segunda-feira, 31 de outubro de 2011

VASECTOMIA NO SUS

A TEORIA É UMA; A PRÁTICA, OUTRA

A presidente Dilma Roussef decidiu sancionar numa só solenidade as leis da Comissão da Verdade e da proibição de sigilo eterno para documentos oficiais. Na teoria, tudo bem. Um dia de festa. Mas na prática, como funcionarão esses dois novos dispositivos legais?

Para a Comissão da Verdade começar a funcionar, o palácio do Planalto precisará nomear seus sete integrantes, que durante dois anos investigarão as lesões aos direitos humanos praticadas durante o regime militar por agentes do poder público.

O ponto alto dos trabalhos, prevê-se, acontecerá com os depoimentos de antigos militares e policiais denunciados como torturadores, sequestradores e assassinos.
Qual o comportamento da comissão se eles começarem a tentar justificar seus atos relatando supostos crimes praticados por suas vitimas? Caso incriminem o chamado “outro lado”, ou seja, de quantos apelaram para a luta armada e também sequestraram, assaltaram e até assassinaram agentes do estado?

A finalidade da Comissão da Verdade não é punir, sequer encaminhar ao Judiciário pedidos de punição. É apenas elucidar, revelar e denunciar os implicados. Mas farão o quê, os sete membros, diante de acusações contra os que pegaram em armas contra o regime militar? Proibirão a imprensa de assistir os depoimentos? Extirparão dos autos os nomes e as práticas do “outro lado”?

Com relação ao fim do sigilo eterno de documentos oficiais, outro nó vai aparecer: e se as autoridades às quais se dirigirão os pedidos de abertura desses documentos informarem que eles foram destruídos? É importante para a memória nacional, por exemplo, conhecer os arquivos da guerrilha do Araguaia, em todos os seus detalhes. Ou, mesmo, todos os papéis da guerra do Paraguai. Por que não o conteúdo dos abomináveis decretos-secretos dos tempos do general Garrastazu Médici?

A resposta de que foi tudo destruído pode gerar dúvidas, mas como contestá-la? Fica óbvio, assim, que uma coisa é a teoria, outra a prática. A festa no gabinete da presidente Dilma deve ser feita com cautela, sem muitas celebrações, pois o caminho parece árduo, tanto para a Comissão da Verdade quanto para os pesquisadores de documentos até agora mantidos em sigilo eterno.

Carlos Chagas

DECISÃO POUCO COMUM ( NEM TUDO ESTÁ PERDIDO)

Desabafo Mundial: Juíz do Estado de Tocantins manda soltar duas pessoas por furto de melâncias



A Escola Nacional de Magistratura incluiu em seu banco de sentenças, o despacho pouco comum do juiz Rafael Gonçalves de Paula, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Palmas, em Tocantins. A entidade considerou de bom senso a decisão de seu associado, mandando soltar Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, detidos sob acusação de furtarem duas melancias:
DESPACHO JUDICIAL.
DECISÃO PROFERIDA PELO JUIZ RAFAEL GONÇALVES DE PAULA
NOS AUTOS DO PROC Nº. 124/03 - 3ª Vara Criminal da Comarca de Palmas/TO:

DECISÃO:

 Trata-se de auto de prisão em flagrante de Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, que foram detidos em virtude do suposto furto de duas (2) melancias. Instado a se manifestar, o Sr. Promotor de Justiça opinou pela manutenção dos indiciados na prisão.
Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inúmeros fundamentos: os ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Ghandi, o Direito Natural, o princípio da insignificância ou bagatela, o princípio da intervenção mínima, os princípios do chamado Direito alternativo, o furto famélico, a injustiça da prisão de um lavrador e de um auxiliar de serviços gerais em contraposição à liberdade dos engravatados e dos políticos do mensalão deste governo, que sonegam milhões dos cofres públicos, o risco de se colocar os indiciados na Universidade do Crime (o sistema penitenciário nacional)...
 Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem ninguém. Poderia aproveitar para fazer um discurso contra a situação econômica brasileira, que mantém 95% da população sobrevivendo com o mínimo necessário apesar da promessa deste ou desta presidente que muito fala, nada sabe e pouco faz.
 Poderia brandir minha ira contra os neo-liberais, o consenso de Washington, a cartilha demagógica da esquerda, a utopia do socialismo, a colonização européia....

Poderia dizer que os governantes das grandes potências mundiais jogam bilhões de dólares em bombas na cabeça dos iraquianos, enquanto bilhões de seres humanos passam fome pela Terra - e aí, cadê a Justiça nesse mundo?
Poderia mesmo admitir minha mediocridade por não saber argumentar diante de tamanha obviedade.
Tantas são as possibilidades que ousarei agir em total desprezo às normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como razão de decidir.
Simplesmente mandarei soltar os indiciados. Quem quiser que escolha o motivo.

Expeçam-se os alvarás.
Intimem-se.

Rafael Gonçalves de Paula

Juiz de Direito


 Comentário

Enviem para Juizes, promotores, advogados, estudantes de direito e outros cursos. Essa sentença é uma aula, mais que isso; é uma lição de vida, um ensinamento para todos os momentos.

Ele com certeza desabafou por todos nós!

Postado originalmente no Blog OLHO ABERTO PARANÁ

FRAUDES NO "MINHA CASA, MINHA VIDA"

"Fantástico", apresentada neste domingo, mostrou que organizações não governamentais, cooperativas e associações, credenciadas como parceiras do governo numa modalidade específica do programa, se valem disso para privilegiar parentes de seus dirigentes, forjar documentos, favorecer quem não tem perfil de beneficiário e cobrar taxas ilegais dos interessados em se inscrever.

 A reportagem revelou que a Cooperativa Habitacional dos Moradores do Distrito Federal e Entorno, de Luziânia, oferece lotes de um projeto ainda não aprovado pela Caixa, cuja obra não saiu do papel. Além disso, negociaria terrenos de quem não recebeu seu imóvel, mas quer passá-lo adiante. Uma funcionária da entidade chegou a indicar um contador para providenciar um comprovante de renda de valor menor que R$ 1,6 mil mensais, apenas para enquadrar um interessado sem perfil no Minha Casa Minha Vida.
Em São Paulo, a Associação de Desenvolvimento e Integração Humana, que se diz parceira do Ministério da Justiça e até de agências da Organização das Nações Unidas, cobra taxa de R$ 5,5 para inscrever beneficiários. A entidade é responsável por um projeto em Itaquaquecetuba, ainda não aprovado pela Caixa, e cujos prédios prometidos não começaram a ser erguidos. O criador é o presidente do PV na região, Ricardo Silva, que favoreceu parentes pelo programa, segundo a reportagem.
- Eu não posso fazer nada que beneficie o meu sobrinho ou a minha filha, mas também não posso fazer nada que os prejudique - justificou ele ao "Fantástico".
Uma ex-funcionária de uma ONG, chamada Conselho Comunitário de Educação, Cultura e Ação Social (CCECAS), contou que tinha de excluir pessoas que tinham perfil para receber a casa própria, colocando familiares dos dirigentes no lugar.
Em Poá (SP), a ONG Conpoá teria cadastrado 200 moradores para um projeto habitacional, sem autorização do Ministério das Cidades, cobrando taxas. Houve quem pagasse R$ 300, sem ver o projeto sair do papel.
O ministério e a Caixa prometeram investigar os casos e cobrar informações das entidades. Os processos de São Paulo e Luziânia foram suspensos.

Fonte: O Globo

DUAS MEDIDAS



Tão logo veio a público que exames detectaram a presença de um câncer na laringe de Luiz Inácio da Silva, não demorou muito para que a notícia se espalhasse pelo mundo como se rastilho de pólvora fosse. De igual modo, não precisou minutos extras para que eclodisse a maledicência de alguns incautos, que trocaram a divergência política pela sordidez humana. A exemplo do que fizemos no caso do câncer enfrentado pela presidente Dilma Vana Rousseff, torcemos pela franca recuperação de Lula da Silva, que, apesar dos erros colossais que cometeu, faz parte do processo democrático. Em outras palavras, o melhor é torcer para que o ex-metalúrgico fique bom. Especialmente porque não devemos desejar ao próximo aquilo que não queremos que aconteça conosco.

Quando Dilma se submeteu a um duro tratamento contra um câncer linfático, a revista Veja, que em algumas vezes tem mostrado desconhecer a ética jornalística, trouxe em uma de suas edições um título covarde e desnecessário: “A candidata e o câncer”. À época fizemos duras críticas à semanal publicação, como no último sábado (29) contestamos alguns que repentinamente passaram a torcer pelo calvário de Lula. O bom combate se dá com ideias e ideais, não com mau agouro.

Se por um lado há a necessidade intrínseca de se torcer pela recuperação de Luiz Inácio da Silva, no outro existem pelo menos dois assuntos a serem considerados. O primeiro deles é que, diferentemente do que o próprio Lula garantiu em meados de 2006, a saúde pública no Brasil não está a um passo da perfeição. Fossem verdadeiras suas pretéritas palavras, Lula não teria recorrido aos médicos do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, como não concordaria em enviar amostras do tumor para biópsia no exterior. Na rede pública de saúde há quem morra na fila à espera de um reles atendimento.

O segundo ponto que merece reflexão é que o problema de saúde de Lula da Silva não pode servir como atenuante do período mais corrupto da história política nacional. Que a sociedade não repita a genuflexão burra a que se entregou por conta da luta do finado José Alencar Gomes da Silva, ex-vice-presidente, que morreu em março de 2011 em decorrência das complicações de um resistente e longevo câncer abdominal.

O político Lula deve, sim, ser julgado pelos cidadãos de bem por causa de seus desmandos e galhofas, mas o ser humano Luiz Inácio da Silva deve estar sob a decisão do Criador, com quem ele haverá de prestar contas

Fonte: Ucho.Info

DUAS FACES



A decisão da presidente Dilma Rousseff de suspender temporariamente toque e qualquer convênio com Ongs coloca em má situação o PC do B, que tem no Ministério do Esporte sua capitania hereditária.

O anúncio desta segunda-feira (31) acontece no rastro do escândalo que culminou com a queda do então ministro Orlando Silva Jr., acusado de envolvimento em um suposto esquema de desvio de recursos públicos a partir do Programa Segundo Tempo.

A suspensão dos convênios pelo período inicial de trinta dias servirá para que uma operação “pente-fino” seja feita na contabilidade com essas organizações que mantêm estreita ligação com o governo federal, sendo que muitas delas foram criadas com o fim específico da falcatrua.

Sem ter como contestar a devassada ordenada pelo Palácio do Planalto, o PC do B assiste a tudo como se fosse uma reunião de monges, mas é preciso lembrar que foi o senador Inácio Arruda (PC do B-CE), a mando do então presidente Luiz Inácio da Silva, que dificultou ao máximo o andamento da CPI das Ongs, proposta pelo agora não mais senador Heráclito Fortes (DEM-PI). Relator do processo, Inácio Arruda produziu um documento pífio e vazio, que em nada ajudou a elucidar o “propinoduto” que domina o setor.

