VEJAM QUEM SÃO OS 40 MENSALEIROS PROCESSADOS PELO STF..... TODOS DA BASE ALIADA.... FALTA O ALI LULLABABÁ..
1) José Dirceu de Oliveira e Silva
brasileiro, casado, advogado, nascido em 16/03/1946, filho de Castorino de Oliveira e Silva e Olga Guedes da Silva, residente na SQS 311, Brasília/DF.
Ex-deputado pelo PT de São Paulo e ex-eminência parda do governo Lula. Um dos poucos condenados pela Comissão de Ética da Câmara que foi cassado pelo plenário.
A denúncia do Ministério Público coloca Dirceu como um dos membros do núcleo principal da quadrilha.
Pelo que já foi apurado até o momento, o núcleo principal da quadrilha era composto pelo ex Ministro José Dirceu, o ex tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, Delúbio Soares, o ex Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores, Sílvio Pereira, e o ex Presidente do Partido dos Trabalhadores, José Genoíno.
Como dirigentes máximos, tanto do ponto de vista formal quanto material, do Partido dos Trabalhadores, os denunciados, em conluio com outros integrantes do Partido, estabeleceram um engenhoso esquema de desvio de recursos de órgãos públicos e de empresas estatais e também de
concessões de benefícios diretos ou indiretos a particulares em troca de ajuda financeira.
2) José Genoíno Neto
brasileiro, professor, natural de Quixeramobim/CE, nascido em 03/05/1946, filho de Sebastião Genoíno Guimarães e Maria Laiz Nobre Guimarães, residente na Rua Maestro Carlos Cruz, Butantã, São Paulo/SP.
Ex presidente do PT, tb acusado de ser parte do núcleo principal da quadrilha.
3) Delúbio Soares de Castro
brasileiro, nascido em 16/10/55, filho de Joanira Alves de Castro, residente na Al. Jaú, Cerqueira César, São Paulo/SP.
Ex tesoureiro do PT, tb acusado de ser parte do núcleo principal da quadrilha.
4) Sílvio José Pereira
brasileiro, nascido em 04/05/61, filho de Maria Alice da Silva Pereira, residente na Rua Dr. Seng, Bela Vista, São Paulo/SP.
Ex Secretário-Geral do PT, tb acusado de ser parte do núcleo principal da quadrilha.
5) Marcos Valério Fernandes de Souza
brasileiro, nascido em 29/01/61, filho de Aide Fernandes de Souza, residente na Rua Castelo de Feira, Castelo, Belo Horizonte/MG.
O publicitário e carequinha falante é acusado de desenvolver o esquema de transferir dinheiro público para campanhas políticas junto com os dirigentes do Banco Rural.
Em conjunto com os dirigentes do Banco Rural, notadamente o falecido José Augusto Dumont, Marcos Valério desenvolveu um esquema de utilização de suas empresas para transferência de recursos financeiros para campanhas políticas, cuja origem, simulada como empréstimo do Banco Rural, não é efetivamente declarada, mas as apurações demonstraram tratar-se de uma forma de pulverização de dinheiro público desviado através dos contratos de publicidade.
6) Ramon Hollerbach Cardoso
brasileiro, nascido em 13/06/48, filho de Waldira Hollerbach Cardoso, residente na Rua do Ouro, Serra, Belo Horizonte/MG.
Sócio do Marcos Valério na SMP&B Publicidade. É acusado de fazer parte do núcleo da quadrilha liderado pelo carequinha falante.
Marcos Valério, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Rogério Tolentino também utilizavam suas empresas e contratos de publicidade com empresas privadas para operacionalizar esquema de repasse de dinheiro não contabilizado a candidatos a cargos eletivos, diante da possibilidade de contabilização desses recursos como gasto de publicidade, mediante o desconto de um percentual sobre o valor transferido. Para esse fim valiam-se do mesmo esquema de transferência de dinheiro em espécie operado junto ao Banco Rural.
7) Cristiano de Mello Paz
brasileiro, nascido em 20/11/51, filho de Maria das Mercês de Mello Paz, residente na R. Inconfidentes, Savassi, Belo Horizonte/MG.
Sócio do publicitário Marcos Valério na SMP&B Publicidade. Acusado de fazer parte do núcleo da quadrilha liderado pelo carequinha falante.
8) Rogério Lanza Tolentino
brasileiro, nascido em 15/10/49, filho de Odete Lanza Tolentino, residente na R. Carangola,Santo Antõnio, Belo Horizonte/MG.
Sócio do publicitário Marcos Valério na SMP&B Publicidade. Acusado de fazer parte do núcleo da quadrilha liderado pelo carequinha falante.
9) Simone Reis Lobo de Vasconcelos
brasileira, nascida em 12/03/57 filha de Isa Maria Reis de Vasconcelos, residente na R. Rio de Janeiro, Lourdes, Belo Horizonte/MG.
Diretora financeira da SMP&B Publicidade. Acusada de ser a principal operadora do esquema Marcos Valério desde os tempos da campanha do atual senador Eduardo Azeredo (PSDB/MG).
Como forma de ilustrar essa realidade, interessante observar que a denunciada Simone Vasconcelos, principal operadora do esquema dirigido por Marcos Valério, trabalhou na campanha eleitoral do Senador Eduardo Azeredo em 1998 e foi indicada para Marcos Valério pelo tesoureiro da campanha, Cláudio Mourão.
10) Geiza Dias dos Santos
brasileira, nascida em 29/04/71, natural de Minas Gerais, filha de José Agostinho dos Santos e Maria Izabel Dias dos Santos,residente na R. Desembargador Paula Mota, Ouro Preto, Belo Horizonte/MG.
Funcionária da Diretoria Administrativa e Financeira da SMP&B e acusada de ser parte do núcleo da quadrilha liderada pelo carequinha falante.
11) Kátia Rabello
brasileira, separada judicialmente, empresária, nascida em 15/06/1971, natural de Belo Horizonte/MG, filha de Sabino Correa Rabello e Jandira Rabello, residente na Rua Guaratinga, Belo Horizonte/MG.
Presidente do Banco Rural, a instituição financeira acusada de ajudar a lavar o dinheiro do esquema de corrupção do carequinha falante.
12) José Roberto Salgado,
brasileiro, separado judicialmente, executivo bancário, nascido em 05/11/1960, natural de Belo Horizonte/MG, filho de Deusdedit Pereira Salgado e Nelcy Alves da Silva, residente na Rua Santa Catarina, B. Lourdes, Belo Horizonte/MG.
Vice-presidente do Banco Rural, a instituição financeira acusada de ajudar a lavar o dinheiro do esquema de corrupção do carequinha falante.
13) Vinícius Samarane,
brasileiro, casado, natural de Belo Horizonte/MG, nascido em 27/10/1967, filho de Arcílio Samarane Júnior e Maria Helena Affonso Samarane, residente na Rua Gabriel dos Santos, Serra, Belo Horizonte/MG.
