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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

COMEÇAM TESTES FINAIS COM VACINA CONTRA INFECÇÃO HOSPITALAR

Objetivo da vacina é evitar doenças causadas pela bactéria 'Clostridium difficile', principal causa de diarreia contraída em hospitais

Meningite B: a vacina 4CMenB será a primeira usada na prevenção da doença
Vacina: Pesquisa quer desenvolver vacina contra infecção hospitalar causada por bactéria (Thinkstock)
A farmacêutica Sanofi anunciou nesta segunda-feira que já deu início à fase final dos testes clínicos envolvendo uma vacina que protege contra a bactéria Clostridium difficile, responsável por uma série de infecções hospitalares, e causadora de diarreias que debilitam ainda mais os pacientes internados. Atualmente, não existe nenhuma vacina disponível que evite essas infecções. A pesquisa está sendo feita com 15.000 pessoas. Apesar de existirem várias bactérias diferentes responsáveis pelas infecções hospitalares, a Clostridium difficile é a mais comumente encontrada nesses ambientes e responsável pela maior parte das ocorrências.
Clostridium difficile pode desencadear sintomas que vão desde diarreia moderada até infecções intestinais capazes de levar à morte. Essa bactéria pode liberar toxinas capazes de lesionar o revestimento protetor do intestino grosso, causando problemas como diarreias e colites.
O diagnóstico precoce é importante não só para o tratamento, mas também para que novas infecções sejam evitadas. Porém, o diagnóstico atual é um procedimento caro e demorado, podendo levar até uma semana para ser definido, tempo demais quando se trata de uma infecção que pode ser fatal. Para piorar, a resistência da Clostridium difficile  aos antibióticos vem aumentando, o que dificulta mais ainda o tratamento contra as infeções causadas pela bactéria
Fonte: Veja

domingo, 1 de abril de 2012

363 MORTES SUSPEITAS EM HOSPITAL NO RIO

No Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, quase a metade (363) dos 854 pacientes internados por mais de 24 horas na emergência morreu por infecção hospitalar, em 2010. No CTI do mesmo hospital, 30% dos 289 internados também morreram pelo mesmo motivo. Os dados constam de um inquérito civil instaurado pelo Ministério Público estadual para investigar as causas dos óbitos na unidade.