O mais interessante nesse imbróglio é ver o presidente nacional do PC do B, Renato Rabelo, ir ao rádio e à televisão para afirmar que todas as recentes acusações são mentirosas e que a legenda defende os interesses dos brasileiros. Ora, se isso fosse verdade, Inácio Arruda não deveria ter sepultado a CPI das Ongs.

Fonte: Ucho.Info

AMIGAS NA FESTA

SOFTWARE DO DNIT É PORTA ABERTA PARA FRAUDES

O principal programa de computação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), usado para gerenciar R$ 25 bilhões em contratos de obras em andamento no país, está contaminado por uma infinidade de falhas e riscos banais de tecnologia, situação que põe em xeque a segurança das informações e abre as portas da autarquia para todo tipo de fraude. Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou indícios, por exemplo, de que 52 ex-funcionários ainda estavam com seus perfis ativos no sistema, com liberdade para realizar uma série de operações. Um deles fez lançamentos e aprovou medições e pagamentos. A falha também ocorre com ex-terceirizados.
O principal programa de computação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), usado para gerenciar R$ 25 bilhões em contratos de obras em andamento pelo país, é um software contaminado por uma infinidade de falhas e riscos banais de tecnologia, situação que coloca em xeque a segurança das informações e abre as portas da autarquia para todo tipo de fraude.

A precariedade tecnológica do Sistema de Acompanhamentos de Contratos (Siac), como é conhecido o software do Dnit, consta de relatório que acaba de ser concluído por auditores do Tribunal de Contas da União (TCU). Os problemas encontrados durante a varredura incluem erros básicos, como a ausência absoluta de regras de perfil de usuário para acessar e realizar transações no software, que, segundo o departamento, é vital para o seu funcionamento.

Os auditores encontraram indícios de que 52 funcionários desligados da autarquia ainda estavam com seus perfis ativos no sistema, com liberdade para realizar uma série de operações. A falha também ocorre com empregados terceirizados, que já não prestam mais serviços à autarquia.

Há situações como a da servidora Isa de Oliveira Lima, aposentada desde fevereiro de 2010. O acesso dela ao sistema permaneceu ativo, mesmo após cinco meses do fim do vínculo funcional. Os privilégios de acesso mantidos para a ex-funcionária incluíam as principais operações do sistema, como inclusão e alteração de contratos e termos aditivos, lançamento de medições e aprovação de pagamentos, entre outras funções.

Não foram encontrados apenas riscos de fraude. Os auditores do TCU registraram que foram realizadas operações por usuários já dispensados pelo departamento. Houve lançamento, aprovação de medições e de pagamentos, realizados por um usuário que já não trabalhava mais para o órgão.

O problema com o acesso de usuários ao sistema não está limitado a um pequeno grupo. As verificações apontaram erros de segregação de funções em 453 perfis de um total de 1.163 usuários ativos, o que significa que 39% das pessoas têm acesso indevido. Entre esses perfis inadequados estão situações críticas, como a de 137 usuários que, embora não devessem, podem aprovar processos de pagamento. Algumas dessas operações podem ser feitas até por pessoas de fora.

A investigação aponta que 18 funcionários, que não trabalham em "unidades pagadoras" do Dnit, têm total permissão para aprovar pagamentos. Entre os casos citados pela auditoria, está o do servidor André Luis Ramos. Ele é funcionário do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), não fica dentro do Dnit, mas tem autorização para liberar processos de pagamento.

O pente-fino do TCU constatou que houve emissão ou alteração de 744 ofícios eletrônicos por usuários que não trabalham nas unidades pagadoras dos respectivos contratos. O volume equivale a 5,5% de um total de 13,2 mil registros checados.

"O sistema apresenta graves problemas relacionados à segurança da informação e à desconformidade na implementação de importantes regras de negócio e falhas decorrentes da baixa maturidade de governança de TI (tecnologia da informação)", diz o ministro do TCU Aroldo Cedraz, relator da auditoria.

As falhas digitais do Dnit também incluem problemas com a tabela de preços que a autarquia utiliza para pagar pelos serviços contratados. Os valores dessa tabela - que são atualizados mensalmente com base em dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) - balizam o cálculo de reajuste de cada item contratado. O TCU realizou um total de 1.428 comparações entre os dados da FGV e aqueles aplicados ao sistema do Dnit e encontrou três registros com valores divergentes.

Em um desses casos, o valor cadastrado pela autarquia é 5,51% superior ao calculado pela FGV. Apesar de haver apenas três índices divergentes, os auditores chamam a atenção para o fato de que cada um deles é usado para reajuste de qualquer contrato fechado pelo Dnit, ou seja, o erro em um único índice pode causar um belo estrago aos cofres públicos.

A banalidade no processo de cadastramento de itens do sistema de contratos do Dnit expõe problemas grosseiros, como o registro de itens de serviço com nomes atribuídos aleatoriamente, como ";;;" ou "AAAAAAA", conforme levantamento feito pelos auditores do TCU.

A averiguação das tabelas revelou serviços cadastrados em multiplicidade. No total, encontraram-se 1.073 itens de serviço com múltiplos registros nas bases de dados analisadas, totalizando 2.536 registros. Esse volume representa cerca de 10% do total de 25.165 itens de serviço cadastrados no sistema.

O TCU formulou uma lista com dezenas de recomendações e determinações para que o departamento elimine as falhas eletrônicas. Em 180 dias, o órgão voltará à autarquia para monitorar o cumprimento das orientações. A varredura do TCU se baseou em dados extraídos do Dnit entre junho de 2009 e maio de 2010. O Sistema de Acompanhamentos de Contratos, que teve a implantação concluída em junho de 2009, foi desenvolvido pelo Serpro, que também responde pela manutenção do programa

Fonte: André Borges - Valor Econômico

QUEM É O BANDIDO!

FAÇA A ESQUERDA FICAR COM RAIVA, DIZENDO A VERDADE!
 Não há Justiça no nosso País, pois, a politicagem brasileira é quem manda e é mestra em defender bandido. Ladrão ou mesmo assassino, quando de esquerda, merece uma onda de artigos que os defendem com toda garra. O celebre assassino dos últimos tempos foi O CASO CESARE BATTISTI.

 COM o MESMO TÍTULO – O CASO CESARE BATTISTI - acaba de ser publicado o livro do mestre em direito – WALTER FILHO – que sem a paixão idiota de ideologia mostra a vida deste facínora internacional. O apresentador da obra – mestre em Direito, professor Dimas Macedo - afirma: “Luiz Inácio Lula da Silva, indiscutivelmente, no caso específico de BATTISTI, ratificou o fato de que o Brasil não é um País sério” e logo depois aponta: “ E, ainda, que seja doloroso saber que o estelionato, o abuso do Poder político no Brasil e a improbidade são as novas moedas do poder político no Brasil ...”.

 O PCI (Partido Comunista Italiano) era do governo, na época, dos crimes cometidos por eles e não os defendia. Logo não venham com a conversa de direita, burguesia ou poder do dinheiro.
 Quem é este cidadão italiano? Quais os crimes praticados antes de entrar para o tal PAC (proletários armados pelos comunistas)? Vamos listá-los: 1 -13 de março de 1972, com 17 anos, fez parte de furto de uma máquina de escrever e de dois veículos Fiat; 2 – Maio de 1974 foi denunciado pelo rapto de menores e uso de violência,na prática libidinosa de menores e no mesmo ano, agressão ao tio de uma das menores; 3 – em 3 de agosto de 1974, em Sabandia, praticou arruaças e assalto com arma de fogo e foi preso pela polícia, permanecendo nesta situação, até 1976; 4 - em 1977 foi preso por julgamento de crimes praticados, anteriormente; 5 - foi preso no dia 26 de junho de 1979, fugindo da prisão a 4 de outubro do mesmo ano, com ajuda dos seus comparsas do PAC.

 Depois de todos estes crimes, entra para o tal PAC, no final de 1997 e aí praticou atos de vandalismo, roubo, lesões corporais e crimes de sangue. a – em 14 de abr de 1978 participou do assalto aos correios de VERONA; b. – praticou ferimentos graves no médico GIORGE ROSSANIGO, em 6 de maio de 1978; c – Lesões graves no médico DIEGO FAVA, em 8 de maio de 1978, sendo os tiros efetuados por BATTISTI E ROBERTO SILVI; d – em 22 de julho de 1978, roubou e danificou o supermercado ROSSETTO, NA CIDADE DE VERONA; e – em 7 de agosto de 1978 roubou o correio postal e a ele danificou. em VERONA; f – atentado contra o agente de custódia – Arturo Nigro – em 24 de outubro de 1978; g - participou de quatro assassinatos sendo acusado de ser o executor de dois deles, num terceiro, como mandante, e num quarto, como co-autor. Morreram assassinados: ANTÔNIO SANTORO, EM 6 DE JUNHO DE 1978; PIERLUIGI FORREGIANI em 16 de fevereiro de 1979; LINO SABBADIN em 16 de fev de 1979 e ANDRE CAMPAGNA, em de abril de 1979; h – Ainda é acusado do seqüestro de Sandra Baggiani, em dezembro de 1978 e participar do assalto ao Banco Popular de Milão em 20 de julho de 1978.

 Além de todos estes crimes, ainda entrou no Brasil com passaporte falso e só isso já não permitia que aqui ficasse, passeando pelas praias de Copacabana.
 Este criminoso foi condenado pelas JUSTIÇAS DA FRANÇA, ITÁLIA e pela Corte Européia de Direitos Humanos. A Justiça Brasileira é a única certa? Ou são bandidos o presidente e o ministro da justiça?

 O livro do Dr emérito Walter Filho conta os detalhes.
 No Brasil, o bandido teve a proteção do Presidente da República e ministro da Justiça. O Brasil não é um País sério e seus dirigentes irresponsáveis.

José Geraldo Sonvenso

A POLITICA E O CRIME

Sai do ar, não se sabe até quando, a novela do escândalo que envolve o ex-ministro Orlando Silva, do Esporte. Um de seus capítulos deu-se em sessão do Senado, na qual se fizeram ameaças veladas aos que cobravam a punição dos envolvidos no episódio. Senadores correligionários do ministro e dirigentes de seu partido fizeram ameaças à oposição e à imprensa. Lamentavelmente, alguns passaram dos limites.

O ensaista Hans Magnus Enzensberger, em livro editado na Espanha, Política y delito, diz que, para Freud, a caracterização da linguagem do ato criminoso é idêntica à da política. E exemplifica hostilidades, como "derrubadas" de ministros; o candidato "bate" o adversário; o governo é "derrotado". Pelo visto, noutros tempos, as palavras aspeadas definiam situações políticas extremas, de ameaças. As do Senado foram piores.

A Procuradoria Geral da República pediu e o Supremo aceitou abrir processo contra o ministro, evitando, assim, conflitos no Congresso. Na sessão das ameaças, o ministro desqualificou o denunciante, um bandido — como disse — que, ele sim, queria aproveitar-se das falcatruas ocorridas, mas é levado a sério. O Congresso aprovou esse benefício aos denunciantes que colaborarem com a Justiça. Lula, que sancionou tal medida, pediu para reagirem contra Dilma, em favor do ministro.
Tal descabimento do ex-presidente foi desqualificado, pouco depois, por um pastor evangélico, em denúncia feita à Folha de S.Paulo, de parte da tramoia ministerial.