Diretor Executivo do Banco Rural, a instituição financeira acusada de ajudar a lavar o dinheiro do esquema de corrupção do carequinha falante.
14) Ayanna Tenório Tõrres de Jesus,
brasileira, separada judicialmente, administradora de empresas, residente na Rua Rio de Janeiro, Centro, Belo Horizonte/MG.
Vice-presidente do Banco Rural, a instituição financeira acusada de ajudar a lavar o dinheiro do esquema de corrupção do carequinha falante.
15) João Paulo Cunha
brasileiro, casado, natural de Caraguatatuba/SP, nascido em 06/06/58, filho de José Venâncio da Cunha e Izabel Ribeiro da Cunha, residente na SQS 311, Brasília/DF.
O ex-presidente de Câmara, deputado pelo PT de São Paulo e protagonista das maiores pizzas dos últimos tempos ao absolvido pelo plenário da Câmara apesar de ter sido pego em várias mentiras e condenado pela Comissão de Ética da Câmara.
16) Luiz Gushiken
brasileiro, casado, bancário, natural de Oswaldo Cruz/SP, nascido em 08/05/1950, filho de Shoe Gushiken e Setsu Gushiken, residente na SQS 312, Brasília/DF.
Ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica do governo Lula. Acusado de desviar dinheiro público em 4 operações distintas
O ex Ministro da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica da Presidência da República, Luiz Gushiken, e o ex Diretor de
Marketing e Comunicação do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, em atuação orquestrada, desviaram, no período de 2003 a 2004, em benefício do grupo liderado por Marcos Valério (Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Rogério Tolentino) e do Partido dos Trabalhadores (José Dirceu, José Genoíno, Sílvio Pereira e Delúbio Soares), vultosas quantias do Fundo de Investimento VISANET, constituído com recursos do Banco do Brasil S/A.
17) Henrique Pizzolato
brasileiro, solteiro, nascido em 09/09/52, natural de Santa Catarina, filho de Pedro Pizzolato e Odilla Annita Pizzolato, residente na Rua República do Peru, Copacabana, Rio de Janeiro/RJ.
Ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil. Além da parceria com o ex-ministro Gushiken no desvio da grana da Visanet, Pizzolato tb recebeu uma boa grana da turma do carequinha, de acordo com a denúncia do Ministério Público Federal.
Henrique Pizzolato, em razão do cargo de Diretor de Marketing do Banco do Brasil, também recebeu de Marcos Valério, Cristiano
Paz, Ramon Hollerbach e Rogério Tolentino, valendo-se de um intermediário, na data de 15 de janeiro de 2004, a quantia de R$ 326.660,67 como
contraprestação pelos benefícios ilicitamente proporcionados, no exercício de sua função, ao grupo empresarial de Marcos Valério..
18) Pedro da Silva Corrêa de Oliveira Andrade Neto,
brasileiro, casado, natural do Rio de Janeiro, nascido em 07/01/48, filho de Fábio Corrêa de Oliveira Andrade e Clarice Roma de Oliveira Andrade, residente na SQS 311, Brasília/DF.
Presidente do Partido Progressista (PP) e um dos poucos condenados pela Comissão de Ética da Cãmara que não foi absolvido pelo plenário da Câmara. Pedro Correia e outros membros do PP são acusados de receber dinheiro em troca de apoio ao Governo Lula.
Os denunciados José Janene, Pedro Corrêa, Pedro Henry, João Cláudio Genú, Enivaldo Quadrado, Breno Fischberg e Carlos Alberto Quaglia montaram uma estrutura criminosa voltada para a prática dos crimes de corrupção passiva e branqueamento de capitais. O recebimento de vantagem indevida, motivada pela condição de Parlamentar Federal dos denunciados José Janene, Pedro Corrêa e Pedro Henry, tinha como contraprestação o apoio político do Partido Progressista à€“ PP ao Governo Federal. Nessa linha, ao longo dos anos de 2003 e 2004, José Janene, Pedro Corrêa, Pedro Henry e João Cláudio Genú receberam aproximadamente quatro milhões e cem mil reais a título de propina.
19) José Mohamed Janene
brasileiro, casado, pecuarista, natural de Santo Inácio/PR, nascido em 12/09/55, filho de Mohamede Assad Janene e Memune Janene, residente na SQS 311, Brasília/DF.
Ex-líder do Partido Progressista na Câmara. Além da responsabilidade do mensalão no PP, é acusado de ter apresentado a turma do carequinha à corretora/lavanderia de dinheiro Bõnus Banval.
O Deputado Federal José Janene sempre integrou a Executiva Nacional do PP, tendo fechado o acordo financeiro com o PT e assumido postura ativa no recebimento da propina. Nesse sentido, inclusive, foi o responsável pela aproximação do núcleo publicitário-financeiro com a parceira Bõnus Banval.
O processo de cassação de Janene está em andamento. Ontem foi recusado o pedido de aposentadoria dele por invalidez (veja estadao) que muitos cínicos dizem ser uma estratégia para fugir da condenação.
20) Pedro Henry Neto
brasileiro, deputado federal, nascido em 19/04/57, residente na Rua Padre Cassemiro, Centro, Cáceres/MT.
Deputado Federal do Partido Progressista. Acusado de montar o esquema de mensalão do PP, foi absolvido no processo de cassação pelo plenário na fornada de pizza de 15 de março deste ano.
21) João Cláudio de Carvalho Genu
brasileiro, casado, filho de Nady Bastos Genú e Maria de Lourdes de Carvalho Genú, natural de Belém/PA,nascido em 17/12/63, residente na SQSW 104, Setor Sudoeste, Brasília/DF.
Assessor do ex-líder do Partido Progresista (PP) na Câmara, José Janene (PR) era o intermediário da grana do mensalão destinada ao PP..
A primeira forma de recolhimento era implementada pelo intermediário João Cláudio Genú, que agia conscientemente por ordem de José Janene, Pedro Corrêa e Pedro Henry.
22) Enivaldo Quadrado
brasileiro, casado, empresário,residente na Rua Maranhão, Higienópolis, São Paulo.
Sócio das empresa Bõnus Banval Participações Ltda e Bõnus Banval Commodities Corretora de Mercadoria Ltda, uma das lavanderias de dinheiro do esquema.
Essa segunda forma fraudulenta de repasse, com o emprego das empresas Bõnus Banval e Natimar, resultou em transferências no valor total de um milhão e duzentos mil reais ao PP.
Assim, como profissionais do ramo de branqueamento de capitais, Enivaldo Quadrado, Breno Fischberg e Carlos Alberto Quaglia associaram-se de modo permanente, habitual e organizado à quadrilha originariamente integrada por José Janene, Pedro Corrêa, Pedro Henry e João Cláudio Genú.
