Conversa mole – Como era de se esperar, Fernando Bezerra Coelho, ministro da Integração Nacional, foi ao Congresso para negar as acusações de ter favorecido o estado de Pernambuco com verbas federais contra enchentes. A ida de Fernando Bezerra ao Congresso foi uma estratégia do Palácio do Planalto para enfraquecer a possível gritaria da oposição na retomada dos trabalhos parlamentares, em 2 de fevereiro próximo, mas o ministro repetiu o discurso dos dias anteriores e não convenceu.
Acompanhando o discurso do presidente do PSB, Eduardo Campos, governador de Pernambuco, o ministro da Integração Nacional disse que as acusações são uma campanha contra ele. Há dias, Eduardo Campos disse que o calvário de Fernando Bezerra é resultado de campanha difamatória orquestrada pelo PT.
Com vinte cinco integrantes, sendo 21 da base governista, a Comissão Representativa do Congresso Nacional serviu para blindar Fernando Bezerra, com cujo partido, o PSB, a presidente Dilma Rousseff espera contar com o apoio incondicional, especialmente em ano de eleições municipais com dificuldades econômicas de toda ordem.
A base de apoio ao governo de Dilma Rousseff voltou os olhos apenas aos interesses políticos do Palácio do Planalto, não levando em conta a ineficiência da equipe presidencial em relação à prevenção de desastres naturais. A esses parlamentares pouco importa as dezenas de mortes ocorridas em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
Fosse o Brasil um país minimamente sério, Fernando Bezerra já estaria demitido. Fosse completamente sério, o ministro já teria conquistado o direito de contemplar o raiar do astro-rei de forma geométrica distinta. Ou seja, preso.
Fonte: Ucho.Info
Nenhum comentário:
Postar um comentário