sexta-feira, 16 de julho de 2010

URNAS ELETRÔNICAS - FRAUDE. PARTE 3




A falta de transparência, na opinião dos técnicos reunidos no Fórum do Voto Eletrônico - lista da internet que há quatro anos discute a segurança do voto eletrônico no Brasil - deixa escancarada a porta para fraudes promovidas por agentes internos (como aconteceu no Senado), ou gente do próprio TSE, já que não existe outra garantia a não ser a palavra das autoridades do tribunal de que o sistema é seguro. Na avaliação desses técnicos, essa falha grave compromete totalmente a lisura das eleições brasileiras porque hoje é impossível recontar votos, auditar urnas ou acompanhar a totalização de resultados, tal a velocidade em que ela se dá. Com a informatização, na prática, o TSE tirou a transparência da eleição e alijou os partidos políticos do processo.

Um comentário:

  1. Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições de 2012 era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, dois meses após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo para o eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. Esse triunvirato: Sérgio Cabral, Luiz Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia democrática. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.

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