A luta do Espírito Santo na tentativa de evitar perda de receita com a reforma tributária e com a mudança na distribuição dos royalties é muito árdua e obstáculos muito difíceis de serem ultrapassados, admitiram ontem o governador Renato Casagrande e o senador Ricardo Ferraço.
Ambos ressaltaram a importância da união de todos nessa batalha, que não tem data para acabar e que pode levar Estado e municípios à falência. Com a perda de receita, todos os segmentos da economia capixaba serão prejudicados e o setor público perderá sua capacidade de investimento.
Eles foram dois dos palestrantes no seminário "Fundap: Em Defesa do Espírito Santo", realizado ontem em Vitória. O evento, promovido por A GAZETA, patrocinado pelo Sindiex e apoiado pelo Espírito Santo em Ação, reuniu lideranças políticas e empresariais e a sociedade para debater as perdas que o Estado terá com as mudanças.
"Do jeito que está, chegou a hora de radicalizar. É um duplo prejuízo que querem impor ao Espírito Santo e não podemos aceitar uma atitude irracional como essa", avisou Casagrande.
Ao falar a respeito da possibilidade de extinção do Fundap, o governador mostrou sua insatisfação com a ameaça de modificarem, de um mês para outro, uma regra em vigor há mais de 40 anos.
"Se a mão pesada do governo federal continuar presente, temos que estar preparados para o pior", advertiu Ferraço. Ele disse que está muito clara a intenção do governo federal de aprovar, ainda neste, ano a proposta apresentada pelo senador Romero Jucá, que está assinando um projeto de autoria do governo federal.
No mesmo período em que o Fundap foi criado, surgiu a Zona Franca de Manaus, mas o governo não cogita prejudicar o Amazonas, reclamou o senador. Ele lembrou que Pernambuco tem uma refinaria sem produzir um litro de petróleo e que o governo federal também tem sua prática de incentivos.
Casagrande contou que teve duas longas, "difíceis e duras" conversas com a Dilma Rousseff. A presidente, segundo o governador do Estado, não se fez de dissimulada e deixou claro que quer a votação, ainda neste ano, da proposta de mudança na alíquota do ICMS.
A sinalização do Planalto foi para a possibilidade compensar o Estado pelas perdas, mas Casagrande já avisou que nenhuma medida terá alcance para evitar os prejuízos que o Estado e municípios terão.
O governador lembrou ainda o passivo que a União tem para com o Estado que só recebe 13% do total da arrecadação dos tributos que paga para o país.
Fonte: A Gazeta
Ambos ressaltaram a importância da união de todos nessa batalha, que não tem data para acabar e que pode levar Estado e municípios à falência. Com a perda de receita, todos os segmentos da economia capixaba serão prejudicados e o setor público perderá sua capacidade de investimento.
Eles foram dois dos palestrantes no seminário "Fundap: Em Defesa do Espírito Santo", realizado ontem em Vitória. O evento, promovido por A GAZETA, patrocinado pelo Sindiex e apoiado pelo Espírito Santo em Ação, reuniu lideranças políticas e empresariais e a sociedade para debater as perdas que o Estado terá com as mudanças.
Ao falar a respeito da possibilidade de extinção do Fundap, o governador mostrou sua insatisfação com a ameaça de modificarem, de um mês para outro, uma regra em vigor há mais de 40 anos.
"Se a mão pesada do governo federal continuar presente, temos que estar preparados para o pior", advertiu Ferraço. Ele disse que está muito clara a intenção do governo federal de aprovar, ainda neste, ano a proposta apresentada pelo senador Romero Jucá, que está assinando um projeto de autoria do governo federal.
No mesmo período em que o Fundap foi criado, surgiu a Zona Franca de Manaus, mas o governo não cogita prejudicar o Amazonas, reclamou o senador. Ele lembrou que Pernambuco tem uma refinaria sem produzir um litro de petróleo e que o governo federal também tem sua prática de incentivos.
Casagrande contou que teve duas longas, "difíceis e duras" conversas com a Dilma Rousseff. A presidente, segundo o governador do Estado, não se fez de dissimulada e deixou claro que quer a votação, ainda neste ano, da proposta de mudança na alíquota do ICMS.
A sinalização do Planalto foi para a possibilidade compensar o Estado pelas perdas, mas Casagrande já avisou que nenhuma medida terá alcance para evitar os prejuízos que o Estado e municípios terão.
O governador lembrou ainda o passivo que a União tem para com o Estado que só recebe 13% do total da arrecadação dos tributos que paga para o país.
Fonte: A Gazeta
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