segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

CADA APARIÇÃO DE DILMA NA TV CUSTA 90 MIL REAIS, QUEM PAGA?

A estratégia da presidente Dilma Rousseff (PT) de aparecer cada vez mais em pronunciamentos em rede nacional de rádio e televisão custou até agora R$ 1,2 milhão aos cofres públicos desde o primeiro ano de seu mandato, em 2011.

Agência Estado
Cada vez que a presidente vai à TV, o Palácio do Planalto desembolsa R$ 90 mil com produção, gravação, edição, computação gráfica, trilha, locução, equipe e equipamentos. 

Na sexta-feira Dilma fez seu 7º pronunciamento 17º desde que tomou posse. Trata-se de uma média que supera cinco aparições anuais. Seus antecessores, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardozo, registraram uma média inferior a três pronunciamentos de TV ao ano.

Nas aparições de 2013, além da que foi ao ar sexta, Dilma divulgou medidas de impacto de seu governo, como a redução da tarifa de energia (23 de janeiro), a desoneração da cesta básica (8 de março) e a promessa de destinar dinheiro do pré-sal para a educação (1º de maio). 

Foi à TV também para dar uma resposta às manifestações (21 de junho), para falar do programa Mais Médicos (6 de setembro) e para comemorar a conclusão do primeiro leilão do pré-sal (21 de outubro). 

O pronunciamento de 21 de junho, em meio às manifestações, foi o mais atípico. A parição foi realizada às pressas e não contou com a superprodução de R$ 90 mil. Naquela oportunidade, quem produziu tudo foi a EBC/NBR, estatal de comunicação, “pois não havia tempo hábil para a mobilização de uma das agências contratadas”.

O senador Aécio Neves (MG), provável candidato tucano à Presidência, é crítico da estratégia de Dilma. Ele acusa a presidente de contrariar a legislação em vigor e apropriar-se “indevidamente” da rede para fins eleitorais.


FONTE: A Gazeta

83.500 VAGAS PROMETIDAS, NENHUMA ENTREGUE

A presença de visitantes ilustres, como o ex-ministro José Dirceu e o ex-deputado federal José Genoino, descortinou o mundo caótico do sistema prisional no Brasil, conhecido bem só pelos profissionais que nele trabalham ou quem o estuda. Quando os primeiros mensaleiros foram presos no Complexo Penitenciário da Papuda, advogados se apressaram em bradar as ilegalidades. A primeira delas, alocar detentos de regime semiaberto em unidade fechada, evidencia uma das principais mazelas do setor: a falta de 240 mil vagas para abrigar 548 mil apenados. O problema da superlotação poderia ser menor caso o governo federal, chefiado nos últimos 11 anos pelo partido dos detentos mais célebres do caso, tivesse cumprido os dois planos lançados para a área carcerária, com a promessa de 83,5 mil vagas. Desse total, nenhuma foi entregue até agora.
O levantamento das promessas para o sistema prisional faz parte de um balanço que o Correio publica hoje e amanhã sobre o tema. A primeira investida no setor foi dada ainda pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No bojo do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), ele incluiu a abertura de 41 mil vagas em unidades de jovens e adultos. A ideia era separar os presos por idade, crime cometido, periculosidade, reincidência. Nada foi criado e a tal separação, imprescindível para uma boa gestão do sistema, só é cumprida, hoje, por cerca de 30% dos estabelecimentos prisionais do país, de acordo com pesquisa feita pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Lula passou o bastão para a atual presidente, Dilma Rousseff, que reembalou a promessa em 2011, falando em 42,5 mil vagas para mulheres e presos provisórios. Por enquanto, nada saiu do papel.
As 32 mil vagas que surgiram no período das promessas presidenciais não cumpridas, de 2008 para cá, foram criadas pelos estados, que têm responsabilidade sobre a questão penitenciária. O fato de nada do que foi anunciado em 2011 pelo governo federal ter sido entregue, segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), ligado ao Ministério da Justiça, tem a ver com a complexidade do processo de contratação das obras. Em nota, o órgão afirma que é "preciso o estado elaborar o projeto, o Depen e a Caixa (Econômica Federal), na condição de mandatária da União, precisam aprová-lo (obedecendo a legislação pertinente), o estado precisa dar início ao processo licitatório, e assim por diante". O Depen acrescentou que há cinco obras iniciadas no Ceará, Sergipe e Goiás, totalizando 1.790 vagas. Outros quatro projetos já foram licitados e os demais estão em fase inicial de análise.
O ritmo lento de investimentos federais no setor prisional pode ser verificado na execução do orçamento para o setor. Só 37% dos R$ 3,9 bilhões autorizados para o Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), na última década, foram efetivamente pagos — quando se dá a entrega da obra, do equipamento adquirido ou do serviço prestado. Há R$ 2,2 bilhões (ou 57% do total) empenhados, o que significa que o objeto do contrato ainda não foi completamente entregue. Coordenador do Núcleo de Execução Penal da Defensoria Pública do Distrito Federal, Leonardo Melo Moreira explica que, apesar da existência da verba federal para construção de vagas, os entes federativos costumam postergar tais obras. "Às vezes para não desagradar determinada parcela da população que reside naquelas cercanias ou mesmo em razão do custo de manutenção de agentes penitenciários por parte daquele estado", diz.
FONTE|: Correio Brsiliense

