. O acesso teria sido feito pela funcionária Lúcia de Fátima Gonçalves Milan, que trabalha na agência da Receita, em Santo André (SP), no dia 30 de setembro de 2009.
Na procuração citada pelo órgão consta a assinatura que seria da filha do candidato tucano feita no dia 29 de setembro de 2009. O portador Antonio Carlos Atella Ferreira teria, segundo a documentação em poder da Receita, reconhecido firma no dia 30 de setembro, no mesmo dia em que retirou as cópias no órgão. Para a Receita , no entanto, a apresentação da procuração descaracteriza a quebra de sigilo.
Nesta quarta-feira (1), o 16º Tabelião de Notas de São Paulo afirmou que "o reconhecimento de firma é falso" na procuração supostamente assinada pela filha do candidato José Serra. Verônica também negou que tenha assinado tal documento.
O Brasil tem que acordar! Estamos tomando um GOLPE CONSENTIDO.
ResponderExcluir