Monalisa Brito e Jumariana Oliveira, da Folha de Pernambuco –
“Está na cara que vai continuar”. Esse foi o comentário do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao ser perguntado se a “faxina” promovida pela presidente Dilma Rousseff (PT) terá novos capítulos, após a queda do quinto ministro.
A aposta do senador na entrevista que concedeu, ontem, durante o lançamento do livro “O que sei sobre Lula”, do jornalista José Nêumanne Pinto [é colunista do ucho.info], é que o próximo a cair seja o ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP). “A situação dele é bem complicada”, assegurou.
A queda de Pedro Novais (PMDB-MA), do Ministério do Turismo, na avaliação do senador, foi “absolutamente previsível”. E a estimativa é que o novo ministro, Gastão Vieira (PMDB-MA), não tenha uma desenvoltura muito melhor. “Como é que a presidente nomeia, em período tão importante para o turismo nacional, que antecede uma Copa e uma Olimpíada, um deputado sem conhecimento político para a pasta do turismo? Ela deveria pedir licença ao partido para contratar um técnico”, declarou.
“Depois vem dizer que isso não é política do toma-lá-dá-cá”, ironizou o senador, referindo-se às declarações feitas pela presidente em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, quando Dilma repudiou a tese sobre sua relação com os aliados.
Para o deputado federal Mendonça Filho (DEM), a queda de cinco ministros, em nove meses de governo, é uma consequência da forma como foi escolhido o primeiro escalão presidencial. “O critério utilizado não foi a competência, e sim conveniência política. Por isso, essa sucessão de escândalos que está paralisando o Governo”, disse o democrata, chamando a atenção para o fato de que esta provavelmente será “uma agenda permanente” na gestão. “É provavelmente um recorde mundial de quedas de ministros”, ironizou.
Para Mendonça, a oposição espera que a presidente não se intimide com as pressões que vem do próprio PT. Ele defendeu que as nomeações deveriam ser baseadas nos pilares da capacidade técnica, competência e ética. “Como pode um partido indicar os ministros? Isso deveria ser competência da presidente”, afirmou.
Presidente nacional do PSDB, o deputado federal Sérgio Guerra afirmou que a saída do ministro Pedro Novais serviu apenas para evitar o aprofundamento das investigações. “Não é faxina. É a ponta do iceberg. Para evitar que as investigações continuem, que o problema apareça, ela (a presidente Dilma Rousseff) vai lá e tira, como ela fez na Agricultura (com a demissão do ministro Wagner Rossi, no mês passado)”, afirmou.
Segundo Guerra, Novais estava no lugar errado. “Colocaram o Pedro lá e não souberam o que fazer”, ironizou. O tucano, assim como Jarbas, acredita que falta pouco para a queda de Mário Negromonte, suspeito de pagar propina a deputados do PP, em busca de apoio interno. “Mário não vai longe não. Quando eles fizerem uma reforma maior, eles resolvem a questão do Mário”, opinou.
“Está na cara que vai continuar”. Esse foi o comentário do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao ser perguntado se a “faxina” promovida pela presidente Dilma Rousseff (PT) terá novos capítulos, após a queda do quinto ministro.
A aposta do senador na entrevista que concedeu, ontem, durante o lançamento do livro “O que sei sobre Lula”, do jornalista José Nêumanne Pinto [é colunista do ucho.info], é que o próximo a cair seja o ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP). “A situação dele é bem complicada”, assegurou.
A queda de Pedro Novais (PMDB-MA), do Ministério do Turismo, na avaliação do senador, foi “absolutamente previsível”. E a estimativa é que o novo ministro, Gastão Vieira (PMDB-MA), não tenha uma desenvoltura muito melhor. “Como é que a presidente nomeia, em período tão importante para o turismo nacional, que antecede uma Copa e uma Olimpíada, um deputado sem conhecimento político para a pasta do turismo? Ela deveria pedir licença ao partido para contratar um técnico”, declarou.
“Depois vem dizer que isso não é política do toma-lá-dá-cá”, ironizou o senador, referindo-se às declarações feitas pela presidente em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, quando Dilma repudiou a tese sobre sua relação com os aliados.
Para o deputado federal Mendonça Filho (DEM), a queda de cinco ministros, em nove meses de governo, é uma consequência da forma como foi escolhido o primeiro escalão presidencial. “O critério utilizado não foi a competência, e sim conveniência política. Por isso, essa sucessão de escândalos que está paralisando o Governo”, disse o democrata, chamando a atenção para o fato de que esta provavelmente será “uma agenda permanente” na gestão. “É provavelmente um recorde mundial de quedas de ministros”, ironizou.
Para Mendonça, a oposição espera que a presidente não se intimide com as pressões que vem do próprio PT. Ele defendeu que as nomeações deveriam ser baseadas nos pilares da capacidade técnica, competência e ética. “Como pode um partido indicar os ministros? Isso deveria ser competência da presidente”, afirmou.
Presidente nacional do PSDB, o deputado federal Sérgio Guerra afirmou que a saída do ministro Pedro Novais serviu apenas para evitar o aprofundamento das investigações. “Não é faxina. É a ponta do iceberg. Para evitar que as investigações continuem, que o problema apareça, ela (a presidente Dilma Rousseff) vai lá e tira, como ela fez na Agricultura (com a demissão do ministro Wagner Rossi, no mês passado)”, afirmou.
Segundo Guerra, Novais estava no lugar errado. “Colocaram o Pedro lá e não souberam o que fazer”, ironizou. O tucano, assim como Jarbas, acredita que falta pouco para a queda de Mário Negromonte, suspeito de pagar propina a deputados do PP, em busca de apoio interno. “Mário não vai longe não. Quando eles fizerem uma reforma maior, eles resolvem a questão do Mário”, opinou.
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