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

SOLUÇÃO NA URNA

O ano-novo vem aí, com a promessa de muitos acontecimentos para o país. Podem consultar os astros, o horóscopo chinês, colocar semente de romã na carteira. Mas o que vai resolver mesmo será o seu voto para presidente, governador e representante no Legislativo. Passadas mais de duas décadas da retomada da democracia, é hora de o eleitor deixar de lado as fantasias de que, delegando poderes a outrem, sua vida será resolvida. Essa ideia de que o país necessita de salvadores da pátria e super-heróis para pôr as coisas nos trilhos tem sido perseguida ao logo de nossa história, e os resultados estão aí para confirmar que esse é um caminho vão. Temos que reconhecer que a grande maioria daqueles que se lançam em busca de votos estão nessa empreitada apenas para assegurar ganhos materiais para si e para o grupo que os apoiam, tudo fazendo para alcançar seus objetivos. Não há necessidade de ciências políticas e fórmulas complicadas de economia para saber do que o país realmente precisa. Mais profissionalização técnica dos operadores da máquina pública, expurgando do Estado as ideologias que só servem às cupulas partidárias. A cada reforma ministerial que se anuncia, o que se veem são grupelhos que, em troca de apoio no Congresso, tomam de assalto a administração pública, transformando nossas repartições em anexos de seus partidos. Sindicatos e partidos políticos são hoje entidades ricas e distantes das bases e nada têm em comum com ideias como democracia e República. O que essas entidades realmente buscam é dinheiro e poder. Contra esses vampiros é possível se proteger. Esqueça o alho e o crucifixo. Use seu voto
 Ari Cunha - Correio Brasiliense

DOS QUE TANTO AMAM ODIAR A IMPRENSA

Primeiro, eles acusavam a imprensa de ser um "partido de oposição" e pouca gente se incomodou. A acusação era tão absurda que não poderia colar. Numa sociedade democrática, relativamente estável e minimamente livre, os jornais vão bem quando são capazes de fiscalizar, vigiar e criticar o poder. O protocolo é esse. A normalidade é essa. Logo, o bom jornalismo pende mais para a oposição do que para a situação; a imprensa que se recusa a ser vista como situacionista nunca deveria ser atacada. Enfrentar e tentar desmontar a retórica do poder, irritando as autoridades, é um mérito jornalístico. Sendo assim, quando eles, que se julgavam aguerridos defensores do governo Lula, brandiam a tese de que a imprensa era um "partido de oposição", parecia simplesmente que os jornalistas estavam cumprindo o seu dever - e que os apoiadores do poder estavam simplesmente passando recibo. Não havia com o que se preocupar.
Depois, as autoridades subiram o tom. Falavam com agressividade, com rancor. A expressão "partido de oposição" virou um xingamento. Outra vez, quase ninguém de fora da base de apoio ao governo levou a sério. Afinal, os jornais, as revistas e as emissoras de rádio e televisão não se articulavam nos moldes de um partido: não seguiam um comando centralizado, não se submetiam a uma disciplina tipicamente partidária, não tinham renunciado à função de informar para abraçar o proselitismo panfletário. Portanto, acreditava-se, o xingamento podia ser renitente, mas continuava sendo absurdo.
Se os meios de comunicação tivessem passado a operar como partido unificado, com o intento de sabotar a administração pública, o que nós teríamos no Brasil seria um abalo semelhante ao que se viu na Venezuela em 2002. Ali, houve um conluio escandalosamente golpista dos meios de comunicação que, por meio de informações falsificadas, tentou derrubar o presidente Hugo Chávez, eleito democraticamente havia pouco tempo. Por fortuna, a quartelada mediática malogrou ridiculamente. Por escassez de virtú, Chávez passaria todo(s) o(s) seu(s) governo (s) se vingando das emissoras que atentaram contra ele.
No Brasil, não tivemos nada parecido. Nossa imprensa, convenhamos, é preponderantemente de direita e, muitas vezes, apresenta falhas de caráter, algumas inomináveis, mas nunca se perfilou com a organicidade de um partido político. Por todos os motivos, a acusação continuava sem pé nem cabeça.
Mas o fato é que começou a colar e o cenário começou a ficar esquisito. Agora, as inspirações até então submersas daquela campanha anti-imprensa afloram com mais nitidez. Era um recurso para dar tônus à disposição dos cabos eleitorais (de muitos níveis), para inflar o ânimo dos militantes de baixo e para inflar o ego dos militantes de cima. Agora, chegamos ao ponto de dizerem que os repórteres deram de ombros para a cocaína encontrada no helicóptero da família do senador Zezé Per-rella (PDT-MG) porque ele, embora esteja filiado a um partido da base governista, teria lá suas inclinações consideradas pouco fiéis. Difícil saber. As mesmas vozes acusam os mesmos repórteres de terem exagerado na cobertura do julgamento do mensalão. Na falta de uma oposição de verdade que pudesse servir de vilã cruel, na falta de um satanás mais ameaçador para odiar (a "herança maldita" de FHC não funciona mais como antagonista imaginária), querem fazer valer essa ficção ufanista de que o País vai às mil maravilhas, só o que atrapalha a felicidade geral é esse maldito partidarismo da imprensa. A tese pode ser doidona, mas está funcionando. Alguns quase festejam: ""Viva! Achamos um inimigo para combater! Vamos derrotar os editores de política deste país!".
Deu-se, então, um fenômeno estranhíssimo: as forças instaladas no governo, como que enfadadas do ofício de governar, começaram a fazer oposição à imprensa. Dilma Rousseff jamais embarcou na cantilena, o que deve ser reconhecido e elogiado, mas está cercada de profetas que veem em cada redator, em cada fotojornalista, uma ameaça ao equilíbrio institucional.
A oratória petista depende de ter um antagonista imaginário. Sem isso, parece que não para mais de pé. Sim, temos aí um traço de discurso autoritário. Em todo regime autoritário ou totalitário, a figura mais essencial é a do inimigo. Para os nazistas, esse inimigo estruturante foram os judeus. Para o chavismo, foi o imperialismo, encarnado por Bush, que teria cheiro de enxofre. E mesmo Bush só conseguiu salvar seu mandato do fiasco porque lhe caiu no colo o inimigo chamado terrorismo. É claro que não se pode dizer que o PT atualmente se reduza a um
discurso tropegamente autoritário, mas as feições autoritárias e fanatizantes desse discurso vão ganhando densidade a cada dia. Não obstante, está assentado em bases fictícias, completamente fictícias.
Vale frisar este ponto: sem um inimigo para chamar de seu, esse tipo de ossatura ideológica se liquefaz. O que seria dos punhos cerrados dando soquinhos no ar sem o auxílio luxuoso do inimigo imaginário? O que seria dos sonhos de martírio em nome da causa? O que seria das fantasias heróicas e do projeto ambicioso de virar estátua de bronze em praça pública?
Foi aí que a imprensa entrou no credo. Na falta de outra instituição disposta a não se dobrar ao poder, disposta a desconstruir os cenários grandiloqüentes armados pelas autoridades, eles encontraram na imprensa a sua razão de viver e de guerrear. Só assim, só com seu inimigo imaginário bem definido, esse discurso encontra seu ponto de equilíbrio: ficar no poder e ao mesmo tempo acreditar - e fazer acreditar - que está na oposição, que combate um mal maior. Seus adeptos, que imaginam odiar a imprensa sem se dar conta de que a temem, agarram-se à luta com sofreguidão. Estão em ponto de bala para o ano eleitoral de 2014.
Mesmo assim, feliz ano-novo.
Eugênio Bucci - O Estado de São Paulo

