sábado, 28 de novembro de 2009

UMA IMAGEM VALE POR MIL PALAVRAS

ESSE É O PRESIDENTE LULA. SUBMISSO ÀS VONTADES DE CHÁVEZ E MORALES. DÁ PRA ACREDITAR?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O TRAUMA DO LULA.

Tenho pensado muito, tentando entender o que se passa na cabeça do Presidente Lula, afinal de contas sua biografia contribui para acharmos que estamos num bom regime democrático. Filho de família humilde, retirante nordestino, pouco estudo (não o acho analfabeto, com diz Caetano), metalúrgico, perseguido pela Ditadura, ajudou a criar um partido e com ele chegou a Presidência do País.
Teve o mérito de manter e até melhorar os caminhos abertos na era FHC. Não foi, não é e jamais será um estadista mas, inteligente, populista, conseguiu com seu assistencialismo, níveis de aprovação popular inéditos neste período pós regime militar, embora que em seu Governo tenha acontecido escândalos que fariam corar Collor de Melo. Tem o mérito, até agora, de controlar àqueles que não podem se imaginar sem a “boquinha”, e rejeitar a possibilidade de um 3º mandato. Parece o perfeito democrata, mas não é, infelizmente o poder lhe subiu à cabeça e usando sua popularidade e folgada maioria no Congresso resolveu adotar medidas visando eleger Dilma Roussef sua sucessora a qualquer custo. Já deu a ordem, temos que faze-la Presidenta a qualquer custo, o que convenhamos não é tarefa nada fácil, diante da fragilidade e despreparo de sua escolhida.
Começou então a chover sugestões, reuniões e mais reuniões que varavam a madrugada,terminaram com pacote de medidas, que se adotadas seriam eficazes para realizar o sonho do Presidente. Vejamos:
- Levar a Dilma a tiracolo para visitar as obras inacabadas ou sequer iniciadas do PAC.
- Colocar Ciro para atacar Serra e se aproximar de Aécio, tentando criar o tal “fato novo”.
- Dilma está mal no sul então isentem o setor moveleiro do IPI.
- Aprovar o vale cultura. O povo precisa de diversão ( shows, cinema, teatro, futebol, pagode, forró, etc)
- Criar o vale celular. ( tão absurdo que morreu antes de nascer).
- Conseguir o apoio do PMDB a qualquer custo, ou cargos. (como queiram).
- Contratar a qualquer preço o marketeiro do OBAMA.
- Aumentar a exposição da Ministra na mídia. Mas aí veio o apagão e com ele a contra-ordem. Escondam-na, poupem-na, botem a culpa no Lobão.
- Marina Silva não pode colher os louros da questão ambiental. Vamos aprovar rápido uma meta de redução dos gases poluentes e mandar a Dilma para Copenhague, porque ela é verde desde que nasceu, com exceção da fase terrorista, mas isso foi um simples desvio de conduta.
- Privatizar os terminais dos aeroportos já, não deixar pra 2010, senão vão dizer que ela é neo-liberal.
- Vamos trazer os líderes árabes e israelenses, promover a paz entre eles e então a Dilma vai conseguir o que não se consegue a séculos.
- Importante, pedir declarações de apoio do CHÁVEZ.
Enfim, poderia escrever um livro citando as estratégias para perpetuação no poder da Coligação Pseudosocialistapopulistafisiológica, sonho de Zé Dirceu, Lula, Berzoíne, Marco A. Garcia, pra não citar todos.
Então, de repente, ficou tudo muito claro e descobri a razão de tudo. TRAUMA DE FHC que ganhou duas perdeu duas, mas não fez o SUCESSOR. Aí sim, aposentadoria, chinelos, pijama e QUE SE DANE O BRASIL.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