23) Breno Fischberg
brasileiro, casado, empresário, natural do Rio de janeiro/RJ, nascido em 21/06/54, filho de Moise Fischberg e Clara Fischberg, residente na Rua Dr. Queiroz Guimarães, Jardim Guedala, São Paulo/SP.
Ex-dono da Corretora Bõnus Banval.
24) Carlos Alberto Quaglia
filho de Jane Hughes de Quaglia e Antonio Quaglia, nascido na Argentina, empresário, solteiro, residente na Rua Rosalina Amélia dos Santos, Bairro Rio Vermelho, Florianópolis/SC.
Um dos sócios da Corretora Natimar, usada para lavar o nosso dinheiro.
25) Valdemar Costa Neto
brasileiro, divorciado, natural de São Paulo, nascido em 11/08/49, filho de Valdemar Costa Filho e Emília Caran Costa, com endereço na Rua Cel. Souza Franco, 907, Mogi das Cruzes/SP.
Presidente licenciado do Partido Liberal (PL). Renunciou ao mandato de deputado para fugir da cassação logo no começo da crise do mensalão.
Os denunciados Valdemar Costa Neto, Jacinto Lamas e Antõnio Lamas, juntamente com Lúcio Funaro e José Carlos Batista, montaram uma estrutura criminosa voltada para a prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
... O recebimento de vantagem indevida, motivada pela condição de parlamentar federal do denunciado Valdemar Costa Neto, tinha como contraprestação o apoio político do Partido Liberal à€“ PL ao Governo Federal.
26) Jacinto De Souza Lamas
brasileiro, solteiro nascido em 23/12/57, natural de Piraúba/MG, filho de Ovídio Lamas Primo e Astrogilda de Souza Lamas, residente na SHIS QI 1, Lago Sul, Brasília-DF.
Tesoureiro do Partido Liberal e acusado de ser o sujeito que recebia a grana do mensalão destinado ao PL.
Em um segundo momento, passou a ser efetuada pelos intermediários Jacinto Lamas e Antõnio Lamas, que agiam conscientemente por ordem do denunciado Valdemar Costa Neto.
27) Antõnio de Pádua de Souza Lamas
brasileiro, casado, nascido em 05/11/65, natural de Piraúba/MG, filho de Ovídio Lamas Primo e Astrogilda de Souza Lamas, residente na SHJB, Condomínio Estância Jardim Botânico, Lago Sul, Brasília-DF.
Irmão de Jacinto Lamas e acusado de ser cumplice da corrupção no Partido Liberal.
28) Carlos Alberto Rodrigues Pinto (Bispo Rodrigues)
brasileiro, casado, natural do Rio de janeiro, nascido em 04/10/57, filho de José Júlio Pinto e Lucélia de Jesus Rodrigues, residente na Rua Jaime Rodrigues, Táguara, Rio de Janeiro/RJ.
Ex-deputado federal do Partido Liberal (PL) do Rio de Janeiro e um dos fundadores da Igreja Universal do Reino de Deus. Acusado de receber o mensalão, renunciou ao mandato para não ser cassado logo no começo da crise,
De fato, em dezembro de 2003, Célio Marcos Siqueira, por ordem do ex Deputado Federal Bispo Rodrigues, compareceu no Banco Rural em Brasília, arrecadou e depois entregou a quantia de cento e cinqüenta mil reais em espécie ao real destinatário (denunciado Bispo Rodrigues) em sua residência
.
Para ilustrar o apoio político do grupo de parlamentares do Partido Liberal ao Governo Federal, na sistemática acima narrada, pontua-se a atuação do Parlamentar Carlos Rodrigues na aprovação da reforma da previdência (PEC 40/2003 na sessão do dia 27/08/2003) e da reforma
tributária (PEC 41/2003 na sessão do dia 24/09/2003).
29) Roberto Jefferson Monteiro Francisco
brasileiro, casado, advogado, filho de Roberto Francisco e Neuza Dalva Monteiro Francisco, nascido em 14/06/53, natural do Rio de janeiro, com domicilio na Rua Ernesto Paixão, Valparaíso, Petropólis/RJ e comercial na Av. Franklin Rooselvet, Centro, Rio de Janeiro/RJ.
Ex-presidente do Partido Trabalhista Brasileiro acusado de ser o negociar da grana do mensalão destinada ao PTB. Tem o mérito de ter jogado o mensalão no ventilador ao ser acusado envolvimento na corrupção na Empresa de Correios e Telégrafos.
Após o falecimento de José Carlos Martinez, as tratativas visando o recebimento do dinheiro proveniente do Partido dos Trabalhadores passaram a ser estabelecidas com o denunciado Roberto Jefferson, Presidente do PTB.
30) Emerson Eloy Palmieri
brasileiro, casado, pecuarista, nascido em 02/03/1952, filho de Genezio Palmieri e Elza Pereira Palmieri, residente e domiciliado na Avenida Paraná, Bairro Juvevê, Curitiba/PR.
Ex-tesoureiro do Partido Trabalhista Brasileiro acusado de ser operador do mensalão pelo PTB.
31) Romeu Ferreira Queiroz
brasileiro, casado, natural de Patrocínio/MG, nascido em 09/11/48, filho de Oliveiros Alves de Queiroz e Maria Ferreira de Freitas, residente na Rua Tomaz Gonzaga, Bairro de Lourdes, Belo Horizonte/MG.
Deputado federal pelo Partido Trabalhista Brasileiro de Minas Gerais acusado da organização do esquema do mensalão.no PTB.
Em dezembro de 2003, Roberto Jefferson manteve contato com o Romeu Queiroz, Secretário do PTB, para que este retomasse os mecanismos estruturados durante a gestão de José Carlos Martinez para a obtenção de recursos financeiros. Romeu Queiroz procurou o então Ministro Anderson Adauto, o qual manteve entendimentos com Delúbio Soares, que se prontificou a retomar as transferências através da empresa SMP&B, o que de fato ocorreu, nos termos abaixo narrados.
O deputado Romeu Queirpz escapou da cassação na pizza do plenário da Câmara de 14/09/2005.
32) José Rodrigues Borba
brasileiro, casado, natural de Mandaguari/PR, nascido em 14/07/49, filho de Luiz Rodrigues Borba e Alzira Maria de Jesus, com endereço na Rua Padre João Barbieri, Jandai do Sul/PR.
Ex-líder do Partido do Movimento Democrático Brasileiro acusado de comandar o mensalão no PMDB. Renunciou ao mandato de deputado em 17/10/05 para escapar da cassação.
Por meio de acordo firmado com José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno e Sílvio Pereira, o então Deputado Federal José Rodrigues Borba, no ano de 2003, também integrou o esquema de corrupção em troca de apoio político
33) Paulo Roberto Galvão da Rocha
brasileiro, solteiro, natural de Curucá/PA, nascido em 1º/04/51, filho de Tomé de Assis Rocha e Astrogilda Galvão da Rocha, residente na SQS 11, Brasília/DF.
