domingo, 30 de agosto de 2009

Os royaltes e o projeto político.

Amanhã, o Presidente Lula, anuncia em cerimonia preparada para alavancar a candidatura da Ministra Dilma Roussef, a regulamentação do pré sal, anunciando a criação de um fundo social que vai receber os recursos advindo dos royaltes de petróleo originados nessa camada, que será distribuído para todos os Estados da União, a despeito do prejuízo dos Estados e Municípios produtores. Apesar da indignação dos Governadores do Rio, Sérgio Cabral, do Espirito Santo, Paulo Hartung e de São Paulo, José Serra e do apoio do Ministro Carlos Minc que aventou para possíveis danos ambientais, estamos mesmo na iminência de arcar com este prejuízo. Para piorar, ninguém está levando em conta o gasto que os Municípios produtores terão que arcar com o impacto social trazido para esses Municípios. Gastos com educação, saúde, segurança entre outros, ficarão na responsabilidade das Prefeituras. A hora é de união e muita ação política junto ao Senado e Cãmara Federal para tentarmos pelo menos que os prejuízos sejam os menores possíveis. O Presidente Lula não pode colocar seu projeto político acima de milhares de brasileiros residentes nos Municípios e Estados produtores.

Foto do domingo

Esta linda paisagem é para tornar o nosso domingo mais alegre. Trata-se da Pedra do Moitão do Sul em Atilio Vivácqua, que antigamente servia para guiar os pescadores de Marataízes em alto mar.

sábado, 29 de agosto de 2009

PRESIDENTE KENNEDY, O MUNICÍPIO DO FUTURO

O Município de Presidente Kennedy está localizado no extremo sul do Espirito Santo, divisa com o Estado do Rio de Janeiro. Antigo distrito de Batalha, recebeu esse nome em homenagem ao grande Presidente Americano. Durante muitos anos o forte de sua economia foi a pecuária e a agricultura , esta limitando-se a cultura da cana de açucar para atender a Usina Paineiras , a mandioca, que fez surgir algumas fábricas de farinha e o abacaxi. Terra de grandes proprietários de terra, sempre teve na desigualdade social um problema a ser enfrentado por seus governantes, já que o seu IDH ( Indice de Desenvolvimento Humano) chegou a ser um dos mais baixos do Estado. Com pouca opções, a Prefeitura acabou sendo a maior geradora de empregos e como sua arrecadação dependente das transferências Constitucionais, FPM e ICMS. limitava em muito o desenvolvimento do Município. Tudo começou a mudar com o advento do petróleo e seus royaltes o que possibilitou uma nova perspectiva de melhoría de vida de seus habitantes. Grandes investimentos tem sido feito na área da saúde, da assistência social, da educação e da infraestutura necessária para atender aos novos investimentos a serem implantados. Seu pequeno mas lindo litoral começa a ver no turismo uma fonte interessante de renda, a vinda de um porto para grandes embarcações, um mineroduto e uma siderúrgica começa a atrair outras industrias. A construção de usinas eólicas, aproveitando as condições climáticas para geração de energia limpa é uma outra fonte de desenvolvimento. Segundo fontes do Instituto Jones dos Santos Néves, o Governo do Estado trabalha com a previsão de Presidente Kennedy terá sua população triplicada num espaço de cinco a dez anos. Tamanho crescimento leva a grandes desafios. Oferecer saúde, educação, segurança, prestação de serviços, saneamento básico, estradas, capacitação de mão de obra qualificada para todo esse crescimento será o maior desafio do atual e de futuros administradores, da iniciativa privada e de todos nós que acreditamos num grande futuro para essa terra. O meio ambiente deve ser uma preocupação à parte, a preservação principalmente do "pantanal capixaba" deve ser meta a ser seguida prioritáriamente. Por sua localização privilegiada, sua cultura, seus atrativos turísticos, sua agricultura e pecuária, o petróleo de seu litoral, sua vocação industrial e seu povo trabalhador e hospitaleiro é que temos a convicção que Presidente Kennedy é o município do futuro.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

COFRIL


Visita do Secretário Ricardo Santos à Cofril em Atilio Vivácqua. Maior frigorífico do Sul do Estado, gerando emprego e renda para nosso Município. A Cofril abate bovinos e suínos para toda nossa região ajudando a saúde, acabando com os abates clandestinos. Seus produtos são apreciados e consumidos em todo o Estado e muito em breve em todo o País. Me orgulho de ter apoiado a vinda dessa grande empresa para nossa terra.