Esse novo denunciante abalou o argumento da defesa do ministro, no Senado, mostrando que o procurador geral e o Supremo tinham motivo para investigar a corrupção no Ministério do Esporte.
Essa é a praga que arrasa o Brasil. Veja (26/10/11) diz que os corruptos surrupiaram R$ 85 bilhões em 2010. Segundo o Globo, o rombo foi de R$ 67 bilhões, desde 2003. Nesse jornal, João Ubaldo Ribeiro ironiza: democratizou-se a impunidade no país. Para Bolívar Lamounier, a corrupção não tem controle entre nós. O certo é que os brasileiros estão perplexos e sem fala, enquanto, contra essa praga que também o aflige, o mundo inteiro enche as praças de seus países.

domingo, 30 de outubro de 2011

A REPÚBLICA DESTROÇADA

Em 1899 um velho militante, desiludido com os rumos do regime, escreveu que a República não tinha sido proclamada naquele mesmo ano, mas somente anunciada. Dez anos depois continuava aguardando a materialização do seu sonho. Era um otimista. Mais de cem anos depois, o que temos é uma República em frangalhos, destroçada.

Constituições, códigos, leis, decretos, um emaranhado legal caótico. Mas nada consegue regular o bom funcionamento da democracia brasileira. Ética, moralidade, competência, eficiência, compromisso público simplesmente desapareceram. Temos um amontoado de políticos vorazes, saqueadores do erário. A impunidade acabou transformando alguns deles em referências morais, por mais estranho que pareça. Um conhecido político, símbolo da corrupção, do roubo de dinheiro público, do desvio de milhões e milhões de reais, chegou a comemorar recentemente, com muita pompa, o seu aniversário cercado pelas mais altas autoridades da República.

Vivemos uma época do vale-tudo. Desapareceram os homens públicos. Foram substituídos pelos políticos profissionais. Todos querem enriquecer a qualquer preço. E rapidamente. Não importam os meios. Garantidos pela impunidade, sabem que se forem apanhados têm sempre uma banca de advogados, regiamente pagos, para livrá-los de alguma condenação.

São anos marcados pela hipocrisia. Não há mais ideologia. Longe disso. A disputa política é pelo poder, que tudo pode e no qual nada é proibido. Pois os poderosos exercem o controle do Estado - controle no sentido mais amplo e autocrático possível. Feio não é violar a lei, mas perder uma eleição, estar distante do governo.

O Brasil de hoje é uma sociedade invertebrada. Amorfa, passiva, sem capacidade de reação, por mínima que seja. Não há mais distinção. O panorama político foi ficando cinzento, dificultando identificar as diferenças. Partidos, ações administrativas, programas partidários são meras fantasias, sem significados e facilmente substituíveis. O prazo de validade de uma aliança política, de um projeto de governo, é sempre muito curto. O aliado de hoje é facilmente transformado no adversário de amanhã, tudo porque o que os unia era meramente o espólio do poder.

Neste universo sombrio, somente os áulicos - e são tantos - é que podem estar satisfeitos. São os modernos bobos da corte. Devem sempre alegrar e divertir os poderosos, ser servis, educados e gentis. E não é de bom tom dizer que o rei está nu. Sobrevivem sempre elogiando e encontrando qualidades onde só há o vazio.

Mas a realidade acaba se impondo. Nenhum dos três Poderes consegue funcionar com um mínimo de eficiência.

E republicanismo. Todos estão marcados pelo filhotismo, pela corrupção e incompetência. E nas três esferas: municipal, estadual e federal. O País conseguiu desmoralizar até novidades como as formas alternativas de trabalho social, as organizações não governamentais (ONGs). E mais: os Tribunais de Contas, que deveriam vigiar a aplicação do dinheiro público, são instrumentos de corrupção. E não faltam exemplos nos Estados, até mesmo nos mais importantes. A lista dos desmazelos é enorme e faltariam linhas e mais linhas para descrevê-los.

A política nacional tem a seriedade das chanchadas da Atlântida. Com a diferença de que ninguém tem o talento de um Oscarito ou de um Grande Otelo. Os nossos políticos, em sua maioria, são canastrões, representam mal, muito mal, o papel de estadistas. Seriam, no máximo, meros figurantes em Nem Sansão nem Dalila. Grande parte deles não tem ideias próprias. Porém se acham em alta conta.

Um deles anunciou, com muita antecedência, que faria um importante pronunciamento no Senado. Seria o seu primeiro discurso. Pelo apresentado, é bom que seja o último. Deu a entender que era uma espécie de Winston Churchill das montanhas. Não era, nunca foi. Estava mais para ator de comédia pastelão. Agora prometeu ficar em silêncio. Fez bem, é mais prudente. Como diziam os antigos, quem não tem nada a dizer deve ficar calado.Resta rir. Quem acompanha pela televisão as sessões do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e as entrevistas dos membros do Poder Executivo sabe o que estou dizendo. O quadro é desolador. Alguns mal sabem falar. É difícil - muito difícil mesmo, sem exagero - entender do que estão tratando. Em certos momentos parecem fazer parte de alguma sociedade secreta, pois nós - pobres cidadãos - temos dificuldade de compreender algumas decisões. Mas não se esquecem do ritualismo. Se não há seriedade no trato dos assuntos públicos, eles tentam manter as aparências, mesmo que nada republicanas. O STF tem funcionários somente para colocar as capas nos ministros (são chamados de "capinhas") e outros para puxar a cadeira, nas sessões públicas, quando alguma excelência tem de se sentar para trabalhar.

Vivemos numa República bufa. A constatação não é feita com satisfação, muito pelo contrário. Basta ler o Estadão todo santo dia. As notícias são desesperadoras. A falta de compostura virou grife. Com o perdão da expressão, mas parece que quanto mais canalha, melhor. Os corruptos já não ficam envergonhados. Buscam até justificativa histórica para privilégios. O leitor deve se lembrar do símbolo maior da oligarquia nacional - e que exerce o domínio absoluto do seu Estado, uma verdadeira capitania familiar - proclamando aos quatro ventos seu "direito" de se deslocar em veículos aéreos mesmo em atividade privada.

Certa vez, Gregório de Matos Guerra iniciou um poema com o conhecido "Triste Bahia". Bem, como ninguém lê mais o Boca do Inferno, posso escrever (como se fosse meu): triste Brasil. Pouco depois, o grande poeta baiano continuou: "Pobre te vejo a ti". É a melhor síntese do nosso país

Marco Antonio Villa - O Estado de São Paulo

RETRATO DO BRASIL

FERROUS REQUER LICENCIAMENTO PARA MINERODUTO NO SUL DO ESTADO.

A Ferrous Resources do Brasil S/A requereu do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) a Licença Prévia (LI) para construir seu mineroduto, em Presidente Kennedy, no sul do Estado. O mineroduto deverá transportar polpa de minério do Espírito Santo até Minas Gerais e faz parte do complexo industrial que a empresa planeja instalar no sul do Estado.

O pedido foi publicado na última sexta-feira (28) e diz respeito ao licenciamento dos 395,8 km de extensão do mineroduto que cortará 17 municípios mineiros, três no Rio de Janeiro e dois capixabas: Mimoso do Sul e Presidente Kennedy.

A LI é considerada a segunda fase do processo de licenciamento. Com esta licença em mãos, a empresa estará autorizada a construir o seu empreendimento e será submetida à última uma fase do licenciamento (Licença de Operação) somente quando for iniciar as atividades do mineroduto.

Além do mineroduto, a empresa vai construir na região um porto e três usinas de pelotização de minério de ferro com capacidade de produzir 7,5 milhões de toneladas de pelotas por ano, totalizando 22,5 milhões de toneladas anuais.

A Ferrous também já iniciou o licenciamento de uma linha de transmissão de energia elétrica, para fornecimento à operação do Terminal Portuário. A linha de transmissão 345KV Campos (RJ) - Vitória (ES) será seccionada em Atílio Vivaqua (ES) até as subestações de energia que serão implantadas no porto, percorrendo uma distância de 27,5 quilômetros.

Ao todo, a Ferrous já adquiriu uma área de 12 milhões de m², onde irá concentrar seu complexo industrial, voltado para o mercado externo

Fonte: Séculodiário

sábado, 29 de outubro de 2011

BREVE, SÓ FALTARÁ UM. AMÉM

Aos poucos os cumpanheiros do idolatrado mestre estão caindo.
É a pura verdade. Entronizados por ele, apadrinhados por ele, abençoados por ele, mas quando levantada a pontinha do tapete, eis que emergem grandes e descarados patifes.
Aos poucos, talvez por excesso de confiança, as quadrilhas de malfeitores que sugaram o País nos últimos nove anos vão se desmantelando.
Ledo engano, não as gangues, que com codinomes de partidos políticos, prosseguem incólumes, mas pelo menos rolam as cabeças de seus “capos”. O novo corifeu designado pela alta cúpula do partido e endossado pelo desgoverno, sempre demora um pouco para se enturmar e, assim, a Nação perde menos dinheiro... por algum tempo.
O roubo institucionalizado pela ocupação de membros de um partido aliado em todos os níveis, este permanece, pois a substituição de alguns nomes, não estancará a patifaria; pois com novas experiências, novas artimanhas, os ladravazes ficarão mais cuidadosos.
A malandragem acontece em todos os níveis, por exemplo, vejamos aquele simples funcionário (que é do partido), e que engaveta a liberação de um pagamento, que segura no fundo de sua gaveta um processo que depende de despacho de superiores, até que os prejudicados, em desespero o procuram, pedindo pelo amor dos céus que libere os seus processos para o devido andamento, e o ladino funcionário, mediante módica propina atende. E isto acontece em vários patamares.
É logico que diante de tantas constatações, de que corre solta uma penca de maracutaias, provavelmente, em cada ministério ou autarquia, o mínimo que o povinho pode, é ficar cabreiro. Quer dizer que esta tchurma vem dando golpe há tanto tempo?
Uma cruenta realidade é a que a roubalheira naquele período corria solta, e se não aparecia, é por que havia uma cabeça - mor que, matreiramente (não vi, não sei, não estava), acobertava os deslizes sociais de seus “capôs” (aloprados) subordinados. Acresça - se ao desfortúnio dos celerados, que uma parcela da mídia, aquela mais consciente e não cooptada, resolveu fazer o que os órgãos para tanto destinados não fazem, isto é, investigar.
Acumulam - se no período pós - cretinice institucionalizada, além das constatações citadas, o destempero dos larápios ideológicos, que imunizados contra a possibilidade de serem descobertos e acusados, provavelmente, abriram a guarda, e roubaram tanto e com tal descaramento, que fingir não ver, e negar a roubalheira, não foi mais o suficiente para esconder tanto descalabro.
No andor da carruagem, breve todos os ministros endossados pelo antigo presidente estarão definitivamente expurgados do desgoverno.
Orlando é o sexto a cair em dez meses do desgoverno Dilma, depois de Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Nelson Jobim (Defesa), Wagner Rossi (Agricultura) e Pedro Novais (Turismo). Com exceção de Jobim, que criticou o governo diversas vezes, todos os titulares deixaram o cargo após acusações de corrupção. Sem esquecer a Erenice.
A dúvida é se um dia, teremos o chefe da quadrilha devidamente reconhecido como meliante número um. O “capo” de todos os “capos”.
Nós sabemos que o homem é vaidoso, e poderá num futuro próximo vangloriar – se de ser o maior patife que já apareceu na face deste imenso Brasil.
Sim, o título não é para qualquer um. Só mesmo um portentoso e imbatível cretino poderá atingir os píncaros desta glória. Ele poderá ser galardoado como Doutor Honoris Causa em Demagogia e Populismo no mais proeminente grau. Uma espécie de Macunaíma falastrão.
Não custa sonhar de que breve a realidade se esborrachará na cara desta Nação, e o fabuloso embromador será acusado de ter institucionalizado a mentira, a desonestidade e a impunidade, e mergulhado este País numa formidável falta de vergonha.