Ex-lider do Partido dos Trabalhadores que renunciou ao mandato para evitar a abertura de processo de cassação acusado de tentar esconder a origem da grana que roubaram.
Objetivando não se envolverem nas operações de apropriação dos montantes, pois tinham conhecimento que os recursos vinham de organização criminosa destinada à prática de crimes contra a administração pública e contra o sistema financeiro nacional, Paulo Rocha, João Magno, Luiz Carlos da Silva (vulgo à€œProfessor Luizinhoà€) e Aderson Adauto empregaram mecanismos fraudulentos para mascarar a origem, natureza e, principalmente, destinatários finais das quantias.
34) Anita Leocádia Pereira da Costa
brasileira, solteira, assessora parlamentar, natural de Fortaleza/CE, nascida em 30/07/1955, filha de Aluisio Pereira da Costa e Helena Henrique Costa, residente na SQN 309, Brasília/DF.
Mulher do ex-presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha. Acusada de participar da parte operacional do esquema de corrupção do PT.
No mínimo, o recebimento de R$ 600.000,00, ocorreu por intermédio de Anita Leocádia, na agência do Banco Rural em Brasília, na agência do Banco Rural em São Paulo e em quarto de hotel, local onde recebeu a importância de R$ 200.000,00 diretamente de Marcos Valério
35) Luiz Carlos da Silva (Professor Luizinho)
brasileiro, casado, natural de Cândido Mota/SP, nascido em 18/04/55, filho de Lázaro Francisco da Silva e Santa Martins da Silva, residente na SQS 111, Brasília/DF.
Deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores de São Paulo absolvido pelo plenário da Câmara na pizza de 08 de março de 2006. Tb é acusado de receber dinheiro lavado pelo esquema carequinha.
Luiz Carlos da Silva, vulgo à€œProfessor Luizinhoà€, também com pleno conhecimento da atuação dos núcleo político-partidário e financeiro-publicitário na prática dos crimes narrados nesta petição recebeu, de forma dissimulada, através de interposta pessoa, a importância de R$ 20.000,00.
O dinheiro acima foi sacado na agência do Banco Rural em Brasília por José Nilson dos Santos, seu assessor do Parlamentar, na data de 18.12.2003
36) João Magno de Moura
brasileiro, deputado federal, nascido em 05/08/60, filho de Dalva Moura de Araújo, portador do CPF 349.246.126-34, residente na Rua John Mendel, 111, Cidade Nobre, Ipatinga/MG.
Deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais. Escapou da perda do mandato em 22 de março deste ano. Foi o inspirador da dança da pizza executada pela deputada Angela Guadagnin (PT/SP).
A Comissão de Sindicância da Câmara dos Deputados concluiu, em seu relatório, que à€œa empresa SMP&B efetuou, por intermédio do banco do Brasil e do Rural, pagamentos ao deputado João Magno que somam R$ 126.915,00, sendo R$ 41.000,00 diretamente a ele; R$50.000,00 a seu assessor Paulo Vieira Albrigo; R$ 10.000,00 a seu assessor Charles Antõnio Ribeiro; e R$ 25.915,00 a seu irmão Hermínio Moura de Araújoà€
37) Anderson Adauto Pereira
brasileiro, divorciado, advogado, natural de sacramento/MG, nascido em 06/04/57, filho de Adauto Pereira de Almeida e Gasparina Pereira de Almeida, residente na Rua Sergipe, Santa Maria, Uberaba/MG.
Ex-ministro dos transportes do governo Lula e atual prefeito de Uberaba.
Anderson Adauto, ex Ministro dos Transportes, e o seu Chefe de Gabinete, José Luiz Alves, também com pleno conhecimento dos crimes praticados pelos integrantes da quadrilha descritos nesta petição, receberam diretamente do núcleo publicitário-financeiro da quadrilha a importância de R$ 1.000.000,00.
O dinheiro acima foi recebido por Anderson Adauto por meio do seu Chefe de Gabinete no Ministério dos Transportes e coordenador
de campanha José Luiz Alves, pela sistemática de lavagem disponibilizada e operacionalizada pelos dirigentes do Banco Rural.
38) José Luiz Alves
Brasileiro, casado, natural de Uberaba/MG, nascido em 16/08/57, filho de José Francisco Alves e Alzira Francisco Alves, residente na Rua Rogério Caparelli, Jd. São bento, Uberaba/MG.
Assessor do ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto.
José Luiz Alves agia profissionalmente como intermediário de Anderson Adauto, tendo ciência que estava viabilizando criminosamente o recebimento de valores em espécie. Diferente de outros casos, não foram saques pontuais. Pelo contrário, sua atuação foi habitual e constante como auxiliar de Anderson Adauto na prática de crimes. Anderson Adauto, originário do Estado de Minas Gerais, já mantinha relações com Marcos Valério antes mesmo do início da atuação da quadrilha ora denunciada, tendo sido auxiliado pela empresa SMP&B nas campanhas eleitorais de 1998 e 2002
39) José Eduardo Cavalcanti de Mendonça (Duda Mendonça)
brasileiro, casado, nascido em 10/08/44, natural de Salvador/BA, filho de Manoel Ignácio de Mendonça e Regina Cavalcanti de Mendonça, residente na Av. Sete de Setembro, Bairro Vitória, Salvador/BA.
Marqueteiro da campanha que elegeu o presidente Lula em 2002. Acusado de lavagem de dinheiro e ecasão dee divisas... O publicitário foi pego ainda mentindo para a CPMI do Correiso e outros depoimentos.
Registre-se que os denunciados Duda Mendonça e Zilmar Fernandes mentiram perante a CPMI à€œdos Correiosà€, bem como nos depoimentos prestados no presente inquérito. As apurações realizadas no exterior demonstraram que o publicitário e sua sócia são acostumados a remeter dinheiro não declarado para contas mantidas em paraísos fiscais.
Na realidade, as diligências efetuadas no exterior com base no Acordo de Cooperação com os EUA identificaram que ambos possuem, há bastante tempo, outras contas no próprio Banc of Boston, instituição financeira que pertence ao Banc of America.
40) Zilmar Fernandes Silveira
brasileira, divorciada, nascida em 22/10/52, natural de Itambé/BA, filha de Edvaldo Fernandes Ribeiro dos Santos e Zilda Santana Santos, residente na Rua Marquês de Sião, Barra, Salvador/BA.
Sócia de Duda Mendonça acusada de ser a operadora de Duda Mendonça na lavagem de dinheiro da campanha eleitoral que elegeu o presidente Lula.
Em razão de um débito milionário junto ao núcleo político-partidário da organização criminosa decorrente da campanha eleitoral de 2002, Delúbio Soares apresenta Marcos Valério a Duda Mendonça e Zilmar Fernandes para viabilizar o adimplemento.
