A presidente Dilma Rousseff convocou o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, para uma reunião nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto. O ministro está sendo acusado de beneficiar Pernambuco com volume expressivo de verbas contra enchentes e de privilegiar emendas do filho, deputado federal Fernando Coelho (PSB-PE). A presidente chamou o ministro para uma audiência numa conversa que tiveram na sexta-feira. Dilma quer explicações sobre as medidas que estão sendo adotadas para minimizar os danos provocados pelas enchentes em alguns estados no país.
Bezerra deverá responder também sobre as denúncias de uso político de parte das verbas do ministério. Segundo um auxiliar do ministro, não haverá bronca. Bezerra daria apenas as linhas gerais das medidas que o ministério vem adotando para ajudar estados e prefeituras a socorrer as pessoas atingidas pelas cheias. O ministro também iria pôr em pratos limpos as acusações de que favoreceu o filho Fernando Coelho na divisão de verbas destinadas a emendas parlamentares.
Verba pedida por filho para órgão presidido por irmão
De acordo com o jornal "Folha de S. Paulo", Coelho foi o único parlamentar que teve todas as emendas, no valor total de R$ 9,1 milhões, empenhadas. Outros 219 parlamentares também apresentaram emendas para obras financiadas pelo Ministério da Integração, mas nenhum deles teve o valor total empenhado. As verbas pedidas pelo filho do ministro são vinculadas a projetos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). A empresa era presidida por Clementino Coelho, irmão do ministro.
Na sexta-feira, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, anunciou a troca de Clementino pelo diretor da Área de Revitalização de Bacias Hidrográficas, Guilherme Gonçalves Almeida de Oliveira. As emendas de Fernando Coelho deverão financiar obras em cidades consideradas redutos eleitorais da família. O deputado é pré-candidato a prefeito de Petrolina, uma das cidades a serem beneficiadas com os recursos do ministério. Em nota divulgada durante a tarde, o ministro negou qualquer irregularidade ou privilégio na distribuição de verbas do ministério.
"Não há favorecimento político. Em 2011, 49 parlamentares de diferentes estados e partidos tiveram mais de 95% dos empenhos efetuados", diz o ministro. "Em relação ao deputado federal Fernando Coelho Filho informa-se que em 2011 o parlamentar teve suas emendas ao orçamento do ministério empenhadas em percentual e valor equivalente a outros 43 parlamentares, ou seja, não é correta a afirmação de que houve suposto favorecimento", acrescentou.
No mesmo texto, o ministro nega ainda que tenha praticado nepotismo ao manter o irmão na presidência de uma estatal vinculada ao ministério. "Clementino de Souza Coelho ocupa o cargo de acordo com o estatuto da empresa (Decreto Federal n 3.604, de 20 de setembro de 2000) e orientação da Controladoria Geral da União (CGU)", afirma.
Fonte: O Globo
Bezerra deverá responder também sobre as denúncias de uso político de parte das verbas do ministério. Segundo um auxiliar do ministro, não haverá bronca. Bezerra daria apenas as linhas gerais das medidas que o ministério vem adotando para ajudar estados e prefeituras a socorrer as pessoas atingidas pelas cheias. O ministro também iria pôr em pratos limpos as acusações de que favoreceu o filho Fernando Coelho na divisão de verbas destinadas a emendas parlamentares.
Verba pedida por filho para órgão presidido por irmão
De acordo com o jornal "Folha de S. Paulo", Coelho foi o único parlamentar que teve todas as emendas, no valor total de R$ 9,1 milhões, empenhadas. Outros 219 parlamentares também apresentaram emendas para obras financiadas pelo Ministério da Integração, mas nenhum deles teve o valor total empenhado. As verbas pedidas pelo filho do ministro são vinculadas a projetos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). A empresa era presidida por Clementino Coelho, irmão do ministro.
Na sexta-feira, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, anunciou a troca de Clementino pelo diretor da Área de Revitalização de Bacias Hidrográficas, Guilherme Gonçalves Almeida de Oliveira. As emendas de Fernando Coelho deverão financiar obras em cidades consideradas redutos eleitorais da família. O deputado é pré-candidato a prefeito de Petrolina, uma das cidades a serem beneficiadas com os recursos do ministério. Em nota divulgada durante a tarde, o ministro negou qualquer irregularidade ou privilégio na distribuição de verbas do ministério.
"Não há favorecimento político. Em 2011, 49 parlamentares de diferentes estados e partidos tiveram mais de 95% dos empenhos efetuados", diz o ministro. "Em relação ao deputado federal Fernando Coelho Filho informa-se que em 2011 o parlamentar teve suas emendas ao orçamento do ministério empenhadas em percentual e valor equivalente a outros 43 parlamentares, ou seja, não é correta a afirmação de que houve suposto favorecimento", acrescentou.
No mesmo texto, o ministro nega ainda que tenha praticado nepotismo ao manter o irmão na presidência de uma estatal vinculada ao ministério. "Clementino de Souza Coelho ocupa o cargo de acordo com o estatuto da empresa (Decreto Federal n 3.604, de 20 de setembro de 2000) e orientação da Controladoria Geral da União (CGU)", afirma.
Fonte: O Globo
TEMOS UMA PRESIDENTE QUE É COMANDADA POR FACÇÕES POLÍTICAS E NO CASO DO MINISTRO DA INTEGRAÇÃO ASSIM COM OS OUTROS O MÍNIMO ESPERADO SERIA A DEMISSÃO SUMÁRIA, MAS NO ENTANTO É INJETADO MAIS DINHEIRO DO CONTRIBUINTE PARA ESSA ROUBALHEIRA TODA. E QUANDO DILMA DIZ QUE LIBEROU VERBA PARA A CALAMIDADE PÚBLICA ISTO É UMA MENTIRA, POIS A VERBA NUNCA CHEGA AO DESTINATÁRIO. A BUROCRACIA A PREENCHER É TANTA QUE MUITAS PREFEITURAS PREFEREM ABANDONAR AS MALDITAS PLANILHAS E SE ACONTECER DA VERBA SER REALMENTE LIBERADA METADE FICA PELO CAMINHO. TODO ANO É A MESMA COISA. DANE-SE O POVO QUE VOTA NESSES POLÍTICOS FICHA IMUNDA.
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