Retificação

Na postagem anterior " O GOVERNO ESTÁ MATANDO O SUS", em vez de tabela da AMB, entenda-se Tabela do SUS. Desculpem o equívoco.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O Governo está matando o SUS.

O SUS ( sistema único de saúde) é um dos mais avançados programas de saúde pública do mundo. Baseado no conceito Constitucional que diz que "saúde é um direito de todos e obrigação do Estado", sua concepção é quase perfeita. No que tange à Atenção Primária ele cumpre, a despeito é verdade do sacrifício dos municípios, sua função e podemos dizer que em toda recanto desse País, a população tem acesso a esse serviço. O Programa de Saúde da Família veio aperfeiçoar esse tipo de atendimento. O problema começa na média e alta complexidade, por culpa exclusiva do Governo e aí a grande vilã do sistema chama-se Tabela do SUS. A principio todos os cirurgiões faziam questão de operar pelo SUS, os hospitais não omitiam leitos e os exames de maior complexidade éram efetuados sem grandes problemas. Com o passar do tempo, essa tabela ficou tão defazada que deu no que vemos hoje. O paciente referendado é atendido nos Centro Regionais de Especialidades, faz a sua consulta com o especialista, mas na hora de marcar sua cirurgia ou um procedimento de maior complexidade, ouve inevitávelmente a sentença: Essa cirurgia só pra daqui a seis meses ou mais, mas se puder pagar posso fazer por tanto ou se tiver um plano de saúde também da pra fazer. Culpa do médico? a principio pode parecer que sim, mas se formos olhar o valor pago pela tal tabela da AMB, os riscos inerentes a qualquer cirurgia, a responsabilidade do profissional, entendemos o motivo de tal atitude. Os hospitais filantrópicos passam pelo mesmo drama, a diária paga pelo SUS não cobre as despesas e o que vemos é que esses hospitais a cada dia que passa disponibiliza menos leitos para o sistema, dando preferência aos planos de saúde e particulares. É necessário que o Governo revise essa política,pois se não houver urgentemente uma valorização do procedimento médico, esse grande programa de saúde pública tem o seus dias contados, para infelicidade daqueles que dele necessitam, ou seja, a grande maioría do povo brasileiro.