Aliás, ficou evidente no curso da investigação que Zilmar Fernandes é o braço operacional financeiro de Duda Mendonça
Via André Marcio Murad - cyberoposição
1) José Dirceu de Oliveira e Silva
brasileiro, casado, advogado, nascido em 16/03/1946, filho de Castorino de Oliveira e Silva e Olga Guedes da Silva, residente na SQS 311, Brasília/DF.
Ex-deputado pelo PT de São Paulo e ex-eminência parda do governo Lula. Um dos poucos condenados pela Comissão de Ética da Câmara que foi cassado pelo plenário.
A denúncia do Ministério Público coloca Dirceu como um dos membros do núcleo principal da quadrilha.
Pelo que já foi apurado até o momento, o núcleo principal da quadrilha era composto pelo ex Ministro José Dirceu, o ex tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, Delúbio Soares, o ex Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores, Sílvio Pereira, e o ex Presidente do Partido dos Trabalhadores, José Genoíno.
Como dirigentes máximos, tanto do ponto de vista formal quanto material, do Partido dos Trabalhadores, os denunciados, em conluio com outros integrantes do Partido, estabeleceram um engenhoso esquema de desvio de recursos de órgãos públicos e de empresas estatais e também de
concessões de benefícios diretos ou indiretos a particulares em troca de ajuda financeira.
2) José Genoíno Neto
brasileiro, professor, natural de Quixeramobim/CE, nascido em 03/05/1946, filho de Sebastião Genoíno Guimarães e Maria Laiz Nobre Guimarães, residente na Rua Maestro Carlos Cruz, Butantã, São Paulo/SP.
Ex presidente do PT, tb acusado de ser parte do núcleo principal da quadrilha.
3) Delúbio Soares de Castro
brasileiro, nascido em 16/10/55, filho de Joanira Alves de Castro, residente na Al. Jaú, Cerqueira César, São Paulo/SP.
Ex tesoureiro do PT, tb acusado de ser parte do núcleo principal da quadrilha.
4) Sílvio José Pereira
brasileiro, nascido em 04/05/61, filho de Maria Alice da Silva Pereira, residente na Rua Dr. Seng, Bela Vista, São Paulo/SP.
Ex Secretário-Geral do PT, tb acusado de ser parte do núcleo principal da quadrilha.
5) Marcos Valério Fernandes de Souza
brasileiro, nascido em 29/01/61, filho de Aide Fernandes de Souza, residente na Rua Castelo de Feira, Castelo, Belo Horizonte/MG.
O publicitário e carequinha falante é acusado de desenvolver o esquema de transferir dinheiro público para campanhas políticas junto com os dirigentes do Banco Rural.
Em conjunto com os dirigentes do Banco Rural, notadamente o falecido José Augusto Dumont, Marcos Valério desenvolveu um esquema de utilização de suas empresas para transferência de recursos financeiros para campanhas políticas, cuja origem, simulada como empréstimo do Banco Rural, não é efetivamente declarada, mas as apurações demonstraram tratar-se de uma forma de pulverização de dinheiro público desviado através dos contratos de publicidade.
6) Ramon Hollerbach Cardoso
brasileiro, nascido em 13/06/48, filho de Waldira Hollerbach Cardoso, residente na Rua do Ouro, Serra, Belo Horizonte/MG.
Sócio do Marcos Valério na SMP&B Publicidade. É acusado de fazer parte do núcleo da quadrilha liderado pelo carequinha falante.
Marcos Valério, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Rogério Tolentino também utilizavam suas empresas e contratos de publicidade com empresas privadas para operacionalizar esquema de repasse de dinheiro não contabilizado a candidatos a cargos eletivos, diante da possibilidade de contabilização desses recursos como gasto de publicidade, mediante o desconto de um percentual sobre o valor transferido. Para esse fim valiam-se do mesmo esquema de transferência de dinheiro em espécie operado junto ao Banco Rural.
7) Cristiano de Mello Paz
brasileiro, nascido em 20/11/51, filho de Maria das Mercês de Mello Paz, residente na R. Inconfidentes, Savassi, Belo Horizonte/MG.
Sócio do publicitário Marcos Valério na SMP&B Publicidade. Acusado de fazer parte do núcleo da quadrilha liderado pelo carequinha falante.
8) Rogério Lanza Tolentino
brasileiro, nascido em 15/10/49, filho de Odete Lanza Tolentino, residente na R. Carangola,Santo Antõnio, Belo Horizonte/MG.
Sócio do publicitário Marcos Valério na SMP&B Publicidade. Acusado de fazer parte do núcleo da quadrilha liderado pelo carequinha falante.
9) Simone Reis Lobo de Vasconcelos
brasileira, nascida em 12/03/57 filha de Isa Maria Reis de Vasconcelos, residente na R. Rio de Janeiro, Lourdes, Belo Horizonte/MG.
Diretora financeira da SMP&B Publicidade. Acusada de ser a principal operadora do esquema Marcos Valério desde os tempos da campanha do atual senador Eduardo Azeredo (PSDB/MG).
Como forma de ilustrar essa realidade, interessante observar que a denunciada Simone Vasconcelos, principal operadora do esquema dirigido por Marcos Valério, trabalhou na campanha eleitoral do Senador Eduardo Azeredo em 1998 e foi indicada para Marcos Valério pelo tesoureiro da campanha, Cláudio Mourão.
10) Geiza Dias dos Santos
brasileira, nascida em 29/04/71, natural de Minas Gerais, filha de José Agostinho dos Santos e Maria Izabel Dias dos Santos,residente na R. Desembargador Paula Mota, Ouro Preto, Belo Horizonte/MG.
Funcionária da Diretoria Administrativa e Financeira da SMP&B e acusada de ser parte do núcleo da quadrilha liderada pelo carequinha falante.
11) Kátia Rabello
brasileira, separada judicialmente, empresária, nascida em 15/06/1971, natural de Belo Horizonte/MG, filha de Sabino Correa Rabello e Jandira Rabello, residente na Rua Guaratinga, Belo Horizonte/MG.
Presidente do Banco Rural, a instituição financeira acusada de ajudar a lavar o dinheiro do esquema de corrupção do carequinha falante.
12) José Roberto Salgado,
brasileiro, separado judicialmente, executivo bancário, nascido em 05/11/1960, natural de Belo Horizonte/MG, filho de Deusdedit Pereira Salgado e Nelcy Alves da Silva, residente na Rua Santa Catarina, B. Lourdes, Belo Horizonte/MG.
Vice-presidente do Banco Rural, a instituição financeira acusada de ajudar a lavar o dinheiro do esquema de corrupção do carequinha falante.
13) Vinícius Samarane,
brasileiro, casado, natural de Belo Horizonte/MG, nascido em 27/10/1967, filho de Arcílio Samarane Júnior e Maria Helena Affonso Samarane, residente na Rua Gabriel dos Santos, Serra, Belo Horizonte/MG.