DENGUE, UMA TRAGÉDIA NACIONAL

A dengue é uma enfermidade causada por um arbovirus da familia Flaviviridae, do gênero Flavivirus, com 4 tipos imunológicos, DEN1, DEN2, DEN3, DEN4. É transmitida por picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypt e com vida média de 45 dias, pode contaminar até 300 pessoas. Atualmente é a arbovirose que mais atinge o homem, sendo responsável por mais de 100 milhões de casos/ano. Sua forma mais grave a FHD (febre hemorrágica da dengue) e a Síndrome de choque da dengue, atingem 500.000 pessoas/ano com mortalidade de 10% entre os pacientes internados e de 30% nos pacientes não internados. http://migre.me/bYMZ. No inicio do século XX com a atuação de Oswaldo Cruz no combate ao mosquito Aedes Aegypt para se prevenir a fébre amarela, também causada pelo mesmo, começou a diminuir os casos de dengue, chegando-se mesmo a ser considerada erradicada do País, até que nos anos 80 começamos a vivenciar surtos crescentes, tornando-se sério problema de saúde pública em nossos dias. http://migre.me/bYT0. O que nos trouxe de volta o mosquito, foi o desmatamento desenfreado, empurrando-o para a periferia das grandes cidades, onde encontrou em seus guetos e favelas ambiente fértil para sua procriação e perpetuação da espécie. Falta de saneamento básico, promiscuidade, falta de educação do povo , irresponsabilidade ambiental e omissão de governantes construíram essa tragédia moderna por causa tão antiga, com perdas irreparáveis de vidas e gastos astronômicos na tentativa de controlar o que poderia ser evitado.
O que temos visto então é a propagação da dengue por quase todos os Estados brasileiros, com surtos cada vez mais perigosos, já que o paciente adquire imunidade permanente para o tipo de dengue adquirido, significando que após milhares terem contraído a forma mais simples, ou seja a dengue do tipo I, as pessoas estão sendo acometidas pelos outros tipos, sendo a dengue do tipo II, muito mais perigosa, pois esse vírus é responsável pela quase totalidade das formas mais graves da doença (dengue hemorrágica).
Diante de um surto de grandes proporções, como o que assolou o Rio de Janeiro recentemente, as autoridades planejam ações desesperadas, como instalação de leitos extras até em postos de saúde, hospitais de campanha montados às pressas, importação de médicos, numa clara demonstração do despreparo dos profissionais da rede habitual, exércitos de agentes de saúde atrás de focos do mosquito, propagandas de esclarecimento em todos os veículos de informação, etc. Passado o surto, vem o descaso, a irresponsabilidade e a falta de visão, principalmente dos prefeitos, pois sem uma ação permanente no combate ao mosquito, a volta de novo surto cada vez mais grave pelas razões expostas acima, é só uma questão de tempo.
O verão se aproxima, deve ser um período muito chuvoso segundo as previsões metereológicas, alguns estados já divulgam um grande aumento de casos e a julgar pela passividade e omissão com que o problema vem sendo enfrentado, poderemos estar diante de nova tragédia. Engana-se o Governo Federal achando que gastando fortunas em propaganda em televisão vai resolver o problema. È preciso educar as crianças, transmitir ensinamento, fazer saneamento básico, construir casas mais dignas para a população carente, capacitar profissionais, equipar postos de saúde e hospitais, e principalmente investir em pessoal para o combate permanente ao Aedes aegypt, mas para isso é necessário vontade política e infelizmente para o governo que aí está, Saúde não é prioridade.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O FIM DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMILIA.

O que está acontecendo com o PSF (Programa de Saúde da Família) no Brasil? Teoricamente um programa excelente para a democratização da saúde que, após inicio promissor está correndo sério risco de perder sua finalidade e ser abandonado por milhares de Prefeituras. Faremos breve descrição do programa: Demarca-se um território que deve conter de 1500 a 2000 pessoas ou 500 a 700 famílias, faz-se levantamento minucioso de todas as casas, prédios, entidades públicas, privadas, sociais, esportivas, religiosas, enfim tudo que é relevante ao cotidiano da comunidade. Compete à equipe, composta minimamente por um médico, enfermeira, técnico de enfermagem e agentes de saúde, após diagnóstico de todos os fatores de risco, promover, não a ausência de doença mas sim, um completo estado de sanidade física, mental, econômica e psicosocial, usando para isso todos seus recursos e interagindo com outros agentes disponíveis, visando sua finalidade. Sabendo que 80% dos problemas de saúde são resolvidos na Atenção Básica ou Primária, o Programa contribuiria ainda para evitar a superlotação dos hospitais, deixando aos mesmos a responsabilidade de procedimentos de média e alta complexidade. Parece perfeito, porém para que estes objetivos sejam alcançados, uma carga horária de trabalho de 8 horas/dia é necessário. É impossível se fazer PSF com carga horária inferior. A principio, vislumbrando um programa de alto alcance social e que ainda teria financiamento compartilhado com o Governo Federal e Estadual, os Prefeitos aderiram em massa, até porque ganhos políticos eleitorais são naturais com este tipo de trabalho. O salário médio pago ao médico do programa, que gira em torno de 6 mil reais, deixou de ser atrativo em função da extensa carga horária, que impede que o profissional tenha outra atividade, sobrando-lhe plantões noturnos ou em finais de semana, agravado pelo fato de que a maioria dos gestores não pagam o 13º salário e não dão férias, direitos elementares a qualquer trabalhador. É necessário um grande conhecimento e experiência em Clinica médica, já que todos os agravos que acometem as pessoas do território têm que ser tratados ou pelo menos diagnosticados pela equipe, o que requer também que o profissional tenha perfil adequado à filosofia do programa. Mas o que temos visto é que jovens médicos aproveitam o espaço entre a formatura e o inicio da pós-graduação, geralmente 10 meses para ocuparem esse cargo, com um salário, aí sim, atrativo, mas que não têm a experiência necessária para atenderem aos anseios da comunidade e quando começam a adquiri-la abandonam o programa em função de sua especialização. A falta de reajuste da parcela do Governo Federal e a omissão dos Governos Estaduais é outro agravante que os Prefeitos tentam solucionar, oferecendo salários em torno de 4 mil reais para uma carga horária de 4 horas, transformando o PSF num simples ambulatório. Infelizmente o Programa está morimbundo, abandonado pela falta de visão do Governo do PT, abandonado pela omissão dos Governadores e pela queda de arrecadação dos Municípios com a crise econômica. Estamos assistindo gradualmente o fim da única esperança que a camada mais pobre da população tinha de ter acesso a uma saúde pública de qualidade.



segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A GERAÇÃO ABANDONADA.

Evidentemente, e já pude falar disso aqui, temos 2 Brasis tão diferentes entre si que poderíamos dividi-lo usando vários critérios. Neste texto quero falar do Brasil do interior, não necessáriamente rural e o Brasil dos grandes centros urbanos, financeiros e politicos. Nesse Brasil do interior uma realidade bastante cruel me atormenta e me inspira a fazer um alerta, não às autoridades , já que não evidencio nelas preocupação com o fato, mas aos brasileiros bem intencionados que de uma maneira ou outra ajudam com suas opiniões e debates na construção de um País melhor. Refiro-me a uma geração inteira abandonada em suas pretenções de alcançar o mercado de trabalho e poder com dignidade projetar seu futuro e inserção na comunidade produtora. Antigamente, e não quero aqui discutir o mérito da questão, o ensino médio ou o 2º Grau, como querem alguns, poderia ser feito por cursos profissionalizantes, assim surgiram milhares de técnicos em contabilidade, enfermagem, laboratório, e tantos outros, que de alguma maneira lhes davam alguma capacitação para pleitearem o sonhado primeiro emprego e daí prosseguir seus estudos. O que acontece hoje, é que ao terminar o terceiro ano do 2º grau, se vêm sem qualquer qualificação profissional, e o que é pior, a maioría oríundas de escolas públicas, com remotas chances de conseguir uma vaga nas disputadíssimas Universidades Públicas. A opção que se vislumbra então, são as milhares de Faculdades particulares e cursos à distância, hoje existente em quase todos os Muncípios porém inacessíveis à maioria esmagadora desses jovens, geralmente pertencentes a camada mais pobre da população. O propagado ProUni, atende a número insignificante desses jovens(em 2009 são 30000 inscrições a mais que o número de bolsas oferecidas). Imaginem a angústia de milhares de pais, que sem condições financeiras, vivenciam a desilução de seus filhos que além de não prosseguirem os estudos, não têm condições de pleitearem vaga num mercado cada vez mais exigente e competitivo. Sem experiência não tem emprego, mas como adquirir experiência sem emprego? Portanto esta geração abandonada, sem muitas perspectivas, se torna alvo fácil para o sub-emprego, para o óscio e daí para os vicios. Gestações precoces e indesejadas muitas vezes são o caminho das jovens, revoltas e frustações muitas vezes o caminho dos jovens. No Brasil dos grandes centros, a realidade não deve ser muito diferente, mas relato o Brasil que vivo dia a dia que é, o do interior. Fica o alerta, esta é uma realidade que devería ser estudada com atenção por Sociólogos, Antropólogos, Educadores enfim, por cientistas sociais de todas as tendências. Uma geração inteira de brasileiros está abandonada à própria sorte e tudo começa pela má qualidade do Ensino Público ofertado a milhares de jovens e crianças desse País. Esse é um ano eleitoral, analise bem as propostas dos candidatos para nossa juventude e vote consciente.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

CONHEÇAM JOÃO LUCAS.


Contra todas as possibilidades, prematuro, com mal formações cardíacas tais que éra quase impossivel chegar ao nascimento, voce chegou e apesar de jamais ter saído da UTI entre 30 de novembro de 2008 a 01 de maio de 2009 , provocou em todos nós emoções que até então jamais tínhamos experimentado. Alegrias, tristezas, comemorações (quando sobreviveu à primeira cirurgia cardíaca, fomos tomados de uma alegria impossível de descrever), solidariedade, cumplicidade,união, despojamento, dor, sofrimento, bravura e exemplo de coragem para lutar pela vida que servirá para todos nós pelo tempo que nos restar. Como pode alguém tão pequeno e frágil nos causar tal turbilhão de sentimentos , mudar nossa história e nos fazer orgulhosos de seus pais, que viveram com voce intensamente este breve período que esteve por aqui. O amor não se méde pelo tempo e sim pela intensidade com que é vivido. Por isso, nesse dia de finados não estou triste. Finados é para se reverenciar os mortos, e voce JOÃO LUCAS SCARPI SOBREIRA, está mais vivo do que nunca no coração de todos nós. SEU AVÔ.