sábado, 22 de agosto de 2009

A PÉSSIMA IDÉIA

Já estava morando há uns dois anos em Atilio Vivácqua, quando resolvi encabeçar uma campanha para arrecadar dinheiro para montar uma torre de televisão na cidade, visto que lá pelo final dos anos 70, ainda não tinha parabólicas e o nosso sinal de tv éra péssimo. Foi aí que tive a péssima idéia de promover um jogo entre o FELIPENSE e o NACIONAL BEIRA RIO, os dois grandes rivais do futebol de Atilio Vivácqua na época. Não foram poucos os conselhos que recebí para não efetuar tal desafío, mas usando meu prestígio de único médico da cidade achei que sería uma boa ideia e toquei a empreitada. Meu amigo Caraca, jogador do Beira Rio éra o craque do momento, jogador de rara habilidade mas conhecido também por reclamar de tudo e de todos. Marcado o jogo, contratei um Juiz da Liga de Cachoeiro de Itapemirim para a dificil tarefa de levar o jogo até o final. A expectativa éra grande e não se falava em outra coisa na cidade a não ser nesse jogo. Chegou o grande dia, campo do Felipense lotado, as duas torcidas animadas e se provocando, querendo uma parecer maior que a outra e, foi nesse clima que o pior aconteceu, o Juiz contratado não apareceu e ninguém tinha coragem para apitar a partida. Alguém deu a infeliz sugestão; Dr. Marco, porque o sr. não apita? eu? respondi assustado. O senhor que programou o jogo é o único capaz de ser respeitado pelos dois times. Não tive outra escolha e topei a parada não sem antes avisar aos dois times que não toleraria agressões, reclamações , etc, essas coisas que todo juíz fala aos jogadores no inicio das partidas. Todo mundo de acordo, começou o jogo e na primeira falta que marquei, o Caraca reclamou dizendo que eu estava enxergando demais e que não tinha sido nada. Chamei sua atenção e advertí que não aceitaria mais reclamações. O jogo seguia muito disputado quando o Caraca entra sózinho e faz o gol do Nacional Beira Rio, anulado por mim, já que estava numa tremenda banheira. Infeliz decisão a minha , pois o xodó da torcida partiu pra cima de mim, reclamando aos berros, dizendo que eu não servia nem pra ser juíz de briga de galo. Fiz o que tinha que fazer, expulsei o Caraca e o tempo fechou, acho que só não apanhei naquele dia porque imagino que ficaram com medo de precisarem de mim, já que éra o único médico do Município. O jogo terminou empatado e fiz uma promessa que nunca mais poría um apito na boca. Promessa cumprida para felicidade de todos.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

DA ADMIRAÇÃO À DECEPÇÃO

Nunca votei no PT apesar de achar um Partido que tinha uma mensagem importante na parte ética da politica. Apesar disso o radicalismo de seus membros sempre me afastou, até porque acho que todo radicalismo é burro. Confesso que mesmo não votando no Lula, adquiri certa simpatia pelo Presidente pelo fato de ter se afastado das cabeças mais retrógadas do Partido e ter mantido a politica econômica , ampliaando ainda mais as ações sociais iniciadas no governo FHC. É notório a diminuição da desigualdade social ocorrida nos seus 07 anos de governo. Tudo parecia crer que Lula passaría para a história como um grande Presidente até que inexplicavelmente começa a jogar tudo na lata de lixo com essa aproximação inconcebível a ala mais fisiologista do PMDB,(entenda-se Renam, Collor, Salgado, Paulo Duque e outros menos cotados) na tentativa de defender o que não tem defesa, no caso o Senador José Sarney em função de uma pretença governabilidade e tentativa de eleger a qualquer custo como sua sucessora a Ministra Dilma Roussef. Ontem assistimos o fim do PT como Partido ético, ao ceder às ordens do Lula para votar pelo arquivamento das denúncias contra José Sarney, só nos restando torcer para politicos sérios ainda existentes no PT, façam como o Senador Flavio Arns e a Senadora Marina Silva e abandonem esse que autrora se dizia o Partido dos Trabalhadores.

sábado, 15 de agosto de 2009

Passado e futuro de Atilio Vivácqua.