Valmir Fonseca Azevedo Pereira

COMISSÃO DA VERDADE SERÁ DE 20% PARA O PT

OS ENEMGANADOS

Estudantes protestam nas ruas e pedem a saída do ministro Haddad. Justiça dá três dias para MEC se pronunciar sobre o pedido de anulação do Enem em todo o país.

Surge nova denúncia de vazamento de questões em Minas Gerais. MP estipula prazo para que a autarquia do MEC se posicione

Adenúncia de que uma questão igual à cobrada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi aplicada em um simulado do colégio Bernoulli, em Minas Gerais, pode derrubar a tese defendida pelo Ministério da Educação (MEC) de que o problema do vazamento está restrito à escola particular Christus, em Fortaleza. Nos últimos dias, a pressão por um tratamento nacional às falhas no exame ganhou corpo, apesar de o MEC ainda manter uma posição defensiva. Em Fortaleza, cerca de 300 estudantes realizaram, na sede do Ministério Público Federal, um protesto intitulado Enemganados.

Ontem, a Justiça Federal do Ceará estipulou que, até segunda-feira, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) tem que se pronunciar sobre o pedido de cancelamento total ou parcial do Enem, feito pelo procurador da República Oscar Costa Filho. Responsável pela vara, o juiz Luis Praxedes Vieira da Silva reconhece o caráter de urgência da medida e disse que decidirá com ou sem manifestação do governo. O MEC afirmou que vai recorrer da decisão.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse ter a convicção de que os professores do colégio Christus, em Fortaleza, foram os responsáveis pela reprodução e pela distribuição das questões do pré-teste aos alunos. Segundo ele, com base no monitoramento das redes sociais, é possível se chegar a essa conclusão. Haddad ainda descartou a possibilidade de as apostilas terem circulado em outras escolas.

Investigações preliminares da Polícia Federal (PF) apontam que as nove questões copiadas estavam em dois cadernos diferentes do pré-teste. Segundo a assessoria do MEC, dois alunos do colégio Christus faltaram no dia da aplicação do pré-teste. Por isso, há suspeitas de que o vazamento teria vindo dessas duas provas, que se tornaram "extras" no momento da aplicação. "Já sabemos que a falha aconteceu dentro do colégio (de Fortaleza) e para benefício do colégio. Houve um ato criminoso que não foi cometido pela empresa aplicadora", afirmou o ministério, em nota. Em contrapartida à declaração, a assessoria de imprensa da PF afirma ainda ser cedo para apontar culpados no caso, já que a investigação está no início.

Para o defensor público federal Ricardo Salviano, o MEC não pode se eximir da responsabilidade dos processos que envolvem o Enem. "De qualquer forma, se a prova vazou, houve falha. E o responsável pelo exame sempre será o Inep. A responsabilidade em garantir uma organização e uma fiscalização adequada do exame como um todo é do ministério", avalia. A Ordem dos Advogados do Brasil também defendeu, ontem, a anulação do exame. Para o presidente da entidade, Ophir Cavalcanti, não há garantias de que as provas que vazaram ficaram restritas a um colégio ou a um estado.

Mais pressão
Após pedido do Ministério Público Federal do Ceará para anular o Enem 2011, a Defensoria Pública da União confirmou ontem que fez a mesma recomendação ao Inep. O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG) também entrou com pedido de anulação do exame em todo o país depois que mais de 100 escolas do estado entraram em contato com a instituição para cobrar medidas. "Nós acreditamos que, com a velocidade da internet e os telefones celulares, essas informações podem ter se espalhado rápido demais", disse Emiro Barbini, presidente do Sinep-MG.
Em Fortaleza e nas cidades gaúchas de Porto Alegre e Santa Maria estudantes iniciaram o que eles próprios prometeram, em redes sociais da internet, tratar-se de uma onda de protestos contra o Enem.

Na capital cearense, com nariz de palhaço, faixas e pinturas no rosto, os estudantes pediram a saída do ministro. Outros 300 manifestantes marcharam no interior do Rio Grande do Sul, com palavras de ordem contra o exame. Parte do grupo pedia o retorno do vestibular nas universidades federais ou a criação de provas semelhantes ao Enem, mas regionalizadas. Na capital gaúcha, os estudantes marcaram presença, em forma de protesto, na abertura 57ª edição da Feira do Livro

Fonte: Correio Brasiliense

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

CHÁVEZ X LULA DA SILVA, É FÁCIL SER COMUNISTA COM O DINHEIRO DOS OUTROS

É muito fácil ser comunista usando dinheiro público e vivendo as custas daqueles que dizem defender, este é o discurso do Ditador Venezuleano Hugo Chavez, Fidel e Raul Castro Ditadores Cubanos e Lula da Silva Brasil semelhança em ambos todos eleitos, exceto no caso dos irmãos Castros filhos de Latifundiários Cubanos(na biografia oficial consta agricultor, mas era laitundiário) os outros dois não veiram das altas rodas ou a zelites como diz o apedeuta.

Há tempos gostaria de fazer uma analise e escrever sobre o tema, desde a metade do curso de economia na PUC-SP, reduto da esquerda e petistas nos anos 80/90, na ocasião já estava de saco cheio de ler Hegel, Engels e Marx,manifesto comunista outros do mesmo pensamento, quase fui abduzido ao ler todo os 6 volumes de o Capital, fui salvo por Keynes e o polones comunista Kalecki ou economista da esquerda tamanha semelhança com ideias keynesianas afastando de uma vez o calice esquerdista comunista em minhas posições, analises economicas e polticas.

Engraçado que os militantes dos partidos de esquerda, extrema esquerda é justamente aqueles que nunca passaram dificuldades na vida, em sua maioria nasceram em berço esplendido ou de ouro, é raro que seja oriundo da classe realmente proletária.

Vamos começar pelos pais do socialismo/marxismo, os percusores do pensamento Marx e Engels, não estou aqui discutindo sobre a importância dos trabalhos de ambos nos diversos campos estudados.

Karl Marx foi o 7º de sete filhos, de origem judaica de classe média da cidade de Tréveris, na época no Reino da Prússia. Sua mãe, Henri Pressburg (1771–1840), era judia holandesa e seu pai, Herschel Marx (1759–1834), um advogado e conselheiro de Justiça. Herschel descende de uma família de rabinos, mas se converteu ao cristianismo luterano em função das restrições impostas à presença de membros de etnia judaica no serviço público, quando Marx ainda tinha seis anos.

Marx casou-se, no dia 19 de junho de 1843, com Jenny von Westphalen,[2] a filha de um barão da Prússia com a qual mantinha noivado desde o início dos seus estudos universitários.

Experto esse Marx não? casou com uma mulher da alta sociedade..
(na republica dos sindicalistas aqui, tem um certo sindicalista que virou deputado, depois de anos de casado enquanto sindicalista, ao virar deputado separou e casou com uma socialite).

Marx também teve um filho nascido de sua relação amorosa com a militante socialista e empregada da família Marx, Helena Demuth. Solicitado por Marx, Engels assumiu a paternidade da criança, Frederick Delemuth, e pagando uma pensão, entregou-o a uma família de um bairro proletário de Londres.

Sem conta que torrou todo o dinheiro da familia Marx e da familia da esposa e viveu as custas do amigo Engels, industrial milionário e filosofo.

Friedrich Engels (Barmen, 28 de novembro de 1820 — Londres, 5 de agosto de 1895) foi um teórico revolucionário alemão que junto com Karl Marx fundou o chamado socialismo científico ou marxismo. Ele foi coautor de diversas obras com Marx, sendo que a mais conhecida é o Manifesto Comunista. Também ajudou a publicar, após a morte de Marx, os dois últimos volumes de O Capital, principal obra de seu amigo e colaborador.
Grande companheiro de Karl Marx, escreveu livros de profunda análise social. Entre dezembro de 1847 à janeiro de 1848, junto com Marx, escreve o Manifesto do Partido Comunista, onde faz uma breve apresentação de uma nova concepção de história, afirmando que "a história da humanidade é a história da luta de classes". Sem dúvida nenhuma, Engels foi um filósofo como poucos: soube analisar a sociedade de forma muito eficiente, influenciando diversos autores marxistas. Era mais velho de nove filhos de um rico industrial de Barmen (Alemanha),

Lenin
Lênin era filho de Ilia Ulianov, um alto funcionário do governo russo, quase um membro da nobreza.

Irmãos Castros (Fidel e Raul)
filhos de Latifundiários Cubanos(na biografia oficial foi deletado o latifundio, ficando apenas agricultor).

Não conheço nenhum comunista que tenha doado seus bens materiais ou da familia para o Estado ou para o povo.
O Niemyer e o Chico deveria doar em vida todo os bens deles e viverem de um salário minino, não?

´É muito fácil ser comunista usando dinheiro público e vivendo as custas daqueles que dizem defender.

Stalin morreu riquissimo, os demais ditadores,secretários do ParTido ou secretário Geral nos paises do Leste Europeu ou da Cortina de Ferro todos viveram nababescamente e deixaram suas familias muito bem amparadas ,enquanto o povo e a economia deste paises um caos total.

Nos ultimos 8 anos tems vivido no Brasil a implantação velada do comunismo ou ditadura de esquerda ou do proletário como eles dizem, ao mesmo tempo que nos ultimos 12 anos observamos o avançodo retocesso politico na Venezuela.

Enquanto por aqui no Brasil tivemos como resultado das urnas nas ultimas eleições da vitória da candidata do ParTido Oficial ou dos Trambiqueiros, de corrente politica de Extrema Esquerda.

Segue comparativo ANTES E DEPOISVENEZUELA - HUGO CHAVEZ E FAMILIA x LULA DA SILVA E FAMILIA,
PARTIDO DOS TRAMBQUEIROS.


VENEZUELA - HUGO CHAVEZ E FAMILIA -ANTES E DEPOIS

A antiga casa de Hugo Chávez, quando ele era Tenente-Coronel das Forças Armadas Venezuelanas!





As fotos seguintes mostrarão o milionário novo padrão de vida do ditador-assassino Hugo Chávez e de seus familiares!!



