Na noite de quarta-feira (21), a Câmara dos Deputados aprovou a criação da Comissão da Verdade, cujo objetivo é apurar violações aos direitos humanos entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar. Da lavra do Executivo, a proposta agora segue para o Senado Federal.
Antes da votação, reuniões entre os líderes partidários resultou na inclusão de emendas ao projeto sugeridas pelo Democratas, PSDB e PSol. O texto aprovado traz mudanças apresentadas pelo Democratas, dentre elas a criação de limitações ao perfil dos integrantes da comissão, que será composta por sete membros indicados pela presidente Dilma Rousseff.
Líder do Democratas na Câmara, o deputado Antônio Carlos Magalhães Neto destacou que as mudanças sugeridas pelo partido barram as indicações políticas para a Comissão. A emenda democrata veta a participação na comissão de “quem exerce cargo no Executivo e em partido, quem não tenha condições de atuar com imparcialidade e quem esteja no exercício de cargo em comissão ou função de confiança”.
Após o acordo, ACM Neto declarou: “Traduzo aqui o sentimento de esperança da nossa parte, por isso colaboramos para que essa comissão tenha a missão de buscar os fatos históricos que sejam de conhecimento nacional que é um direito do Brasil e da cidadania. Sempre fomos a favor da Comissão da Verdade”.
Proposta no 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, assinado pelo então presidente Luiz Inácio da Silva em dezembro de 2009, a Comissão da Verdade busca resgatar a “verdade histórica” e “promover a reconciliação nacional”. Sendo assim, não poderá, em momento algum, atropelar a Lei de Anistia, que beneficiou todos os que cometeram crimes durante a ditadura militar.
No caso de uma tentativa de caça às bruxas, a isonomia da operação deve ser mantida a todo custo, pois militares e opositores transgrediram de maneira criminosa durante um dos mais negros períodos da história brasileira. O grande temor da esquerda é que a verdade sobre a atuação de alguns de seus líderes venha à tona. Até porque, violação de direitos humanos é crime e não tem ideologia política.
Fonte: Ucho.Info
Antes da votação, reuniões entre os líderes partidários resultou na inclusão de emendas ao projeto sugeridas pelo Democratas, PSDB e PSol. O texto aprovado traz mudanças apresentadas pelo Democratas, dentre elas a criação de limitações ao perfil dos integrantes da comissão, que será composta por sete membros indicados pela presidente Dilma Rousseff.
Líder do Democratas na Câmara, o deputado Antônio Carlos Magalhães Neto destacou que as mudanças sugeridas pelo partido barram as indicações políticas para a Comissão. A emenda democrata veta a participação na comissão de “quem exerce cargo no Executivo e em partido, quem não tenha condições de atuar com imparcialidade e quem esteja no exercício de cargo em comissão ou função de confiança”.
Após o acordo, ACM Neto declarou: “Traduzo aqui o sentimento de esperança da nossa parte, por isso colaboramos para que essa comissão tenha a missão de buscar os fatos históricos que sejam de conhecimento nacional que é um direito do Brasil e da cidadania. Sempre fomos a favor da Comissão da Verdade”.
Proposta no 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, assinado pelo então presidente Luiz Inácio da Silva em dezembro de 2009, a Comissão da Verdade busca resgatar a “verdade histórica” e “promover a reconciliação nacional”. Sendo assim, não poderá, em momento algum, atropelar a Lei de Anistia, que beneficiou todos os que cometeram crimes durante a ditadura militar.
No caso de uma tentativa de caça às bruxas, a isonomia da operação deve ser mantida a todo custo, pois militares e opositores transgrediram de maneira criminosa durante um dos mais negros períodos da história brasileira. O grande temor da esquerda é que a verdade sobre a atuação de alguns de seus líderes venha à tona. Até porque, violação de direitos humanos é crime e não tem ideologia política.
Fonte: Ucho.Info
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