Pouco mais de dois anos depois de serem empossados, em janeiro de 2009, 128 prefeitos já deixaram o cargo para o qual foram eleitos nas últimas eleições municipais — o número representa mais de 2% do total de 5.536 municípios brasileiros. O levantamento, realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), apontou que o principal motivo para as mudanças nas prefeituras foi a cassação dos mandatos, fato ocorrido 84 vezes, o equivalente a 65,6% dos casos. Minas Gerais foi o estado com o maior número de substituições nas prefeituras — 23 até fevereiro.
“Tivemos muitos casos de prefeitos que já estavam sendo processados antes mesmo das eleições. Eles conseguiram liminares para se candidatar e vários foram eleitos ou reeleitos. Quando os tribunais finalmente divulgaram os resultados dos julgamentos, eles já estavam no curso do mandato e os condenados tiveram que deixar o cargo. Como temos o maior número de municípios do Brasil, acho normal que tenhamos também o maior índice de troca nas prefeituras. Mas é sempre ruim quando as decisões democráticas acabam indo parar na Justiça”, disse José Milton, presidente da Associação dos Municípios Mineiros (AMM). Em termos proporcionais, o Acre foi o que mais teve substituições, seguido por Amazonas, Espirito Santo, Piauí e Mato Grosso do Sul.
Entre os prefeitos que foram cassados, 32 tiveram as contas rejeitadas e perderam o mandato por improbidade administrativa, 31 cometeram infrações à legislação eleitoral, três infringiram leis de controle político-administrativas e, em outras 17 prefeituras, o motivo da troca não foi informado. Alguns prefeitos deixaram a administração municipal para poder entrar na disputa por outros cargos nas eleições do ano passado: cinco deles tentaram o posto de governador, dois concorreram como vice-governador, três pleitearam uma cadeira no Congresso Nacional e o ex-prefeito de Nova Iguaçu (RJ) Lindbergh Farias (PT) conseguiu uma vaga no Senado. Quatro prefeitos ainda foram assassinados.
Fonte: Correio Brasiliense
“Tivemos muitos casos de prefeitos que já estavam sendo processados antes mesmo das eleições. Eles conseguiram liminares para se candidatar e vários foram eleitos ou reeleitos. Quando os tribunais finalmente divulgaram os resultados dos julgamentos, eles já estavam no curso do mandato e os condenados tiveram que deixar o cargo. Como temos o maior número de municípios do Brasil, acho normal que tenhamos também o maior índice de troca nas prefeituras. Mas é sempre ruim quando as decisões democráticas acabam indo parar na Justiça”, disse José Milton, presidente da Associação dos Municípios Mineiros (AMM). Em termos proporcionais, o Acre foi o que mais teve substituições, seguido por Amazonas, Espirito Santo, Piauí e Mato Grosso do Sul.
Entre os prefeitos que foram cassados, 32 tiveram as contas rejeitadas e perderam o mandato por improbidade administrativa, 31 cometeram infrações à legislação eleitoral, três infringiram leis de controle político-administrativas e, em outras 17 prefeituras, o motivo da troca não foi informado. Alguns prefeitos deixaram a administração municipal para poder entrar na disputa por outros cargos nas eleições do ano passado: cinco deles tentaram o posto de governador, dois concorreram como vice-governador, três pleitearam uma cadeira no Congresso Nacional e o ex-prefeito de Nova Iguaçu (RJ) Lindbergh Farias (PT) conseguiu uma vaga no Senado. Quatro prefeitos ainda foram assassinados.
Fonte: Correio Brasiliense
Nenhum comentário:
Postar um comentário