Mamãe do Hugo Chávez = antes e depois!!!!



Vejam como veste-se bem o COMUNISTA BILIONÁRIO Hugo Chávez! SUA OPÇÃO É PELOS POBRES OU PELO PRÓPRIO BOLSO?



Na prática: É dono de uma enorme fortuna às custas dos tolos que acreditaram nas suas mentiras e enganações!! Ouro muito ouro!!

No discurso: Ser rico é uma coisa má!



Até a mamãe do Chavez gosta dde viver nababescamente!!




Que bela chácara, esta do Huguito Chávez!


E nem parece que a água estava sendo racionada nesta época da foto! Parece-me que houve racionamento de agua para todos, menos nas propriedades e na piscina de Chávez!.

QUE DIFERENÇA DA HUMILDE CASINHA DE ANTIGAMENTE (na foto acima), QUANDO ELE NÃO TINHA AINDA SIDO ELEITO "PRESIDENTE"!!





Que belas pistas de boliche tem a chácara de Chávez! O comunismo bolivariano melhorou a vida de muita gente.........da família do Huguito e de seus asseclas!!




Anibal, sobrinho de Chávez passeando no iate do titio Hugo!! What a wonderfull world!! Whiskey John Walker envelhecido em barris de carvalho durante 12 anos!! Hummm.


ALGUMA SEMELHANÇA COM FILHO NUMERO 1 bebado ao ser parado em Blitz, disse ao policial sabe quem é meu pai, ele manda nessa merda, manda em você tambem. ( caso abafado e não noticiado pela midia).


Sobrinho de Chavez viajando confortavelmente no jato particular do titio Hugo Chávez.



Nada como ser ditador comunista para conseguir o tão desejado padrão de vida bilionário!!!

Hugo Chávez, champion of the poor and underprivileged??? (2010.12.10)
Mexican newspaper La Razón published on Friday an article detailing how Hugo Chávez and his family have become multimillionaires since Chávez came to power 11 years ago.
"Arms, parties, concerts, jewelry, cars, travel and plastic surgeries are part of the lifestyle of the family of the dictator of Venezuela, Hugo Chávez, who is a staunch defender of socialism and a tough anti-capitalist," reads part of the article.
According to La Razón, DEA reports, from 2008, indicate that they have identified at least five bank accounts in U.S. financial institutions amounting to nearly $140 million belonging to the brothers and mother of the Venezuelan dictator.
The amount held by Chávez relatives in those bank accounts are: Adelis Chávez Frías (Brother of the dictator) US$90,767,000; Adán Chávez Frías (Brother) $18,175,500; Narciso Chávez Frías (Brother) $7,281,500; Elena Frías de Chávez (Mother of the dictator) $16,600,000; Argenis Chávez Frías (Brother) $4,980,000.
No wonder Venezuelans refer to the dictator and his family as: "The royal family."
And there are still people so ignorant and or stupid, who believe that dictators like Castro and Chávez are really interested in improving the life of the poor and underprivileged! Read the article and look at the photos of the Venezuelan "royal family" La Razon (Spanish)


BRASIL - LULA DA SILVA E FAMILIA, PARTIDO DOS TRAMBQUEIROS.






LULA ANTES E DEPOIS DA POSSE

LULA ANTES DA POSSE

Nosso partido cumpre o que promete.

Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar nossos ideais
Mostraremos que é grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo de nossa ação.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos nossos propósitos mesmo que
os recursos econômicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.


DEPOIS DA POSSE:
Basta ler o texto acima, DE BAIXO PARA CIMA.

A Forbes citou em 2.006 que a fortuna de Lula era de US$ 2 bilhões e do Lullinha R$ 800 milhões, e que Lulla pretende formar uma rede de TV e rádio.




Filho de Lula e Bebida

ALGUMA SEMELHANÇA COM FILHO NUMERO 1 bebado ao ser parado em Blitz, disse ao policial sabe quem é meu pai, ele manda nessa merda, manda em você tambem.
( caso abafado e não noticiado pela midia)!!


Filho de Lula e Avião



ALGUMA SEMELHANÇA COM FILHO NUMERO 1 - Avião da FAB teria dado carona a filho de Lula e mais 15 -2009
Um avião Boeing 737 de prefixo 2116, da Força Aérea Brasileira (FAB) teve de retornar a São Paulo, faltando 10 minutos para o pouso no aeroporto internacional de Brasília, para buscar o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, com 15 acompanhantes, no dia 9 de outubro. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Segundo a reportagem, Meirelles diz que pediu o avião apenas para ele e para um assessor e que, no momento do embarque, foi informado que, "por solicitação da Presidência", o filho de Lula e mais 15 pessoas também viajariam. Os militares que estavam no avião foram deslocados para a parte traseira do Boeing conhecido como Sucatinha, utilizado para transportar o vice-presidente da República, os presidentes do Senado, da Câmara ou do Supremo Tribunal Federal (STF), de ministros ou ocupantes de cargo com status de ministro e de comandantes das Forças Armadas.
De acordo com o jornal, uma regra que regulamenta o uso do avião solicita que as autoridades que solicitarem o avião comuniquem à Aeronáutica quantas pessoas o acompanharão. Ainda segundo o jornal, a regra indica que "o transporte de autoridades civis em desrespeito ao estabelecido (...) configura infração administrativa grave".
O assessor de imprensa da Presidência da República afirmou ao jornal que os passageiros, incluindo Lulinha, eram convidados de Lula e que é normal os convidados utilizarem as aeronaves da presidência.
Ainda de acordo com a reportagem, a Presidência da República, o Banco Central e a FAB não forneceram a lista de passageiros, sendo que a última disse que não tem controle da lista nesses casos.

MP perdoa uso indevido de avião da FAB pelo filho de Lula -2008
Da Folha de S.Paulo

Quatro anos depois de um dos filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pegar carona em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) com mais 14 amigos para passar as férias no Palácio da Alvorada com direito a passeio de lancha, o Ministério Público Federal concluiu que não houve irregularidade e mandou arquivar a ação de improbidade administrativa contra o presidente.
A procuradora da República no Distrito Federal Anna Carolina Resende considerou que é possível pedir “carona” nos aviões da FAB que transportam o presidente e seus ministros.
A excursão foi organizada pelo filho mais jovem do presidente, Luís Cláudio, em julho de 2004. Lula voltava de um evento oficial em São Paulo e trouxe junto o filho e amigos.
O grupo se hospedou no Alvorada, participou de churrasco na Granja do Torto, passeou de lancha no lago Paranoá, visitou o Palácio do Planalto e assistiu, na residência oficial, a um filme ao lado de Pelé. Depois, divulgou as fotos na internet, reveladas em reportagem da Folha, o que motivou a oposição a ingressar na Justiça com ação contra o presidente.
Na decisão, à qual a Folha teve acesso, a procuradora afirma que a situação é “bastante diversa” de quando ministros do governo Fernando Henrique usaram aviões da FAB para ir a Fernando de Noronha (PE) “acompanhados de parentes e amigos, sem que lá tivessem compromisso de trabalho”.
No caso envolvendo o filho de Lula, escreveu, “o vôo existiria, já que foi para dar cumprimento à agenda oficial do presidente”. A volta para São Paulo, afirmou, foi custeada pelos jovens. A decisão final será do procurador José Barbosa Silva, da 5ª Câmara. A Folha apurou que ele deve concordar com o arquivamento. Os dois procuradores e a Casa Civil não quiseram comentar o assunto.

MULHER DE LULA USA AVIÃO OFICIAL PARA AJUDAR DILMA. TSE NELA!!! -2010
A propósito: onde anda o Ministério Público Federal? que nada fez.

Eles nunca comentam nada, sabem de nada.





Sobre o novo mimo que Lula está adquirindo para seu lazer, Cláudio Humberto escreve o seguinte. 'A casa comprada por Lula junto à cooperativa habitacional Bancoop, no Guarujá (SP), fica no condomínio Iporanga,(foto) onde veraneiam o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) e a viúva do ex-ministro de FHC Sérgio Motta.



Não custam menos de R$ 2 milhões, cada. O presidente e a mulher, d. Marisa, passaram boa parte das férias do verão passado na casa de Bastos, nesse condomínio de classe alta, quando decidiram comprar o imóvel '.. Lula, vamos dizer assim, 'trabalhou' 22 anos e foi aposentado por ter estado um dia inteiro como preso político. Recebe do Instituto de Previdência o valor liquido MENSAL de R$ 6.956,40.


Um simples mortal HONESTO que como ele não foi funcionário público, terá que trabalhar 35 anos para aposentar-se e receberá o benefício máximo pago hoje pela Previdência de R$ 2.894,28.
Caso Lula recebesse esse teto levaria 57 anos para comprar seu apartamento , mas Lula não tem instrução nem habilitação para receber o teto do benefício, como disse Brizola (em um de seus raros momentos de lucidez) 'nem bom torneiro mecânico foi', haja visto sua mutilação profissional (alias, que se sabe de fonte segura... foi feita COM ANESTESIA... pois era moda naquela epoca ( entre os espertinhos...) se cortar o dedo na prensa para se aposentar no mole (varios colegas do lula e tambem o irmão dele, tem esse dedinho decepado... que gente esperta e honesta, nao ????? outro PS: pessoas que trabalham nessa maquina AFIRMAM = é impossivel POR ACIDENTE se decepar o dedinho da mao esquerda, ele nada tem a ver com os dedos que se usa para trabalhar nessa maquina...
PORTANTO = FRAUDE PURA !!!
Se Lula recebesse mil reais por mês, o tempo para a compra dessa modesta casinha de 2 milhoes... seria de 165 anos, se fosse R$ 500,00 passaria a 330 anos pagando e finalmente se fosse o salário mínimo seriam 450 anos. Mas ele pagará a Vista !!!!






E dizer que entre os anos de 1989 a 1998 Lula nem casa tinha, pois, como ele sempre declarou..... morava de graça na casa (foto acima) de seu compadre Roberto Teixeira sem pagar nada. Portanto nesses quase 10 anos o presidente da República conseguiu comprar um apartamento de cobertura em São Bernardo (foto abaixo).





LULA ROUBA e o povo brasileiro paga a conta...... : Outro dia Lula queixava-se numa roda de amigos que tinha que arrumar outra aposentadoria para continuar mantendo o atual padrão de vida.
Sugiro que o presidente peça ajuda ao seu fenomenal filho, que num curto e magico período, depois que o pai chegou à presidência, passou de pequeno funcionário do Zoológico (estagiário com 600 reais de salario) a grande fazendeiro de gado..
Vocês sabiam que o filho do presidente Lula, o Lulinha, que há 05 anos era empregado do zoológico em São Paulo, acabou de comprar a fazenda Fortaleza (de porteira fechada) localizada às margens da rodovia Marechal Rondon, município de Valparaíso-SP, de propriedade do sr. José Carlos Prata Cunha, um dos maiores produtores de nelore do Brasil, pela simples bagatela de R$ 47.000.000,00 (quarenta e sete milhões de reais), e a imprensa, não divulgou!!!! como isso é possível???????
Nada contra o pecuarista que é muito conhecido no meio, mas onde o Lulinha arrumou esta grana toda?
Será verdade?
Se for como ele é inteligente, né?
E viva a farra do BOI.........
Tem também aquela conversa mole, mal contada, da Telemar, dos cinco milhões por mês.........
Pode até ser como Lula disse: 'que ninguém tem a autoridade ética e moral do PT ', acho que ele está certo = se isso é verdade, precisaremos reerguer o PRESIDIO CARANDIRU so para abrigar toda essa etica e moral petista pois ao que parece, ladroeira mudou de nome.......
ACORDA Brasil... que por seus ignorantes, e pelos cegos intelectualoides, elege e glorifica esse LULA SAFADO e sua quadrilha petista e cumplices!!!