O Distrito de Marapé, um dos mais prósperos do Município de Cachoeiro de Itapemirim, foi emancipado logo após a revolução de 64, passando a se chamar Atilio Vivácqua, em homenagem ao Senador pertecente a influente família do sul do Estado e que relevantes serviços prestou ao país. Sua economia sempre se baseou na agricultura tendo o café como principal fonte de renda e geração de empregos , lavouras brancas praticamente para subsistência. Uma pecuária leiteira razoável e uma de corte precária fechava então o potencial econômico do novo Município, tornando-o totalmente dependente das chamadas transferências Constitucionais ( FPM e ICMS). Em 1990 eu tinha assumido o primeiro mandato de vereador e fui eleito Presidente da Câmara Muncipal , consequentemente Presidente da Constituinte Municipal que tinha a responsabilidade de adaptar as Leis Municipais à nova Constituição, recentemente promulgada em l988. Uma noite, estavamos reunidos, eu , alguns vereadores, o prefeito José Luiz e algumas lideranças para discutirmos o futuro do Município. Que caminho seguir? Insistir na lavoura e pecuária? tentar transformar a cidade em dormitório, tentando atrair as pessoas para aqui residirem e trabalharem em Cachoeiro de Itapemirim? Ou aproveitar nossa posição geográfica privilegiada e tentar atrair industrias para aumentar a geração de empregos e melhorar a arrecadação do Município? Depois de muitos debates, algumas reuniões e muitas dúvidas resolvemos investir na industrialização. Esbarramos então numa grande dificuldade pois a Prefeitura não tinha dinheiro para adquirir área para um parque industrial e cometemos um erro terrível. Doamos com autorização da Câmara Municipal uma das poucas áreas disponíveis no centro da cidade para instalação de uma siderúrgica, dando o prazo de 02 anos para sua instalação caso contrário a Prefeitura retomaria o terreno, o que para felicidade geral acabou acontecendo e nos livramos de ter uma industria altamente poluídora no que hoje é a Praça que construí nos meus 88 dias de governo, em frente ao Hospital e a rodoviária. Apesar disso, continuamos nossa tentativa de atrair as industrias, o que acabou acontecendo e hoje representam a principal atividade econômica, responsáveis pelo nosso maior movimento financeiro e geração de empregos. Precisamos investir na melhoría da qualidade de nossa agricultura e pecuária , precisamos investir na prestação de serviços, principalmente no segmento de turismo rural e esportivo para que não voltemos a cometer o erro do passado de ficar o Município dependente de apenas um segmento econômico.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Estratégia errada (H1N1)

Trabalho em um Hospital público em Atilio Vivácqua e em um PAM ( Pronto atendimento muncipal) em Presidente Kennedy, Es. Sou Diretor e plantonista nos dois. O que temos enfrentado nas últimas semanas é uma imensidão de pacientes apresentando sintomas de gripe, isto é, fébre, tosse, dor de cabeça, dor na garganta, dor no corpo, etc. Inicialmente não temos como distinguir a gripe comum com a gripe A (H1N1), e nos baseamos em parâmetros essencialmente clinicos, já que a intensidade destes sintomas, associados à falta de ar, nos alerta para a possibilidade de estarmos diante da gripe A, principalmente , mas não necessáriamente se o paciente estiver incluído nos grupos de risco elaborado pelo Ministério da Saúde, que em seu protocólo orienta ministrarmos o anti viral Oseltamivir ( Tamiflu) em pacientes que apresentem fébre alta com sofrimento respiratório. Temos que fazer a notificação, uma receita em duas vias e solicitarmos o medicamento, no nosso caso na Superintendencia Regional de Saúde em Cachoeiro de Itapemirim. Neste ponto, acho que a estratégia está errada, pois sabemos que esse medicamento, que é excelente por sinal, só vai ter uma ação terapêutica eficaz se ministrado até 48 horas do inicio dos sintomas, um tempo muito curto, principalmente porque se observarmos a cultura de nosso povo, sabemos que não vão procurar atendimento médico no primeiro dia da doença, o que já nos faz perder 24 horas ou mais, nos restando pouco tempo para atendê-lo, diagnosticarmos, prescrever a medicação, mandar buscar, começar a administrar a medicação, etc. Como em vários países, o Oseltamivir devería ser administrado em todos pacientes efetivamente gripados, mesmo se fossem portadores da gripe comum, já que não dispomos de um meio de diagnóstico rápido, seguro, de fácil acesso a todos para esclarecermos o agente causador da gripe. Não posso concordar com o argumento de que esse tipo de ação podería levar a uma resistência do vírus ao medicamento, pois ela pode ocorrer independentemente do uso em maior escala do Osetalmivir. Uma segunda razão é a de que o vírus não é exclusividade nossa, não existe só aqui , é o mesmo que está em todo o mundo e se em vários países a extratégia é de medicação para todos, se houver resistência, ela vai acabar chegando aqui , de qualquer jeito. Infelizmente tenho que chegar a conclusão de que o Governo não tem o estoque de medicamento que diz ter, por isso adotou a estratégia atual.

