Posando para a foto com o livro virado.
A afirmação do ex-presidente Lula de que a crise mundial da economia não traria grandes conseqüências ao Brasil e que não passaria de uma marolinha, foi de certa maneira confirmada. Realmente nos saímos bem, principalmente se compararmos com o tsunami que atingiu diversos países, dentro os quais, poderosas economias mundiais, notadamente os Estados Unidos.
Incentivo ao consumo interno com crédito farto, prestações a perder de vista e ganhos salariais acima da inflação, fizeram com que os brasileiros fossem às compras, obedecendo ao presidente que ordenou, comprem, comprem...
Tudo parecia muito bem, não fora a irresponsabilidade do próprio Lula que colocou o continuísmo do seu governo acima das precauções econômicas. Para eleger sua candidata, sabidamente inexperiente, sem jamais ter disputado um cargo eletivo, sem liderança, forjada nos porões do Palácio do Planalto, à revelia inclusive dos partidos da base, ou seja, de inteira responsabilidade do seu mentor, não poupou recursos, abriu as torneiras e ignorou até a Lei de Responsabilidade Fiscal para atingir o seu propósito.
A afirmação do ex-presidente Lula de que a crise mundial da economia não traria grandes conseqüências ao Brasil e que não passaria de uma marolinha, foi de certa maneira confirmada. Realmente nos saímos bem, principalmente se compararmos com o tsunami que atingiu diversos países, dentro os quais, poderosas economias mundiais, notadamente os Estados Unidos.
O povo fez a sua parte, consumiu, realizou sonhos nunca antes imaginados, não contava que o Governo não fizesse a sua parte, o resultado aí está, volta da inflação, aumento dos juros, inadimplência batendo recordes com a própria população admitindo que não consegue pagar as prestações, isso mesmo, 48% dos brasileiros admitem que não têm como cumprir os compromissos assumidos.
O crédito consignado leva boa parte do salário de quem dele se utilizou, contribuindo para a perda do poder aquisitivo das famílias, que sem as mesmas facilidades do crédito, com o nome sujo na praça, não conseguem manter o padrão anterior. A desilusão começa a ser um sentimento coletivo, principalmente entre aposentados e pensionistas.
A situação não está pior porque as commodities ainda asseguram um bom volume das exportações, mas a supervalorização da nossa moeda atinge as industrias de forma preocupante, não conseguimos competir com os manufaturados e com o consumo interno em baixa, a desaceleração da industria é um caminho previsível e inoportuno. Um alento seria as obras para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, mas a incapacidade de planejamento do petismo, coloca em risco os eventos e a improvisação vai levar a gastos muito acima do previsto, criando cenário nebuloso para as contas públicas no futuro.
A Presidente Dilma e sua equipe econômica não parecem ser donos da situação, não há um rumo definido a seguir, o desgaste político dos últimos acontecimentos, bota em cheque a capacidade de se resolver as crises com rapidez necessária para conter maiores estragos, incentiva a base fisiológica a pressionar por cargos com reflexos negativos nos gastos públicos.
Enquanto isso, o responsável pelas dificuldades iniciais do novo governo, se diverte mundo à fora, embolsando 200 mil reais por palestra, maquinando o complemento do plano de voltar ao poder. Quanto ao povo, bem feito por acreditar em Papai Noel.
O que vimos por 8 anos, foi a pregação de um Mundo Maravilhoso do Lula, exposto em jornais, revistas, Tv e rádio. Propaganda maciça, enfiando o tempo todo em todo o tempo, de que o Brasil estava abarrotado de $, a ponto de emprestar para o FMI, reservas às tampas e empregos a granel. Bem,agora,
ResponderExcluirpara destituir esse falso brilhante, vamos pagar caro. A Verdade está sendo exposta a olho nú, em todas as áreas de atuação, a carência de competência já estampa a mentira. Queremos no BRASIL abrir os olhos para a realidade, pois essa prima em tudo. Deus nos ajude.
Bom dia, Marco.
ResponderExcluirAnálise serena e cruel. A "classe média tradicional" vai cortar "supérfluos", enquanto "a classe média de Lulla" vai ter que "costurar a boca" e o "fundo do bolso".
Já dizia "vovó com seu analfabetismo transmontano, mas sabência de vida":Dia de excessos, VÉSPERA DE NADAS !!!
Todas as pessoas inteligentes sabiam que isto ia acontecer.Mas cá entre nós, ele mostrou o caminho do "arco-iris dourado" foi quem quis. Mas vamos combinar, falam mal de Lulla mas ele é um dos brasileiros mais inteligentes que este país já viu.Conseguiu se eleger e se manteve por 8 anos, com altos índices de popularidade, foi o primeiro a fazer seu sucessor e ainda embolsa 200 mil por palestra.temos que enfiar o rabinho entre as pernas e tirar o chapéu pro cara.Quanto desespero.Beira à inveja.O sr é médico, ganha qto por mês?O PSDB deve morrer de arrependimento por não ter "impichado" o cabra qdo pode. Lembro de uma entrevista de alguém do PSDB qdo do 1º escândalo.Tiveram a doce ilusão que a popularidade do Lula ia cair.Ficar escrevendo sobre Lula não vai resolver a situação, tem que escrever mostrando solução.Tem alguma? Falar mal é mto fácil.O senhor é analista político por acaso? Quer um conselho? Filie-se no PT que é bem sua cara, doido pra embolsar mas não tem competência nem cacife pra isto.Desculpe, PT não vai dar, não gostamos de pessoas perdedoras e invejosas.Passe bem e nos engula por mais 20 anos no mínimo!