Sindicalistas detêm 43% da elite dos cargos de confiança - Quando eu comento que a Venezualização começou e chamo de Ex- Brasil, atual U.R.B.S.S -União da Republica Bolivariana Brasileira de Bananas e Sindicalistas algumas pessoas não gostam do comentário, mas é mentira? não!! é a pura verdade

"Durante a semana noticiou-se que a mudança do presidente, do planalto para um endereço incerto em São Paulo, ocupou inicialmente 11 caminhões da empresa Granero. Com a desculpa de que o material seria para montar uma fundação, levaram móveis, quadros e uma adega de vinhos e uísque comprada com dinheiro público." mais ...um assalto do governo tralha.

Oficialmente o Sr. que já tarde estaria levando apenas quinquilharia, algo em torno de 350m³, que inclui 355 mil correspondências, 9 mil fotos e vídeos, 8 mil quadros e peças de artesanato, 14 mil bilhetes e falam até de 287 mil emails (?).

Por indiscrição da transportadora, descobriu-se no pacote está incluso um caminhão climatizado para levar a adega do presidente, com garrafas de vinho, uísque e outras bebidas e que o processo inclui embalagens especiais para transportar roupas e "miudezas em geral", além de quadros, tapetes, estátuas e "peças especiais em cristais"

Ninguém sabe se o MOLUSCO MOR comprou do próprio bolso essas coisas todas; se ganhou de fãs, ou se simplesmente está levando do Palácio da Alvorada as baixelas, cristais e louças, como se fossem de sua propriedade.

Claro que de tudo que foi afanado nesses oito anos de governo, isso parece irrisório, mas não é. Vê-se que até na última hora o SINDICALISTA Presidente sente-se muito à vontade em transformara bens públicos em privado.

Mais o pior de tudo mesmo, é o que o Sindicalista Moluscular está deixando para trás. Aquele lixo que sempre fica abandonado nos imóveis depois da mudança. Lula está deixando uma latente ameaça de tentar voltar em 2014, um estilo de (des)govern...ar que premia e perdoa os corruptos, uma dívida pública desmedida e uma inflação latente, com riscos de descontrole. Mais o maior de todos os resíduos (ele deveria ser multado por deixar entulhos no Planalto) deixando por Sindicalista que pensa que foi presidente e que já vai tarde será uma mala intragável conhecida por Dilma Rousseff.

É lorota de dizer que a direita é quem mais gosta de dinheiro, foi criada a partir de uma das centenas de milhares de mentiras comunistas!! Não é à toa que os maiores doadores do mundo são os conservadores (direita) cristãos!!!

Quanto aos comunistas, eles sempre enganam aos incautos divulgando a (falsa) idéia de defender os interesses dos menos favorecidos quando, na verdade, eles somente defendem interesses de terceiros quando estes coincidem com os seus. Vide o Bolsa-família aonde o interesse da compra de votos coincide com a "preocupação com os pobres"!!!

NINGUÉM GOSTA MAIS DE DINHEIRO DO QUE AS ESQUERDAS E ESQUERDAS RADICAIS!!!


Por: Marcos Maher






















Fonte: Revoltados ONLINE

PARAFUSO SOLTO



Candidato de Luiz Inácio da Silva para disputar a prefeitura de São Paulo em 2012, o petista Fernando Haddad, ministro da Educação, seguiu o roteiro e cumpriu o papel esperado. Apareceu diante de câmeras e microfones, com a desfaçatez que lhe é peculiar, para se eximir da culpa pelo mais novo escândalo envolvendo o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem.

Em entrevista, Haddad disse que para o Ministério da Educação está claro que dois dos 36 cadernos de pré-teste do Enem foram reproduzidos e distribuídos aos alunos pelos professores do Colégio Christus, em Fortaleza. “Os professores recomendavam aos próprios estudantes a não divulgação desses cadernos, porque as questões ali contidas, provavelmente algumas delas cairiam na prova”, declarou o ministro.

Há dias, o próprio Fernando Haddad declarou em público o seu desejo de terminar com os vestibulares, transformando o Enem como via de acesso ao ensino superior. Aqui no ucho.info o ministro não encontrou guarida para sua proposta, pois o nível de ensino no País é vergonhosamente baixo e os vestibulares, ainda que não isonômicos, são a derradeira esperança de que teremos no futuro uma ínfima parcela da sociedade bem instruída e capacitada para os desafios que o futuro há de apresentar.

Não é a primeira vez que o Enem é alvo de escândalos, todos com a rubrica do ministro Fernando Haddad, que sonha em sepultar os vestibulares, mas não consegue enxergar que há muito não se tem notícia de qualquer irregularidade na Fuvest, conhecido processo seletivo aplicado em São Paulo.
Como disse certa feita um ousado e fanfarrão filósofo de botequim, “nunca antes na história deste país”.

Fonte: Ucho.Info

ESCÂNDALOS SEGUIDOS MOSTRAM QUE O ESTADO NÃO CONSEGUE SE DIVORCIAR DA CORRUPÇÃO



Pingos nos is – Escolhido para substituir Orlando Silva Jr. no Ministério do Esporte, o alagoano Aldo Rebelo ainda não assumiu oficialmente a pasta, mas já lhe sobram problemas à sua volta. Na quinta-feira (27), Rebelo foi alvo de reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” que afirma que o novo ministro recebeu, nos últimos anos, doações de patrocinadores da CBF, com quem sempre viveu às rusgas, e de empreiteiras que estão envolvidas na construção dos principais estádios para a Copa do Mundo de 2014. Aldo Rebelo nega as acusações, mas é fato que ele e Ricardo Teixeira adotaram uma repentina relação de boa vizinhança.

Já no segundo capítulo, o jornal “Folha de S. Paulo”, na edição desta sexta-feira (28), traz matéria em que Apolinário Rebelo, irmão do novo ministro, é acusado de participação indireta no esquema de desvio de recursos a partir do Programa Segundo Tempo. De acordo com o policial-delator João Dias Ferreira, em declaração à Policia Federal, Apolinário teria indicado Fredo Ebling como sendo o responsável pela arrecadação das propinas decorrentes do desvio de recursos.

Por enquanto as acusações de João Dias Ferreira continuam na seara do palavrório, sem provas, mas é preciso lembrar que Fredo Ebling foi chefe do gabinete de Aldo Rebelo na Câmara dos Deputados. Até aqui, tudo o que foi relatado não configura novidade, como também o que explicaremos a seguir, mas é preciso deixar os leitores atentos a determinados fatos.

Não se deve imaginar que qualquer legenda, independentemente da tendência, cobice um cargo no Executivo apenas e tão somente por questões ideológicas e de patriotismo. Primeiro porque o patriotismo foi covardemente assassinado pela corrupção. Enquanto isso, os derradeiros patriotas são corriqueiramente ridicularizados e ameaçados.

Acontece que com o advento do marketing político e a disparada da cobiça pelo poder, eleger-se tem se tornado um objetivo cada vez mais caro. Quando algo se torna além das posses de um cidadão que não desiste de suas metas, a saída é encontrar cornucópias incansáveis, legais ou não, capazes de transformar o sonho em realidade.

É voz corrente nos bastidores da política que no Nordeste, por exemplo, um candidato a deputado federal, por um partido considerado de média expressão nacional, precisa desembolsar pelo menos R$ 50 por voto se quiser desembarcar no Congresso Nacional, em Brasília. Ou seja, um deputado eleito com 150 mil votos certamente gastou R$ 7,5 milhões em sua empreitada.

Como ninguém investe tanto dinheiro em três meses de campanha (sabendo que receberá em quatro anos o equivalente a 20% do valor em salários) para defender os interesses do povo, alguém precisa custear essa epopeia. Como sempre, quem patrocina, direta ou indiretamente, esses escárnios da política é o próprio povo, cansado de ver seu suado dinheiro desparecendo através da corrupção.
Esse modus operandi, criminoso, é verdade, não é privilégio dos que gravitam apenas na órbita do parlamento, mas da maioria dos que flanam nos céus assustadores da política nacional. E vale para qualquer alarife que por conta de conchavos espúrios passou a ocupar a máquina estatal, não importando a sua patente. Sempre lembrando que política é negócio milionário e dos bons, onde os tolos não entram jamais

Fonte: Ucho.Info

A LISTA SECRETA DE DILMA








Desde meados dos anos 1990, fala-se em Brasília de uma lista elaborada pelo Palácio do Planalto na qual seriam compiladas as indicações políticas para cargos públicos. Os rumores atravessaram os governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva sem que a existência desse documento tivesse sido comprovada ou mesmo admitida oficialmente. A reprodução exibida na página ao lado encerra a questão. A cópia da listagem é recente. Ao obtê-la, a reportagem de ÉPOCA se comprometeu a não revelar a data em que ela foi impressa, o que poderia ajudar a identificar a fonte da informação.

A relação é restrita a não mais que uma dezena de funcionários da Presidência da República. Elaborada na Secretaria das Relações Institucionais, da ministra Ideli Salvati, ela só é conhecida pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e por um número muito seleto de seus assessores. A autenticidade do documento foi comprovada por integrantes do alto escalão do Planalto. Procurada por ÉPOCA, a secretaria afirmou desconhecer a existência da lista. Informou apenas que “recebe, sim, pleitos de aliados, indicações e sugestões”. “É natural que a base aliada, alicerce de sustentação do governo, pleiteie de forma legítima a divisão de espaços de comando na esfera federal”, afirmou em comunicado por escrito.

A lista é guardada como um segredo de Estado por revelar um retrato acabado da fisiologia brasileira. Nela, está expresso o apetite por cargos de cada partido, grupo e cacique da coalizão governista. Mais: o documento mostra a quem e como o Planalto deu postos. O documento enumera 229 candidatos a 318 cargos na administração federal. A discrepância de números se deve a duas razões: há casos em que um pretendente almeja mais de uma vaga e há postos reservados a um grupo político que ainda não apontou seu preferido. A listagem abrange uma pequena, mas representativa, amostra dos 24 mil cargos federais disputados com sofreguidão por políticos. Juntos, os postos da listagem movimentam mais de R$ 500 bilhões.