Diretor Executivo do Banco Rural, a instituição financeira acusada de ajudar a lavar o dinheiro do esquema de corrupção do carequinha falante.
14) Ayanna Tenório Tõrres de Jesus,
brasileira, separada judicialmente, administradora de empresas, residente na Rua Rio de Janeiro, Centro, Belo Horizonte/MG.
Vice-presidente do Banco Rural, a instituição financeira acusada de ajudar a lavar o dinheiro do esquema de corrupção do carequinha falante.
15) João Paulo Cunha
brasileiro, casado, natural de Caraguatatuba/SP, nascido em 06/06/58, filho de José Venâncio da Cunha e Izabel Ribeiro da Cunha, residente na SQS 311, Brasília/DF.
O ex-presidente de Câmara, deputado pelo PT de São Paulo e protagonista das maiores pizzas dos últimos tempos ao absolvido pelo plenário da Câmara apesar de ter sido pego em várias mentiras e condenado pela Comissão de Ética da Câmara.
16) Luiz Gushiken
brasileiro, casado, bancário, natural de Oswaldo Cruz/SP, nascido em 08/05/1950, filho de Shoe Gushiken e Setsu Gushiken, residente na SQS 312, Brasília/DF.
Ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica do governo Lula. Acusado de desviar dinheiro público em 4 operações distintas
O ex Ministro da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica da Presidência da República, Luiz Gushiken, e o ex Diretor de
Marketing e Comunicação do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, em atuação orquestrada, desviaram, no período de 2003 a 2004, em benefício do grupo liderado por Marcos Valério (Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Rogério Tolentino) e do Partido dos Trabalhadores (José Dirceu, José Genoíno, Sílvio Pereira e Delúbio Soares), vultosas quantias do Fundo de Investimento VISANET, constituído com recursos do Banco do Brasil S/A.
17) Henrique Pizzolato
brasileiro, solteiro, nascido em 09/09/52, natural de Santa Catarina, filho de Pedro Pizzolato e Odilla Annita Pizzolato, residente na Rua República do Peru, Copacabana, Rio de Janeiro/RJ.
Ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil. Além da parceria com o ex-ministro Gushiken no desvio da grana da Visanet, Pizzolato tb recebeu uma boa grana da turma do carequinha, de acordo com a denúncia do Ministério Público Federal.
Henrique Pizzolato, em razão do cargo de Diretor de Marketing do Banco do Brasil, também recebeu de Marcos Valério, Cristiano
Paz, Ramon Hollerbach e Rogério Tolentino, valendo-se de um intermediário, na data de 15 de janeiro de 2004, a quantia de R$ 326.660,67 como
contraprestação pelos benefícios ilicitamente proporcionados, no exercício de sua função, ao grupo empresarial de Marcos Valério..
18) Pedro da Silva Corrêa de Oliveira Andrade Neto,
brasileiro, casado, natural do Rio de Janeiro, nascido em 07/01/48, filho de Fábio Corrêa de Oliveira Andrade e Clarice Roma de Oliveira Andrade, residente na SQS 311, Brasília/DF.
Presidente do Partido Progressista (PP) e um dos poucos condenados pela Comissão de Ética da Cãmara que não foi absolvido pelo plenário da Câmara. Pedro Correia e outros membros do PP são acusados de receber dinheiro em troca de apoio ao Governo Lula.
Os denunciados José Janene, Pedro Corrêa, Pedro Henry, João Cláudio Genú, Enivaldo Quadrado, Breno Fischberg e Carlos Alberto Quaglia montaram uma estrutura criminosa voltada para a prática dos crimes de corrupção passiva e branqueamento de capitais. O recebimento de vantagem indevida, motivada pela condição de Parlamentar Federal dos denunciados José Janene, Pedro Corrêa e Pedro Henry, tinha como contraprestação o apoio político do Partido Progressista à€“ PP ao Governo Federal. Nessa linha, ao longo dos anos de 2003 e 2004, José Janene, Pedro Corrêa, Pedro Henry e João Cláudio Genú receberam aproximadamente quatro milhões e cem mil reais a título de propina.
19) José Mohamed Janene
brasileiro, casado, pecuarista, natural de Santo Inácio/PR, nascido em 12/09/55, filho de Mohamede Assad Janene e Memune Janene, residente na SQS 311, Brasília/DF.
Ex-líder do Partido Progressista na Câmara. Além da responsabilidade do mensalão no PP, é acusado de ter apresentado a turma do carequinha à corretora/lavanderia de dinheiro Bõnus Banval.
O Deputado Federal José Janene sempre integrou a Executiva Nacional do PP, tendo fechado o acordo financeiro com o PT e assumido postura ativa no recebimento da propina. Nesse sentido, inclusive, foi o responsável pela aproximação do núcleo publicitário-financeiro com a parceira Bõnus Banval.
O processo de cassação de Janene está em andamento. Ontem foi recusado o pedido de aposentadoria dele por invalidez (veja estadao) que muitos cínicos dizem ser uma estratégia para fugir da condenação.
20) Pedro Henry Neto
brasileiro, deputado federal, nascido em 19/04/57, residente na Rua Padre Cassemiro, Centro, Cáceres/MT.
Deputado Federal do Partido Progressista. Acusado de montar o esquema de mensalão do PP, foi absolvido no processo de cassação pelo plenário na fornada de pizza de 15 de março deste ano.
21) João Cláudio de Carvalho Genu
brasileiro, casado, filho de Nady Bastos Genú e Maria de Lourdes de Carvalho Genú, natural de Belém/PA,nascido em 17/12/63, residente na SQSW 104, Setor Sudoeste, Brasília/DF.
Assessor do ex-líder do Partido Progresista (PP) na Câmara, José Janene (PR) era o intermediário da grana do mensalão destinada ao PP..
A primeira forma de recolhimento era implementada pelo intermediário João Cláudio Genú, que agia conscientemente por ordem de José Janene, Pedro Corrêa e Pedro Henry.
22) Enivaldo Quadrado
brasileiro, casado, empresário,residente na Rua Maranhão, Higienópolis, São Paulo.
Sócio das empresa Bõnus Banval Participações Ltda e Bõnus Banval Commodities Corretora de Mercadoria Ltda, uma das lavanderias de dinheiro do esquema.
Essa segunda forma fraudulenta de repasse, com o emprego das empresas Bõnus Banval e Natimar, resultou em transferências no valor total de um milhão e duzentos mil reais ao PP.
Assim, como profissionais do ramo de branqueamento de capitais, Enivaldo Quadrado, Breno Fischberg e Carlos Alberto Quaglia associaram-se de modo permanente, habitual e organizado à quadrilha originariamente integrada por José Janene, Pedro Corrêa, Pedro Henry e João Cláudio Genú.
23) Breno Fischberg
brasileiro, casado, empresário, natural do Rio de janeiro/RJ, nascido em 21/06/54, filho de Moise Fischberg e Clara Fischberg, residente na Rua Dr. Queiroz Guimarães, Jardim Guedala, São Paulo/SP.