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

DILMA NÃO FEZ MAIS QUE SUA OBRIGAÇÃO

O momento não era propício a discursos inflamados, e o comportamento objetivo da presidente não deu margem a divagações políticas, mas pode-se dizer que, com sua passagem relâmpago por Vitória, ontem de manhã, Dilma Rousseff (PT) se esquivou de uma das principais armas que os adversários guardavam contra ela para 2014: a acusação de que abandonara o Espírito Santo durante o mandato.
Amarildo 

Foi a primeira vez que Dilma pisou aqui desde eleita. É verdade que a petista ficou pouco no Estado. Procede, também, que do alto, no helicóptero, não foi capaz de ter a real dimensão do que ocorre com a população. Mas num momento crítico como este, seria talvez esperar demais que algo além disso fosse feito.

Entre lideranças políticas, após sua partida, era recorrente a visão de que "Dilma quebrou o gelo" agindo como agiu. Demonstrou, ao mesmo tempo, não estar alheia à tragédia capixaba - muito embora as informações sejam de que, nos bastidores, ela foi praticamente "forçada" a vir - e deu um passo no sentido de aproximar o governo federal do estadual.

Dilma agiu como estadista. "Cumpriu o que o cargo lhe exige e fez uma visita institucional", avaliou o deputado federal Lelo Coimbra, presidente regional do PMDB. 

O governador Renato Casagrande (PSB) foi além. "Estamos vivendo uma situação inacreditável. Isso nos exige buscar olhar o lado bom de tudo e agarrar todas as mãos que puderem nos ajudar", considerou.

Entre caciques do PMDB, do PSB e do próprio PT, há relatos de surpresa quanto ao "formato da visita" presidencial. Dilma não deu espaço a sorrisos ou apertos de mão. Agiu sucintamente e, segundo lideranças presentes, sua reunião de trabalho com o governador e com prefeitos da Grande Vitória foi de uma "precisão cirúrgica".

"Não houve nenhum tratamento político. Dilma considerou a situação grave, disse que a ordem é salvar vidas e colocou a União, mais uma vez, à disposição do Estado. Foi protocolar", avalia um parlamentar.

Dado o momento de apreensão que o Espírito Santo vive, com chuvas a não finir e inúmeras vítimas - até ontem à tarde, somavam-se 14 mortes, com tendência de aumento desse número -, menorizam-se as cobranças não feitas, na ocasião, por tudo aquilo que Dilma e seu padrinho Lula já prometeram e não veio.

No mercado político, após a passagem da petista por aqui, dizia-se que um “acerto de contas” não deixou de ser feito, apenas foi adiado. “O ambiente de diálogo se criou, e se houver algum resultado positivo a ser apresentado, algum anúncio a ser feito, a presidente criou chão para pisar, afastando a acusação de omissão”, avalia um aliado do PT.

O momento não foi mesmo de cobrança. Nos moldes a que se propôs a vir, Dilma cumpriu com o mínimo. O "gelo" foi quebrado, ela sinalizou que se lembra dos capixabas e guardou para 2014 a chance de uma segunda visita. Esta sim, espera-se, com clima (em todos os sentidos) para que se acertem as contas que ficaram pendentes nos últimos anos.

Direto ao ponto

A presidente Dilma Rousseff (PT) não estava mesmo para gracejos, em sua visita ontem ao Estado. No sobrevoo que fez na Grande Vitória, não levou nenhum petista a bordo e nem sequer chegou perto dos militantes do PT, que se aglomeravam do lado de fora do hangar onde ela se reuniu com o governador Renato Casagrande (PSB).

Dress code

Para receber Dilma, o comandante da PM, coronel Edmílson Ribeiro, vestiu a roupa de gala da corporação, mas não precisou nem cumprimentá-la na descida do helicóptero. Já o prefeito Luciano Rezende (PPS), de Vitória, desfilava com um colete da Defesa Civil pelo aeroporto. O modelito foi copiado, em seguida, por Casagrande e pela presidente.

Sobrevoo de verdade

Assim que se despediu de Dilma, Casagrande decolou no helicóptero da PM. Foi a Colatina e sobrevoou Itaguaçu. “Não tem jeito de ter Natal como sempre tivemos. Temos que ter é saúde para encarar essa tragédia”, desabafou.