A taxa de mortalidade admissível, num ambiente que deveria ser de risco zero de infecção, é de até 5%, segundo o biofísico e biométrico da Uerj Sebastião David dos Santos Filho, especialista em bioengenharia e inaloterapia que fez um laudo, anexado ao inquérito do MP.
Ouvido pelo GLOBO, o vice-presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Arnaldo Prata, confirmou que o número de óbitos é alto para CTIs. Segundo ele, o índice aceitável no Brasil é de 5% a 10% de óbitos, dependendo da gravidade do doente e do tipo de hospital:
— Uma unidade com doentes com câncer, por exemplo, vai ter um número alto de óbitos.
A Coordenadoria de Saúde do 6 Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva e do Grupo de Apoio Técnico (Gate) do MP investigam se as mortes tiveram como causa pneumonia associada à ventilação mecânica. Seriam, portanto, provocadas pelo uso de respiradores inadequados e pela contaminação do ar comprimido levado aos aparelhos.
Um dossiê feito por funcionários do Salgado Filho — e ao qual O GLOBO teve acesso — afirma que os compressores que levam ar comprimido estavam armazenados, em 2010, em local insalubre. De acordo com fotos anexadas ao documento, os captadores de vácuo — depósitos de rejeitos dos pacientes graves — ficavam ao lado dos compressores. O procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes Soares, disse que a apuração do MP vem sendo feita com rigor, pois, se comprovado, o fato "é muito grave".
Em sindicância, nada foi comprovado
Em nota, a Secretaria municipal de Saúde informou que a direção do Hospital Salgado Filho, ao tomar conhecimento da denúncia, fez uma sindicância que constatou não haver qualquer indício de contaminação do sistema de geração de ar comprimido por secreções provenientes de pacientes.
Além do professor da Uerj, a promotoria já ouviu funcionários e um técnico de uma empresa terceirizada que fazia a manutenção dos respiradores, que confirmaram as denúncias. As informações estão sendo analisadas pelo corpo técnico de médicos do Ministério Público. Em nota, a assessoria do órgão informou que, caso venha a propor uma ação judicial após a conclusão das investigações, será sugerido o afastamento dos responsáveis pelas supostas irregularidades dentro do hospital.
— A função do Ministério Público é investigar esses casos. Com certeza, a promotoria está se aprofundando na investigação — disse Lopes.
No dossiê entregue à promotoria consta que 88,16% das infecções hospitalares no CTI do Salgado Filho foram por pneumonia associada à ventilação mecânica. Além de confirmar ao GLOBO que os compressores de ar comprimido estavam, em agosto de 2010, em ambiente com riscos de contaminação, o professor da Uerj escreveu no laudo anexado ao inquérito que encontrou "diversas irregularidades quanto ao estado e uso dos equipamentos", "aparelhos em péssimas condições" e que sugeriu "a substituição dos aparelhos com defeito por outros de maior precisão, pois estamos lidando com vidas".
Um caso — "gravíssimo", segundo o laudo — era o do respirador Inter-5, fabricado pela empresa Intermed, que não apresentava registro correto do volume respirado pelo paciente, além da ausência de alarmes, contrariando normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), seguidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Procurada, a Intermed não retornou as ligações.
— O número de óbitos é considerado alto porque o problema está na filtração inadequada do respirador. As unidades que necessitam usar esse equipamento em seus pacientes precisam tê-lo em perfeitas condições para diminuir o índice de mortalidade — explicou o especialista da Uerj.
Apesar de o aparelho não ser mais produzido pela Intermed e de ter seu registro cancelado pelo próprio fabricante, o respirador Inter-5 continua até hoje em funcionamento em emergências e CTIs de hospitais públicos do Rio. Em visita ao Salgado Filho e ao Hospital Universitário Pedro Ernesto (estadual), O GLOBO constatou que os aparelhos continuam operando — apesar de a direção da unidade municipal alegar que eles foram substituídos. No Salgado Filho, o Inter-5 estava numa unidade infantil. A direção do Pedro Ernesto não foi contactada.
No dossiê entregue ao MP, documentos do Setor de Reabilitação do Salgado Filho para a direção da unidade informam que médicos e enfermeiros teriam tido problemas com a leitura dos respiradores, tanto em adultos como em crianças. Um técnico que prestava serviços de manutenção ao Inter-5 na época contou que havia problemas com a pressão do ar comprimido que chegava aos aparelhos.
— Houve alguns óbitos por conta desses problemas. Depois que fui prestar depoimento no MP, perdi até o emprego. Além disso, a pressão de gases no hospital oscila muito. Rezo para que eu nunca vá parar no Salgado Filho. Meus colegas que ainda trabalham lá dizem que as coisas não mudaram — disse o técnico, que pediu para não ser identificado porque hoje trabalha em outra empresa.
Segundo o especialista Arnaldo Prata, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, dados do Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, mostram que a primeira causa de infecção hospitalar grave que leva a óbito é associada à corrente sanguínea e, em segundo lugar, à ventilação mecânica. No dossiê feito por funcionários do Salgado Filho e entregue ao MP pelo presidente da Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores, vereador Carlos Eduardo (PSB), a informação é justamente o contrário: a pneumonia por ventilação mecânica seria a primeira causa no hospital do Méier.
O vereador criticou a lentidão do MP, que, após dez meses, ainda não instaurou uma ação civil pública.
— Não podemos usar respiradores que não estejam devidamente liberados para o uso. O Inter-5 não tem essa liberação. A contaminação existe, doentes estão morrendo. Segundo o documento, essas mortes estão sendo atribuídas à contaminação dos equipamentos. Mas dez meses já se passaram. É possível que mais gente esteja morrendo. É preciso responsabilizar criminalmente — disse o presidente da Comissão de Saúde da Câmara.

