PT patrocina mais um desleixo na prevenção à aids, alerta ITV
No governo de Fernando Henrique Cardoso, o Brasil atingiu o posto de referência mundial no combate à aids. Por outro lado, ao longo da gestão petista, se repetiram equívocos nessa área. Em 2011, por exemplo, houve falta de medicamentos ofertados pelo Sistema Único de Saúde para o controle da doença. Agora é revelada a redução substancial na quantidade de preservativos distribuídos a estados e municípios. “Os novos problemas no programa brasileiro de aids vêm à tona justamente na semana que marca o 30º ano da descoberta dos primeiros casos da doença no mundo. O Brasil, que já foi líder, agora destoa do que a ONU propugna como boas práticas”, diz trecho da Carta de Mobilização Política editada pelo Instituto Teotônio Vilela. Leia a íntegra abaixo:
O Brasil já foi paradigma mundial em programas de prevenção e combate à aids. Mas isso ficou no passado. No governo do PT, tornaram-se recorrentes os erros na condução da exitosa política pública antes executada no país. Aconteceu, de novo, com a diminuição da distribuição de preservativos pelo Ministério da Saúde.
O Estado de S.Paulo publica hoje que o governo federal reduziu em 30% a quantidade de camisinhas enviadas a estados e municípios em 2010. Parece que as autoridades de saúde petistas se esqueceram – ou não sabem – que o item é essencial para evitar infecções pelo HIV, o vírus causador da aids.
“Em 2009, o governo distribuiu 465,2 milhões de camisinhas – número recorde. No ano seguinte, com queda de 30%, foram distribuídos 327 milhões de preservativos, total inferior inclusive a 2008 (406,5 milhões)”, informa o jornal.
O Ministério da Saúde argumenta que o total disponibilizado tem sido suficiente para atender a demanda. Muitos estados registram queda na procura pelos preservativos nos postos de saúde. Isso não é um bom sinal; pode, sim, ser sintoma de ineficácia das estratégias de conscientização e prevenção. É preciso redobrar alertas.
O número de novos casos da doença diagnosticados no país está estabilizado num patamar alto: em torno de 38 mil por ano, ou seja, mais de cem por dia. O mais grave é que a incidência tem crescido entre a população mais jovem, com idade entre 13 e 24 anos. É justamente junto a este público-alvo que as estratégias de prevenção, com destaque para o uso da camisinha, precisam ser reforçadas.
Em 2009, a Saúde já observara, por meio de pesquisa, que o uso de preservativos estava diminuindo, pondo em risco a prevenção e o controle da aids no país. Diante da constatação, o governo anunciou então que iria “reforçar a distribuição” e comprar 1,2 bilhão de camisinhas para distribuir.
Mas apenas 60% (750 milhões) foram adquiridas e menos da metade disso, distribuídas a estados e municípios. Para este ano, o governo do PT novamente superfatura suas promessas: compromete-se a comprar 1,4 bilhão de unidades.
Retrocessos nos programas de prevenção e combate à aids não são novidade na gestão petista. No início deste ano, pelo segundo ano consecutivo, faltaram medicamentos antirretrovirais para distribuição na rede pública de saúde. Aconteceu também em 2005. O desleixo põe em risco uma das características mais importantes da profilaxia da doença: a não-descontinuidade dos tratamentos.
Os novos problemas no programa brasileiro de aids vêm à tona justamente na semana que marca o 30º ano da descoberta dos primeiros casos da doença no mundo. O Brasil, que já foi líder, agora destoa do que a ONU propugna como boas práticas.
Em cúpula que se realiza em Nova York, foi estabelecida a necessidade de se intensificar medidas preventivas, principalmente em países pobres, onde o quadro é mais preocupante. Os países reunidos na ONU almejam universalizar o tratamento e eliminar a aids até 2020.
Mas o governo do PT parece não gostar de ser visto como exemplo pela comunidade internacional – a não ser como exemplo negativo, como no caso do italiano Cesare Battisti… O vírus da aids não espera a burocracia se organizar e mata 30 brasileiros por dia. Enquanto flerta com o perigo, o governo federal continua devendo uma atitude mais séria em relação à prevenção e ao combate da doença.