Mangas arregaçadas

Em Colatina, o prefeito Leonardo Deptulski (PT) fez com que os servidores trabalhassem durante todo o dia de ontem, quando uma encosta deslizou, o Rio Doce transbordou e a cidade se transformou em caos. A prefeitura anulou o decreto que estabelecia a véspera de Natal como ponto facultativo.

Falta ajuda

Nenhum outro Estado enviou donativos ou ofereceu ajuda ao Espírito Santo, no socorro às vítimas
das chuvas

Boa ação

A Assembleia Legislativa destinou R$ 5 milhões remanescentes no caixa de 2013 para o Executivo. O dinheiro deverá ser empregado em auxílio a vítimas das chuvas no Estado. 


Fonte: Praça Oito, A Gazeta


DILMA VISITA O ESPIRITO SANTO, DINHEIRO QUE É BOM, NADA!!!


Divulgação/PR
Dilma e Casagrande sobrevoaram regiões alagadas no Espírito Santo
A primeira vez da presidente Dilma Rousseff (PT) em terras capixabas foi aquém das expectativas, em virtude do anúncio acanhado de apoio ao Estado e da rapidez da visita. Eram esperados repasses volumosos para acelerar a reconstrução das áreas castigadas pelas chuvas.

Por terra, a presidente sequer deixou a área reservada do aeroporto de Vitória. E, por ar, o sobrevoo por regiões afetadas da Grande Vitória e do interior durou menos de 40 minutos. 

Ao longo dos três primeiros anos de governo, não faltaram esforços e convites para trazê-la. A justificativa para a demora: “Queria ter vindo, mas tive outras atribuições. Voltarei para discutir obras que fizemos aqui”. Questionada sobre quando será o retorno, foi evasiva. “No mínimo, em respeito às pessoas, quando parar de chover“, afirmou.

A última vez de Dilma no Espírito Santo foi em 2010, em plena campanha eleitoral. Uma visita após eleita seria estratégica, porque ela foi derrotada no Estado no segundo turno das eleições. Obteve menos votos que o candidato José Serra (PSDB).

Natal


O mercado político garante que as dificuldades para resolver gargalos de infraestrutura do Estado e as medidas que trouxeram prejuízos com repasses de ICMS e royalties pesaram para que a viagem fosse adiada diversas vezes. 

“Essa é uma visita especial. Duvido que algum outro presidente esteve aqui no dia de Natal. E eu estou aqui no Natal”, rebateu.

Dilma Rousseff negou relação entre as recusas e o receio de novos desgastes políticos. Também contrariou os bastidores, que apontam a não duplicação da BR 262 e a estagnação da obra do aeroporto de Vitória como impasses que a afastaram do Estado após eleita.

“Colocamos a BR 262 para leilão. Infelizmente, foi a única em que não apareceu ninguém. Nós faremos a obra. Ou por nossa conta ou por parceria público-privada“, diz.

Satisfação

Mesmo sem verbas extras do governo federal para reconstruir regiões afetadas pelas enxurradas, o governador Renato Casagrande (PSB) evitou analisar eventual caráter político na primeira viagem de Dilma a Vitória.

Para o socialista, a visita demonstrou solidariedade da presidente, além de ter deixado as portas do governo federal abertas.

“O importante é que ela veio. Se olharmos a parte negativa, teremos mais dificuldade. Vamos olhar a parte positiva. Ela diz que volta no meio do ano”, destacou.


Foto: Edson Chagas
 Edson Chagas
Presidente Dilma Rousseff chega ao Espírito Santo na manhã desta terça-feira (24)
A visita da presidente Dilma Rousseff (PT) ao Espírito Santo durou pouco mais de três horas. A expectativa de anúncio de recursos extras para reconstrução de áreas destruídas pelas chuvas no Estado não se confirmou.

Dilma apenas relembrou os R$ 600 milhões já previstos para 2014 a serem usados em 26 obras de prevenção de desastres tanto por governo quanto por prefeituras capixabas. O montante, porém, é refém da burocracia e da concretização dos repasses. Até hoje, Apenas seis obras foram iniciadas.

A presidente também destacou os 12 mil kits de cesta básica, remédios, colchões e materiais de limpeza disponibilizados no final de semana pelo governo federal.

A frustração só não foi ainda maior porque Dilma anunciou a vinda de seis caminhões do Exército a partir desta quinta-feira para construir pontes provisórias para que o acesso seja restabelecido com comunidades isoladas. Uma delas será colocada na ES 080.

Questionada sobre a necessidade de repasses emergenciais, a presidente desconversou. “Essa é uma questão que vamos olhar com o governo estadual. Tudo que pediram nós demos. Todas as ações da Força Nacional, do Exército e Aeronáutica são com nossos recursos”, disse.
 
Sobrevoo

Dilma desembarcou em Vitória às 9h48. Seguiu direto para um helicóptero e sobrevoou Serra, Vila Velha, Santa Teresa e Santa Maria de Jetibá por menos de 40 minutos. Na aeronave estavam, o governador Renato Casagrande (PSB), os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, da Defesa, Celso Amorim, e Francisco Teixeira, da Integração, além do comandante do Exército, Enzo Peri, e militares responsáveis pela segurança presidencial.

“Vi uma quantidade de água absurda, tanto na Serra quanto em Vila Velha. Em algumas áreas do Estado é dificílimo acabar com alagamentos. Para tudo isso, vamos ter que olhar com cuidado, para ver que medidas teremos de tomar”, afirmou a petista.

Dilma percorreu o Estado apenas pelo ar. A reunião com governador, prefeitos e ministros durou 1h15 e foi realizado dentro de um hangar do aeroporto. Senadores, deputados estaduais e federais foram ao terminal aeroportuário observando a movimentação da presidente Dilma Rousseff.