Fonte: O Globo.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

PREVENINDO IACS ( Infecções Associadas aos Cuidados da Saúde)

Nós elaboramos uma lista de medidas preventivas que você, seus filhos, seus pais e familiares podem tomar antes, durante e depois da sua estadia no hospital para minimizar a exposição às Infecções associadas aos cuidados da saúde (IACS) e bactérias relacionadas, como SARM.




Limpeza e higiene pessoal: :

•Lave suas mãos. Esfregue por pelo menos 15 segundos com água morna e sabão. Use álcool-gel se você não tiver acesso a água e sabão.

•De três a cinco dias antes de sua cirurgia, tome banhos diários com sabão contendo 4% de clorexidina, disponível em farmácias.

•Quando já estiver no hospital: peça para a pessoa que te atender lavar as mãos antes de tocar em você – na sua presença. Exija isso tanto de médicos e enfermeiras que forem examiná-los quanto de visitantes que abracem, toquem ou ajudem você a se vestir, etc. Não tenha vergonha! Sua vida vale um segundo de constrangimento.

•Certifique-se que a equipe médica esfregue a área da cirurgia antes do procedimento, pois bisturis e outros instrumentos cirúrgicos arrastam as bactérias da pele para a incisão.

Equipamentos:

•Uma fonte comum de contaminação cruzada por bactérias são estetoscópios, que normalmente não são limpos após usados em cada paciente, então peça que sejam limpos – assim como qualquer outro equipamento médico – na sua presença.

•Certifique-se de que as equipes hospitalares limpem e desinfetem todas as superfícies que você deve tocar, como grades de cama, cortinas e pias. Evite colocar comida ou utensílios nos móveis ou na cama.

•Certifique-se que o cateter esteja adequadamente limpo quando inserido e removido e de que outro, novo e limpo, seja inserido a cada 3 ou 4 dias. Se alguma irritação aparecer na área em que for inserido, comunique a enfermagem imediatamente.

•Monitore ataduras e drenos e avise prontamente a enfermagem se eles estiverem soltos ou molhados.

•Evite o uso de cateteres urinários o máximo possível. Caso você precise de um, peça que seja removido de um a dois dias – o quanto antes melhor.

Exames:

•Faça um exame para verificar a presença de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (SARM) pelo menos uma semana antes de ser internado. Você pode já ter SARM e não saber! É importante saber disso o quanto antes.

•Tenha a quantidade de açúcar sob controle se você tiver diabetes.

Medicação:

•Pergunte a seu medico sobre a administração de antibióticos antes da cirurgia. Para algumas cirurgias, você pode receber uma dosagem antes da cirurgia para prevenir uma Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC).

Estética e Conforto:

•Se você precisa de depilação, use depiladores elétricos no dia da cirurgia em vez de lâminas, pois, com essas últimas, são maiores as chances de cortes na pele, o que aumenta a exposição às bactérias que causam infecção.

•Peça a seu médico que lhe mantenha aquecido durante a cirurgia. Obviamente, você não irá sentir frio quando anestesiado, mas estudos provaram que procedimentos simples como manter os pacientes aquecidos diminui as chances de infecção.

•Peça a quem estiver tossindo que use máscara ou que fique pelo menos dois metros longe de você, a fim de que você não pegue uma infecção transmitida pelo ar.

•Embora visitas possam animar você, se familiares e amigos não estiverem se sentindo bem, peça a eles que esperem para visitá-lo quando estiverem melhor. Converse com eles por telefone enquanto se recupera.

Fatos

Quando alguém desenvolve uma infecção em hospital ou clínica médica – que o paciente não tinha antes da internação – é considerada uma infecção associada aos cuidados da saúde (IACS).

IACS são problemas globais, afetando tanto pacientes quanto profissionais da saúde.

A semana internacional de prevenção de infecções acontece entre os dias 17 e 23 de outubro.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em breve, 1,4 milhão de pessoas em todo o mundo estarão sofrendo de infecções adquiridas em hospitais.

