"Fantástico", apresentada neste domingo, mostrou que organizações não governamentais, cooperativas e associações, credenciadas como parceiras do governo numa modalidade específica do programa, se valem disso para privilegiar parentes de seus dirigentes, forjar documentos, favorecer quem não tem perfil de beneficiário e cobrar taxas ilegais dos interessados em se inscrever.
A reportagem revelou que a Cooperativa Habitacional dos Moradores do Distrito Federal e Entorno, de Luziânia, oferece lotes de um projeto ainda não aprovado pela Caixa, cuja obra não saiu do papel. Além disso, negociaria terrenos de quem não recebeu seu imóvel, mas quer passá-lo adiante. Uma funcionária da entidade chegou a indicar um contador para providenciar um comprovante de renda de valor menor que R$ 1,6 mil mensais, apenas para enquadrar um interessado sem perfil no Minha Casa Minha Vida.
Em São Paulo, a Associação de Desenvolvimento e Integração Humana, que se diz parceira do Ministério da Justiça e até de agências da Organização das Nações Unidas, cobra taxa de R$ 5,5 para inscrever beneficiários. A entidade é responsável por um projeto em Itaquaquecetuba, ainda não aprovado pela Caixa, e cujos prédios prometidos não começaram a ser erguidos. O criador é o presidente do PV na região, Ricardo Silva, que favoreceu parentes pelo programa, segundo a reportagem.
- Eu não posso fazer nada que beneficie o meu sobrinho ou a minha filha, mas também não posso fazer nada que os prejudique - justificou ele ao "Fantástico".
Uma ex-funcionária de uma ONG, chamada Conselho Comunitário de Educação, Cultura e Ação Social (CCECAS), contou que tinha de excluir pessoas que tinham perfil para receber a casa própria, colocando familiares dos dirigentes no lugar.
Em Poá (SP), a ONG Conpoá teria cadastrado 200 moradores para um projeto habitacional, sem autorização do Ministério das Cidades, cobrando taxas. Houve quem pagasse R$ 300, sem ver o projeto sair do papel.
O ministério e a Caixa prometeram investigar os casos e cobrar informações das entidades. Os processos de São Paulo e Luziânia foram suspensos.
Fonte: O Globo
A reportagem revelou que a Cooperativa Habitacional dos Moradores do Distrito Federal e Entorno, de Luziânia, oferece lotes de um projeto ainda não aprovado pela Caixa, cuja obra não saiu do papel. Além disso, negociaria terrenos de quem não recebeu seu imóvel, mas quer passá-lo adiante. Uma funcionária da entidade chegou a indicar um contador para providenciar um comprovante de renda de valor menor que R$ 1,6 mil mensais, apenas para enquadrar um interessado sem perfil no Minha Casa Minha Vida.
Em São Paulo, a Associação de Desenvolvimento e Integração Humana, que se diz parceira do Ministério da Justiça e até de agências da Organização das Nações Unidas, cobra taxa de R$ 5,5 para inscrever beneficiários. A entidade é responsável por um projeto em Itaquaquecetuba, ainda não aprovado pela Caixa, e cujos prédios prometidos não começaram a ser erguidos. O criador é o presidente do PV na região, Ricardo Silva, que favoreceu parentes pelo programa, segundo a reportagem.
- Eu não posso fazer nada que beneficie o meu sobrinho ou a minha filha, mas também não posso fazer nada que os prejudique - justificou ele ao "Fantástico".
Uma ex-funcionária de uma ONG, chamada Conselho Comunitário de Educação, Cultura e Ação Social (CCECAS), contou que tinha de excluir pessoas que tinham perfil para receber a casa própria, colocando familiares dos dirigentes no lugar.
Em Poá (SP), a ONG Conpoá teria cadastrado 200 moradores para um projeto habitacional, sem autorização do Ministério das Cidades, cobrando taxas. Houve quem pagasse R$ 300, sem ver o projeto sair do papel.
O ministério e a Caixa prometeram investigar os casos e cobrar informações das entidades. Os processos de São Paulo e Luziânia foram suspensos.
Fonte: O Globo
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