“O mais importante nesse momento é salvar vidas. O fator mais importante agora é a vida humana, e o Exército tem grande capacidade de resgate”, frisou a presidente.

Depois de falar à imprensa por cerca de 20 minutos, Dilma embarcou novamente de volta para Brasília, por volta das 12h55.
 
Foto: Leandro Nossa
 Leandro Nossa
Presidente Dilma Rouseff chegando em VitóriaFONTE: A Gazeta

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

AVIÕEZINHOS DE PAPEL

O Brasil acaba de comprar, por US$ 4,5 bilhões, o direito de participar do desenvolvimento do projeto de um avião supersônico. O Gripen NG, da Saab, é o sucessor do Gripen, um caça de sucesso (e tem sua origem remota no Viggen, avião de combate de ótima reputação, símbolo da boa engenharia sueca), mas ainda está no papel. Isso foi apontado como vantagem: ao participar do projeto, o Brasil leva de brinde ampla transferência de tecnologia, podendo criar uma base que lhe permitirá, no futuro, desenvolver aqui jatos de combate e ataque ao solo.
OK, não é bem assim; falta combinar com os americanos, que fornecem parte das peças e precisam autorizar a transferência desta tecnologia. Mas é um bom começo. Ou seria: afinal, quais as necessidades militares do Brasil? E da FAB?
As Forças Armadas estão mal de verbas, equipamentos e infraestrutura. Há falta de refeições para os recrutas e de munição para exercícios de tiro. Seria a compra de aviões o projeto prioritário? Imaginemos que seja. Mas é de caças supersônicos que o Brasil, que não tem pendências com os vizinhos há mais de um século, precisa? Vigiar as fronteiras, patrulhar o pré-sal, tudo isso não seria feito, e bem, por aviões não tripulados, os drones, que custam muito menos? Quantos drones de última geração poderiam ser comprados pelo preço dos Gripen?
É questão de conceito: as magníficas trincheiras francesas, de ótima tecnologia, não resistiram ao novo conceito da guerra blindada alemã. Os drones talvez sejam o futuro da aviação militar num país pacífico com muita coisa a defender.
Sem piloto
O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que o Brasil comprará 300 drones neste ano. E o país se estrutura para produzir aviões não tripulados em grande escala. Em outubro, foi liberado pelo Governo o acordo entre Avibrás, Embraer Defesa e AEL Sistemas para construir o drone Falcão, projetado para uso das Forças Armadas. O drone será capaz de “apontar alvos, auxiliar na direção de tiro, avaliar danos” e fará “missões de reconhecimento, vigilância terrestre e marítima”. Um avião desse tipo pode transportar foguetes e bombas, guiadas ou não.
Carlos Brickmann

PRA CARA DE PAU, ÓLEO DE PEROBA!!!

renan_calheiros_25Óleo de peroba – Presidente do Senado Federal, Renan Calheiros submeteu-se recentemente a cirurgia para implante capilar, mas o que o alagoano deveria ter feito é dar um polimento em sua face lenhosa, típica na maioria dos políticos brasileiros, que sempre zombam dos eleitores.
Na última quarta-feira (18), Renan usou um avião da Força Aérea Brasileira para ir à capital pernambucana, onde foi realizada a tal cirurgia, mas no informe enviado à FAB consta que a viagem era a serviço. Rubrica que permite que algumas autoridades solicitem aeronaves oficiais para deslocamentos.
Com a divulgação da viagem ao Recife na imprensa, Renan Calheiros informou que pagaria os custos pelo uso do jato da FAB, se ficasse comprovado que cometera alguma transgressão. Nesta segunda-feira (23), o presidente do Senado enviou ofício ao comandante da FAB, brigadeiro Juniti Saito, para saber se de fato cometera alguma “impropriedade” ao usar jato oficial para uma viagem de caráter claramente particular.
De acordo com o decreto presidencial nº 4.244, de 2002, autoridades, como ministros de Estado e o presidente do Senado, podem viajar em aviões da FAB nas seguintes circunstâncias: por motivo de segurança e emergência médica; em viagens a serviço; e em deslocamentos para o local de residência permanente. A residência permanente de Renan Calheiros fica em Maceió.
Renan Calheiros é um abusado conhecido que adora posar de vítima, dependendo das circunstâncias. Essa falsa inocência do presidente do Senado não combina com um currículo canhestro e que dispensa maiores apresentações. Considerando que ninguém chega à presidência do Senado Federal por ser inocente, Renan por certo sabe a diferença entre “impropriedade” e imoralidade. Usar um jato da Força Aérea Brasileira para tal fim é um escárnio sem precedentes.
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O senador está disposto, se for o caso, a reembolsar os cofres da União no valor correspondente aos custos da viagem, mas não é assim que a conta deve ser feita. Renan precisa pagar à União o valor referente ao fretamento de uma aeronave semelhante à disponibilizada pela FAB.
Aliás, o partido de Renan Calheiros, o PMDB, é recheado de políticos obcecados por aeronaves oficiais ou de terceiros. O governador do Rio de Janeiro, o fanfarrão Sérgio Cabral Filho, usa o helicóptero oficial para ir com a família para a casa de veraneio. Nada de anormal, se o helicóptero não fizesse várias viagens nos finais de semana para buscar a manicure da primeira-dama ou para compras em supermercados da capital fluminense.
Outro peemedebista que adora um jatinho é Wagner Rossi, ex-ministro da Agricultura que acabou apeado do cargo por ter viajado de carona no avião de um empresário do agronegócio e que tinha interesses na pasta. O Brasil vive uma profunda crise de moralidade, sem que a população perceba o perigo que isso significa. Políticos como Renan Calheiros e Sérgio Cabral já deveriam ter perdido os respectivos mandatos por causas das barbaridades que cometem.
Calheiros ainda deve explicações sobre as vacas sagradas que foram vendidas para “pagar” as contas da sua ex-amante, Mônica Veloso, enquanto Cabral Filho continua sem esclarecer as farras parisienses patrocinadas pelo empresário Fernando Cavendish, alvo principal e protegido da CPI do Cachoeira. Em países onde a democracia é levada a sério e respeitada por todos os cidadãos, Renan e Cabral já estariam presos.
Fonte: Ucho.Info