ResponderExcluirInfelizmente esta é a crua realidade do nosso país. "Nova classe média" saiu gastando o que não tinha e deu no que deu. Temos muito trabalho pela frente.... Mto bom . @Oposicaoviva
ResponderExcluirMalandro é o gato!
ResponderExcluirOs economistas gostam de estratagemas complicados, quando , na verdade, as coisas são bem mais simples do que poderia parecer. Há, por parte dos cientistas sociais, uma tentativa hercúlea de se entender os acordos entre os agentes econômicos, coroando-se os contratos implícitos ou explícitos com todos os incentivos e restrições cabíveis, de forma a se obter o objetivo procurado para ambas as partes envolvidas, resumidamente o Agente e o Principal. Fazer funcionar um sistema de incentivos, estabelecendo contratos ideais, é a pedra de ônix que procuramos para que uma sociedade livre e equilibrada possa prosperar.
O contrato ótimo seria aquele que atendesse aos objetivos do principal a um menor custo, dando para o agente o retorno tal que não lhe permita desviar-se da conduta esperada pelo principal. O agente teria também que respeitar certas restrições. Claro, quando há uma estrutura legal e instituições que funcionem a contento, os contratos são simples e facilmente executáveis. Quando , entretanto, a bagunça jurídica reina, maior a necessidade de se impor restrições; o que abre espaço tanto para o agente ou o principal buscarem atingir maiores lucros. Quem definir pior suas estratégias ou restrições, perde mais.
Se imaginarmos que o nosso legislativo, representando o povo brasileiro – o principal - pode ter alguma influência sobre as estratégias do executivo, representando os pactos que moldaram a conduta de certos grupos políticos – o agente - poderíamos travar a dilapidação de nossas riquezas com um contrato social simples de ser executado.
Assim, quero postular concretamente limites aos projetos que põem em risco nosso futuro. Falo especificamente dos projetos de energia (hidroelétricos e outros) que a turma industrial gostaria de espalhar Brasil afora. Pouco importa se vão prejudicar o Pantanal ou o Amazonas. O que importa é fazer um duto do Norte ou Centro-Oeste para o Sudeste.
A pergunta simples seria a seguinte: o que ganham os moradores do norte ou centro-oeste com esses projetos? Pelo custo ambiental propalado, intuo que seria prejuízo certo, além da favelização de regiões que antes só existia a pobreza. Neste novo contexto, ter-se-ia pobreza e favela. Mas qual o contrato social que poderia resolver esse impasse? Simples. O Plebiscito.
A proposta do blog Chutando a Lata seria a de que cada localidade deveria, através de plebiscito, votar pela efetivação do projeto, quando este envolvesse uma extensa região ou tivesse valor significativo que pudesse comprometer o orçamento do município ou do Estado. Quanto ao Pantanal, se os cidadão de Mato Grosso votarem pelas hidroelétricas na região, então o processo de regularização do projeto poderia prosseguir em seu tramite legal. O que não pode acontecer é a turma do sudeste decidir o que vai fazer em outras regiões do Brasil sem que os moradores locais o permitam. É como aparecesse um galo no meu galinheiro querendo, além de ciscar , dominar as minhas galinhas. Para que o pau não cante ou a corrupção corra frouxa, um acordo social tem que ser obtido. O Plebiscito sacramentaria tal acordo. Num mundo democrático é , através do Congresso Nacional, que poderemos colocar limites à degradação e à dilapidação de nossas regiões e recursos naturais. Se a democracia entre nós ainda respira, poderemos acordá-la dessa catatonia doentia de se preocupar com questões menores. Para os assuntos importantes não podemos deixar de opinar.
Democracia já!
PS: A boa coincidência existe, tanto quanto existem homens bons e honestos a rodo nesse país. Hoje, em sua coluna no Correio Braziliense, Rubem de Azevedo Lima, retoma o tema: Catástrofes anunciadas. Cita os projetos que podem colocar em risco a nossa segurança e os vastos ecossistemas que ainda existem aqui. São os projetos da Usina Nuclear em Angra e o da usina hidrelétrica de Belo Monte que inundará 500 km 2 do território paraense . Para que todos sejamos partícipes dessas loucuras, clama que Dilma deveria propor ao Congresso plebiscito para a efetivação desses projetos.
O LIVRO NÃO ESTÁ VIRADO É UMA MONTAGEM,
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