O "Diário Oficial gordo", esperado para depois do Carnaval, ainda não se materializou.
O silêncio que ecoa do Palácio do Planalto e a entrevista eminentemente econômica concedida pela presidente Dilma Rousseff ao jornal "Valor Econômico" desta quinta-feira transformaram a ansiedade difusa dos aliados num princípio nítido de insatisfação.
Partidos como PMDB e PSB têm listas de indicados para cargos em estatais e ministérios paradas sobre a mesa de Antonio Palocci (Casa Civil) há mais de um mês.
No limbo estão ex-ministros, ex-governadores, derrotados que os partidos gostariam de compensar e indicados "técnicos" que os políticos querem emplacar em postos importantes.
Nem Dilma nem Palocci dão sinais de que que as indicações sairão do papel. "Talvez tenhamos novidades na semana que vem", diz um líder na Câmara.
No Senado, a percepção de que Dilma despreza a política já é voz corrente em gabinetes e no cafezinho.
"Esse estilo austero dela foi bem recebido no começo, até porque era necessário um contraponto ao estilo do Lula. Mas agora o governo está muito estanque, muito fechado", avalia um senador que participou de Lula 1 e 2 e agora interpreta o estilo Dilma.
O fantasma da inflação parece ter congelado todas as negociações do governo. "Se vier esse corte prometido nos restos a pagar vamos começar a ver a fase das retaliações", aposta o senador governista.
Também chamou a atenção a necessidade de Dilma ter precisado dizer, em declaração ao "Painel", da Folha, que o titular da Fazenda, Guido Mantega, está forte. "Ela herdou o Guido na cota do Lula. Não vai demorar a tirá-lo, mas vai ser na gestão", aposta um conhecedor do estilo da presidente.
Fonte: Blog Presidente 40 - http://bit.ly/dax2Xi
O silêncio que ecoa do Palácio do Planalto e a entrevista eminentemente econômica concedida pela presidente Dilma Rousseff ao jornal "Valor Econômico" desta quinta-feira transformaram a ansiedade difusa dos aliados num princípio nítido de insatisfação.
Partidos como PMDB e PSB têm listas de indicados para cargos em estatais e ministérios paradas sobre a mesa de Antonio Palocci (Casa Civil) há mais de um mês.
No limbo estão ex-ministros, ex-governadores, derrotados que os partidos gostariam de compensar e indicados "técnicos" que os políticos querem emplacar em postos importantes.
Nem Dilma nem Palocci dão sinais de que que as indicações sairão do papel. "Talvez tenhamos novidades na semana que vem", diz um líder na Câmara.
No Senado, a percepção de que Dilma despreza a política já é voz corrente em gabinetes e no cafezinho.
"Esse estilo austero dela foi bem recebido no começo, até porque era necessário um contraponto ao estilo do Lula. Mas agora o governo está muito estanque, muito fechado", avalia um senador que participou de Lula 1 e 2 e agora interpreta o estilo Dilma.
O fantasma da inflação parece ter congelado todas as negociações do governo. "Se vier esse corte prometido nos restos a pagar vamos começar a ver a fase das retaliações", aposta o senador governista.
Também chamou a atenção a necessidade de Dilma ter precisado dizer, em declaração ao "Painel", da Folha, que o titular da Fazenda, Guido Mantega, está forte. "Ela herdou o Guido na cota do Lula. Não vai demorar a tirá-lo, mas vai ser na gestão", aposta um conhecedor do estilo da presidente.
Fonte: Blog Presidente 40 - http://bit.ly/dax2Xi
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