terça-feira, 22 de novembro de 2011

A CARGA MALDITA

Em apenas dez meses, seis ministros caíram e, se a moda pegar, Dilma ficará livre das "pragas" que lhe foram impostas pelo seu padrinho e protetor
A velha história do mundo registra os episódios que culminaram, sob o reinado de Herodes, na morte de Jesus, na cruz, ao meio de dois ladrões, sob os aplausos de uma multidão de populares ensandecidos, que aplaudiram o feito.
Não há registro da morte de Herodes ou Pôncio Pilatos por pressão popular, mas, nos tempos modernos, estamos assistindo à morte de diversos ditadores, através da fúria popular, como agora a de Muamar Kadafi, retirado de um esgoto, para ser trucidado pelos seus captores, como bem mereceu, pela forma com que tratava "seu" povo.

Absorvendo uma herança maldita, do governo Lula, a nova mandatária brasileira, Dilma Rousseff, tem pago seus pecados, tendo que suportar ministros de duvidoso passado. Em apenas dez meses de governo, seis ministros caíram e, se a moda pegar, ficará livre das "pragas" que lhe foram impostas pelo seu padrinho e protetor. Exatamente por essas razões de apadrinhamento, Lula largou-lhe às costas uma carga maldita.

Orlando Silva, o último ministro a cair, uma das "lideranças" do partido Comunista do Brasil (PCdoB), depois de muito malabarismo, de se equilibrar exaustivamente na corda bamba, acabou se espatifando, como seus antecessores colegas, que não suportaram as pressões da imprensa diante das provas de corrupção apontadas pelos seus próprios companheiros de aventura, vendo ainda o Supremo Tribunal Federal abrir investigação sobre sua conduta à frente do Ministério do Esporte.

O problema do Brasil é a chamada utilização de dois pesos e duas medidas. Todos nós sabemos que assaltam dúvidas terríveis sobre a chamada classe política, pelas facilidades no manuseio de recursos públicos pelos mais diversos mecanismos de favoritismo, como o caso das chamadas ONGs, que recebem dinheiro público para aplicar em projetos que ninguém fiscaliza, deixando sua sigla partidária, o PCdoB, com uma formidável mancha, que dificilmente será apagada da memória popular, pelo menos dos que acompanham o noticiário político nacional pela imprensa. Viva o BRASIL!!!

Gutman Uchôa de Mendonça - A Gazeta

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