Mostrando postagens com marcador Presidência. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Presidência. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

LULA NÃO DESISTE

Lula irá atropelar Dilma, sua pupila, para ser candidato à Presidência da República em 2014. Falando à reportagem publicada na última semana de novembro na revista americana "The New Yorker", Lula destaca: "Não existe isso de ficar fora da política para sempre. Só a morte pode tirar um político da política para sempre. Olhe o Jimmy Carter, teve uma presidência falha, e agora é o melhor ex-político da política - nunca vai perder sua importância. Se Dilma quiser concorrer à reeleição, é o direito dela. Ninguém pode negá-lo. Só há um jeito de ela não concorrer à reeleição: se não quiser". É isso...

Tudo foi preparado para Dilma, no próximo pleito, por uma questão de lealdade, abrir espaço para a candidatura Lula. O problema foi que surgiu no meio da caminho o câncer na garganta do "professor" que, em termos, pode afetar sua candidatura, se o tipo de tratamento que está sendo experimentado não der certo.

O problema é que não existe possibilidade de se prever o futuro. Pode até ser possível que, mesmo diante do quadro econômico mundial, as coisas no Brasil não assustarem o eleitorado e, como se trata de um homem bom de papo, capaz de enganar até a si próprio, Lula vir a se eleger no próximo pleito. Parece que, propositalmente, o governo Dilma caminha para um processo de degradação, com a queda sistemática de ministros e colaboradores diversos, sempre comprometidos com negócios escusos.

Há no horizonte um novo objetivo da oposição, de demolir paulatinamente a personalidade de cada ministro alvo. Sem o Congresso funcionando (em recesso), Dilma será atingida pela pressão de partidos de oposição, fazendo pressão no campo da desmoralização a ministros.

Dilma irá se trancar até a reforma ministerial, que deve ocorrer após as festividades de ano novo, diante da ideia de que, não se deve demitir ninguém em meio dos festejos natalinos.

Se a oposição for inteligente, nesse processo de desmoralização do ministério de Dilma, mesmo que fique curado do câncer, Lula vai experimentar uma campanha violenta, com um agravante muito grande: seu opositor será Aécio Neves.

Gutman Uchôa de Mendonça - A Gazeta

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

PSB SE DESVINCULA DO PT E JÁ SONHA COM O PLANALTO

Aos gritos de "Brasil, pra frente, Eduardo presidente", por parte de militantes partidários, o PSB abriu nesta sexta-feira, 2, o seu 12.º Congresso do partido, em Brasília, mostrando que já inicia uma ofensiva para se desvincular do PT nas eleições presidenciais de 2014 e até ter uma candidatura própria. Ou, se repetir a aliança, ter cacife suficiente para tomar o posto de vice, hoje com o PMDB.

Reconduzido à presidência do PSB, Eduardo Campos fala em aliança com oposição - Beto Barata/AE
Beto Barata/AE
Reconduzido à presidência do PSB, Eduardo Campos fala em aliança com oposição

Para tanto, o objetivo do PSB é crescer nas eleições municipais do ano que vem. Eduardo Campos disse que o partido participará do pleito em 4 mil municípios, com cabeça de chapa em cerca de 1,5 mil. Nas contas do partido, será possível eleger perto de 500 prefeitos. Hoje, o PSB tem 302. O partido faz as contas. Quando Luiz Inácio Lula da Silva venceu a eleição em 2002, o PT fez 292 prefeitos.

"Nosso partido foi o que mais cresceu em 2008, em 2010 e será também o que mais crescerá em 2012", proclamou Campos, para delírio da plateia que tomou o Auditório Petrônio Portella, no Senado. De acordo com informações de bastidores do PSB, para crescer o partido decidiu abrir o leque de alianças no ano que vem. Fará parcerias com os aliados tradicionais, como PT, PC do B e PDT, além do recém-criado PSD e do PSDB.

Embora já tenha sido procurado por integrantes da direção do partido que o consultaram sobre a possibilidade de se candidatar a presidente em 2014, Campos preferiu dizer que, por enquanto, prefere esperar o resultado das eleições do ano que vem.

Ele se sente em dívida com o ex-presidente Lula, que o nomeou ministro da Ciência e Tecnologia logo depois que a Justiça o inocentou do processo de fraude em precatórios, durante o governo do avô, Miguel Arraes, no final dos anos 90. Lula o ajudou a se eleger governador de Pernambuco em 2006.

Nos bastidores, o governador tem dito que se sente numa encruzilhada. De um lado, deve fidelidade a Lula e, por extensão, a Dilma Rousseff. Por outro, vê-se fortalecido por um partido que está crescendo e por incentivos para que se prepare para uma candidatura no futuro, talvez não em 2014, mas em 2018, vindas do próprio Lula.

"O PSB tem feito muito bem para o Brasil e bem para os locais onde governa. Há uma grande frente de esquerda no País que tem dado certo. E estamos crescendo muito. Com isso, cresce a nossa responsabilidade", afirmou o governador.

Fonte: O Estado de São Paulo