É grave a crise no Ministério do Esporte. Em reunião com parlamentares da oposição, o policial militar João Dias Ferreira, do Distrito Federal, declarou que apresentará provas fulminantes durante a audiência pública marcada para a próxima quarta-feira (26), na Câmara dos Deputados. Para o professor de Kung Fu, dono de dez academias espalhadas pelo DF e com mais de 10 mil alunos matriculados (segundo ele), “as gravações mostrarão que as denúncias que fiz são consistentes”, declarou sob o testemunho de um dos líderes oposicionistas que o ouviam a portas fechadas e pediu anonimato.
Esse líder declarou ao ucho.info que João Dias se recusou a pagar 10% de propina sobre os valores que fossem liberados no Ministério do Esporte, durante o segundo governo Lula, quando o hoje governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), passou o bastão para Orlando Silva Jr. (PCdoB), sob as bênçãos daquele que foi o maior eleitor da presidente Dilma e de alguns assessores palacianos do primeiro escalão.
Interessante é que João, o policial, fez questão de confirmar que “só” repassava 1% do valor bruto dos seus contratos, ou seja, cedia em baixa escala aos apelos da depravação, da devassidão, da perversão que tomou conta dos andares principais da pasta de Orlando Silva, mas cedia, apesar de não concordar, como se propina de um ou dez por cento fosse menos ou mais corrupção.
Na próxima quarta-feira o policial João Dias Ferreira poderá por em risco nomes valiosos da era PT, logo ele que já foi filiado ao PCdoB: “Me obrigaram a me filiar para ter os projetos aprovados lá dentro e o esquema sempre foi o mesmo: havia um consultor, acho que é um advogado, que foi plantado pelo pessoal do PCdoB que dava toda a orientação para que o dinheiro fosse liberado. O cara tinha até um espaço físico no ministério”.
O ucho.Info apurou que João Dias Ferreira poderá incomodar republicanos muito mais graúdos se resolver contar o que sabe sobre o seu ex-vizinho da cidade-satélite de Sobradinho(DF), Luiz Carlos Coelho de Medeiros, que hoje mora em Manaus e está milionário. Coincidentemente, sua irmã, Vera Lúcia de Medeiros, acompanhava as emendas parlamentares de interesse de ONGs picaretas e acabou nomeada para a Casa Civil, ficando sob as ordens da poderosíssima secretária-executiva Erenice Guerra.
A chefe de Erenice, à época, era a então ministra da Casa Civil, hoje presidente Dilma Rousseff. Vera Lúcia teria sido indicada diretamente pelo ex-presidente Lula, que nunca se importou em ser fotografado ao lado da atraente mulher.
Logo após o depoimento do ainda ministro Orlando Silva Jr., na última terça-feira (18), na Câmara dos Deputados, alguns líderes da oposição se reuniram em sala próxima ao plenário, onde o titular do Esporte se defendera, e disseram ao líder do governo na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), que pediriam no dia seguinte (quarta-feira) a presença do PM João Dias Ferreira e de um motorista que teria testemunhado a entrega de propina na garagem do ministério ao comunista
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