A crise financeira internacional de 2008 singrava os mares na direção do Brasil quando, em dezembro daquele ano, Luiz Inácio da Silva ocupou os meios de comunicação para pedir aos brasileiros a manutenção do consumo em níveis elevados, como forma de evitar as reticências do que ele chamou de “marolinha”. À época, mesmo sob as críticas peçonhentas de Lula, os jornalistas do ucho.info alertaram para a irresponsabilidade do pedido presidencial, pois em jogo estava o consumo descontrolado, o endividamento recorde das famílias brasileiras e o crescimento da inadimplência.
Na tarde desta terça-feira (27), o Banco Central informou que a taxa de inadimplência de pessoas físicas e jurídicas, que mede atrasos de pagamento superiores a noventa dias, subiu de 5,2% em julho para 5,3% em agosto. Sem contar os atrasos inferiores a esse período.
Na última semana, o BC alertou que a crise financeira internacional pode acelerar desemprego e empurrar para baixo a renda no Brasil, o que no final da linha deve provocar o aumento da inadimplência das pessoas físicas, se considerado “o crescente endividamento das famílias nos últimos anos”.
Foi com essa fórmula milagrosa (sic) que o populista Lula arremessou 39 milhões de novos consumidores na chamada classe média. Lula disse que nós, assim como outros raros veículos de comunicação, torcíamos contra o Brasil, mas a nossa obrigação era – e continua sendo – alerta o povo das armadilhas que existem nos discursos dos políticos.
Engessada politicamente, pois foi eleita na esteira da popularidade de Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff pouco pode falar sobre o que recebeu do antecessor, mas é sabido que a situação econômica interna do País não é das melhores, por mais que alguns especialistas afirmem o contrário.
Fonte: Ucho.Info
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