O Bagre africano.

Todo dia assistimos nos noticiarios das tvs e lemos nos jornais, o abuso com o nosso meio ambiente. Queimadas por todo o país, desmatamento na amazônia, poluição nos nossos rios e córregos. O Ministro Carlos Minc ameaçando os desmatadores, confiscando boiadas inteiras, multando as empresas, etc. Tudo muito justo e necessário, porém de um desastre ecológico terrível ninguém fala, ninguém escreve, parece não preocupar nossas autoridades. Me refiro ao povoamento de nossos rios pelo bagre africano. Peixe sem graça, paladar horroroso, mas um predador impiedoso que não poupa nossas espécies nativas. Quem gosta de fazer suas pescarias já percebeu que nossos bagres, mandís, piabas, camarão, enfim por não ter predador, o bagre africano a tudo devora e vai se proliferando de uma forma avassaladoramente rápida. As autoridades precisam traçar urgentemente uma estratégia de combate a esse flagelo, antes que estejamos condenados a pescar e comer sómente " BAGRE AFRICANO".

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O médico, o carnaval e a madrinha do vereador.

Apesar da imensa responsabilidade de ser o único médico do Municipio de Atilio Vivácqua e isso representava não ter hora nem dia para atender meus pacientes, nunca deixei de fazer o que mais gostava na época. Futebol, serestas, bailes, uma cervejinha e principalmene o carnaval. Pois bem, no carnaval de 1980, o baile no Centro Comunitário estava animado e eu, fantasiado com um saiote, colar de havaianas, brincos e algumas vodkas na cabeça me divertia a valer com os amigos, quando fui chamado pelo porteiro, dizendo que o vereador Silas queria me falar. Dr. Marco o sr. tem que ir lá na roça ver a minha madrinha que esta muito mal. Mas Silas, ponderei, são duas horas da madrugada, olhe minhas roupas, já tomei uns goles, não da pra ser de manhã? indaguei. Não, tem que ser agora, senão ela não amanhece. Chamei meu assistente, um amigo chamado Peru (apelido), passei rapidamene em casa, apanhei minha maleta e fomos fazer o atendimento. Trinta minutos de carro, estrada ruim pois tinha chovido muito, tivemos que atravessar um córrego que havia transbordado e finalmente chegamos. Deparei-me com uma senhora, já com seus sessenta e poucos anos, rodeada de familiares e passando muito mal. Imaginem o espanto ao depararem com um jovem médico, fantasiado, meio alcoolizado, acompanhado de um assistente igualmente fantasiado e carregando minha maleta de primeiros socorros. Cumprimentei o pessoal da casa e fui examinar a paciente. Rápidamente percebi que se tratava de uma crise hipertensiva em paciente portadora de insuficiência cardíaca, portanto prestes a ter um edema agudo de pulmão. Mediquei com o que tinha em mãos na época, isso é diurético ( apliquei 2 ampolas de lasix EV) e um anti hipertensivo chamado serpasol ( 1 amp. IM), coloquei a paciente sentada com as pernas dobradas, abri as janelas para aumentar a ventilação. Aguardei mais ou menos umas meia hora, a pressão começou a baixar. Apliquei mais uma ampola de lasix e me despedi. Agradecimentos, queriam pagar e eu disse que depois a gente acertava porque voltaria mais tarde para ver a paciente. Voltamos pro baile a tempo de aproveitar o resto da festa e tomamos mais umas vodkas, que ninguém é de ferro. Pois bem, acordei com uma ressaca daquelas mas, à tarde voltei na casa da madrinha do vereador para ver a paciente que graças a Deus estava melhor. Tratei dela por mais de 20 anos depois desse episódio. Assim fui criando minha imagem , fazendo amigos e fincando raízes nesta terra maravilhosa chamada Atilio Vivácqua.