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Com a repercussão do caso no noticiário nacional, os conselheiros se rapidamente defenderam e acabaram colocando Dilma em situação de extrema dificuldade. Dilma informou que o laudo técnico que recomendou a aquisição era “falho”, enquanto o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que as referidas cláusulas contratuais são “normais” em negócios desse naipe. Ou seja, há algo muito errado nesse negócio.
Considerando que a Petrobras, com a anuência de Dilma Rousseff, adquiriu por US$ 1,18 bilhão uma refinaria – ultrapassada e que não atende às necessidades da empresa – que anos antes foi comprada por US$ 42 bilhões, qualquer cidadão, até mesmo o mais desavisado, há de concluir que se trata de um escândalo que facilmente pode ser rotulado como “batida de carteira”, quiçá não seja o maior roubo da história verde-loura.
No vácuo do da reverberação do escândalo, a tropa de choque petista que atua na rede mundial de computadores arrefeceu os ânimos e sequer vem comentando o caso, até porque não há como explicar o inexplicável. Os ataques chulos e ofensivos aos críticos do desgoverno do PT reduziram drasticamente, o que confirma a covardia desses terroristas cibernéticos de aluguel.
A grande questão nesse imbróglio é que os partidos de oposição no Congresso Nacional começaram a coletar assinaturas para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a aquisição da refinaria de Pasadena e o escândalo da empresa holandesa SBM, que segundo denúncias do governo da Holanda pagou propina a funcionários da petroleira para conseguir contratos de locação de plataformas marítimas utilizadas na exploração de petróleo. Somados, os dois escândalos ultrapassam a marca de R$ 3 bilhões, o que em qualquer país minimamente sério já teria levado os responsáveis para a cadeia.
Ucho.Info
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