Tenho pena dos militares, mas também de todos os brasileiros. Que figuras estes nossos ministros da defesa, os dois últimos, então, parecem até que têm conchavo com a “quinta coluna yankee”. O mais alto, emproadíssimo, apregoava a compra de armamentos somente com transferência de tecnologia, mas acabou por acertar acordo na área militar, logo com quem? É de pasmar, nada mais nada menos do que com “Tio Sam”, justo o maior pretendente ao butim representado pela nossa grande região norte. O mais baixo, maquiavelíssimo, ainda não se mostrou ao que veio. Sua remissão será alcançada, sem dúvida, se conseguir dotar o País de um poder de dissuasão que afaste a “gang dos 5” dos “kozovos nacionais”, que ele próprio, de forma absolutamente descomprometida, fez vicejar.
Como podem ficar tranqüilos os militares com o atual titular da pasta? Aliás, o segmento civil da sociedade também deveria se preocupar, pois, em verdade, já foi alertado e sabe muito bem da guarda que se abriu quando, em 2007, o diplomata admitiu na ONU os termos da “Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas”. Hoje, não há como negar, um processo de “kozovonização” do território nacional progride a passos largos, fruto dos descaminhos palmilhados pelo MRE e coadjuvado pela visão míope do STM que garantiu a legalidade da posse de reservas contíguas à faixa de fronteira. Que expectativa de segurança para a paz interna, que futuro promissor para a manutenção da paz externa podem ser antecipados ao se ensejar a revitalização da cobiça estrangeira sobre a amazônia verde? Vai sobrar para os militares!
E a conseqüência grave deste ato impensado, por quem deveria enxergar nem que fosse um palmo à frente do nariz, já se manifesta. Uma mobilização sem precedentes de etnias está a alinhavar uma “carta declaratória” para entrega aos governos brasileiro e colombiano, reivindicando os direitos indígenas à posse da terra e o apoio à sua mineração. O mais interessante é que, aos gentios de Brasil e Colômbia, se juntaram na reivindicação os seus correspondentes dos EUA (Alasca) e do Canadá, justo os de países que, de forma sagaz, não assinaram a suspeitíssima declaração. Como podem dormir o povo brasileiro e as suas Forças Armadas com um barulho destes? O pior é que estamos sempre dormindo! Minha gente, o nosso ouro e outros minerais estão sendo entregues ao bandido de mão beijada!
Em tempos passados a Pátria Brasileira, para o seu povo, esteve acima dos governantes e dos políticos quando julgada em situação de crise. Foi assim em 1964, em 1988 e no “impeachment” de Fernando Collor de Melo, um clamor social de fé que fez do cidadão o paladino maior de sua soberania. A nação bramia: “o povo unido jamais será vencido!”. Agora, só com a população brasileira dando o murro na mesa se conseguirá reverter o rastilho de cizânia trilhado pelo nosso tecido social. São milhares de ONGs nacionais e estrangeiras a subverterem os índios por todo o território brasileiro e tudo isto por causa de uma assinatura leviana, sem nenhum compromisso com o porvir de nossa descendência. Mas não foi só ele, no governo FHC já tinha chanceler vilipendiando a nossa confiança. Este “outro Celso” consentiu até em ficar descalço para revista de sapatos por seguranças quando de visita aos EUA. Acho que não somente o primeiro, mas também o segundo, ambos constituem a antítese do que representou para nós o grande Barão do Rio Branco!
E não se parar por aí. Os militares também estão com o pé atrás com relação ao posicionamento do atual chefe da pasta em face da instalação da “comissão da verdade” que, diga-se de passagem, não deve ter nada em comum com o do seu antecessor. Que não se duvide, é grande a inquietação. Na área militar tem gente jurando que sua nomeação para o cargo se deve em muito, justamente, ao seu tranco ideológico, identificado sobremodo com o revanchismo atávico do seu partido.
Paulo Ricardo da Rocha Paiva
Coronel de Infantaria e Estado-Maior
Como podem ficar tranqüilos os militares com o atual titular da pasta? Aliás, o segmento civil da sociedade também deveria se preocupar, pois, em verdade, já foi alertado e sabe muito bem da guarda que se abriu quando, em 2007, o diplomata admitiu na ONU os termos da “Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas”. Hoje, não há como negar, um processo de “kozovonização” do território nacional progride a passos largos, fruto dos descaminhos palmilhados pelo MRE e coadjuvado pela visão míope do STM que garantiu a legalidade da posse de reservas contíguas à faixa de fronteira. Que expectativa de segurança para a paz interna, que futuro promissor para a manutenção da paz externa podem ser antecipados ao se ensejar a revitalização da cobiça estrangeira sobre a amazônia verde? Vai sobrar para os militares!
E a conseqüência grave deste ato impensado, por quem deveria enxergar nem que fosse um palmo à frente do nariz, já se manifesta. Uma mobilização sem precedentes de etnias está a alinhavar uma “carta declaratória” para entrega aos governos brasileiro e colombiano, reivindicando os direitos indígenas à posse da terra e o apoio à sua mineração. O mais interessante é que, aos gentios de Brasil e Colômbia, se juntaram na reivindicação os seus correspondentes dos EUA (Alasca) e do Canadá, justo os de países que, de forma sagaz, não assinaram a suspeitíssima declaração. Como podem dormir o povo brasileiro e as suas Forças Armadas com um barulho destes? O pior é que estamos sempre dormindo! Minha gente, o nosso ouro e outros minerais estão sendo entregues ao bandido de mão beijada!
Em tempos passados a Pátria Brasileira, para o seu povo, esteve acima dos governantes e dos políticos quando julgada em situação de crise. Foi assim em 1964, em 1988 e no “impeachment” de Fernando Collor de Melo, um clamor social de fé que fez do cidadão o paladino maior de sua soberania. A nação bramia: “o povo unido jamais será vencido!”. Agora, só com a população brasileira dando o murro na mesa se conseguirá reverter o rastilho de cizânia trilhado pelo nosso tecido social. São milhares de ONGs nacionais e estrangeiras a subverterem os índios por todo o território brasileiro e tudo isto por causa de uma assinatura leviana, sem nenhum compromisso com o porvir de nossa descendência. Mas não foi só ele, no governo FHC já tinha chanceler vilipendiando a nossa confiança. Este “outro Celso” consentiu até em ficar descalço para revista de sapatos por seguranças quando de visita aos EUA. Acho que não somente o primeiro, mas também o segundo, ambos constituem a antítese do que representou para nós o grande Barão do Rio Branco!
E não se parar por aí. Os militares também estão com o pé atrás com relação ao posicionamento do atual chefe da pasta em face da instalação da “comissão da verdade” que, diga-se de passagem, não deve ter nada em comum com o do seu antecessor. Que não se duvide, é grande a inquietação. Na área militar tem gente jurando que sua nomeação para o cargo se deve em muito, justamente, ao seu tranco ideológico, identificado sobremodo com o revanchismo atávico do seu partido.
Paulo Ricardo da Rocha Paiva
Coronel de Infantaria e Estado-Maior
Nenhum comentário:
Postar um comentário