sexta-feira, 10 de junho de 2011

CINISMO E COMPANHIA ILIMITADA.

 Sem dúvida, o Brasil é hoje um país grande e influente, principalmente nos últimos nove ou dez anos sob a proficiência do Partido dos Trabalhadores, o Magnífico.

O sábio povo brasileiro, nesse tempo, elegeu um gênio político, homem de grande “çapiênssia” e “curtura”. Ele nos fez tão grandes de modo agora exportarmos para todas as sociedades ditas mais avançadas um modelo de multinacional muitíssimo avançado, ao ponto de corar os capitalistas extremados do capitalismo selvagem.

Detemos hoje a hegemonia do cinismo político e moral. Pensam que isso é ruim? Talvez seja para um ou outro de nós, mas é coisa importantíssima, uma vez que isso afasta temores, humores ou quaisquer outros sentimentos outrora corretos, mas que agora estão longe dos negócios do Estado, nesta fase de negócios importantíssimos.

Obra prima do neocapitalismo do PT é esse Palocci! Ele teve a capacidade de multiplicar por mais de vinte o seu patrimônio, mesmo tendo sido defenestrado do governo Lula por uma “violência” contra um malfadado jardineiro. Sabem os detalhes desse caso? Nem eu! Isso é coisa da “intelligentsia” do PT e quem sou eu e quem somos nós para esse entendimento. É coisa genial e somos apenas meros mortais e eleitores asnos.

“Trabalhei sob valores éticos e morais, sempre atento aos grandes interesses do Brasil, honrando o meu país, o meu trabalho e a minha família”. Lindas palavras. Mais lindas ainda foram as proferidas por Dilma Vânia Rousseff, a cândida guerrilheira assaltante de cofre, que se despediu do “companheiro de lutas”, pesarosa, pois que ele “trabalhou” sempre a favor do Brasil e pelo nosso futuro.

Palocci iniciou a sua brilhante carreira política militando no movimento “Liberdade e Luta, braço estudantil da antiga Organização Socialista Internacionalista (OSI), grupelho violento e ligado a uma das vertentes do movimento trotskista internacional.

Trotsky, velho cínico, se vivo, talvez também se coraria de ver um seu prosélito muito mais cínico que ele. Os efeitos de uma machadada na cabeça poderiam, efetivamente, ter mudado a consciência desse bandido assassino, Léon Trotsky, a ponto de fazê-lo reprovar o cinismo de um ilustre seguidor brasileiro. O líder histórico morreu na violência pela qual optou, após ter matado muito mais gente do que Hitler. O intrépido Palocci, entretanto, só cuida de machadadas não sei em quais tesouros e só tem a língua solta quando multiplica o seu invejável patrimônio. Ele não perde a cabeça!

Perdemo-las nós todos deste povo varonil, que não nos coramos mais em meio a tanta patifaria e iniquidade.

Lula deve estar certo. Nunca na história “desse” país evoluímos tanto.

Acabo de saber que o “Çupremo Tribunal Federal” negou a extradição de Cesare Battisti, assassino terrorista italiano, e protegido de Lula. É a marca do cinismo e da impostura. É o salve-se-quem-puder, desde que não sejam bandidos, ladrões ou comprometidos com mutretas e delitos de sangue.

Viva o Brasil!

Cuidem-se Ford e Microsoft. Está aí a maior multinacional da História...

Oremos...

Paulo Espíndola

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