sábado, 21 de dezembro de 2013

APÓS PRISÃO DE MENSALEIROS, JUIZ DA VEP SOFRE ASSÉDIO PETISTA

Pelo menos duas vezes, o assédio ao magistrado ocorreu no gabinete da Vara de Execuções Penais
Desde a prisão dos condenados do mensalão no Complexo da Papuda, políticos do PT passaram a procurar diretamente o juiz titular da Vara de Execuções Penais (VEP) em Brasília, Ademar Silva de Vasconcelos. Pelo menos duas vezes, o assédio ao magistrado ocorreu no gabinete da VEP. O líder do PT na Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado distrital Chico Vigilante, esteve no gabinete no início da tarde de 17 de novembro, dois dias após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, decretar a prisão dos réus.
Vigilante foi atendido pelo juiz para tratar da situação carcerária do ex-ministro José Dirceu, do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do ex-presidente do PT José Genoino.
Já o secretário de Administração Pública do governo do DF, Wilmar Lacerda, foi recebido pelo titular da VEP no início da noite da última quarta-feira. Quando presidia o PT no DF, entre 2001 e 2006, Lacerda fez saques de R$ 331 mil no Banco Rural. Ele integrou a lista de sacadores de dinheiro do esquema do mensalão, fornecida em 2005 por Simone Vasconcelos, ex-funcionária de Marcos Valério, operador do esquema.

A ofensiva de líderes petistas também é recorrente por telefone. O governador do DF, Agnelo Queiroz, ligou para o titular da VEP depois da prisão dos colegas de partido. “Em razão do cargo que ocupa, o governador fala com o juiz da Vara Penal como fala com qualquer autoridade”, confirmou a assessoria de Agnelo. O magistrado já manifestou a colegas também ter recebido uma ligação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para tratar da condição dos presídios na Papuda. Cardozo nega. “O ministro não fez nenhuma ligação nem entrou em contato com ninguém”, disse a assessoria de Cardozo.
Vasconcelos também recebeu uma ligação do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Alves disse ao GLOBO que o contato se limitou a um pedido de permissão para que a Junta Médica da Câmara examinasse o então deputado José Genoino.
— Ele estava no hospital, e só autorizavam com premissa do juiz — afirmou o presidente da Câmara.
A visita de Vigilante antecedeu a decisão de Vasconcelos sobre o destino dos réus do mensalão. No dia seguinte ao encontro, 18 de novembro, o magistrado decidiu colocar o núcleo político do mensalão numa única cela, em ala especial, no Centro de Internamento e Reeducação (CIR).
— Estive no gabinete com minha mulher e minha filha. Fui saber como estava a situação dos presos, colocados clandestinamente na Papuda. O juiz me disse que não podia fazer nada, pois esperava as guias de recolhimento por parte do presidente do STF — afirmou o deputado do PT de Brasília.
Lacerda, secretário de Agnelo, disse que a visita ao juiz teve o único objetivo de tratar de pedidos de agentes penitenciários relacionados a condições de trabalho. Também compareceram ao gabinete, segundo o secretário, representantes do sindicato dos agentes:
— O juiz mandou um ofício em setembro pedindo um cronograma de concurso público para agentes, atribuição da secretaria. Só tratamos disso e de condições de trabalho.
Os saques no Banco Rural em 2003, segundo o secretário, foram feitos para cobrir dívidas do partido:
— Quando o PT chegou ao poder, procurei Delúbio para tratar das dívidas, de cerca de R$ 1 milhão. Já apresentei todas as notas, aprovadas pelo TRE, e não respondo a processo.
O juiz titular da VEP foi afastado da condução dos processos do mensalão. Ao GLOBO, Vasconcelos disse ter o hábito de receber todos que o procuram:
— Recebo todo mundo: mulheres de presos, pobres, pardos. A VEP também tem funções administrativas e recebe autoridades. O juiz deve estar o tempo todo à disposição da sociedade.

Fonte: O Globo

CHAMEM O LADRÃO

corrupcao_16Chamem o ladrão – A presidente Dilma Vana Rousseff, que diante de escândalos de corrupção adotou o silêncio como regra, que se prepare, pois o trenó do Papai Noel pode chegar ao Palácio da Alvorada puxado não pelas fabulosas renas, mas por cavalos com chifres.
Ao substituir a prática do criminoso Mensalão pelo loteamento dos ministérios, o que deu na mesma, o PT abriu a porteira para que os chamados partidos da base aliada indicassem todo tipo de gente para cargos de responsabilidade.
Um escândalo está prestes a estourar no Ministério da Agricultura, reduto exclusivo do PMDB, partido do vice Michel Temer e maior legenda da base de apoio no Congresso Nacional. Em determinada repartição da pasta, um apadrinhado por conhecido político transformou o próprio gabinete em central de arrecadação.
Como se comandasse um mensalão, o abusado tem obrigado alguns dos seus comandados a arrecadarem o máximo que puderem junto às empresas ligadas ao agronegócio que são fiscalizadas pelo órgão. Há empresas pagando com regularidade como forma de evitar problemas e comprometer a continuidade dos negócios.
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A ousadia do cidadão é tamanha, que as sugestões de cobrança de propina acontecem sem qualquer constrangimento e em reuniões no próprio ministério e com vários participantes. Recentemente, alguns servidores pediram demissão para não compactuar com a prática criminosa. O acinte maior fica por conta do valor estipulado como propina: R$ 200 mil mensais de cada empresa.
Esse marginal que se instalou no Ministério da Agricultura por indicação de algum alarife afirma, sem qualquer rubor facial, que a ordem é faturar, pois parte do dinheiro arrecadado é entregue ao padrinho político.
O mais interessante é que a Esplanada dos Ministérios se transformou em inesgotável usina de escândalos, mas a presidente continua afirmando que seu governo é intransigente com casos de corrupção. Resta torcer para que o bom velhinho deixe na janela de Dilma Rousseff um pacote com comprimidos de lucidez, porque do jeito que está não dá mais.
Fonte: Ucho.Info