Um estudo do Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), publicado em março de 2007, estimou em 98.987 o número de mortes infecções associadas aos cuidados da saúde nos Estados Unidos em 2002.

O risco de adquirir Infecções Associadas aos Cuidados da Saúde (IACS) em países em desenvolvimento é de 2 a 20 vezes maior do que em países desenvolvidos.

Atingindo milhares de pacientes por ano, as IACS prolongam as internações, aumentam as chances de retorno ao hospital e encarecem os custos de tratamento por paciente.

Do ponto de vista financeiro, as IACS representam um impacto anual estimado em US$ 6,7 bilhões para instituições de saúde, mas o custo em capital humano é ainda mais alto.

Até recentemente, a não-obrigatoriedade de as instituições de saúde comprovarem a adoção de procedimentos para impedir as IACS tem impedido o controle ideal das fontes de transmissão de infecções desse tipo. No entanto, a pressão da opinião pública tem resultado em legislações em nível estadual e municipal exigindo a adoção de procedimentos para controlar as IACS.

Para saber mais sobre o impacto de infecções hospitalares tanto para profissionais da saúde quanto para pacientes, por favor consulte http://www.pt.haiwatch.com/.

sábado, 13 de novembro de 2010

11 BEBÊS MORREM EM 40 DIAS EM BRASILIA.

Onze bebês morreram em 40 dias em uma das principais maternidades de Brasília. todos vítimas de infecção.


Os bebês morreram no único hospital público do Distrito Federal com UTI neonatal para casos muito graves. As trigêmeas da estudante Adriela Santos nasceram em outubro e, em menos de um mês, morreram com infecção. “Eu queria tanto ter as minhas filhas, como eu, como minha família, como o pai delas”, diz.

Ela conta que chegou a reclamar da falta de cuidados básicos de alguns profissionais do hospital. “Pegavam minha filha e depois pegavam a filha de outras pessoas. Não passavam álcool na mão. Eu briguei com duas enfermeiras por causa disso”, revela a estudante Adriela Santos.

Uma funcionária, que pediu para não ser identificada, denuncia que, nas atuais condições do hospital, é impossível atender os bebês da forma correta. “Com o número inadequado de profissionais, faltando equipamento, faltando material, obviamente a higienização e o cuidado, por mais que a pessoa tenha boa vontade, ela não consegue oferecer uma assistência digna para esses bebês”, declara.

Até agora, os exames mostraram que o surto de infecção foi provocado por três bactérias. Seis bebês infectados estão em uma área isolada. Para diminuir a superlotação, o hospital restringiu novos atendimentos. Só recebe os casos mais delicados.

O diretor do hospital, o Dr. Alberto Barbosa, diz que, com a medida, a UTI que já esteve com 38 bebês, está com 30, que é a capacidade máxima. Ele reconhece que precisaria de mais 20 médicos e confirma a falta de materiais básicos.

“Faltam luvas, esparadrapos, embalagens de soro, cateter, uma série de medicamentos. Eu não sei se isso vai ser resolvido, de hoje para amanhã. Com certeza, não. Mas até o final da semana todos os insumos devem estar aqui. A previsão é essa”, afirma Dr. Alberto Barbosa, diretor regional da Assistência à Saúde. As informações são da TV Globo.

Fonte: http://bit.ly/9FfgOn

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Pesquisadores descobrem nova forma de disseminação de bactéria em hospital.

Trabalhadores da área de saúde e pacientes têm mais uma fonte de infecção hospitalar para se preocupar, como relatam pesquisadores britânicos.



Há muito tempo acredita-se que a Clostridium difficile, bactéria que causa infecções intestinais fatais em pacientes de hospital, se espalha apenas pelo contato com superfícies contaminadas. Porém, um novo estudo revela que ela também pode viajar pelo ar.