Nas 29 páginas da listagem, desfilam indicados anônimos e políticos famosos, como o ex-governador de Mato Grosso do Sul Zeca do PT, postulante a uma diretoria da hidrelétrica de Itaipu, ou o da Paraíba José Maranhão, mencionado para a vice-presidência de Loterias da Caixa Econômica Federal. Ambos ficaram desempregados depois da última eleição. Os nomes de Zeca, Maranhão e de cada um dos outros apaniguados foram inscritos na lista ao lado dos respectivos padrinhos. Por isso, o relatório serve também como um mapa do poder no governo Dilma Rousseff. Por meio dele, é possível ter uma ideia precisa de quem são os políticos mais influentes na atual gestão. Pode-se medir seu poder pela quantidade de pessoas que eles conseguiram incluir na lista ou, sobretudo, pelo número de seus afilhados efetivamente nomeados. Nos dois critérios, brilha a estrela do PT.

O partido de Dilma lidera o ranking de pedidos de emprego, 57% do total, e de postos obtidos, 48%. O PMDB do vice-presidente Michel Temer vem em um segundo lugar distante, com apenas 14% das indicações e 14% de nomeações. Em ambos os critérios, PR, PTB, PSB e PP não ultrapassam 10% do total. PRB, PCdoB e PDT ficam com, no máximo, 2% cada um. A hegemonia petista é tamanha que os organizadores da lista não consideram o partido como uma única entidade. Ao contrário, cada uma de suas facções é tratada como se fosse uma legenda à parte na coalizão governista. Construindo um Novo Brasil (CNB), a maior corrente petista, indicou sozinha 52 pessoas, oito a mais que o PMDB inteiro. O PT Nacional tentou nomear outros 23 filiados, número superior ao do PR, o terceiro colocado, com 19 nomes. Petistas envolvidos em escândalos também foram contemplados na relação.

Por ela, descobre-se que o negócio de José Dirceu, acusado de chefiar o mensalão, agora é trem. Ele patrocina a indicação de Afonso Carneiro Filho para as diretorias da Agência Nacional de Transportes Terrestres, da Companhia Brasileira de Trens Urbanos e da Valec. O currículo de Carneiro Filho, petista e funcionário do Ministério dos Transportes, foi encaminhado ao Planalto por José Augusto Valente, que se identifica como consultor privado. “Dirceu me consulta quando a questão é transportes”, diz Valente.

O documento também mostra como o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci batalha para promover seu irmão Adhemar a presidente da Eletronorte ou, no mínimo, mantê-lo como diretor dessa estatal. Conseguiu, inclusive, que o CNB reforçasse seu pleito. De acordo com a listagem, Luiz Gushiken, ex-ministro da Comunicação Social, e Ricardo Berzoini, ex-ministro da Previdência e ex-presidente do PT, tentam enfiar no Ministério da Cultura o economista Murilo Francisco Barella. Berzoini nega ter participado da indicação, mas reconhece ter tentado nomear outra pessoa: Aristóteles dos Santos, para o Conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Santos já foi ouvidor da Anatel e, em 2006, chegou a aparecer em programas eleitorais do então presidente, Lula, candidato à reeleição.

ELA DECIDE A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati. Cabe a ela regular o conta-gotas das nomeações políticas (Foto: Wilson Pedrosa/AE)



Nenhum nome se destaca tanto na relação quanto o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Ele é de longe o campeão de indicações. Em sua conta são debitados 60% dos 44 pleitos apresentados por seu partido. “Isso acontece porque atribuíram a mim todas as indicações da bancada da Câmara do partido e ainda muitas que foram feitas pela do Senado. A verdade é que isso já demorou tanto que desistimos de lutar pela maioria desses nomes”, disse Alves, ao examinar as informações do Planalto.

A lista da Secretaria de Relações Institucionais revela aspectos prosaicos das relações em Brasília, como a insistência dos políticos em encontrar sinecuras e arranjar benesses para seus amigos. Chega a ser anedótico o caso do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento com seu ex-motorista Ronaldo Rodrigues Barbosa. Nascimento se empenhou primeiro em promovê-lo a assistente técnico do gabinete quando ministro. Agora no cargo de senador, luta para mantê-lo no posto. Uma curiosidade: a indicação de Nascimento é classificada na lista como “técnica”. “Foi um reconhecimento ao desempenho de Barbosa”, diz Nascimento.

A lista revela outras situações nada curiosas. Correligionário de Nascimento, o deputado Valdemar Costa Neto (PR), que renunciou ao mandato para não ser processado no escândalo do mensalão, aparece entre os atendidos pelo Planalto. O deputado João Pizzolati (PP-SC), considerado ficha suja, consta da relação. O ex-senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que chegou a ser preso, também está lá. A presença delas descortina um retrato pouco alentador da política e da gestão pública brasileiras. Ao lado dos nomes dos indicados não há qualquer referência a suas qualificações profissionais. Não há menção a currículo ou experiência anterior que os habilitem a exercer a função que pretendem. “São raríssimos os casos de indicados politicamente que poderiam ser aprovados em concurso público”, diz o cientista político Alberto Carlos Almeida. Os currículos até existem. Há uma pilha de mais de 40 centímetros deles numa sala do Planalto, mas eles têm pouco valor, porque são relegados a segundo plano já no momento de formação da lista.

Os nomes são entregues à Secretaria de Relações Institucionais, em geral, por líderes partidários. Ministros e funcionários de alto escalão também conseguem fazer indicações diretas. A lista obtida por ÉPOCA mostra que o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutra de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot, demitido em julho, indicou sete pessoas para posições de confiança nessa instituição. Poucos políticos, como o senador Blairo Maggi (PR-MT), conseguem por si só colocar o nome de seus protegidos na pilha. Uma vez recebidos pela Secretaria de Relações Institucionais, todos os nomes são submetidos a um pente-fino do Gabinete de Segurança Institucional. Os currículos são encaminhados à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que verifica se o candidato tem ficha policial, se já foi condenado pela Justiça em segunda instância, se tem débitos na Receita Federal, dívida trabalhista e se é sócio diretor de empresa, entre outras coisas. Esse levantamento é revisado e aprofundado se houver chance de o indicado ser nomeado. O processo é lento, porque é realizado por apenas cinco funcionários, e alvo frequente de queixas dos políticos.

Uma vez prontas, as indicações se tornam o principal objeto de pressão sobre o governo federal. Relutar em atender aos políticos resulta em um jogo de reclamações e ameaças, que facilmente se converte em traições em votações no Congresso Nacional ou mesmo em denúncias nos jornais. Mas serve também como instrumento de controle e pressão sobre a base de sustentação do governo. “Essas indicações e as nomeações são usadas para pressionar o Congresso”, diz um expoente do Planalto que já integrou o Legislativo federal e analisou a lista exposta nesta reportagem. Ele diz que a presidente Dilma imprimiu uma dinâmica nova – e muito mais lenta – ao processo de nomeações. A demora é tal que os líderes deixaram de insistir. “Só dá desgaste”, diz o peemedebista Henrique Eduardo Alves. Até mesmo o PT, o maior participante nas indicações, está frustrado. O ex-ministro da Pesca Altemir Gregolin passou meses em Brasília esperando uma nomeação. Desistiu. A ex-governadora do Pará Ana Júlia Carepa é outra que espera até hoje. Dilma deu sinais inequívocos de que, pelo menos por enquanto, pretende manter nomeações no conta-gotas.

As indicações políticas para cargos públicos são um fato da democracia com o qual os governos são obrigados a conviver. Em regimes democráticos, nomeações políticas são normais e salutares. É preciso que os partidos que ganhem as eleições dividam entre si os cargos de confiança no governo para implementar as políticas que lhes deram a vitória nas urnas. “É natural que um partido político aponte gente de sua confiança para ocupar cargos de sua própria representação”, diz o sociólogo Antonio Lavareda. A questão no Brasil é outra. A lista da Secretaria de Relações Institucionais mostra que mesmo cargos eminentemente técnicos, como as diretorias de bancos estatais, foram incluídos pelo governo petista nas negociações partidárias. Postos de menor expressão na administração pública também. A regra não são os programas eleitorais, mas o loteamento e aparelhamento da máquina pública. “No Brasil, esses vícios foram agravados pelas características do sistema partidário e da base governista, extremamente fragmentados. Como eles são muitos, a demanda por cargos de confiança é maior”, afirma Lavareda.

Os vícios do sistema nacional ficam ainda mais evidentes quando comparados com as regras de democracias mais consolidadas. Nos Estados Unidos, que possuem uma das maiores administrações públicas do mundo, apenas 4.500 cargos podem ser preenchidos por indicação política – um sexto do que ocorre no Brasil. O Senado americano publica a lista dos escolhidos pelo presidente desde 1952. O Plum Book (Livro Ameixa), como é conhecido, é uma tradição. Para chegar ao cargo, o candidato deve ter conhecimento técnico na área em que deseja trabalhar – exigência que não existe por aqui. A França, um dos países que mais valorizam o funcionalismo público, reserva apenas 500 vagas para indicações políticas. A maioria dos funcionários da máquina estatal é de servidores de carreira. O Reino Unido permite apenas 300 indicações de caráter político – e, mesmo assim, os escolhidos têm de comprovar capacidade técnica. O país mais restrito é a Alemanha, onde o Estado tem apenas 170 cargos para indicações políticas. No Brasil, isso não seria o suficiente para satisfazer nem um partido médio, quanto mais a ampla e sedenta base de apoio do governo federal.



O que revela a lista de indicações do Planalto (Foto: revista ÉPOCA/Reprodução)







Fonte: Revista Época

AGNELO NA MIRA





Orlando Silva perdeu o cargo de ministro do Esporte, na semana passada, abalado por denúncias de desvio de dinheiro. Seu substituto, Aldo Rebelo, também do PCdoB, recebeu do Palácio do Planalto a missão de moralizar a pasta. Para a Justiça, no entanto, a questão é outra. Nos próximos dias, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) receberá um processo com nove volumes e quatro apensos, que corre na 10ª Vara Federal, em Brasília. As informações, a que ÉPOCA teve acesso, mostram que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), antecessor de Silva, é suspeito de ter se beneficiado das fraudes.

O conjunto contém gravações, dados fiscais e bancários, perícias contábeis e relatórios de investigação. As peças da ação penal vistas por ÉPOCA incluem o relatório nº 45/2010, que contém os diálogos captados em interceptações telefônicas, com autorização judicial, feitas entre 25 de fevereiro e 11 de março do ano passado. As conversas mostram uma frenética movimentação de Agnelo Queiroz e do policial militar João Dias para se defender em um processo. Diretor de duas ONGs, Dias obteve R$ 2,9 milhões do programa Segundo Tempo para ministrar atividades esportivas a alunos de escolas públicas. Nas conversas, Dias quer ajuda para acobertar desvios de conduta e de dinheiro público. Ele busca documentos e notas fiscais para compor sua defesa em uma ação cível pública movida pelo Ministério Público Federal. O MPF cobra de Dias a devolução aos cofres públicos de R$ 3,2 milhões, em valores atualizados, desviados do Ministério do Esporte.

