segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

GILBERTO CARVALHO CRITICA ALCKMIN MAS SE CALA SOBRE CELSO DANIEL



Jogo duplo – Nesta segunda-feira (23), Gilberto Carvalho declarou que a reintegração de posse de uma área em São José dos Campos, no interior paulista, conhecida como Pinheirinho, foi tomada por uma “praça de guerra”. Carvalho fez referência ao uso da força policial para o cumprimento de uma decisão judicial que foi referendada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“Nós achamos que havia alguma coisa que poderia ser feito ainda, sobretudo uma saída negociada e humana para aquelas famílias, sem a necessidade daquela praça de guerra que foi armada lá”, declarou Gilberto Carvalho, para quem a desocupação poderia ser evitada por meio de uma saída negociada. De acordo com o balanço oficial, a operação terminou com 20 pessoas feridas e outras 30 detidas.

É importante destacar que via de regra as ocupações ilegais são incentivadas por grupos de esquerda, muitas vezes liderados por políticos, que buscam desestabilizar os ocupantes do poder. A reintegração de posse do Pinheirinho só não foi pacífica porque líderes comunitários receberam ordens superiores para resistir. O confronto no Vale do Paraíba certamente será explorado nas próximas campanhas eleitorais em todo o estado de São Paulo.

A sensação de impunidade, que ganhou o País com mais força depois de 2003, foi responsável pelo enfrentamento entre os invasores da área e os policiais militares. Diz a sabedoria popular que decisão judicial deve ser cumprida, não discutida, o que não ocorre nas fileiras petistas.

Se o ministro Gilberto Carvalho está mesmo disposto a voltar sua atenção para assuntos dessa natureza, que ele revele o enigma que recobre a morte de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André, covardemente assassinado por ter discordado do destino dado ao dinheiro da propina recolhida na cidade do Grande ABC. Carvalho, que á época era secretário municipal em Santo André, foi flagrado em conversa telefônica em que diz que a então namorada de Celso Daniel, a ministra Miriam Belchior (Planejamento), vinha desempenhando com destreza o papel de viúva.

Fonte: Ucho.Info

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