Os pesquisadores enfatizaram que não há evidência de que a C. difficile possa ser contraída pela inalação da bactéria. Em vez disso, elas flutuam no ar, aterrissando em lugares onde mais pessoas podem tocá-las.



O germe é normalmente transmitido pelo contato com fezes infectadas, e os cientistas britânicos disseram que o novo estudo tornou ainda mais urgente a questão do isolamento de pacientes com diarreia o mais rápido possível, mesmo antes da confirmação de infecção por C. difficile.



"Não queremos que as pessoas esperem pela confirmação do exame", disse o principal autor do estudo, Mark Wilcox, professor de microbiologia médica da Universidade de Leeds.



Surtos de C. difficile, uma bactéria resistente a muitos antibióticos, têm aumentado nos Estados Unidos desde 2001, junto com a evolução de variações mais virulentas.



Pessoas em bom estado de saúde raramente são infectadas. Mas os antibióticos de amplo espectro podem eliminar as bactérias que normalmente vivem nos intestinos, permitindo que a C. difficile se prolifere. Pessoas hospitalizadas em tratamento com antibióticos e os mais idosos, mesmo que não estejam tomando remédio, possuem riscos mais altos.



Trabalhadores da área de saúde que tocam em fezes contaminadas podem espalhar a doença pelo contato direto com outras pessoas ou apenas tocando em objetos. As esporas são resistentes a muitos desinfetantes e podem sobreviver em áreas abertas por vários meses.



A bactéria produz toxinas que podem causar febre, náusea, dor abdominal, diarreia severa e às vezes colite, uma grave inflamação no intestino grosso.



O tratamento envolve a substituição de antibióticos de amplo espectro por outros, geralmente vancomicina ou metronizadol.



Os pesquisadores britânicos iniciaram uma pesquisa de seis meses com 50 pacientes, sintomáticos e assintomáticos, com infecção confirmada. O ar próximo a quase 12% deles estava contaminado com C. difficile. Quanto mais ativos seus sintomas de diarreias, maior probabilidade de haver esporas no ar ao seu redor.



Então, os cientistas realizaram exames repetidamente em dez pacientes com doença sintomática ao longo de um período de dez horas, e o ar ao redor de quase sete foi positivo para a C. difficile, geralmente durante horário de visitas ou quando havia atividade nos quartos dos pacientes, como entrega de refeições, rondas ou troca de roupa de cama. As superfícies ao redor de nove dos dez pacientes também estavam contaminadas.



Os cientistas acreditam que o movimento de pessoas e a abertura e fechamento das portas agitam esporas em superfícies contaminadas, ajudando-as a se dispersar e aumentando a possibilidade de se espalhar.



As descobertas provavelmente não modificarão práticas preventivas atuais, disse o L. Clifford McDonald, epidemiologista dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças. Ele afirmou que o estudo defendia colocar pacientes em um quarto individual, "o que já é a norma aqui nos Estados Unidos".



"Há um pouco de dispersão", ele acrescentou, "mas a maior contaminação ainda é pelo contato direto".



Wilcox concordou. "É importante", ele disse, "não interpretar os resultados como uma justificativa para métodos com o objetivo de remover bactérias do ar, técnicas que podem ser apropriadas para pacientes altamente imunodeficientes, mas não para aqueles com risco de desenvolver infecção pela C. difficile".



As quantidades da bactéria encontradas no ar foram, em geral, modestas. Não houve nuvens de germes circulando nos quartos dos pacientes. Isso pode sugerir um nível genuinamente baixo de contaminação aérea, escrevem os pesquisadores, ou pode ser resultado de problemas metodológicos na coleta das amostras de ar: a localização inicial dos dispositivos de coleta de amostras, seu design, ou seu movimento para acomodar os cuidados ao paciente ou a chegada de visitantes.



Wilcox disse que os pacientes deveriam se proteger da C. difficile através da aplicação consciente de duas substâncias que não exigem prescrição: sabão e água.



"Para qualquer pessoa em um hospital, funcionários ou pacientes", ele disse, "o principal é uma boa higiene das mãos".