Parlamentares do PSDB pedirão a convocação do ministro da Educação, Fernando Haddad, para esclarecer a aprovação e distribuição de livros didáticos que exaltam a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva e criticam o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O senador Cyro Miranda (GO) vai apresentar requerimento à Comissão de Educação, anunciou o líder tucano no Senado, Alvaro Dias (PR). Na Câmara, o deputado Rogério Marinho (RN) encaminhará um pedido de informação ao ministro e cobrará providências, como o recolhimento das obras.
De acordo com a Folha de S. Paulo, 97% das escolas públicas do país receberam o material que viola uma regra básica do próprio ministério: a ausência de doutrinação política nas obras utilizadas. Alvaro Dias classificou a distribuição de “procedimento deplorável do governo” e disse que as escolas deveriam devolver os livros utilizados com objetivos escusos. “É inadmissível querer transformar a escola em comitê eleitoral. Não creio que o livro didático seja o espaço ideal para esse debate. Há inúmeras outras razões para sua existência”, apontou.
Para o senador, a utilização de materiais escolares com o propósito da ideologização é algo oriundo de outra época e “remonta às escolas alemãs do período nefasto do Nazismo”. Segundo ele, essa é uma prática que deve ser combatida, principalmente porque o livro didático precisa ser um instrumento puramente pedagógico.
Rogério Marinho comparou o episódio às atitudes do governo Hugo Chávez, e afirmou que a ação merece total repúdio da população. Segundo ele, a produção dos livros representa uma tentativa de cooptação das pessoas, com a distorção da verdade e dos fatos. “Na Comissão de Educação, vamos formular nosso protesto e peticionar o ministro e as demais autoridades constituídas para que os critérios sejam colocados de forma republicana e que esses livros sejam recolhidos. Caso contrário, ao invés de educar, estarão doutrinando as pessoas sob uma ótica nada republicana”, afirmou.
O deputado Luiz Carlos (AP) também rechaçou a utilização dos livros pelos alunos da rede pública. A seu ver, o governo tenta desconstruir o legado deixado pelo governo Fernando Henrique Cardoso ao país, ao estimular e criar mentiras. Além da devolução dos livros, o parlamentar afirma que o governo deve um pedido de desculpas à sociedade por tentar “desconstruir a história da redemocratização brasileira.”
Fonte: http://bit.ly/jlqmgs
De acordo com a Folha de S. Paulo, 97% das escolas públicas do país receberam o material que viola uma regra básica do próprio ministério: a ausência de doutrinação política nas obras utilizadas. Alvaro Dias classificou a distribuição de “procedimento deplorável do governo” e disse que as escolas deveriam devolver os livros utilizados com objetivos escusos. “É inadmissível querer transformar a escola em comitê eleitoral. Não creio que o livro didático seja o espaço ideal para esse debate. Há inúmeras outras razões para sua existência”, apontou.
Para o senador, a utilização de materiais escolares com o propósito da ideologização é algo oriundo de outra época e “remonta às escolas alemãs do período nefasto do Nazismo”. Segundo ele, essa é uma prática que deve ser combatida, principalmente porque o livro didático precisa ser um instrumento puramente pedagógico.
Rogério Marinho comparou o episódio às atitudes do governo Hugo Chávez, e afirmou que a ação merece total repúdio da população. Segundo ele, a produção dos livros representa uma tentativa de cooptação das pessoas, com a distorção da verdade e dos fatos. “Na Comissão de Educação, vamos formular nosso protesto e peticionar o ministro e as demais autoridades constituídas para que os critérios sejam colocados de forma republicana e que esses livros sejam recolhidos. Caso contrário, ao invés de educar, estarão doutrinando as pessoas sob uma ótica nada republicana”, afirmou.
O deputado Luiz Carlos (AP) também rechaçou a utilização dos livros pelos alunos da rede pública. A seu ver, o governo tenta desconstruir o legado deixado pelo governo Fernando Henrique Cardoso ao país, ao estimular e criar mentiras. Além da devolução dos livros, o parlamentar afirma que o governo deve um pedido de desculpas à sociedade por tentar “desconstruir a história da redemocratização brasileira.”
Fonte: http://bit.ly/jlqmgs
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