COOPERAÇãO O professor Roldão  de Lima (acima)  é acusado de  ter fornecido documentos para a defesa de João Dias (ao lado, à esq.). O encontro entre eles foi filmado pela polícia. Ao lado, carros pertencentes ao policial militar. Entre eles está um Camar (Foto: Igo estrela/ÉPOCA e Dida Sampaio/AE (2))



Personagem da crônica política de Brasília, João Dias ajudou, com suas declarações, a derrubar Orlando Silva na semana passada. Dias nem precisou apresentar provas de que Silva teria recebido pacotes de dinheiro na garagem do ministério. Suas acusações levaram à sexta baixa no primeiro escalão da equipe da presidente Dilma Rousseff. O pretexto para a demissão foi a abertura, na terça-feira, de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar a acusação de Dias e denúncias de que o Ministério do Esporte se transformara num centro de arrecadação de dinheiro para o PCdoB. Com a queda de Orlando Silva, o foco se transfere para o governador Agnelo Queiroz, contra quem existem suspeitas ainda mais consistentes.

Os principais interlocutores nas conversas gravadas pela polícia são João Dias, Agnelo Queiroz, o advogado Michael de Farias (defensor do policial) e o professor Roldão Sales de Lima, então diretor da regional de ensino de Sobradinho – cidade-satélite de Brasília onde atuavam as duas ONGs de João Dias. Era com Lima que Dias tratava do cadastro das crianças carentes que deveriam ser beneficiadas pelo programa Segundo Tempo. Na ação cível há um dado impressionante: as ONGs de João Dias receberam recursos para fornecer lanches para 10 mil crianças. Mas só atenderam, de forma precária, 160.

O inquérito foi uma tentativa de produzir um dossiê para inviabilizar a minha candidatura "
Agnelo Queiroz, governador do DF

Pressionado pelo Ministério Público, Dias foi à luta para amealhar elementos capazes de justificar tamanho disparate. Às 12h36 do dia 4 de março de 2010, ele telefonou para Agnelo Queiroz, então diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dias pediu a Agnelo para “dar um toque” em Lima e reforçar seu pedido de ajuda ao professor. Dias queria que Lima fornecesse documentos para sua defesa. Na gravação, ele avisa que vai marcar um encontro entre Agnelo e Lima, para que esse pedido seja feito pessoalmente. Menos de uma hora depois, Dias, que estava num restaurante com Lima, telefonou novamente a Agnelo. Entregou o celular para Lima falar com ele. De acordo com a transcrição dos diálogos, feita por peritos do Instituto de Criminalística do Distrito Federal, Agnelo diz a Lima que precisa de sua ajuda. Afirma que vai combinar com João Dias para os três conversarem, porque Roldão (Lima) “é peça-chave neste projeto”.

Qual seria o projeto? Segundo a investigação da polícia, trata-se de apresentar uma defesa à Justiça Federal capaz de livrar Dias da cobrança milionária. Pouco antes das 13 horas do dia 9 de março, o advogado Michael de Farias disse a Dias para ficar tranquilo, que tudo estaria pronto para ser entregue à Justiça três dias depois. Só faltaria, disse Michael, “agilizar a questão do Roldão (Lima)”. Na gravação, Michael afirma que eles “já vão confeccionar os documentos só para o Roldão assinar, já vai tudo pronto”. Dias diz que dessa forma fica melhor e, em seguida, liga para Agnelo e marca um encontro para uma conversa rápida e urgente. Cerca de duas horas depois, Dias volta a telefonar a Agnelo e adia o encontro.

Dos cofres públicos para o bolso (Foto: reprodução)

No final da tarde do dia 9, Dias falou com Lima. O professor Lima disse que ficou até de madrugada numa reunião em que foram fechadas “as planilhas, os projetos”. De acordo com a polícia, Lima estava no escritório do advogado Michael. No dia seguinte à tarde,
Michael disse a Dias que já havia “confeccionado a defesa e as cartas de Roldão (Lima)”. Até aquele momento, Lima não assinara nada. À noite, Dias ligou para dois celulares de Agnelo e deixou o mesmo recado nas secretárias eletrônicas: “O prazo máximo para apresentar a defesa é sexta-feira, preciso muito de sua ajuda”. Às 20h22, Dias finalmente consegue falar com Agnelo e avisa “que sexta-feira tem de apresentar o negócio lá”.

A polícia descobriu, pelas conversas grampeadas, onde Lima se encontraria com Dias para entregar os documentos a ser incorporados a sua defesa. O encontro ocorreu no Eixo Rodoviário Norte, uma das principais avenidas de Brasília, no começo da tarde da sexta-feira 12 de março. Dias parou seu Ford Fusion e ligou o pisca-alerta. Em seguida, Lima parou seu Fiat Strada atrás e entrou no automóvel de Dias. Eles não sabiam, mas tudo era fotografado por agentes da Divisão de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal. As imagens mostram que Lima carregava uma pasta laranja ao entrar no carro de Dias. Saiu do veículo sem ela. Três horas depois, os advogados de Dias entregaram sua defesa na Justiça Federal.

De nada adiantou todo esse esforço. Um laudo da PF constatou que havia documentos “inidôneos” na papelada apresentada pela defesa de Dias. Três semanas depois, ele e outras quatro pessoas foram presas por causa de fraudes e desvio de dinheiro público no Ministério do Esporte. Mesmo com todas as evidências registradas nas gravações de suas conversas, Dias nega ter recorrido a Agnelo para ajudá-lo em sua defesa. O professor Lima afirma que, nas conversas por telefone e nos encontros com Dias, só falava de política. Mas admite que, “num dos encontros, João Dias me passou o telefone para conversar com Agnelo”. Lima afirma não se lembrar da pasta laranja entregue no encontro.

As gravações telefônicas revelam também uma intimidade entre Agnelo Queiroz e João Dias, que os dois hoje insistem em esconder. A relação entre os dois envolveu a intensa participação do PM na campanha de Agnelo para o governo do Distrito Federal no ano passado. Eles afirmam que estiveram juntos apenas nas eleições de 2006, quando Agnelo concorreu ao Senado, e Dias a uma cadeira na Câmara Legislativa – ambos pelo PCdoB. Os diálogos em poder da Justiça mostram outra realidade. No dia 4 de março de 2010, Dias perguntou a Agnelo como estavam os preparativos para o dia 21 de março, data em que o PT de Brasília escolheria seu candidato ao governo. Agnelo disse que estavam bem, seus adversários estavam desesperados. Em resposta, Dias afirmou que ele e o major da PM Cirlândio Martins dos Santos trabalhavam para sua candidatura nas prévias do PT em várias cidades-satélite de Brasília. Na disputa, Agnelo derrotou Geraldo Magela, hoje secretário de Habitação do Distrito Federal.

Em um encontro filmado pela polícia, João Dias recebeu uma pasta do professor Lima. Logo depois, entregou sua defesa

Em outra gravação, Dias informa Agnelo sobre o resultado de uma pesquisa eleitoral em que ele ultrapassara o ex-governador Joaquim Roriz. ÉPOCA ouviu de integrantes da campanha de Agnelo que, mesmo depois de sua prisão, Dias teve papel importante nas eleições. A campanha de Weslian Roriz – mulher de Roriz, que o substituiu na disputa – mostrou na TV um dos delatores do envolvimento de Agnelo nas fraudes no Ministério do Esporte. Isso teve impacto na campanha do ex-ministro. Quem deu a solução foi Dias: com poder de persuasão, ele convenceu uma tia da testemunha a desqualificar seu depoimento na televisão. Mais tarde, a tia foi agraciada com um emprego no governo. No novo governo, Dias foi beneficiado. Indicou seu melhor amigo, Manoel Tavares, para a presidência da Corretora BRB, o banco do governo do Distrito Federal.

O governador e ex-ministro Agnelo Queiroz respondeu por escrito a 13 perguntas feitas por ÉPOCA. Ele afirma que o inquérito da Polícia Civil é montado. “O inquérito foi uma tentativa de produção de um dossiê para inviabilizar a (minha) candidatura”, diz Agnelo. “A origem do inquérito infelizmente foi direcionada por uma parte da Polícia Civil, ainda contaminada pelas forças políticas do passado. Uma farsa.” Agnelo diz que ele e João Dias eram “militantes da mesma agremiação partidária, ambiente em que surge o conhecimento” e que é “fantasiosa” a afirmação de que acolheu “indicação de João Dias para cargos no governo”.

MAIS FAXINA O ex-ministro do Esporte Orlando Silva (no alto), do PCdoB, no Palácio do Planalto, após sua demissão, na semana passada. Ele foi substituído pelo colega de partido Aldo Rebelo (acima), que recebeu a missão de moralizar a pasta (Foto: Sérgio Lima/Folhapress e Lula Marques/Folhapress)

Apesar de continuar na Polícia Militar, Dias tornou-se um próspero empresário. Em outro relatório da polícia em poder da Justiça Federal, de número 022/2010, gravações telefônicas mostram que Dias é o verdadeiro dono de academias de ginástica registradas em nome de laranjas. “Tal fato é um forte indício de que João Dias está utilizando as academias para ‘lavar’ o dinheiro oriundo de supostos desvios de verbas públicas”, diz o relatório policial. Dias tem quatro carros importados. O mais vistoso é um Camaro laranja, 2011, importado do Canadá em julho. Em entrevista a ÉPOCA, ele afirmou que adquiriu o Camaro numa transação comercial. O veículo está registrado em nome do motorista Célio Soares Pereira. Célio é o empregado de Dias que diz ter entregado dinheiro no carro do então ministro Orlando Silva na garagem do Ministério do Esporte.

Em depoimento à Polícia Federal, Dias mudou sua versão sobre a entrega de dinheiro a Silva. Ele disse que era “muito pouco provável que o ministro (Orlando Silva) não tivesse visto a entrega dos malotes (de dinheiro)”. Diferentemente de Dias, Geraldo Nascimento de Andrade – principal testemunha de acusação contra Agnelo Queiroz sobre desvio de dinheiro do Ministério do Esporte – confirmou, em todos os depoimentos, ter pessoalmente entregado R$ 256 mil a Agnelo. Em um vídeo a que ÉPOCA teve acesso, Andrade descreve com detalhes como fez dois saques no Banco de Brasília, transportou e entregou o dinheiro ao atual governador.

Andrade sabe mais. Na gravação, ele liga as fraudes no Esporte ao Ministério do Trabalho. Andrade afirma que notas frias foram usadas para justificar despesas fictícias em convênios do programa Primeiro Emprego. O maior convênio apontado por Andrade, de R$ 8,2 milhões, foi firmado com a Fundação Oscar Rudge, do Rio de Janeiro. Andrade, que morava em Brasília, afirma ter ido ao Rio de Janeiro para sacar dinheiro da conta de um fornecedor da fundação, uma empresa chamada JG. Ele diz que passava os valores para representantes da entidade. A presidente da fundação, Clemilce Carvalho, diz que a JG foi contratada por pregão e prestou os serviços. Filiada ao PDT, mesmo partido do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ela foi candidata a deputada federal em 2006. Lupi está ameaçado de perder o emprego na reforma ministerial, planejada para o início de 2012. Os ministérios do Esporte e do Trabalho têm, em comum, o fato de ser administrados há anos pelos mesmos partidos da base de apoio ao governo federal. O modelo dá sinais de que começa a ruir

Fonte: Revista Época