O cãozinho de Pavlov e o PMDB de Sarney
Esqueçamos, só por um instante, a Scarlett, e falemos do cachorrinho de Pavlov.
Ivan Petrovich Pavlov. Repare como fica em russo, que bonito, que rico: Иван Петрович Павлов.
Virginiano, nasceu em 14 de Setembro de 1849. Morreu em 27 de fevereiro de 1936. Este blog também é cultura e fisiologia soviética das antigas.
Esqueçamos, também por um instante, a jogada de várzea (também banal no futsal) de Leandro Damião na seleção amarela.
Vamos discutir a relação do governo central com o PMDB do paulista Temer e do maranhense -emprestado ao Amapá- J.Sarney.
Sim, meu filho, o que tem a ver o cós com as calças?, indagaria minha madrecita, também virginiana, dona Maria do Socorro.
O bom filho à casa torna e pergunta de mãe a gente responde. Didaticamente.
Ora, mãe, a relação da dona Dilma –ou qualquer outro(a)- com os peemedebistas é igual a do nosso Pavlov com os seus cãezinhos condicionados.
Teoria do condicionamento deu o Nobel ao estudioso russo. Aquela história de premiar um cachorro com um pedaço de carne toda vez que o bicho fazia a coisa certa. Tocava também uma sineta, mas dessa parte eu não me lembro direito.
Coisa certa = a pedaço de carne. O cachorrinho babava. E repetia ad infinitum a parada.
Com a gente do PMDB, nada pessoal, é a mesma historinha.
Coisa errada = ganha de novo um ministério. Taí seu Gastão, novo ministro do turismo acidental, que não nos deixa economizar na teoria do condicionamento.
Não deveria ser o contrário do cãozinho pavloviano? Fez malfeito perde a boquinha carnívora?
Pode até ficar sem castigo, como reza nossa crônica de costumes, mas perde a vez, certo?
Reflitam vocês ai nos comentários, meus rapazes, minhas raparigas, que a sineta do desejo tocou mais uma vez e eu vou babar de novo pela Scarlett. Vem, galega, compor na minha base aliada!
Escrito por Xico Sá às 12h39
Nenhum comentário:
Postar um comentário