Ex-dono da Corretora Bõnus Banval.
24) Carlos Alberto Quaglia
filho de Jane Hughes de Quaglia e Antonio Quaglia, nascido na Argentina, empresário, solteiro, residente na Rua Rosalina Amélia dos Santos, Bairro Rio Vermelho, Florianópolis/SC.
Um dos sócios da Corretora Natimar, usada para lavar o nosso dinheiro.
25) Valdemar Costa Neto
brasileiro, divorciado, natural de São Paulo, nascido em 11/08/49, filho de Valdemar Costa Filho e Emília Caran Costa, com endereço na Rua Cel. Souza Franco, 907, Mogi das Cruzes/SP.
Presidente licenciado do Partido Liberal (PL). Renunciou ao mandato de deputado para fugir da cassação logo no começo da crise do mensalão.
Os denunciados Valdemar Costa Neto, Jacinto Lamas e Antõnio Lamas, juntamente com Lúcio Funaro e José Carlos Batista, montaram uma estrutura criminosa voltada para a prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
... O recebimento de vantagem indevida, motivada pela condição de parlamentar federal do denunciado Valdemar Costa Neto, tinha como contraprestação o apoio político do Partido Liberal à€“ PL ao Governo Federal.
26) Jacinto De Souza Lamas
brasileiro, solteiro nascido em 23/12/57, natural de Piraúba/MG, filho de Ovídio Lamas Primo e Astrogilda de Souza Lamas, residente na SHIS QI 1, Lago Sul, Brasília-DF.
Tesoureiro do Partido Liberal e acusado de ser o sujeito que recebia a grana do mensalão destinado ao PL.
Em um segundo momento, passou a ser efetuada pelos intermediários Jacinto Lamas e Antõnio Lamas, que agiam conscientemente por ordem do denunciado Valdemar Costa Neto.
27) Antõnio de Pádua de Souza Lamas
brasileiro, casado, nascido em 05/11/65, natural de Piraúba/MG, filho de Ovídio Lamas Primo e Astrogilda de Souza Lamas, residente na SHJB, Condomínio Estância Jardim Botânico, Lago Sul, Brasília-DF.
Irmão de Jacinto Lamas e acusado de ser cumplice da corrupção no Partido Liberal.
28) Carlos Alberto Rodrigues Pinto (Bispo Rodrigues)
brasileiro, casado, natural do Rio de janeiro, nascido em 04/10/57, filho de José Júlio Pinto e Lucélia de Jesus Rodrigues, residente na Rua Jaime Rodrigues, Táguara, Rio de Janeiro/RJ.
Ex-deputado federal do Partido Liberal (PL) do Rio de Janeiro e um dos fundadores da Igreja Universal do Reino de Deus. Acusado de receber o mensalão, renunciou ao mandato para não ser cassado logo no começo da crise,
De fato, em dezembro de 2003, Célio Marcos Siqueira, por ordem do ex Deputado Federal Bispo Rodrigues, compareceu no Banco Rural em Brasília, arrecadou e depois entregou a quantia de cento e cinqüenta mil reais em espécie ao real destinatário (denunciado Bispo Rodrigues) em sua residência
.
Para ilustrar o apoio político do grupo de parlamentares do Partido Liberal ao Governo Federal, na sistemática acima narrada, pontua-se a atuação do Parlamentar Carlos Rodrigues na aprovação da reforma da previdência (PEC 40/2003 na sessão do dia 27/08/2003) e da reforma
tributária (PEC 41/2003 na sessão do dia 24/09/2003).
29) Roberto Jefferson Monteiro Francisco
brasileiro, casado, advogado, filho de Roberto Francisco e Neuza Dalva Monteiro Francisco, nascido em 14/06/53, natural do Rio de janeiro, com domicilio na Rua Ernesto Paixão, Valparaíso, Petropólis/RJ e comercial na Av. Franklin Rooselvet, Centro, Rio de Janeiro/RJ.
Ex-presidente do Partido Trabalhista Brasileiro acusado de ser o negociar da grana do mensalão destinada ao PTB. Tem o mérito de ter jogado o mensalão no ventilador ao ser acusado envolvimento na corrupção na Empresa de Correios e Telégrafos.
Após o falecimento de José Carlos Martinez, as tratativas visando o recebimento do dinheiro proveniente do Partido dos Trabalhadores passaram a ser estabelecidas com o denunciado Roberto Jefferson, Presidente do PTB.
30) Emerson Eloy Palmieri
brasileiro, casado, pecuarista, nascido em 02/03/1952, filho de Genezio Palmieri e Elza Pereira Palmieri, residente e domiciliado na Avenida Paraná, Bairro Juvevê, Curitiba/PR.
Ex-tesoureiro do Partido Trabalhista Brasileiro acusado de ser operador do mensalão pelo PTB.
31) Romeu Ferreira Queiroz
brasileiro, casado, natural de Patrocínio/MG, nascido em 09/11/48, filho de Oliveiros Alves de Queiroz e Maria Ferreira de Freitas, residente na Rua Tomaz Gonzaga, Bairro de Lourdes, Belo Horizonte/MG.
Deputado federal pelo Partido Trabalhista Brasileiro de Minas Gerais acusado da organização do esquema do mensalão.no PTB.
Em dezembro de 2003, Roberto Jefferson manteve contato com o Romeu Queiroz, Secretário do PTB, para que este retomasse os mecanismos estruturados durante a gestão de José Carlos Martinez para a obtenção de recursos financeiros. Romeu Queiroz procurou o então Ministro Anderson Adauto, o qual manteve entendimentos com Delúbio Soares, que se prontificou a retomar as transferências através da empresa SMP&B, o que de fato ocorreu, nos termos abaixo narrados.
O deputado Romeu Queirpz escapou da cassação na pizza do plenário da Câmara de 14/09/2005.
32) José Rodrigues Borba
brasileiro, casado, natural de Mandaguari/PR, nascido em 14/07/49, filho de Luiz Rodrigues Borba e Alzira Maria de Jesus, com endereço na Rua Padre João Barbieri, Jandai do Sul/PR.
Ex-líder do Partido do Movimento Democrático Brasileiro acusado de comandar o mensalão no PMDB. Renunciou ao mandato de deputado em 17/10/05 para escapar da cassação.
Por meio de acordo firmado com José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno e Sílvio Pereira, o então Deputado Federal José Rodrigues Borba, no ano de 2003, também integrou o esquema de corrupção em troca de apoio político
33) Paulo Roberto Galvão da Rocha
brasileiro, solteiro, natural de Curucá/PA, nascido em 1º/04/51, filho de Tomé de Assis Rocha e Astrogilda Galvão da Rocha, residente na SQS 11, Brasília/DF.