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

BARRIL DE PÓLVORA

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, criticou o que chamou de falta de interesse do Poder Executivo em relação a melhorias do sistema prisional do país. O ministro alertou para a “gravidade” da situação carcerária do Maranhão. Na terça-feira, quatro detentos foram mortos, sendo três decapitados, após confrontos entre integrantes de uma mesma facção criminosa no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Ontem, mais um detento foi assassinado em nova briga no presídio.

As mortes geraram reação imediata dos Conselhos Nacionais de Justiça (CNJ) e do Ministério Público (CNMP). As entidades enviaram representantes ao Maranhão para realizar, a partir de hoje, uma inspeção no presídio, onde só em 2013 mais de 50 presos morreram. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fixou prazo de três dias para que a governadora Roseana Sarney (PMDB) preste informações atualizadas sobre a situação prisional do estado. Ele avalia apresentar ao STF um pedido de intervenção federal no Maranhão.

Barbosa lamentou o fato de o Poder Judiciário não poder investir na melhoria de presídios. “A grande dificuldade nessa área é que o Judiciário não tem poder de construir prisões, de melhorar prisões. Tudo isso é tarefa do Poder Executivo”, criticou. “O Poder Executivo, pelo visto, não tem interesse em nada disso”, completou.


Fonte: Correio Brasiliense

PRESIDENTA LULA, MALUF E O CHURRASCO

A presidente Dilma Rousseff foi ontem a um churrasco de fim de ano organizado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sede de seu instituto, na zona sul de São Paulo. Antes, ela cumpriu uma agenda oficial na capital paulista.
Dilma desembarcou no Campo de Marte às 10h45 para participar da celebração de Natal com catadores de lixo e moradores de rua no Centro de Exposições do Anhembi acompanhada de mais sete ministros de seu governo. Depois do evento, toda a comitiva seguiu para o churrasco de Lula.
O encontro reuniu os ministros da Saúde, Alexandre Padilha; da Educação, Aloizio Mercadante; da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci; da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário; do Desenvolvimento Social, Tereza Campello e do Trabalho, Manoel Dias. Além deles, compareceram também o presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, os dirigentes do Instituto Lula, Paulo Okamotto, Luiz Dulci e Clara Ant, assim como os ex-ministros Paulo Vannuchi e Franklin Martins. O líder do governo na Câmara, Arlindo China-glia, também marcou presença no churrasco.
No cardápio do encontro, além do churrasco, cerveja nacional Itaipava e picolés de chocolate da marca Diletto de sobremesa.
Dilma permaneceu por pouco mais de duas horas na reunião que deve ter sido o último encontro dos petistas neste ano. Segundo os ministros que deixaram o instituto, o encontro serviu de confraternização antes que alguns deles viajem para comemorar as festas de fim de ano.
Vaias. Na celebração do Natal com os catadores de lixo e os moradores de rua de ontem, Dilma foi chamada de "presidenta Lula" por engano pelo apresentador da cerimônia e o deputado federal, Paulo Maluf (PP-SP), também presente no evento, recebeu vaias da platéia. As vaias a Maluf ocorreram em dois momentos ao longo da cerimônia. A primeira vez foi quando o apresentador anunciou o nome do parlamentar e o convidou a subir ao palco para se juntar às demais autoridades presentes. Maluf voltou a ser alvo do público quando Dilma vez uma saudação especial para o deputado no começo de seu discurso.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, chegou a fazer gestos pedindo que a platéia parasse com o protesto.
Dilma foi chamada de "presidenta Lula" pelo mestre de cerimônias do evento antes de ela chegar ao Anhembi. Depois de repetir a gafe por duas vezes, o apresentador se corrigiu ao afirmar que o ex-presidente Lula era um "mito" e um "gênio".
A cerimônia teve também um protesto pela concessão de asilo político ao ex-técnico da NSA, Edward Snowden, no Brasil.
Fonte: O Estado de São Paulo