Fonte: Instituto Teotônio Vilela
No governo de Fernando Henrique Cardoso, o Brasil atingiu o posto de referência mundial no combate à aids. Por outro lado, ao longo da gestão petista, se repetiram equívocos nessa área. Em 2011, por exemplo, houve falta de medicamentos ofertados pelo Sistema Único de Saúde para o controle da doença. Agora é revelada a redução substancial na quantidade de preservativos distribuídos a estados e municípios. “Os novos problemas no programa brasileiro de aids vêm à tona justamente na semana que marca o 30º ano da descoberta dos primeiros casos da doença no mundo. O Brasil, que já foi líder, agora destoa do que a ONU propugna como boas práticas”, diz trecho da Carta de Mobilização Política editada pelo Instituto Teotônio Vilela. Leia a íntegra abaixo:
O Brasil já foi paradigma mundial em programas de prevenção e combate à aids. Mas isso ficou no passado. No governo do PT, tornaram-se recorrentes os erros na condução da exitosa política pública antes executada no país. Aconteceu, de novo, com a diminuição da distribuição de preservativos pelo Ministério da Saúde.
O Estado de S.Paulo publica hoje que o governo federal reduziu em 30% a quantidade de camisinhas enviadas a estados e municípios em 2010. Parece que as autoridades de saúde petistas se esqueceram – ou não sabem – que o item é essencial para evitar infecções pelo HIV, o vírus causador da aids.
“Em 2009, o governo distribuiu 465,2 milhões de camisinhas – número recorde. No ano seguinte, com queda de 30%, foram distribuídos 327 milhões de preservativos, total inferior inclusive a 2008 (406,5 milhões)”, informa o jornal.
O Ministério da Saúde argumenta que o total disponibilizado tem sido suficiente para atender a demanda. Muitos estados registram queda na procura pelos preservativos nos postos de saúde. Isso não é um bom sinal; pode, sim, ser sintoma de ineficácia das estratégias de conscientização e prevenção. É preciso redobrar alertas.
O número de novos casos da doença diagnosticados no país está estabilizado num patamar alto: em torno de 38 mil por ano, ou seja, mais de cem por dia. O mais grave é que a incidência tem crescido entre a população mais jovem, com idade entre 13 e 24 anos. É justamente junto a este público-alvo que as estratégias de prevenção, com destaque para o uso da camisinha, precisam ser reforçadas.
Em 2009, a Saúde já observara, por meio de pesquisa, que o uso de preservativos estava diminuindo, pondo em risco a prevenção e o controle da aids no país. Diante da constatação, o governo anunciou então que iria “reforçar a distribuição” e comprar 1,2 bilhão de camisinhas para distribuir.
Mas apenas 60% (750 milhões) foram adquiridas e menos da metade disso, distribuídas a estados e municípios. Para este ano, o governo do PT novamente superfatura suas promessas: compromete-se a comprar 1,4 bilhão de unidades.
Retrocessos nos programas de prevenção e combate à aids não são novidade na gestão petista. No início deste ano, pelo segundo ano consecutivo, faltaram medicamentos antirretrovirais para distribuição na rede pública de saúde. Aconteceu também em 2005. O desleixo põe em risco uma das características mais importantes da profilaxia da doença: a não-descontinuidade dos tratamentos.
Os novos problemas no programa brasileiro de aids vêm à tona justamente na semana que marca o 30º ano da descoberta dos primeiros casos da doença no mundo. O Brasil, que já foi líder, agora destoa do que a ONU propugna como boas práticas.
Em cúpula que se realiza em Nova York, foi estabelecida a necessidade de se intensificar medidas preventivas, principalmente em países pobres, onde o quadro é mais preocupante. Os países reunidos na ONU almejam universalizar o tratamento e eliminar a aids até 2020.
Mas o governo do PT parece não gostar de ser visto como exemplo pela comunidade internacional – a não ser como exemplo negativo, como no caso do italiano Cesare Battisti… O vírus da aids não espera a burocracia se organizar e mata 30 brasileiros por dia. Enquanto flerta com o perigo, o governo federal continua devendo uma atitude mais séria em relação à prevenção e ao combate da doença.
Fonte: Instituto Teotônio Vilela
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