Ex-lider do Partido dos Trabalhadores que renunciou ao mandato para evitar a abertura de processo de cassação acusado de tentar esconder a origem da grana que roubaram.
Objetivando não se envolverem nas operações de apropriação dos montantes, pois tinham conhecimento que os recursos vinham de organização criminosa destinada à prática de crimes contra a administração pública e contra o sistema financeiro nacional, Paulo Rocha, João Magno, Luiz Carlos da Silva (vulgo à€œProfessor Luizinhoà€) e Aderson Adauto empregaram mecanismos fraudulentos para mascarar a origem, natureza e, principalmente, destinatários finais das quantias.
34) Anita Leocádia Pereira da Costa
brasileira, solteira, assessora parlamentar, natural de Fortaleza/CE, nascida em 30/07/1955, filha de Aluisio Pereira da Costa e Helena Henrique Costa, residente na SQN 309, Brasília/DF.
Mulher do ex-presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha. Acusada de participar da parte operacional do esquema de corrupção do PT.
No mínimo, o recebimento de R$ 600.000,00, ocorreu por intermédio de Anita Leocádia, na agência do Banco Rural em Brasília, na agência do Banco Rural em São Paulo e em quarto de hotel, local onde recebeu a importância de R$ 200.000,00 diretamente de Marcos Valério
35) Luiz Carlos da Silva (Professor Luizinho)
brasileiro, casado, natural de Cândido Mota/SP, nascido em 18/04/55, filho de Lázaro Francisco da Silva e Santa Martins da Silva, residente na SQS 111, Brasília/DF.
Deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores de São Paulo absolvido pelo plenário da Câmara na pizza de 08 de março de 2006. Tb é acusado de receber dinheiro lavado pelo esquema carequinha.
Luiz Carlos da Silva, vulgo à€œProfessor Luizinhoà€, também com pleno conhecimento da atuação dos núcleo político-partidário e financeiro-publicitário na prática dos crimes narrados nesta petição recebeu, de forma dissimulada, através de interposta pessoa, a importância de R$ 20.000,00.
O dinheiro acima foi sacado na agência do Banco Rural em Brasília por José Nilson dos Santos, seu assessor do Parlamentar, na data de 18.12.2003
36) João Magno de Moura
brasileiro, deputado federal, nascido em 05/08/60, filho de Dalva Moura de Araújo, portador do CPF 349.246.126-34, residente na Rua John Mendel, 111, Cidade Nobre, Ipatinga/MG.
Deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais. Escapou da perda do mandato em 22 de março deste ano. Foi o inspirador da dança da pizza executada pela deputada Angela Guadagnin (PT/SP).
A Comissão de Sindicância da Câmara dos Deputados concluiu, em seu relatório, que à€œa empresa SMP&B efetuou, por intermédio do banco do Brasil e do Rural, pagamentos ao deputado João Magno que somam R$ 126.915,00, sendo R$ 41.000,00 diretamente a ele; R$50.000,00 a seu assessor Paulo Vieira Albrigo; R$ 10.000,00 a seu assessor Charles Antõnio Ribeiro; e R$ 25.915,00 a seu irmão Hermínio Moura de Araújoà€
37) Anderson Adauto Pereira
brasileiro, divorciado, advogado, natural de sacramento/MG, nascido em 06/04/57, filho de Adauto Pereira de Almeida e Gasparina Pereira de Almeida, residente na Rua Sergipe, Santa Maria, Uberaba/MG.
Ex-ministro dos transportes do governo Lula e atual prefeito de Uberaba.
Anderson Adauto, ex Ministro dos Transportes, e o seu Chefe de Gabinete, José Luiz Alves, também com pleno conhecimento dos crimes praticados pelos integrantes da quadrilha descritos nesta petição, receberam diretamente do núcleo publicitário-financeiro da quadrilha a importância de R$ 1.000.000,00.
O dinheiro acima foi recebido por Anderson Adauto por meio do seu Chefe de Gabinete no Ministério dos Transportes e coordenador
de campanha José Luiz Alves, pela sistemática de lavagem disponibilizada e operacionalizada pelos dirigentes do Banco Rural.
38) José Luiz Alves
Brasileiro, casado, natural de Uberaba/MG, nascido em 16/08/57, filho de José Francisco Alves e Alzira Francisco Alves, residente na Rua Rogério Caparelli, Jd. São bento, Uberaba/MG.
Assessor do ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto.
José Luiz Alves agia profissionalmente como intermediário de Anderson Adauto, tendo ciência que estava viabilizando criminosamente o recebimento de valores em espécie. Diferente de outros casos, não foram saques pontuais. Pelo contrário, sua atuação foi habitual e constante como auxiliar de Anderson Adauto na prática de crimes. Anderson Adauto, originário do Estado de Minas Gerais, já mantinha relações com Marcos Valério antes mesmo do início da atuação da quadrilha ora denunciada, tendo sido auxiliado pela empresa SMP&B nas campanhas eleitorais de 1998 e 2002
39) José Eduardo Cavalcanti de Mendonça (Duda Mendonça)
brasileiro, casado, nascido em 10/08/44, natural de Salvador/BA, filho de Manoel Ignácio de Mendonça e Regina Cavalcanti de Mendonça, residente na Av. Sete de Setembro, Bairro Vitória, Salvador/BA.
Marqueteiro da campanha que elegeu o presidente Lula em 2002. Acusado de lavagem de dinheiro e ecasão dee divisas... O publicitário foi pego ainda mentindo para a CPMI do Correiso e outros depoimentos.
Registre-se que os denunciados Duda Mendonça e Zilmar Fernandes mentiram perante a CPMI à€œdos Correiosà€, bem como nos depoimentos prestados no presente inquérito. As apurações realizadas no exterior demonstraram que o publicitário e sua sócia são acostumados a remeter dinheiro não declarado para contas mantidas em paraísos fiscais.
Na realidade, as diligências efetuadas no exterior com base no Acordo de Cooperação com os EUA identificaram que ambos possuem, há bastante tempo, outras contas no próprio Banc of Boston, instituição financeira que pertence ao Banc of America.
40) Zilmar Fernandes Silveira
brasileira, divorciada, nascida em 22/10/52, natural de Itambé/BA, filha de Edvaldo Fernandes Ribeiro dos Santos e Zilda Santana Santos, residente na Rua Marquês de Sião, Barra, Salvador/BA.
Sócia de Duda Mendonça acusada de ser a operadora de Duda Mendonça na lavagem de dinheiro da campanha eleitoral que elegeu o presidente Lula.
Em razão de um débito milionário junto ao núcleo político-partidário da organização criminosa decorrente da campanha eleitoral de 2002, Delúbio Soares apresenta Marcos Valério a Duda Mendonça e Zilmar Fernandes para viabilizar o adimplemento.
Aliás, ficou evidente no curso da investigação que Zilmar Fernandes é o braço operacional financeiro de Duda Mendonça
Via André Marcio Murad - cyberoposição
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