“Hoje tem marmelada, tem sim senhor, hoje tem goiabada tem sim senhor. E o palhaço o que é?... É ladrão de muié”.
E lá vai o palhaço do circo concitando a petizada a responder em uníssono, o “tem sim senhor” e o “é ladrão de muié”.
De fato, para os sindicatos nunca foi tão fácil, tão gratificante ser o animador de uma claque idiotizada.
Para alegrá - los, dá - lhes sorteios. Carros, casas, geladeiras ... são distribuídos, alegremente. É a paga pela subserviência, por não reclamarem, por julgarem que uns miseráveis trocados pagam a exorbitância que é arrecadada pelos sindicatos, de cada trabalhador, obrigatória e mensalmente.
E viva o desgoverno! E vivam os sindicatos.
O sindicalismo ri de orelha a orelha. O desgoverno, também.
Belíssima maracutaia a do engodo institucionalizado, “pois é dando que se recebe”.
Chegar aos píncaros do sindicalismo é a pós - graduação do pelego.
No início, matricular – se no partido, condição “sine qua non” para galgar a árdua escada do sucesso.
Lá chegando, o que é um justo prêmio para um radical subordinado ao desgoverno, deitar e rolar nas mordomias, “botar para quebrar” que o nepotismo da posição facilita.
Depois, o céu é o limite. Um polpudo cargo no desgoverno, a presidência de algum fundo de pensão, um cargo político, um cargo eletivo, só Deus sabe aonde pode chegar um “verboso cabra da peste”.
Hoje, é maravilhoso ser dos sindicatos. Entidades sem limites, sem freios, que recolhem fábulas em contribuições mensais de seus associados (obrigatória), e, o impensável, por decreto de “nossa majestade”, não prestam contas a ninguém.
Por isso, queremos ver quem é capaz de arrancar o sorriso maroto do semblante de qualquer sindicalista.
As regalias e a desobrigação financeira são de graça? Quase. Basta uma canina obediência aos ditames do desgoverno.
Por tudo, creiam, o palhaço não se limita a ser “ladrão de muié”.
Ele surrupia a nossa dignidade, o nosso senso, a nossa faculdade de julgar, o nosso dinheiro, em troca de uma submissão aos seus diletos donos.
Portanto, ao distribuir pelo Brasil a fora, com estardalhaço e embalado ao som de famosas duplas sertanejas, esmolas para uns poucos sorteados, cria para o restante, a resignação de que eles poderiam ser os premiados. Como não foram, fica para o próximo ano.
Nós também estamos no circo. Na jaula dos macacos, olhando aparvalhados, escutando a cantilena, mas, infelizmente, mudos.
Valmir Fonseca Azevedo Pereira - http://bit.ly/jA2lG1
E lá vai o palhaço do circo concitando a petizada a responder em uníssono, o “tem sim senhor” e o “é ladrão de muié”.
De fato, para os sindicatos nunca foi tão fácil, tão gratificante ser o animador de uma claque idiotizada.
Para alegrá - los, dá - lhes sorteios. Carros, casas, geladeiras ... são distribuídos, alegremente. É a paga pela subserviência, por não reclamarem, por julgarem que uns miseráveis trocados pagam a exorbitância que é arrecadada pelos sindicatos, de cada trabalhador, obrigatória e mensalmente.
E viva o desgoverno! E vivam os sindicatos.
O sindicalismo ri de orelha a orelha. O desgoverno, também.
Belíssima maracutaia a do engodo institucionalizado, “pois é dando que se recebe”.
Chegar aos píncaros do sindicalismo é a pós - graduação do pelego.
No início, matricular – se no partido, condição “sine qua non” para galgar a árdua escada do sucesso.
Lá chegando, o que é um justo prêmio para um radical subordinado ao desgoverno, deitar e rolar nas mordomias, “botar para quebrar” que o nepotismo da posição facilita.
Depois, o céu é o limite. Um polpudo cargo no desgoverno, a presidência de algum fundo de pensão, um cargo político, um cargo eletivo, só Deus sabe aonde pode chegar um “verboso cabra da peste”.
Hoje, é maravilhoso ser dos sindicatos. Entidades sem limites, sem freios, que recolhem fábulas em contribuições mensais de seus associados (obrigatória), e, o impensável, por decreto de “nossa majestade”, não prestam contas a ninguém.
Por isso, queremos ver quem é capaz de arrancar o sorriso maroto do semblante de qualquer sindicalista.
As regalias e a desobrigação financeira são de graça? Quase. Basta uma canina obediência aos ditames do desgoverno.
Por tudo, creiam, o palhaço não se limita a ser “ladrão de muié”.
Ele surrupia a nossa dignidade, o nosso senso, a nossa faculdade de julgar, o nosso dinheiro, em troca de uma submissão aos seus diletos donos.
Portanto, ao distribuir pelo Brasil a fora, com estardalhaço e embalado ao som de famosas duplas sertanejas, esmolas para uns poucos sorteados, cria para o restante, a resignação de que eles poderiam ser os premiados. Como não foram, fica para o próximo ano.
Nós também estamos no circo. Na jaula dos macacos, olhando aparvalhados, escutando a cantilena, mas, infelizmente, mudos.
Valmir Fonseca Azevedo Pereira - http://bit.ly/jA2lG1
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