USINA DE DOSSIÊS

Um livro publicado nesta semana acusa o Palácio do Planalto de usar a máquina estatal para montar uma "usina de dossiês" contra adversários do PT e afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi informante da ditadura militar.
Com 557 páginas, "Assassinato de Reputações: um Crime de Estado (Topbooks ) traz o depoimento do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr., 53 anos, ao jornalista Claudio Tognolli.
Após três anos no cargo, Tuma Jr. foi afastado do governo em 2010 sob a suspeita de beneficiar um suposto integrante da máfia chinesa, Paulo Li. Parte do teor do livro já havia sido publicado nas duas mais recentes edições da revista "Veja". Na semana passada, governistas bloquearam um convite da oposição para Tuma Jr. no Senado, alegando que deixou o governo por suspeitas "gravíssimas".
No livro, Tuma Jr. afirma que ele acabou se tornando uma das vítimas da "fábrica de dossiês" petista e que, apesar de ter sido inocentado por sindicâncias internas, acabou condenado pelo "Supremo Tribunal do Google". "Se o objetivo é político, a condenação moral é muito mais importante do que a jurídica", disse Tuma Jr. ontem à *Folha,* por telefone.
No livro, ele afirma que Lula o "usou como um fraldão, sumamente descartável". Na oposição, um dos alvos do governo teria sido o ex-senador e ex-governador tucano Tasso Jereissati (CE).
Em 2009, o então senador e hoje ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lhe teria entregue um pendrive com "seriíssimas denúncias" contra Jereissati.
À Folha, Tuma Jr., hoje delegado aposentado, disse que sua relação com o governo petista se deteriorou por não cumprir ordens para fazer dossiês e pelo que sabia sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel (leia quadro abaixo), do qual participou da investigação.
"Se eu tivesse falado: 'Esquece o assunto, não sei de nada', talvez não tivesse acontecido isso", disse, em referência a uma conversa sobre o caso com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse na semana passada que pediu explicações aos setores de sua pasta mencionados no livro. Ele prometeu rebater todas as acusações de Tuma Jr.
editoria arte/editoria arte
'BARBA'
Uma das partes mais fortes do livro é o capítulo 4, "Lula: Alcaguete e Aprendiz do Dops [Departamento de Ordem Política e Social]", órgão de repressão do regime militar chefiado pelo pai, Romeu Tuma, morto em 2010.
Na época, entre o final dos anos 1970 e início dos 1980, Lula era o principal líder sindical da região do ABC paulista e trabalhava na criação e organização do PT.
"Lula nos prestava informações muito valiosas: sobre as datas e locais de reuniões sindicais, quando haveria greve, onde o patrimônio das multinacionais poderia estar em risco por conta dessas paralisações", afirma Tuma Jr., na época investigador de polícia subordinado ao pai.
Sempre de acordo com o livro, Lula tinha o codinome Barba e, por causa da condição de informante, "obtinha certas vantagens".
A principal teria sido a autorização para dormir no sofá do escritório de Tuma durante quase todo o período em que esteve preso, entre abril e maio de 1980.
"O livro é uma contribuição para a história. Não tive espaço para falar, escrevi." Até ontem, Lula não havia se pronunciado sobre o livro.
 
Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

UM EXEMPLO A SER SEGUIDO

Prefeitura disponibiliza mais cursos técnicos

A Prefeitura Municipal de Presidente Kennedy recebe nesta segunda-feira, 16, mais uma unidade móvel destinada a abrigar cursos profissionalizantes gratuitos para a população. Trata-se da carreta que se encontrava em Marataízes até semana passada, pertencente ao SENAC, e que é equipada para diversos cursos na área de estética e beleza, como depilação, maquiagem, manicure e cabelereiro.
No próximo dia 30, cerca de 250 jovens estudantes receberão, em solenidade no Ginásio de Esportes “Correão”, diplomas de conclusão dos diversos cursos na área de Construção Civil, especialmente eletricidade predial, que vêm sendo mantidos pela Prefeitura de Presidente Kennedy desde agosto. A prefeita Amanda Quinta Rangel (SDD) destacou que “esse é a caminho da qualificação dos kennedenses, em segmentos de alta empregabilidade, com retorno de curto prazo”.
Segundo Amanda, “a formação e qualificação de mão-de-obra é uma das nossas prioridades. Graças à parceria com a FINDES/SENAI/SENAC e o governo do Estado, por meio da Sedu, com o Pronatec e o Pró-Jovem, estamos fechando o ano com aproximadamente 500 pessoas se habilitando em profissões que permitem colocação imediata no mercado de trabalho. É assim que nossa administração combate o desemprego”.
Para o primeiro trimestre de 2014, novas unidades móveis do SENAI/SENAC vão se juntar às duas já existentes em Presidente Kennedy e oferecer cursos nas áreas de Panificação e Confeitaria, Soldagem, Costura Industrial, Informática e Mecânica, entre outros, de forma totalmente gratuita. Os interessados devem procurar a Secretaria de Ação Social da Prefeitura.
Amanda - cursos de estética e beleza

FONTE: Blog Kennedense

DITADURA ESCANCARADA


danilo_gentili_01Ditadura escancarada – Sob a estrela do Partido dos Trabalhadores o Brasil caminha perigosamente rumo a um regime de exceção. A mais nova vítima da truculência que sobra no Palácio do Planalto é o humorista e apresentadorDanilo Gentili, que usou sua conta no Twitter para informar seguidores e fãs sobre a “derrubada” de sua página no Facebook, nesta quarta-feira (18). Gentili credita o “sumiço” do seu perfil na rede social a uma “militância paga do PT”, que teria denunciado o apresentador por opiniões controversas.
Em novembro, Gentili teria feito duras críticas ao Partido dos Trabalhadores na rede social ao expor o que pensava sobre o Mensalão do PT, o maior escândalo de corrupção da história nacional. “Eu tinha mais de 3,3 milhões [de fãs] no Facebook e nenhum post que fosse contra as normas do Facebook. Me denunciaram em massa para eu perder isso”, publicou o apresentador.
O PT tem uma tropa de choque com centenas de terroristas cibernéticos que trabalham diuturnamente na rede mundial de computadores, sempre à caça de algum comentário que denigra a imagem do partido, o que não é difícil, uma vez que na última década a legenda mostrou ao Brasil e ao planeta sua incontestável vocação para o banditismo político.
A presidente Dilma Rousseff, principal autoridade do País e integrante do partido que ainda não expulsou os mensaleiros condenados à prisão, deveria fazer valer o seu discurso de que prefere o ruído da democracia ao silêncio da ditadura. O PT é um partido com DNA de quadrilha, mas como tal não aceita qualquer tipo de crítica às ações dos integrantes do bando.
Confira abaixo o que escreveu Danilo Gentili em seu microblog no Twitter
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Fonte: Ucho.Info